Corretora de criptomoedas sofre ataque hacker

Em meio a ataque hacker, corretora de criptomoedas pediu para que usuários não acessassem seu site.
Uma das principais empresas relacionadas às finanças descentralizadas (DeFi), a Balancer, esteve sob ataque hacker. A corretora informou que passou por um problema com criminosos digitais e solicitou que seus clientes e usuários não acessassem o seu site ou utilizassem os serviços disponíveis. O comunicado da empresa foi feito por meio das redes sociais.
“A interface da Balancer está sob ataque. O problema está atualmente sob investigação. Por favor, NÃO interaja com o site da Balancer até novo aviso! A Balancer DAO está abordando ativamente o atual ataque de DNS e trabalhando com todas as partes relevantes para garantir a recuperação total da UI da Balancer. Enquanto isso, NÃO interaja com os sites balancer.fi ou app.balancer.fi até novo aviso”, informou a Balancer.
O primeiro comunicado da empresa ocorreu durante a madrugada de terça-feira (19) para quarta-feira (20). Ao longo do dia, a corretora informou que conseguiu resolver o problema, tendo afirmado que o site já estava seguro para acesso e para a realização de serviços. Ainda assim, a Balancer segue trabalhando para melhorar a segurança digital do seu site e para não gerar riscos aos investidores.
A corretora não divulgou se houve perdas com o ataque hacker, porém, um famoso usuário do X, antigo Twitter, conhecido ZachXBT, afirmou que a Balancer sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 1,1 milhão, sendo metade desse valor em Ethereum que foram roubados.
Vale lembrar que o mês de setembro tem sido marcado pelos ataques dos hackers. Recentemente, o cassino Stake e as exchanges CoinEx e Remitano foram vítimas de ataques cibernéticos, sendo que os prejuízos passaram dos R$ 400 milhões.
Fundador da FTX diz estar falido

Além de dizer estar falido, SBF, fundador da FTX, afirmou ser uma das pessoas mais odiadas do mundo.
O colapso da FTX, que foi uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, foi um dos assuntos mais comentados do mercado de ativos digitais nos últimos tempos. É bem verdade que o desfecho da sua situação já ficou para trás, mas volta e meia aparece na mídia. Agora, foi a vez de Sam Bankman-Fried (SBF), fundador da exchange, dar as caras novamente.
De acordo com documentos obtidos pelo The New York Times e foram vazados pela influenciadora de criptomoedas Tiffany Fongo, SBF afirmou que está falido e é uma das pessoas mais odiadas do mundo. Conforme informações divulgadas, os trechos mencionados pelo fundador da FTX foram de uma autoavaliação que fez durante o período em que esteve em prisão domiciliar, porém, não foram divulgados.
“Estou falido, uso uma tornozeleira eletrônica e sou uma das pessoas mais odiadas do mundo. Provavelmente nunca haverá nada que eu possa fazer para tornar o impacto da minha vida positivo”, disse Sam Bankaman-Fried.
O ponto mais interessante da questão é que foi o próprio fundador do FTX que compartilhou seus documentos com Tiffany Fongo. Ainda no período em que estava preso, SBF buscou auxílio da influencer para tentar limpar o seu nome, porém, ao ver que a situação era turbulenta, entregou os documentos ao The New York Times.
Ripple é a nova associada da ABCripto

A ABCripto confirmou a chegada da Ripple como sua nova associada.
A Associação Brasileira de Criptomoedas, a ABCripto, confirmou uma nova e importante associada: a Ripple. Criadora da criptomoeda XRP, a Ripple é uma empresa provedora de soluções de criptomoedas e blockchain para empresas presente em 55 países. Diretor-presidente da ABCripto, Bernardo Srur, comemorou a chegada da nova associada.
“Estamos felizes e orgulhosos com a Ripple como associada da ABCripto. Com amplo conhecimento, tecnologia e inovação, a empresa vai colaborar com qualidade e soluções que são sua marca no setor”, disse Bernardo Srur.
Em nota ao portal Livecoins, Priscila Couto, Senior Policy Manager Latam da Ripple, afirmou que o ingresso da empresa junto à ABCripto é um passo importante da sua atuação em solo brasileiro. De acordo com a manager, esse passo também visa contribuir para o crescimento, desenvolvimento e segurança do mercado de ativos digitais no país.
“A entrada da Ripple na ABCripto representa um passo importante na nossa trajetória no Brasil, mostrando o interesse da companhia em contribuir junto com os demais players para o desenvolvimento de um mercado vibrante e seguro para os ativos digitais no país. O Brasil tem se posicionado como líder ao trazer clareza regulatória para o setor de ativos digitais, equilibrando inovação e proteção dos consumidores. Este mercado vive um momento único, desde a entrada em vigor de seu marco legal, e a ABCripto tem sido um ator importante nesse processo. Agora somos parte desse grupo tão relevante”, disse Priscila Couto.
Vale lembrar que recentemente a Ripple venceu um processo contra a SEC (CVM dos EUA), nos Estados Unidos, confirmando que a sua criptomoeda, a XRP, não é um valor mobiliário. Nesta terça-feira, no momento da redação desta matéria, o ativo digital da Ripple estava sendo negociado a US$ 0,47.
Cofundador da Ripple espera o fim das políticas da SEC contra o mercado de criptomoedas

