Bancos de Honduras não podem mais trabalhar com criptomoedas
Os impactos e as perspectivas em torno da proibição do governo de Honduras envolvendo qualquer transação de Bitcoin e outras criptomoedas.
O governo de Honduras passa a proibir qualquer transação envolvendo Bitcoin e outras criptomoedas. A decisão partiu do governo hondurenho e foi anunciada pela Comissão Nacional Bancária e de Seguros (CNBS) através do site oficial do governo.
O decreto do governo de Honduras pegou o mercado de surpresa e a explicação é a de que essa medida foi tomada pensando nas fraquezas e fragilidades das plataformas de criptomoedas. De acordo com a publicação do governo, as plataformas agem por fora das regulamentações nacionais e isso foge do controle do governo.
Assim como outros países da América Central, Honduras não conta com uma legislação própria envolvendo criptomoedas e outros ativos digitais. Por conta disso, as plataformas vêm sendo um grande problema para o governo hondurenho e essa foi a principal motivação para o bloqueio das negociações envolvendo os ativos digitais.
Além disso, a proibição das transações de criptomoedas em Honduras pode ter repercussões significativas no cenário internacional, especialmente considerando o crescente interesse global por ativos digitais.
Essa medida levanta questões sobre a possível adoção de políticas semelhantes por outros países da região e seu impacto no mercado de criptomoedas como um todo. Investidores e empresas que operam nesse setor agora precisarão monitorar de perto o desenvolvimento regulatório em Honduras e em outros países da América Central para avaliar os riscos e oportunidades associados.
Por outro lado, a proibição das transações de criptomoedas também pode abrir espaço para o desenvolvimento de soluções alternativas e regulamentadas para o uso de ativos digitais.
Governos e autoridades reguladoras podem buscar formas de integrar tecnologias blockchain e ativos digitais em seus sistemas financeiros de maneira segura e eficiente, promovendo a inovação e o desenvolvimento econômico sustentável. Esse movimento poderia representar uma oportunidade para empresas e empreendedores que buscam explorar o potencial das criptomoedas em um ambiente regulamentado e seguro.
Brasileiro vende Bitcoin por 282 dólares
Investidor brasileiro cometeu um grande erro e vendeu um bitcoin por 282 dólares.
Para muitos investidores a alta do Bitcoin representa lucros em seus investimentos, mas nem todo mundo está contente. Um brasileiro acabou cometendo um erro e negociou a criptomoeda pelo valor de US$ 282, ou seja, muito abaixo do valor atual, que está operando na casa dos US$ 50 mil. A situação acabou ocorrendo na última sexta-feira, sendo que a operação foi realizada na exchange NovaDax.
O equívoco ocorreu devido à falta de atenção do investidor, que não percebeu a baixa liquidez do par BTC/USDT na NovaDax. Assim, ao realizar a venda de 1,7 BTC, inadvertidamente causou uma queda no preço do Bitcoin de US$ 47.528 para apenas US$ 282.
Embora não seja possível determinar a porcentagem desse valor que foi negociada a US$ 282, no dia anterior, um pequeno volume de 0,1 BTC fez com que o preço do Bitcoin despencasse para US$ 100 nos registros da NovaDax. Diante da situação, é plausível supor que a ordem foi praticamente completamente executada no preço mínimo mencionado.
É bem verdade que o investidor brasileiro acabou tendo um grande prejuízo, porém, tais erros não são tão raros no mercado de ativos digitais. Um caso marcante ocorreu em 2021, quando um investidor liquidou seus Bitcoins Binance US por US$ 8 mil, enquanto o valor da unidade à época era de US$ 65.700. Porém, posteriormente, descobriu-se que o erro foi cometido por um trader da Alameda Research, fundada por Sam Bankman-Fried, que também era o líder da falida FTX.
Bitcoin atinge marca histórica impulsionada pelo recorde de vendas de ETFs
O mercado de criptomoedas se aquece com o Bitcoin alcançando nova alta e ETFs de cripto registrando números sem precedentes de vendas, sinalizando o crescente interesse dos investidores institucionais.
Durante esta semana, os ETFs de Bitcoin alcançaram um marco significativo, registrando o maior volume de compras líquidas em um único dia. Este recorde superou os períodos anteriores, durante os quais a Grayscale observou predominantemente vendas.
Na última sexta-feira (9), as aquisições de Bitcoin atingiram a marca de US$ 403 milhões. Este valor representou um aumento substancial em comparação aos US$ 145 milhões registrados na quarta-feira e foi mais de dez vezes maior que o montante de US$ 33 milhões registrado na terça-feira.
