Ibovespa fecha em alta

Assim como o Ibovespa, o dólar também fechou a quinta-feira (27) em alta.
A Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a quinta-feira em alta. o índice da B3 se movimentou em faixa mais ampla, dos 132.478,98 aos 133.904,38, saindo de abertura aos 132.522,18 pontos. Durante a semana, o crescimento registra 0,61%, enquanto no mês o valor chega a 8,43. No acumulado de 2025, a alta da Ibovespa chega a 10,70%.
Assim como a Ibovespa, quem também fechou o dia em alta foi o dólar. Após oscilar ao longo do dia, a moeda norte-americana fechou a quinta-feira com alta de 0,44%, com o valor de R$5,75. No entanto, apesar da alta diária, ao longo do ano os números são favoráveis à moeda brasileira. Em 2025, o real acabou valorizando, sendo que nos primeiros três meses do ano o dólar recuou 6,81%.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta quinta-feira (27):
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,758
Venda: R$ 5,758
Dólar turismo:
Compra: R$ 5,757
Venda: R$ 5,937
Brasil pode incluir bitcoin em suas reservas internacionais

Bitcoin no Cofre do Brasil: O Debate Avança e Ganha Força no Congresso, podendo mudar o futuro econômico do país.
A ideia de o Brasil manter uma parcela de suas reservas internacionais em Bitcoin, modelo já adotado com o ouro e o dólar, está deixando de ser um tema exclusivo de entusiastas do mercado cripto. Agora, essa discussão começa a ganhar relevância no cenário político e econômico, atraindo atenção de analistas e investidores.
Em um evento oficial realizado em Brasília na última quarta-feira (25), um representante do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se posicionou favoravelmente à criação de uma “reserva estratégica de valor em bitcoin” para o país. A declaração foi feita durante um encontro promovido pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo (FPBC).
A declaração de Pedro Giocondo Guerra, chefe de gabinete de Alckmin, gerou surpresa por vir de dentro do governo Lula, que até então demonstrava certa distância da discussão sobre criptomoedas. Guerra, em sua fala, destacou que o Bitcoin representa o “ouro da internet”. Para ele, a criptomoeda não só facilita a transferência de riqueza de forma ágil, mas também serve como uma maneira eficiente e segura de armazenar valor. Em suas palavras, a conversa sobre o tema precisa ser conduzida com seriedade e profundidade.
Brasil Perde Tempo ou se prepara para o Futuro?
Essa fala surge poucos dias depois de o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, autorizar formalmente a utilização de criptomoedas como parte da reserva estratégica do governo americano. A medida é um reflexo do crescente reconhecimento global do Bitcoin como um ativo robusto contra a inflação e outras incertezas econômicas.
Com características semelhantes ao ouro, como a oferta limitada e a descentralização, o Bitcoin já é adotado por grandes investidores e empresas como um meio de proteção financeira. O Brasil, portanto, corre o risco de ficar para trás em uma corrida tecnológica que vai além do simples mercado financeiro. O exemplo de El Salvador, que adotou o Bitcoin como moeda legal em 2021, e a recente aproximação do governo argentino com o setor cripto, mostram que o futuro digital das economias está sendo moldado agora.
Proposta de Lei ganha força no Congresso
Se o Brasil não tomar medidas agora, pode acabar pagando um preço elevado por um recurso que poderia estar acumulando de forma estratégica. Essa visão já foi expressa pelo Deputado Federal Eros Biondini (PL-MG), que propôs no Congresso uma lei para instituir a reserva de Bitcoin. A ideia é usar a criptomoeda como uma alternativa para proteger o Brasil contra possíveis crises globais e flutuações no mercado cambial.
Em um evento recente, o deputado reforçou a urgência da proposta, afirmando que o Brasil não pode adiar mais essa decisão estratégica.
A discussão está acontecendo agora
Além das declarações de Guerra, o Congresso Nacional já está discutindo a viabilidade da reserva de Bitcoin, e a proposta de Biondini ganha cada vez mais força. A iniciativa visa instruir o Tesouro Nacional a criar e manter essa reserva digital, com o objetivo de trazer maior estabilidade econômica ao país, diversificando suas reservas e prevenindo os impactos de crises externas.
