Toncoin é a criptomoeda que mais cresce em 2024
A criptomoeda do Telegram, a Toncoin, foi a que mais cresceu em 2024 e isso impactou no preço.
A criptomoeda do Telegram, a Toncoin (TON), foi a que apresentou o maior crescimento em 2024 em relação ao valor bloqueado (TVL). O preço do ativo digital aumentou em 226%, refletindo o sucesso que a TON vem obtendo no ano.
No início de janeiro deste ano, o TVL da Toncoin era avaliado em US$ 14,2 milhões, mas no início de junho, já está em US$ 437,6 milhões, de acordo com dados da DefiLlama.
O projeto da criptomoeda do Telegram é liderado pela Tonstakers e pela STON.fi. A Tonstakers, focada em staking, possui um TVL de US$ 276,9 milhões. Já a STON.fi, que se concentra em DEX (exchange descentralizada), detém um TVL de US$ 241,5 milhões.
Atualmente, a TON ocupa a 9ª posição no ranking das criptomoedas e possui a maior valorização do mercado em comparação com as 20 maiores criptos. Este crescimento significativo destaca a Toncoin como um dos ativos digitais mais promissores de 2024, evidenciando a confiança dos investidores e o sucesso das plataformas que a suportam.
Criptomoeda perde 100% do seu valor de mercado após ataque de hackers
Ataque de hackers fizeram com que criptomoeda desvalorizasse 100%.
Com a alta dos investimentos em ativos digitais, não tem sido novidade os ataques de hackers. Na madrugada desta segunda-feira (27), a ação de criminosos cibernéticos levou uma criptomoeda a perder 100% do seu valor de mercado. A Normie (NORMIE), uma memecoin criada na rede Base, foi “responsabilizada” pelos hackers para que o ataque acontecesse.
“Este código exato está presente em vários outros contratos de tokens, alguns dos quais são bem mais antigos que o Normie. A maioria das memecoins são simplesmente cópias dos mesmos pequenos conjuntos de contratos, todos com uma lógica de taxação excessivamente complicada na função de transferência. Suspeito que isso seja apenas um caso de reutilização de código que eles não revisaram minuciosamente”, disseram os hackers em mensagem publicada on-chain.
Segundo os hackers, foi explorada uma falha no contrato do token, permitindo que novas moedas fossem criadas do nada. Nesse caso, eles visavam “impedir” com que um golpe chamado “rug pull” (puxão de tapete) não fosse feitos pelos desenvolvedores da Normie (NORMIE). Com o ataque, os criminosos despejaram diversas criptomoedas no mercado, assim zerando a sua liquidez.
Os hackers ainda informaram que devolveriam 90% dos Ethers (ETH) roubados se os criadores da Normie (NORMIE) criassem uma criptomoeda justa e sem risco aos investidores.
“Ofereço devolver 90% do ETH roubado, mantendo 10% como recompensa por encontrar o bug (sem represálias). Uma condição: este valor, e os 600 ETH na carteira dos desenvolvedores, devem ser usados para lançar um novo token de forma justa, que será utilizado para reembolsar os detentores do NORMIE”, diz o comunicado dos criminosos.
De acordo com os dados divulgados pelo CoinMarketCap, a criptomoeda teve uma desvalorização de 100% do seu valor de mercado.
Ethereum supera Mastercard em valor de mercado
Com a alta do seu preço, Ethereum ultrapassou Mastercard em valor de mercado.
Uma das principais criptomoedas do mercado, o Ethereum (ETH), teve uma valorização significativa nas últimas horas. Com a elevação do seu preço, o ativo digital atingiu uma marca importante dentro do mercado financeiro. Ocorre que com a sua recente valorização acabou ultrapassando a Mastercard em valor de mercado.