Entre os principais participantes, a BlackRock se destacou ao adquirir US$ 204 milhões em Bitcoin, representando um aumento significativo em relação aos US$ 56 milhões e US$ 45 milhões comprados na quarta-feira e terça-feira, respectivamente. A Fidelity também demonstrou forte participação, registrando compras no valor de US$ 128 milhões.
O crescente apetite institucional pelo mercado de criptomoedas
A Ark Invest registrou compras de US$ 86 milhões, um aumento expressivo em relação aos meros US$ 3 milhões da quarta-feira. A Bitwise adicionou US$ 60 milhões ao seu portfólio, apenas alguns dias após não registrar nenhuma entrada na segunda-feira e somar US$ 21 milhões na quarta-feira.
Já a Invesco parece ter ganhado novo fôlego, com adições de US$ 13 milhões após vários dias sem registrar entradas, exceto por US$ 9 milhões na quarta-feira. Da mesma forma, a VanEck, que há tempos não via entradas significativas, adicionou US$ 10 milhões na quinta-feira.
Enquanto isso, a Grayscale viu uma diminuição nos volumes de saída, com US$ 102 milhões retirados na quinta-feira, um ligeiro aumento em relação aos US$ 81 milhões registrados na quarta-feira anterior.
Bitcoin atinge marca histórica
Nos últimos três dias, o Bitcoin registrou uma grande ascensão em seu preço, saltando de US$ 43.000 para os atuais US$ 47.980. Este movimento representa um ganho semanal de 10%, impulsionado pelo aumento das entradas nos ETFs, que atingiram a marca de meio bilhão de dólares, totalizando US$ 645 milhões na semana.
Este aumento nas entradas ocorreu após um período de estabilidade em torno dos US$ 42.000, que sucedeu uma queda dos US$ 49.000 no mês anterior. Esta mudança de tendência influenciou o sentimento do mercado, especialmente após o suporte em US$ 42.000 resistir a uma breve queda para US$ 38.500, estimulando um aumento no volume de compras em todo o mercado.
Atualmente, o mercado enfrenta uma resistência em torno de US$ 50.000, um nível previamente estimado em US$ 49.000 no mês passado. Essa resistência sugere a possibilidade de alguma volatilidade próxima a esse patamar.
A expectativa é de que ocorra uma queda inicial para testar a força dos vendedores, ou o mercado poderá avançar diretamente em direção à resistência e, em seguida, variar dentro dessa faixa, ou até mesmo superá-la completamente.
O recente aumento nas entradas é surpreendente, especialmente considerando que, enquanto a Grayscale tem reduzido suas vendas, outras ETFs estão adquirindo, o que indica uma possível variação de interesse e sinaliza potencial crescimento e volatilidade no mercado de Bitcoin.
Binance confirma o fim do BEP2
Após anunciar o fim do BEP2, Binance pede que usuários convertam as suas criptomoedas.
Em comunicado divulgado nesta semana, a Binance anunciou seu comprometimento e suporte no encerramento da BNB Beacon Chain, mais reconhecida como BEP2. Como orientação, pediu que seus usuários realizassem a conversão de suas criptomoedas hospedadas no BEP2 para outras redes, mesmo que o fim do BEP2 esteja programado apenas para junho.
“Antes do encerramento da rede BEP2, os usuários são incentivados a depositar tokens BEP2 (B-tokens) em suas contas na Binance. Esses tokens serão creditados e os usuários poderão retirá-los por meio de sua chain nativa ou de outras chains suportadas pela Binance”, diz parte do comunicado emitido pela Binance.
Como a plataforma líder em transações de depósitos e saques vinculados à rede BNB, a Binance divulgou uma nota em que pede agilidade na conversão de ativos. Os saques dos B-Tokens (tokens vinculados à Binance) já foram temporariamente suspensos. Simplificando, a Binance está se referindo às criptomoedas “envolvidas” na rede BEP2, como Bitcoin, Ethereum e stablecoins.
De acordo com o cronograma divulgado pelos desenvolvedores da BNB, a fase inicial do encerramento do BEP2 está programada para começar em abril. A etapa final está agendada para junho de 2024. Atualmente, eles se encontram na fase de preparação, que inclui interações com corretoras e usuários.
Empresa do ramo de criptomoedas pode fechar as portas
Em comunicado enviado à SEC, empresa ligada às criptomoedas fala de problemas financeiros e possibilidade de encerrar as atividades.
Focada em serviços de negociação e custódia de criptomoedas, a Bakkt, empresa fundada em 2018, pode fechar as portas muito em breve. A empresa, em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), informou que seu caixa atual pode não ser capaz de garantir suas operações nos próximos 12 meses, fazendo com que tenha que fechar as portas.