Embora não haja uma decisão final sobre o tema, o tom das discussões mudou significativamente. O Bitcoin, antes tratado como algo restrito a especuladores e entusiastas, agora é um assunto amplamente discutido dentro do governo e entre os parlamentares, indicando que o debate pode estar se aproximando de uma transformação concreta na política econômica do Brasil.
Nubank expande portfólio de criptoativos

Banco digital agora oferece 20 criptomoedas e recompensas em USDC para seus clientes.
Nesta terça-feira (25), o Nubank anunciou a inclusão de novas criptomoedas em sua plataforma de investimentos, atingindo um marco significativo com 20 opções para seus clientes. As novidades incluem criptos como Cardano (ADA), Near Protocol (NEAR), Cosmos (ATOM) e Algorand (ALGO), que agora fazem parte do portfólio de ativos digitais disponível no aplicativo. Além de oferecer Bitcoin e Ethereum, o Nubank está ampliando consideravelmente seu leque de possibilidades para investidores interessados em explorar o mercado de criptoativos.
A plataforma de Nubank Cripto, como é chamada, já havia introduzido 11 novas opções recentemente, incluindo tokens populares como Aave (AAVE), Polkadot (DOT) e Ripple (XRP). Agora, com a adição de Cardano, Near, Cosmos e Algorand, o banco reforça seu compromisso em oferecer um portfólio ainda mais diversificado e alinhado com as necessidades de uma base crescente de investidores.
Expansão estratégica com foco na diversificação
Segundo Thomaz Fortes, diretor executivo da área de cripto e ativos virtuais do Nubank, essa adição reflete o compromisso do banco em diversificar cada vez mais seu portfólio de criptomoedas, sempre com uma análise cuidadosa das opções. “A oferta de novas moedas é um passo importante para garantir que nossos clientes tenham acesso a uma gama de ativos, com alta liquidez e diferentes características que atendam às suas preferências”, comentou.
Fortes ainda garantiu que a expansão do portfólio não para por aí. A empresa continua a investir em novas parcerias e tokens, com o objetivo de fornecer aos clientes acesso a criptos inovadoras e de alta performance.
Características dos novos tokens
Cada uma das novas criptomoedas acrescentadas ao portfólio traz características distintas, o que reflete o desejo do Nubank de proporcionar opções variadas para seus clientes:
- Cardano (ADA): Reconhecida como uma das principais concorrentes do Ethereum, a ADA se destaca por sua rapidez nas transações e baixíssimos custos operacionais.
- Near Protocol (NEAR): Este projeto foca em soluções inovadoras para melhorar a escalabilidade, segurança e usabilidade, com recursos como o sharding dinâmico, tornando-o uma opção atraente para desenvolvedores e investidores.
- Algorand (ALGO): Voltada para a tokenização de ativos e com um foco forte em finanças descentralizadas (DeFi), a Algorand promete transações rápidas e baratas, além de oferecer opções de staking para seus usuários.
- Cosmos (ATOM): Conhecida como a “internet das blockchains”, a Cosmos facilita a interoperabilidade entre diferentes redes blockchain por meio de seu protocolo de Comunicação Inter-Blockchain (IBC), criando um ecossistema seguro e eficiente para a transferência de ativos.
USDC e o programa de recompensas: mais rentabilidade para os clientes
Além de expandir a oferta de criptomoedas, o Nubank também mantém ativo seu programa de recompensas em USDC, lançado em 2025. A parceria firmada com o banco oferece aos clientes a possibilidade de acumular recompensas em USDC, com uma taxa fixa de 4% ao ano, sendo automaticamente creditadas nas contas dos clientes.
Para participar, os clientes precisam manter um saldo mínimo de 10 USDC em suas carteiras digitais. A recompensa, que é calculada diariamente, oferece uma excelente oportunidade de rentabilidade estável para quem busca um investimento digital seguro e com baixo risco.
O futuro das criptos no Nubank
O Nubank segue na vanguarda da inovação financeira, com uma visão clara de proporcionar aos seus clientes uma plataforma completa e diversificada de investimentos em criptomoedas. A expansão para 20 criptomoedas e o programa de recompensas reforçam a posição da empresa como um dos principais players no setor bancário digital e de criptoativos na América Latina.
Com um olhar atento às necessidades de seus clientes e sempre focado na segurança, praticidade e rentabilidade, o Nubank continua a evoluir no mercado de criptoativos, sendo uma opção sólida para aqueles que desejam explorar o potencial das criptomoedas de forma simples e eficiente.