Além de ultrapassar a Mastercard, o Ethereum também superou a Vanguard, a segunda maior gestora de ativos do mundo, alcançando a 25ª colocação no ranking de maiores ativos do mundo. Com a recente alta das últimas horas, a criptomoeda ultrapassou o valor de US$ 450 bilhões (R$ 2,3 trilhões). Marcas como Samsung, Procter & Gamble e LVMH também foram superadas pelo ativo digital, que subiu seis posições no ranking.
De acordo com os especialistas da Bloomberg, o motivo para a valorização do Ethereum foi o otimismo dos investidores sobre a possível aprovação de ETFs de ETH à vista nos EUA. A expectativa é que se os ETFs de ETH forem aprovados tenham o mesmo sucesso dos ETFs de Bitcoin (BTC). No momento da redação desta matéria, a unidade do Ethereum está sendo negociada a US$ 3.785, o equivalente a R$ 19.388,79.
Binance lança atualização contra hackers
Após investidor perder o valor de R$ 365 milhões, a Binance lançou uma nova atualização de proteção contra hackers.
Nesta quinta-feira (16), a Binance anunciou uma nova atualização para combater ataques de hackers focados em endereços contaminados. A maior corretora de criptomoedas do mundo implementou essa atualização após um incidente no qual um investidor enviou R$ 365 milhões para o endereço errado.
O ataque dos hackers consiste em enviar criptomoedas ou outros ativos digitais através de um endereço falso e muito semelhante ao do investidor. Assim, as vítimas acabam copiando o endereço errado através do histórico. “Se a vítima tem o hábito de copiar e reutilizar endereços de transações recentes ao enviar criptomoedas, ela pode acabar enviando seus fundos para a carteira do golpista”, diz a nota da Binance.
Este golpe, conhecido e antigo, continua a fazer vítimas, destacando a necessidade contínua de melhorias na segurança das transações digitais. Por conta disso, a Binance decidiu lançar essa nova atualização, visando oferecer uma proteção maior e fornecer mais informações aos usuários.
Além de aprimorar a segurança, a Binance também está investindo em campanhas de conscientização para educar os usuários sobre os riscos associados a endereços de transação. A empresa incentiva os investidores a sempre verificarem minuciosamente os endereços antes de realizar qualquer transação, a fim de evitar cair em golpes semelhantes. A iniciativa é parte de um esforço contínuo para aumentar a segurança no ecossistema das criptomoedas e proteger os fundos dos usuários contra fraudes e ataques cibernéticos.
Abaixo, confira exemplos dos endereços:
Endereço da vítima
(0xd9a1b0b1e1ae382dbdc898ea68012ffcb2853a91)
Endereço do golpista
(0xd9a1c3788d81257612e2581a6ea0ada244853a91)
Novo CEO da Vanguard é defensor do Bitcoin
Segunda maior gestora de ativos do mundo, Vanguard anunciou CEO que é defensor do Bitcoin.
Um comunicado divulgado nesta semana mexeu com o mercado financeiro. A Vanguard, segunda maior gestora de ativos do mundo, oficializou a contratação de Salim Ramji como seu novo CEO. O que chama a atenção é o fato de que o seu novo líder é defensor do Bitcoin de longa data, o que diverge da política da empresa, que inúmeras vezes se posicionou contra as criptomoedas.
Outro ponto que chamou a atenção é que esta é a primeira vez que a Vanguard escolhe um CEO de fora da empresa, o que pode indicar que pode estar mudando sua política de atuação. Ramji, que é ex-diretor da BlackRock responsável pelo lançamento do ETF de Bitcoin iShares Bitcoin Trust (IBIT), afirmou que o seu objetivo é liderar a Vanguard em direção ao futuro.
“O panorama atual dos investidores está mudando, e isso apresenta oportunidades para a Vanguard levar adiante sua missão de oferecer as melhores chances de sucesso nos investimentos”, afirmou Salim Ramji.
Mesmo que a escolha de Ramji tenha causado surpresa dentro do mercado financeiro, a escolha da Vanguard não foi um tiro no escuro. Isto é dito, pois o seu novo CEO foi membro do Comitê Executivo Global da BlackRock e chefe global da iShares, sendo responsável por dois terços dos ativos e do crescimento da empresa. Também atuou como chefe de negócio de consultoria de patrimônio da BlackRock nos Estados Unidos.