A Bakkt foi lançada em 2018 como uma inovação no mercado, prometendo fazer com o bitcoin e demais criptomoedas fossem utilizadas nas compras do dia-a-dia, como a simples compra de um café. No entanto, o projeto da empresa acabou não decolando, o que tem tornado cada vez mais difícil a manutenção da sua operação. Passando por um momento bastante complicado financeiramente, Bakkt está cogitando vencer até US$ 150 milhões em títulos para tentar amenizar os problemas que vem enfrentando.
Fundada em 2018 pela Intercontinental Exchange (ICE), mesmo grupo empresarial que detém a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), além de outras importantes instituições financeiras, a Bakkt surgiu como uma empresa especializada em serviços de criptomoedas, incluindo negociação, custódia e facilitação de pagamentos com criptomoedas no varejo. No entanto, a utilização de bitcoin e demais criptomoedas para compras do cotidiano acabou não se tornando muito popular, o que tem dificultado suas operações.
Bitcoin e demais criptomoedas poderão ser confiscadas na Espanha
Ministério da Fazenda da Espanha afirmou que bitcoin e demais criptomoedas poderão ser confiscadas para pagamento de dívidas.
Uma mudança na questão tributária da Espanha está chamando bastante a atenção de investidores de ativos digitais. Segundo informações obtidas pelo Giro Econômico, o Ministério da Fazenda do país europeu quer confiscar bitcoin e outras criptomoedas de pessoas que possuem dívidas com a União.
A alteração no regime tributário da Espanha está sendo encabeçado pela ministra María Jesús Montero, do Partido Socialista Operário Espanhol. Vale destacar que a Espanha possui leis abrangentes sobre o setor de criptomoedas desde a aprovação da MiCA (sigla para Markets in Crypto-Assets), mas a nova alteração para confiscar bitcoin e outras criptomoedas de devedores é algo a parte.
De acordo com o jornal espanhol “El Economista”, em 2021 foram movimentados mais de 60 bilhões de euros em transações de criptomoedas no país. O volume chama a atenção pelo fato de a Espanha ser um país com pouco mais de 47 milhões de habitantes. Tal situação chamou a atenção do governo espanhol, que agora estuda a possibilidade para alterar a lei tributária local para arredar valores por meio de confisco de bitcoin e criptomoedas de devedores da União.
Tether pode ter comprado até US$ 800 milhões em bitcoin no último trimestre
Dados indicam que Tether pode ter comprado aproximadamente US$ 800 milhões em bitcoin.
No final do quarto trimestre de 2023, a Tether, a entidade por trás da principal stablecoin do mercado, a USDT, viu um aumento em suas reservas de bitcoin, atingindo um total de US$ 2,8 bilhões em bitcoin, conforme revelado em seu mais recente relatório. Isso indica que a empresa pode ter adquirido até US$ 800 milhões na maior criptomoeda do mercado.
Esse valor representa um crescimento significativo em comparação com os US$ 1,66 bilhões registrados no trimestre anterior. Embora a Tether não forneça números exatos de bitcoins em seus relatórios, estima-se que a empresa detinha entre 48.500 a 49.500 bitcoins, avaliados em aproximadamente US$ 2 bilhões nos preços atuais.
Com o preço do bitcoin mais que dobrando ao longo de 2023, mesmo a estimativa mais elevada de 55.000 bitcoins equivaleria a US$ 2,3 bilhões. Isso sugere que a Tether adquiriu entre US$ 500 milhões e US$ 800 milhões em bitcoin de outubro a dezembro, culminando em um anúncio de lucro líquido de US$ 2,85 bilhões no último trimestre.
Isso indica que os investimentos em ativos digitais, especialmente o bitcoin, seguem muito valorizados. Com o aquecimento desse mercado, a tendência é que mais investidores passem a usar o mercado de criptomoedas para aumentarem seus capitais.
Bitcoin pode cair até o patamar de US$ 30 mil
Arthur Hayes, co-fundador do BitMEX, afirma que Bitcoin pode apresentar queda e chegar a US$ 30 mil.
O co-fundador do BitMEX, o bilionário Arthur Hayes, fez uma análise que chamou a atenção no mundo das criptomoedas. Hayes, que havia previsto a queda do Bitcoin quando os ETFs fossem lançados nos Estados Unidos, o que acabou acontecendo, agora fez uma nova análise sobre a maior criptomoeda do mundo. Segundo o bilionário, o Bitcoin poderá cair até a casa dos US$ 30 mil por conta de mudanças nas políticas econômicas.