BlackRock leva Bitcoin para a Europa

Expansão do maior ETF de Bitcoin pode acelerar a adoção da criptomoeda na região.
A BlackRock, gigante global em gestão de investimentos, deu um grande passo nesta terça-feira, 25 de março, ao lançar seu ETF de Bitcoin na Europa. O fundo estará disponível nas bolsas de Paris, Amsterdã e Frankfurt, sob o código “IB1T”. Essa iniciativa não só expande a presença da BlackRock no mercado europeu, mas também pode ter um impacto significativo no preço do Bitcoin, atraindo investimentos substanciais para a criptomoeda, especialmente em uma região conhecida por seu perfil mais conservador em relação aos EUA.
Atualmente, o preço do Bitcoin está sendo negociado na faixa dos US$ 87.750, com uma leve queda de 0,3% nas últimas 24 horas.
O sucesso da BlackRock com o ETF de Bitcoin nos Estados Unidos, o IBIT, é um reflexo do crescente interesse institucional. Com cerca de 567 mil Bitcoins, avaliados em R$ 283 bilhões, o IBIT é o maior ETF de Bitcoin do mundo. Sua chegada à Europa pode acelerar ainda mais a adoção do Bitcoin, tornando-o mais acessível aos investidores da região e ampliando sua aceitação global.
Aposta estratégica da BlackRock no mercado europeu
A BlackRock segue apostando no sucesso de seu ETF de Bitcoin. “A BlackRock está expandindo seu sucesso de mercado, levando o $IBIT para a Europa”, afirmou a gestora, destacando a força de seu produto em diferentes mercados. Eric Balchunas, especialista em ETFs da Bloomberg, comentou sobre a proposta: “Liquidez, taxa baixa e um nome de peso são uma fórmula poderosa. Embora a Europa seja tradicionalmente mais resistente a ETFs como o ‘hot sauce’, será interessante ver como ele se comporta na região. Fiquem de olho”, acrescentou Balchunas, ressaltando que as taxas de administração do ETF são de apenas 0,15% ao ano.
Além disso, Balchunas lembrou que a reputação da marca e a competitividade das taxas são os dois principais critérios usados pelos consultores ao escolherem um ETF, o que torna a entrada da BlackRock ainda mais relevante.
Crescimento da demanda por ETFs de Bitcoin
Desde o lançamento dos primeiros ETFs de Bitcoin em janeiro de 2024, a demanda pela criptomoeda tem se intensificado. Dados do Bitcoin Treasuries revelam que ETFs e outros fundos atualmente detêm quase 1,3 milhão de Bitcoins, o que equivale a R$ 645 bilhões e representa 6,15% da oferta total do ativo digital. Esse movimento é impulsionado pela crescente demanda institucional, pelas taxas de administração mais acessíveis e pela facilidade de investimento proporcionada pelos ETFs, tornando o Bitcoin mais acessível ao público tradicional de investidores.
O domínio dos Estados Unidos no mercado de ETFs de criptomoedas
Os Estados Unidos continuam a dominar o mercado de ETFs de criptomoedas, não apenas com o Bitcoin e o Ethereum, mas também com a crescente oferta de produtos focados em outras criptos. Recentemente, foi lançado um ETF futuro de Solana, e a Fidelity, gestora responsável pelo segundo maior ETF de Bitcoin, seguiu com um pedido para lançar um ETF focado em SOL.
Além disso, algumas gestoras já haviam lançado ETFs de projetos mais polêmicos, como as memecoins Dogecoin, TRUMP e BONK, o que gerou debates sobre sua viabilidade no mercado. Embora esses ETFs provavelmente apresentem uma demanda menor comparada ao Bitcoin, eles ainda têm o potencial de gerar volumes significativos, superando até ETFs de ativos tradicionais, o que explica o número crescente de lançamentos nesse segmento.
48 mil trabalhadores CLT já contrataram crédito consignado com novas condições

Programa oferece crédito facilitado para empregados com carteira assinada e pode beneficiar até 47 milhões de pessoas.
Até as 17h de terça-feira (25), 48.170 pessoas haviam contratado a nova modalidade de crédito consignado voltado aos trabalhadores da iniciativa privada, totalizando R$ 340,3 milhões em empréstimos. O valor médio por pessoa foi de R$ 7.065,14, com um prazo médio de 21 meses e parcelas de R$ 333,88.