Coinbase tem problema técnico e fica fora do ar
A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, ficou fora do ar na madrugada desta terça-feira (14).
Durante a madrugada desta terça-feira (14), a Coinbase, que é a maior corretora de Bitcoin e criptomoedas do mundo, acabou ficando fora do ar por cerca de três horas. A própria exchange tratou de informar os seus usuários sobre o problema, mas fez questão de acalmá-los quanto à segurança dos fundos que detém. Contudo, a empresa norte-americana não deu maiores detalhes sobre o ocorrido.
“A Coinbase está passando por uma interrupção em todo o sistema. Estamos investigando esse problema e trabalhando em uma solução. Por favor, consulte status.coinbase.com para atualizações. Seus fundos estão seguros”, diz o comunicado da Coinbase.
Além da própria plataforma da Coinbase, sua carteira de autocustódia, a Coinbase Wallet, também estava inacessível em virtude dos problemas. A exchange confirmou que houve problema em sua carteira após receber diversas mensagens de usuários e ver que alguns clientes estavam em dificuldade para realizar suas operações.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos passa por problemas. Em fevereiro, usuários relataram que seus saldos na Coinbase estavam zerados. Na época, a exchange reconheceu o problema, mas garantiu que os fundos dos investidores estavam seguros e que os profissionais da área técnica estavam trabalhando para resolver os problemas.
FTX promete reembolso de 118% a seus clientes
A FTX, corretora que faliu em 2022, prometeu 118% de reembolso aos seus clientes.
A semana acabou sendo movimentada com uma notícia que mexeu com o mundo das criptomoedas. A FTX, corretora que declarou falência em 2022, emitiu um comunicado que gera esperanças em seus antigos investidores. A exchange afirmou que irá ressarcir seus clientes em até 118% dos valores que são devidos. A estimativa é que 98% das pessoas entrem nesse patamar de reembolso.
“Se o plano for aprovado pelo Tribunal de Falências, os devedores preveem que 98% dos credores da FTX, por número, receberão aproximadamente 118% do valor de seus créditos permitidos dentro de 60 dias após a data efetiva do plano”, diz o comunicado.
Caso o plano seja aprovado pela justiça dos Estados Unidos, a expectativa é que os pagamentos comecem já no próximo trimestre. A estimativa é que sejam devolvidos aos antigos clientes da FTX uma quantia entre US$ 14,5 a US$ 16,3 bilhões (R$ 73,6 a 82,8 bilhões). Vale lembrar que recentemente a exchanga fundada por Sam Bankman-Fried, conhecido por SBF, viu ativos que possuía valorizarem significativamente, principalmente a criptomoeda Solanda (SOL), que viu o seu preço de marcado subir em 1000% desde a falência da FTX.
Já o fundador e antigo líder da FTX não passa por bons momentos. SBF foi condenado no último mês a 25 anos de prisão por usar o dinheiro de seus clientes indevidamente e deixar sua corretora insolvente.
Rússia ameaça banir Bitcoin e demais criptomoedas
Visando proteger o Rublo, moeda local, Rússia quer proibir o Bitcoin e outras criptomoedas no país.
Num mundo cada vez mais tecnológico, o uso de ativos digitais para investimentos tem se tornado cada vez mais frequente. No entanto, alguns países enxergam o “futuro” como uma ameaça à economia local, como é o caso da Rússia. O país europeu está ameaçando banir o Bitcoin e as demais criptomoedas com o intuito de defender o Rublo, sua moeda local.
De acordo com Anatoly Aksakov, membro da Duma Federal da Rússia, ao jornal local NSN, um novo projeto de lei será introduzido no mês de setembro para tratar do banimento do Bitcoin e outras criptomoedas. No entanto, Aksakov disse que não será o fim dos ativos digitais no país, poderão ser operadas criptomoedas locais, como um possível “Rublo-Digital”. A ideia visa não enfraquecer a moeda russa.