“Acho que o Bitcoin encontrará um fundo entre US$ 30.000 e US$ 35.000. Acredito que o Bitcoin cairá antes da decisão de renovação do BTFP em 12 de março. Eu não esperava que isso acontecesse tão cedo, mas acho que o Bitcoin vai cair. À medida que o SPX e o NDX se desfazem devido a uma mini crise financeira em março, o Bitcoin subirá à medida que liderará a eventual conversão de cortes de taxas e conversas sobre impressão de dinheiro em nome do Fed”, disse Arthur Hayes.
A avaliação de Hayes, fundamentada em sua vivência no setor e na observação das tendências macroeconômicas, concentra-se em um cenário que apresenta desafios iminentes para o Bitcoin diante das transformações econômicas. Em sua análise, ressalta a interação dinâmica e, de certa forma, complexa entre as ações e pronunciamentos da Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Segundo ele, essa dinâmica exerce uma influência direta no mercado financeiro, sobretudo no comportamento do Bitcoin.
No momento final da redação desta matéria, o Bitcoin estava sendo negociado na casa dos US$ 39.841,00.
Vírus em sistema operacional da Apple rouba criptomoedas
O sistema operacional de computadores da Apple, o MacOS, está sofrendo com vírus que roubam criptomoedas e Bitcoins dos usuários.
Usuários do sistema operacional MacOS, da Apple, estão enfrentando uma ameaça de vírus que atinge diretamente o sistema por meio de softwares piratas. Investidores de criptomoedas, Bitcoins e outros ativos estão sendo alertados sobre os riscos de roubo.
Segundo um comunicado de alerta da Kaspersky, o vírus afeta principalmente dispositivos que utilizam o MacOS Ventura na versão 13.6 ou mais recente. Os criminosos inserem o vírus por meio de aplicativos comuns, e quando o usuário baixa e executa o aplicativo, o malware se instala automaticamente no computador.
O principal objetivo desse vírus é obter acesso às carteiras digitais de Bitcoin, visando controlar as contas e substituí-las para roubar as criptomoedas.
Como Funciona:
O método de infecção do malware começa com um programa conhecido como ‘ativador’, integrado nos arquivos de aplicativos pirateados. Esse programa não apenas força a instalação, mas também a execução do malware, abrindo uma brecha para a entrada dos hackers no sistema.
A Kaspersky destaca que a execução desse ataque revela uma sofisticação considerável. Modificar apenas alguns bytes em um software pirata é suficiente para garantir o sucesso dessa operação.
Um exemplo concreto desse processo é observado na carteira Exodus, em que o malware modifica o arquivo main/index.js. A partir do momento em que o aplicativo comprometido é ativado, o processo de roubo de dados é desencadeado.
“Essas duas funções têm propósitos semelhantes: verificar se o dispositivo contém uma carteira de criptomoedas relevante e, em caso afirmativo, substituí-la por uma falsa”, diz a nota da empresa de segurança.
A análise da Kaspersky também revela que esse método de ataque é dinâmico, com os hackers responsáveis por atualizar continuamente o código para manter sua eficácia.
Os usuários do MacOS devem estar atentos ao alerta essencial: é crucial realizar o download de softwares apenas de fontes confiáveis e verificar cuidadosamente a autenticidade dos aplicativos para evitar cair vítima desse tipo de cibercrime.
FTX pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins
Venda bilionária de Bitcoins estaria ligada à FTX, corretora que decretou falência no final de 2022.
A FTX, corretora de criptomoedas criada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que decretou falência no final de 2022, pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins. De acordo com informações divulgadas pela CoinDesk, a exchange possuia ativos no GBTC, fundo da Grayscale que recentemente foi convertido em um ETF.
Ao todo, a FTX teria 22 milhões de cotas de GBTC e acabou vendendo suas participações. Tratando-se de números, cada cota de GBTC estaria avaliada em 0,00089 Bitcoin (BTC), ou seja, os 22 milhões corresponderiam a 19.650 Bitcoins, aproximadamente R$ 4 bilhões na cotação atual. Outro indício que faz crer que a FTX estaria por trás da venda bilionária de Bitcoins foi o fato de Alameda Research, também fundada por Sam Bankman-Fried, retirar um processo que movia contra a Grayscale.
Se confirmada a venda dos GBTCs da FTX, isso é algo que pode beneficiar bastante os investidores que tinham dinheiro presos com a corretora de SBF. Por mais que o valor estimado em R$ 4 bilhões não cubra todos os prejuízos causados aos seus clientes, a FTX poderia minimizar o impacto do prejuízo que causou. Vale lembrar que em outubro do ano passado a nova diretoria da exchange afirmou que estaria pronta para começar a pagar os seus antigos clientes.