Essas informações foram compartilhadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que também reportou que até o momento foram realizadas 64,7 milhões de simulações e 8,7 milhões de solicitações de crédito.
A nova modalidade de crédito, que visa oferecer empréstimos com taxas mais baixas a até 47 milhões de pessoas, entrou em vigor na última sexta-feira (21). O processo de simulação e contratação é feito exclusivamente por meio do aplicativo e do site da Carteira de Trabalho Digital, que já conta com 68 milhões de trabalhadores cadastrados.
Criado por meio de uma medida provisória em 12 de março, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho foi desenvolvido para beneficiar empregados com carteira assinada da iniciativa privada, incluindo também empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados de microempreendedores individuais (MEI). Com o programa, os trabalhadores podem autorizar o compartilhamento de dados do eSocial, o sistema eletrônico que centraliza as informações trabalhistas, para garantir crédito com desconto direto na folha de pagamento.
O novo programa também permite que mais de 80 bancos e instituições financeiras acessem os perfis dos trabalhadores por meio do eSocial. Esse sistema unifica dados trabalhistas, previdenciários e fiscais de empregadores e empregados no Brasil. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) projeta que o volume de crédito consignado privado pode triplicar, subindo de R$ 39,7 bilhões em 2024 para mais de R$ 120 bilhões em 2025.
Crédito consignado fica mais caro para aposentados

INSS terá nova taxa de juros de 1,85% ao mês no crédito consignado para aposentados, a partir de breve publicação.
Aposentados e pensionistas do INSS enfrentarão uma elevação nos juros do crédito consignado, com o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovando, por 12 votos a 1, um novo limite de 1,85% ao mês. A decisão, tomada nesta terça-feira (25), afeta as futuras contratações desse tipo de empréstimo.
Este aumento de 0,05 ponto percentual em relação ao teto de 1,8% ao mês, que estava em vigor desde janeiro, reflete um ajuste necessário devido às condições econômicas atuais. A taxa máxima para o cartão de crédito consignado, por outro lado, foi mantida em 2,46% ao mês.
A medida passará a valer cinco dias após a publicação da instrução normativa no Diário Oficial da União (DOU), o que deve acontecer nos próximos dias. Embora os bancos tenham inicialmente pedido um teto de 1,99%, e o governo tenha considerado a possibilidade de 1,88%, a proposta da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que estabeleceu 1,85%, foi adotada.
Esse aumento tem como justificativa a recente elevação da Taxa Selic, que afeta os juros em toda a economia. Desde janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa básica de 12,25% para 14,25% ao ano. Como consequência, várias instituições financeiras interromperam a oferta de crédito consignado, alegando que as condições anteriores não eram financeiramente viáveis.
O único voto contrário à mudança foi do representante dos bancos, que argumentou que o novo limite não condiz com a realidade do mercado financeiro. As instituições defendiam um aumento para 1,99% ao mês para permitir a retomada plena das concessões. Uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 2021, exige a sustentabilidade econômica do crédito consignado para os segurados do INSS.
Agora, com o novo teto, os bancos públicos poderão retomar ou manter a oferta de crédito consignado. Dados do Banco Central, referentes à última semana de fevereiro, mostram que o Banco da Amazônia cobrava 1,84% ao mês, acima do limite anterior, o que impediu a oferta de empréstimos. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil operavam no limite de 1,8% ao mês.
Quando a taxa média ultrapassa o teto de 1,8% ao mês, significa que os bancos suspenderam as ofertas de crédito consignado. O levantamento do BC se baseou apenas na alta da Taxa Selic de janeiro, sem considerar o aumento de março.
Em agosto de 2023, quando o Banco Central iniciou o corte da Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, sugeriu que o governo monitorasse a queda dos juros e ajustasse o teto do consignado conforme os juros caíssem. Durante esse período de redução, o CNPS seguiu essa orientação, diminuindo progressivamente o teto para os aposentados e pensionistas do INSS.
No entanto, com a retomada da alta da Selic em setembro de 2023, o teto do crédito consignado não foi ajustado de imediato para acompanhar esse movimento. Entre junho de 2023 e janeiro de 2024, o limite permaneceu congelado, o que levou bancos como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Pan, BMG, Mercantil e Banrisul a suspenderem a oferta de crédito consignado para os segurados do INSS no final de 2024.