“Estamos falando da proibição de transações com bitcoins e outras criptomoedas. Serão permitidos ativos financeiros digitais emitidos na jurisdição russa, como rublos digitais. A necessidade da proibição se deve ao fato de hoje as criptomoedas são pseudo-moedas que substituem o rublo no país. Mas apenas o rublo russo cumpre a missão de unidade monetária, razão pela qual esta decisão foi tomada”, afirmou Anatoly Aksakov.
Caso o banimento se confirme, nem mesmo a mineração de Bitcoin e outras criptomoedas poderão ser feitas na Rússia. Contudo, vale lembrar que essa não é a primeira vez que os russos abordam o tema “banimento” de ativos digitais no país. Em 2022, o Banco Central do país já havia sugerido a extinção do uso de criptomoedas no país, mas o assunto não foi para frente.
Diretor executivo da Binance é preso no Quênia
O diretor executivo da Binance foi preso e vai ser extraditado para a Nigéria.
Nadeem Anjarwalla, executivo da Binance, foi capturado pela Interpol no Quênia no último final de semana, sob acusações de lavagem de dinheiro e outros delitos. O empresário, que havia fugido da Nigéria, enfrentará extradição para seu país de origem.
Autoridades locais receberam informações sobre o paradeiro de Nadeem, que retornara à sua cidade natal, facilitando sua localização e prisão. Segundo relatos, as próprias autoridades nigerianas colaboraram com as autoridades do Quênia para sua captura.
Uma fonte anônima, citada pelo jornal Punch NG da Nigéria, confirmou a prisão de Nadeem Anjarwalla pelo Serviço de Polícia do Quênia e seu posterior envio à Nigéria pela Interpol.
Além das acusações criminais, destaca-se que a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, carece de licença para operar na Nigéria, o que pode ter impactos adversos na economia local.
Enquanto dois executivos da empresa foram detidos durante uma viagem à Nigéria para negociações com autoridades governamentais, Nadeem escapou temporariamente, alegando que precisava realizar uma oração.
“Todos estão a postos, o governo e todas as agências de segurança estão trabalhando arduamente em conjunto com as autoridades quenianas e a Interpol para garantir o seu regresso à Nigéria para enfrentar as acusações apresentadas contra ele”, completou.
“Bitcoin é golpe”, afirma CEO do JP Morgan
CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, segue criticando as criptomoedas e diz que Bitcoin é golpe.
Por mais que as criptomoedas estejam cada vez mais em alta, sendo, inclusive, um dos principais meios de investimentos da atualidade, algumas pessoas não as veem com bons olhos. Uma dessas pessoas é Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, que afirmou que o Bitcoin é golpe. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que Dimon faz crítica aos ativos digitais.
“Se você está falando sobre criptomoedas como o Bitcoin, eu sempre disse que é um golpe. Se eles pensam que é uma moeda, então não há esperança, é um esquema Ponzi. Se for uma criptomoeda que possa fazer algo como um contrato inteligente, isso tem valor, a (tecnologia) blockchain funciona”, disse Jamie Dimon.
A fala do CEO do JP Morgan foi feita durante uma entrevista com a Bloomberg. Vale lembrar que Jamie Dimon é uma voz muito importante no mundo das finanças, afinal a empresa que lidera atualmente administra cerca de US$ 4 trilhões, sendo considerado o maior banco do mundo. É importante destacar que mesmo com o grande poder que as criptomoedas possuem nos dias atuais, os analistas do JP Morgan continuam estudando o Bitcoin diariamente para analisar seus potenciais riscos.
De uma maneira geral, as falas de Jamie Dimon dão a entender que o CEO do JP Morgan enxerga o Bitcoin e as demais criptomoedas como uma ameaça aos investidores e à economia mundial. Dimon afirma que os ativos digitais nunca serão uma moeda de verdade.