Confundador da Ripple disse que os EUA perderam o controle sobre as criptomoedas e que espera o fim das políticas da SEC sobre o mercado.
O cofundador da Ripple, Chris Larsen, concedeu uma entrevista que chamou a atenção do mundo dos ativos digitais. Ao canal de televisão Bloomberg, afirmou que as ações restritivas dos Estados Unidos contra as criptomoedas foram demasiadas, o que fez com que “perdessem” o controle sobre a regulamentação e o mercado dos criptoativos.
Para Larsen, a adoção de uma política hostil e repressora sobre a regulamentação de criptomoedas fez com que os EUA perdessem o posto de “capital do mercado”. Segundo o fundador da Ripple, Londres, Cingapura e Dubai se tornaram as novas capitais do mercado de ativos digitais. Larsen ainda disse que espera o fim das políticas da SEC sobre o mercado de criptoativos.
“Espero sinceramente que estejamos vendo o início do fim da política de regulação por meio da aplicação da SEC. Os tribunais estão rejeitando-o e agora é hora do Congresso assumir a liderança na política cripto”, disse o fundador da Ripple no X, antigo Twitter.
Vale lembrar que recentemente a Ripple venceu uma batalha junto à SEC (similar ao CVM no Brasil) nos Estados Unidos. Após anos de batalha, a justiça norte-americana estabeleceu que a XRP, criptomoeda da Ripple, não é um valor mobiliário, logo, não deve ser regularizada pela SEC. O criptoativo viu o seu preço disparar após a decisão, mas não conseguiu manter a estabilidade, sendo hoje negociado na casa dos US$ 0,49 a unidade.
Minerador encontra sozinho bloco de Bitcoin

Diferentemente do usual, bloco de Bitcoin foi encontrado por minerador que operava sozinho.
Uma situação que não é tão habitual acabou acontecendo no mundo das moedas digitais. Um minerador minerou sozinho o bloco 803.821 do Bitcoin, tendo faturado o equivalente a R$ 800 mil. A situação não é tão comum, pois a maioria dos investidores que mineram criptomoedas se unem em grupos, assim lucram menos, mas possuem maior consistência na obtenção de ativos digitais.
Para Dr. Con Kolivas, que é responsável pela ckpool, o minerador teve muita sorte de minerar sozinho o bloco de Bitcoin. Segundo Kolivas, com o poder computacional do minerador, ele levaria ao menos 7 anos para conseguir realizar este feito dada à dificuldade atual da mineração.
“Parabéns ao minerador bc1q2za que com ~1 PH de hashrate resolveu o 277º bloco solo no ckpool! Um minerador desse tamanho só resolveria um bloco sozinho a cada 7 anos, em média, na dificuldade atual”, disse Dr. Con Kolivas.
Pela descoberta do bloco 803.821 do Bitcoin, o minerador ganhou como recompensa 6,19 Bitcoins, o que equivale a R$ 800 mil reais. De acordo com Con Kolivas, se o minerador estivesse em um “pool”, seu lucro anual será o equivalente a R$ 6.620,00, ou seja, demoraria mais de 100 anos para alcançar o feito de juntar R$ 800 mil.
Criptomoeda do Nubank apresenta queda