China está preparando reserva em Bitcoin

Mesmo após ter proibido o Bitcoin, China estaria se preparando para criar reserva da criptomoeda.
O avanço do mercado financeiro digital faz com que instituições financeiras tradicionais e até mesmo os países passem a se adaptar à nova realidade. Agora, é a vez da China, que baniu o Bitcoin em 2021, estar preparando uma reserva da referida criptomoeda. Quem confirmou a informação foi David Bailey, CEO da Bitcoin Magazine e assessor de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, nos assuntos ligados às criptomoedas.
“A China está agora trabalhando em dobro para estabelecer sua própria Reserva Estratégica de Bitcoin. Eles têm realizado reuniões a portas fechadas sobre o assunto desde a eleição americana”, disse Bailey.
De acordo com Bailey, o governo da China estaria operando seus testes em Hong Kong, sendo que possivelmente estaria negociando ETFs de Bitcoin e Ethereum na região. Por ser a segunda maior economia do mundo, a China pode impactar bastante caso seja confirmada sua reserva de Bitcoin, podendo fazer com que o preço da criptomoeda dispare nos próximos meses e anos.
Quando questionado sobre a veracidade das informações, David Bailey foi enfático ao afirmar que já trouxe outras informações verídicas, como por exemplo o perdão de Ross Ulbricht, Abu Dhabi comprando Bitcoin e da reserva estratégica de Bitcoin dos EUA.
Binance e a declaração de Criptomoedas no Brasil

Entenda a responsabilidade dos investidores brasileiros e as novas exigências fiscais para 2025.
A Binance, uma das principais exchanges de criptomoedas no mundo, publicou recentemente um artigo esclarecendo as novas regras do Imposto de Renda para 2025 e a responsabilidade dos investidores brasileiros na declaração de seus criptoativos. A plataforma deixou claro que, sendo uma corretora estrangeira, não realiza o repasse automático de informações para a Receita Federal do Brasil (RFB). Assim, a responsabilidade sobre a declaração de ganhos e perdas de criptomoedas recai exclusivamente sobre os usuários.
A corretora explicou que, devido à sua natureza como exchange registrada fora do Brasil, não possui obrigação legal de enviar dados de transações para a Receita Federal. Por essa razão, a responsabilidade de cumprir as exigências fiscais, conforme a Instrução Normativa 1.888/2019, é do próprio investidor brasileiro, seja pessoa física ou jurídica.
Embora a Binance tenha revisado seu texto após sua publicação inicial, o portal Livecoins conseguiu salvar uma versão original que já esclarecia esses pontos. De acordo com a corretora, os investidores devem ser diligentes ao declarar suas criptomoedas e garantir que as transações realizadas na plataforma sejam registradas corretamente em suas declarações de Imposto de Renda.
A Binance ainda destaca que, até o momento, a Receita Federal do Brasil não divulgou o Guia de Perguntas e Respostas do Imposto de Renda Pessoa Física de 2024 (exercício 2025), o que pode levar a alterações nas diretrizes fiscais para o ano seguinte. A corretora também observou que as orientações sobre a declaração de criptoativos podem ser ajustadas conforme novos esclarecimentos sejam publicados pela Receita Federal.
Além disso, a Binance informou que, até que uma regulamentação definitiva seja estabelecida, a responsabilidade de registrar e reportar as transações é totalmente do investidor. A corretora aguarda a publicação de novas regras que detalhem a periodicidade, os tipos de transações e o formato de reportes exigido, mas enquanto isso, os usuários devem se atentar às obrigações individuais e cumprir as exigências fiscais por conta própria.
A plataforma também abordou uma importante questão sobre a tributação da variação cambial de criptoativos, agora incluída nas obrigações fiscais. De acordo com a nova normativa, os brasileiros que utilizam moedas estrangeiras como euro ou dólar nas suas negociações com criptomoedas precisam pagar impostos sobre a variação cambial dessas moedas, além do ganho de capital nas transações de criptoativos. Isso torna a tributação mais complexa, pois as flutuações do mercado de câmbio agora impactam diretamente as obrigações fiscais dos investidores.
Em relação ao ganho de capital, a Binance reiterou que os investidores devem declarar corretamente os lucros provenientes de transações, como compra e venda de criptomoedas, além de rendimentos de staking e outros tipos de ganhos. A corretora lembrou ainda que, apesar de não ser responsável pelo envio dessas informações à RFB, é fundamental que os investidores registrem detalhadamente todas as transações realizadas, com informações sobre os valores envolvidos, a quantidade de criptomoedas compradas e vendidas, e a origem dos recursos utilizados.
O artigo também tocou em pontos relevantes sobre a compensação de perdas e os diferentes tipos de tributação que podem ser aplicados aos criptoativos. A Binance explicou que a compensação de perdas pode ser usada para diminuir os impostos devidos sobre ganhos de capital, um ponto importante para os investidores que experimentam flutuações no valor de suas criptomoedas.
A corretora também fez um alerta sobre a responsabilidade de declarar todos os criptoativos, pois qualquer omissão pode resultar em multas e penalidades pela Receita Federal. A Binance reforçou a necessidade de os investidores brasileiros ficarem atentos às obrigações fiscais, pois as autoridades fiscais têm intensificado a fiscalização sobre os criptoativos, especialmente com a crescente popularidade e uso dessas moedas.
No caso da variação cambial, o guia esclareceu que o investidor brasileiro deve pagar tributos sobre qualquer variação no valor das moedas fiduciárias usadas nas transações de criptomoedas. Isso inclui o impacto de flutuações no dólar ou euro, por exemplo, em negociações realizadas por brasileiros em plataformas como a Binance.
Por fim, a corretora também se referiu à possibilidade de mudanças no futuro, caso a Binance passe a operar de maneira mais integrada com a regulamentação brasileira. Recentemente, o Banco Central do Brasil autorizou a Binance a adquirir a corretora nacional Sim; Paul, o que pode, em um futuro próximo, permitir que a plataforma passe a reportar movimentações de brasileiros diretamente à Receita Federal, de acordo com as novas exigências fiscais.
Enquanto isso, a responsabilidade continua a ser dos usuários, que devem garantir que todas as transações realizadas na plataforma sejam corretamente registradas e declaradas. A corretora orienta seus clientes a se manterem atualizados sobre as mudanças fiscais e a buscar as informações necessárias para garantir a conformidade com a legislação vigente.
Para mais detalhes sobre as novas obrigações fiscais, a Binance disponibilizou o conteúdo completo em seu site, com todas as orientações sobre como declarar criptoativos e cumprir as exigências da Receita Federal.
Trump prestes a lançar a Stablecoin USD1 com apoio da Binance

Donald Trump está prestes a lançar um projeto de criptomoeda lastreada em dólar, com testes realizados na Ethereum e Binance Smart Chain.
A World Liberty Financial, iniciativa ligada a Donald Trump e sua família, está se preparando para lançar uma nova stablecoin chamada USD1. A moeda será lastreada em dólar, focando em trazer mais segurança e estabilidade para o mercado de criptomoedas.
Esse projeto vem ganhando atenção desde os rumores que começaram a circular no final de 2024, antes mesmo das eleições nos Estados Unidos. A intenção de Trump de lançar uma stablecoin privada não é surpresa, considerando a crescente desconfiança em relação às moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), que ele criticou em sua presidência.
O desenvolvimento da USD1 foi realizado em parceria com a Wintermute, uma das maiores e mais respeitadas empresas de market making do setor. A plataforma fez testes iniciais da moeda nas blockchains Ethereum e Binance Smart Chain (BSC) há cerca de 20 dias, como indicado pelos dados disponíveis publicamente no X (anteriormente conhecido como Twitter). Essa movimentação gerou especulação sobre a expansão do projeto e sua intenção de competir com outras stablecoins já consolidadas no mercado.
A USD1, embora ainda não esteja disponível em corretoras, vem atraindo bastante atenção de investidores e players do setor, como Changpeng Zhao, CEO da Binance, que demonstrou entusiasmo com o lançamento, parabenizando publicamente a iniciativa de Trump. Ele afirmou: “Bem-vindo à @BNBChain! O contrato inteligente foi implementado há 20 dias. Vamos construir!” Este apoio pode ser visto como um indicativo do potencial da stablecoin, já que a Binance, uma das maiores exchanges do mundo, está diretamente envolvida com a BNB Chain.
A Tether, conhecida pela stablecoin USDT, já provou ser extremamente lucrativa, alcançando um lucro de US$ 13 bilhões em 2024. A comparação entre essas duas empresas e seus modelos de negócios torna-se inevitável. A Tether investe o lastro de sua stablecoin em ativos como títulos do Tesouro dos EUA, gerando lucros consideráveis que não são compartilhados com os usuários.