Após uma grande valorização, agora a Nucoin, criptomoeda do Nubank, apresentou queda.
Nesta quarta-feira (16), a criptomoeda do Nubank, a Nucoin, apresentou queda de 40% com relação aos três dias anteriores. Vale lembrar que esse ativo digital havia apresentado uma valorização de 2.000%, batendo R$ 20 milhões de valor de mercado.
O que explica um pouco dessa oscilação do ativo digital é o fato de alguns grupos de pessoas estarem planejando aguardar por uma valorização da moeda. Alguns relatos nas redes sociais, dão conta de que algumas pessoas conseguiram pagar R$ 0,01 pela cripto no último domingo (13).
O Nubank também enfrentava problemas com relação a negociação dos ativos, já que havia tido uma grande alta de valorização, os processos ficam mais lentos e surgem novos problemas.
De acordo com o banco digital, os problemas enfrentados pelos usuários são decorrentes da grande procura pela Nucoin. Além disso, a nota explica que estão trabalhando para que os problemas sejam corrigidos.
“Devido à alta demanda no último fim de semana (12 e 13 de agosto), o app do Nubank apresentou uma breve instabilidade restrita à área do Nucoin, prontamente resolvida.”
Outras reclamações que vinham sendo recorrentes pelos clientes, era o fato de as transações de compra e venda serem canceladas de forma automática. O Nubank também comentou sobre isso:
“De maneira a protegê-los de uma execução fora do preço estimado, ordens são canceladas automaticamente se a variação de preço (venda) ou quantidade (compra) for desfavorável para o cliente em mais de 5%. Esta comunicação é feita ao cliente durante o fluxo de solicitações de compra ou venda no app”, esclarece o Nubank.”
Que completou: “O Nubank diz que pode controlar a negociação da moeda e pausá-la a qualquer momento para controlar o preço. Imagina você ter um criptoativo que valorizou e não poder vender. Foi o que aconteceu nesse último fim de semana. Quando as negociações voltaram, a moeda oscilou”.
Coinbase anuncia remoção de cinco pares de criptomoedas

Cinco pares de criptomoedas serão removidos da Coinbase nesta terça-feira.
Por meio de comunicado, a Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, confirmou que irá remover cinco pares de criptomoedas da sua plataforma. De acordo com a exchange, a remoção dos pares irá acontecer para consolidar a liquidez das moedas digitais. A remoção irá ocorrer a partir das 13h (Brasília) desta terça-feira (15).
“Para consolidar a liquidez, removeremos vários pares de negociação para determinados ativos suportados. Suspenderemos a negociação dos seguintes mercados a partir do 15 de agosto de 2023”, diz o comunicado da Coinbase.
Porém, a retirada dos pares de criptomoedas da Coinbase não deve causar grandes repercussões. Isto é dito, pois apenas uma está entre as maiores 200 criptomoedas do mercado: a API 3. Além da cripto mencionada, as outras que serão afetadas pela decisão da Coinabse Alchemix (ALCX), Circuits of Value (COVAL), Shapeshift FOX Token (FOX) e Polymath (POLY), está última é a segunda melhor colocada, se encontrando na 241ª posição.
Se por um lado alguns pares estão deixando de serem negociados pela Coinbase, a exchange também anunciou novidades. Conforme comunicado emitido no último domingo, a Coca-Cola irá utilizar a Base, blockchain da Coinbase, para lançar a sua coleção de NFTs.
Binance anuncia remoção de 50 pares de criptomoedas

50 pares de criptomoeda que utilizam robôs em trading serão removidos da Binance.
Recentemente, a Binance tem trabalhando bastante na colocação e retirada de criptomoedas de dentro de sua plataforma. A mais nova informação divulgada pela maior corretora do mundo se refere a remoção de 50 pares de criptomoedas, que segundo ela possuem baixo volume e pouco interesse entre investidores. De acordo com a Exchange, os pares removidos utilizam estratégias avançadas de trading com robôs.
A medida passa a valer já na próxima sexta-feira (11), tanto que os clientes devem cancelar suas ordens de operação para evitar prejuízos. No geral, a Binance não costuma informar os motivos exatos que a leva a remover os pares de criptomoedas da sua plataforma, fazendo com que os investidores em ativos digitais devam estar atentos para que não corram o risco de terem perdas significativas.
Abaixo, confirma a lista dos pares de criptomoedas que serão removidos pela Binance:
- ALICE/BTC
- ANKR/BNB
- ANT/BNB
- ARPA/ETH
- BAKE/BNB
- BEL/BNB
- BETA/BNB
- BNX/BTC
- BSW/BNB
- CHR/ETH
- DAR/BNB
- DASH/ETH
- DENT/ETH
- DEXE/ETH
- DGB/BUSD
- FLM/BTC
- FRONT/BTC
- HARD/BNB
- HIFI/ETH
- IDEX/BNB
- IMX/BNB
- LPT/BNB
- LPT/BTC
- LQTY/BTC
- LRC/BNB
- LSK/ETH
- LTO/BTC
- MANA/ETH
- MBOX/BNB
- MOVR/BTC
- MOVR/BUSD
- MTL/ETH
- NEO/ETH
- NKN/BTC
- OM/BTC
- OSMO/BTC
- POLS/BTC
- POLYX/BTC
- QKC/ETH
- QTUM/ETH
- RARE/BTC
- ROSE/ETH
- SCRT/ETH
- SLP/ETH
- THETA/BNB
- THETA/ETH
- UMA/BTC
- WAVES/ETH
- ZEN/ETH
- ZIL/ETH
PayPal lança criptomoeda própria