Por sua vez, a entrada da USD1 no mercado pode abrir novas oportunidades para empresas privadas se beneficiarem de um mercado que está cada vez mais se afastando das CBDCs. A estratégia de Trump pode, portanto, posicionar sua família e sua empresa como uma das maiores beneficiadas por essa transição.
Outro fator importante é a análise do endereço da Wintermute, que tem sido um elo fundamental nos testes realizados. De acordo com dados on-chain, a Wintermute está com cerca de US$ 85 milhões em ativos e está ativamente envolvida na validação da stablecoin, o que aumenta a credibilidade do projeto.
Contudo, é importante ressaltar que a USD1 ainda não foi oficialmente lançada. Sendo assim, investidores devem ter cautela. A moeda ainda não está disponível para compra em corretoras, e sua aquisição pode representar um risco para aqueles que não tomam os devidos cuidados.
Embora o projeto de Trump e sua família tenha o potencial de criar uma revolução no setor privado das criptomoedas, especialmente em um momento em que o governo dos EUA parece distante da ideia de adotar uma CBDC, a cautela deve prevalecer. Investidores novatos precisam estar atentos a golpes e fraudes que podem surgir, já que a stablecoin USD1 não está ainda completamente operacional e seu lançamento oficial não aconteceu.
Coinbase sofre tentativa de ataque cibernético em projeto open source

Falha em GitHub Actions foi rapidamente identificada e contida sem comprometer ativos ou sistemas internos da corretora.
A Coinbase, uma das maiores plataformas de câmbio dos Estados Unidos, foi alvo de uma tentativa de ataque cibernético que se concentrou na manipulação de ações automatizadas no GitHub. Este incidente faz parte de uma série de ataques que tiveram início em março de 2025, rapidamente chamando a atenção das empresas de segurança cibernética.
A falha explorada pelos invasores envolveu ferramentas amplamente utilizadas por desenvolvedores, que automatizam processos de validação e implementação de código. O ataque focou especificamente nas GitHub Actions, um recurso usado por milhares de desenvolvedores para automação de testes, deploys e integração contínua (CI/CD). Esse sistema, que está presente em mais de 23 mil repositórios públicos, foi comprometido por criminosos para roubar segredos e variáveis de ambiente, expondo essas informações nos logs de execução.
Segundo a empresa de segurança Unit 42, da Palo Alto Networks, o ataque foi iniciado em 9 de março, com o objetivo de interceptar dados confidenciais de projetos hospedados no GitHub. Um dos principais alvos foi o agentkit, um projeto open source desenvolvido pela própria Coinbase. Essa plataforma, que possui ações negociadas na Nasdaq sob o símbolo COIN, foi escolhida como porta de entrada para acessar a infraestrutura interna da empresa.
O código malicioso foi detectado em 14 de março e, rapidamente, removido. A ação preventiva evitou que segredos críticos fossem expostos ou utilizados para comprometer os sistemas internos da Coinbase. Apesar da gravidade do incidente, os invasores não conseguiram acessar diretamente a infraestrutura da empresa, o que impediu o roubo de fundos ou a publicação de pacotes maliciosos.
Em resposta ao ataque, um porta-voz do GitHub afirmou, em entrevista ao Hacker News, que não houve comprometimento de seus sistemas. Segundo ele, a falha ocorreu em projetos de código aberto mantidos pelos próprios usuários. “O GitHub e seus sistemas não apresentam evidências de comprometimento até o momento. Os projetos mencionados são de código aberto e administrados pelos próprios usuários”, declarou o porta-voz, que optou por não ser identificado.
Registrado sob o identificador CVE-2025-30154, o ataque levou o GitHub, em parceria com os responsáveis pelas ações comprometidas, a tomar medidas rápidas, como revogar acessos, revisar logs de execução e recomendar atualizações para os projetos afetados.
A Coinbase, por sua vez, confirmou que nenhuma chave secreta foi exposta e que o ataque foi controlado antes que qualquer sistema interno fosse comprometido. Além disso, não foi registrada nenhuma movimentação irregular de ativos, o que tranquilizou os investidores. Após o incidente, todas as ações comprometidas foram removidas do repositório, garantindo que não houvesse mais riscos de exploração.