A criptomoeda do PayPal será lançada em Ethereum.
O PayPal anunciou oficialmente o lançamento de sua própria criptomoeda, que será em stablecoins e lançada em Ethereum. Trata-se da PayPal USD (PYUSD), que contará com as parcerias da Paxos e a Binance.
A empresa de pagamentos decidiu adentrar no setor, devido ao alto lucro, pegando de exemplo a USD Coin (USDC), que apresentou um lucro de R$ 1,4 bilhão no último trimestre do ano passado. Além disso, a Theter (USDT), apresentou um faturamento de R$ 5 bilhões no segundo semestre de 2023.
A stablecoin do PayPal será lançada no Ethereum e será lastreado. “Stablecoins totalmente lastreadas e regulamentadas têm o potencial de transformar pagamentos em ambientes web3 e digitalmente nativos” disse o presidente e CEO do PayPal, Dan Schulman.
Que completou: “A mudança para as moedas digitais requer um instrumento estável que seja digitalmente nativo e facilmente conectado a uma moeda fiduciária como o dólar americano.”
De acordo com informações que constam no anúncio oficial do lançamento da criptomoeda, os clientes poderão efetuar transferências de PayPal USD, dentro e fora do PayPal.
Será possível:
- Transferir: PayPal USD (PYUSD) entre carteiras externas compatíveis e no PayPal;
- Enviar: pagamentos diretos usando PYUSD;
- Financiar: compras com o PayPal USD selecionando-o na finalização da compra;
- Converter: qualquer uma das criptomoedas permitidas pelo PayPal de/para PayPal USD.
No anúncio oficial da empresa, diz que “as reservas para o PayPal USD (PYUSD) são totalmente apoiadas por depósitos em dólares americanos, títulos do Tesouro dos EUA e equivalentes em dinheiro semelhantes.”
“O PayPal USD (PYUSD) pode ser comprado ou vendido por meio do PayPal a uma taxa de US$ 1,00 por PayPal USD (PYUSD).”
Ferrari é vendida e tem garantia em NFT

Altr concede NFT como garantia e irá guardar a Ferrari negociada pela sua plataforma.
A Altr é conhecida por ser uma empresa de venda de artigos de luxo e emissão de NFTs. Nesta semana, chamou a atenção uma transação realizada pela plataforma, que por sinal foi a mais cara efetuada até então. A Altr vendeu uma Ferrari modelo F40 por US$ 2,5 milhões (R$ 12 milhões) e gerou um NFT como garantia ao seu comprador, sendo que irá manter o automóvel sob sua posse até o investidor querer a sua posse.
De acordo com a Altr, a venda de um artigo e a geração do NFT fazem com que o comprador sinta-se seguro em relação à transação. Assim, o interessado tem um certificado de compra e posse, além de ter o seu bem guardado e em segurança com a empresa até o momento que quiser usufruí-lo. Segundo a empresa, este é um diferencial no mercado, tendo frisado a velocidade de venda Ferrari em sua plataforma comprova a confiança que o público tem na empresa.
“Todos os itens são armazenados com segurança e mantidos pelos Oráculos da Altr em instalações de armazenamento seguras até que o detentor do NFT decida resgatar o colecionável físico. A velocidade com que o carro foi vendido é uma prova da confiança que a comunidade tem na Altr e na tecnologia sobre a qual ela é construída”, diz a Altr.
Outro item vendido pela Altr que chamou a atenção foi um Rolex avaliado em US$ 190 mil (R$ 912 mil). Nesse caso, o relógio foi comprado por um grupo de investidores, sendo que cada um recebeu um NFT referente a parte do objeto físico.