Bank of America pretende criar stablecoin

Criação de stablecoin de dólar é objetivo do Bank of America.
Um dos maiores bancos dos Estados Unidos, o Bank of America (BofA), está próximo de dar um passo importante nos seus negócios. A instituição financeira está determinada a criar uma stablecoin de dólar, sendo que apenas estão aguardando um sinal verde do governo norte-americano para prosseguirem com o projeto. Quem confirmou a informação foi Brian Moynihan, CEO do BofA.
“Está bem claro que haverá uma stablecoin, que será totalmente lastreada em dólares, algo que não é diferente de um fundo de mercado monetário com acesso a cheques, ou de uma conta bancária, na verdade. Então, se eles (governo) legalizarem isso, entraremos nesse negócio, e você terá uma moeda do Bank of America e um depósito em dólares americanos, e poderemos movê-las de um lado para o outro”, disse Moynihan à Bloomberg.
É importante destacar que a decisão tomada pelo Bank of America não é apenas para explorar o mundo dos ativos digitais. Na realidade, as stablecoins já representam 1% de todo M2 (papel-moeda + depósitos à vista) do dólar americano. Atualmente, o valor de mercado das stablecoins chega a US$ 221 bilhões (R$ 1,3 trilhão), sendo que a tendência é que haja um grande crescimento nos próximos meses e anos.
Caso se confirme a criação da stablecoin pela instituição financeira, o Bank of America será o primeiro gigante do ramo tradicional dos bancos a possuir uma stablecoin própria.
Inovação no mercado de criptomoedas revoluciona negociação sem depósitos em corretoras

Parceria entre BitGo, Copper e Deribit redefine segurança e liquidez para traders, abrindo novas possibilidades no mercado de criptomoedas.
Três grandes nomes do mercado de criptomoedas introduziram uma solução inovadora para traders, permitindo que realizem operações sem a necessidade de depositar seus ativos nas plataformas de corretagem. A novidade, inicialmente exclusiva da corretora Deribit, surge como uma alternativa atrativa, especialmente após os recentes ataques hackers contra plataformas como a Bybit, o que reforça o potencial dessa solução ser adotada por outras exchanges no futuro.
A parceria entre a BitGo, especializada em custódia de criptomoedas, e a Copper, com seu serviço ClearLoop, é o que torna possível essa inovação. A solução permite que os traders operem sem precisar transferir seus ativos para dentro das plataformas de negociação, mantendo-os sob custódia segura da BitGo Trust Company, Inc.
Ao realizar as transações de forma automatizada através das infraestruturas Copper ClearLoop e BitGo Go Network, a segurança e a eficiência são garantidas. Isso elimina a necessidade de pré-financiamento por parte dos investidores, o que melhora tanto a liquidez quanto a agilidade nas operações.
A Nova Solução: Mais Liquidez, Menos Risco
A colaboração entre BitGo e Copper resolve um desafio significativo para o mercado: como oferecer acesso a liquidez profunda sem comprometer a segurança dos ativos. O modelo multi-custodial adotado nesta parceria permite que os investidores negociem criptomoedas com maior flexibilidade, ao mesmo tempo em que mantêm seus fundos protegidos. Isso é um avanço importante para a segurança das transações no mercado de criptomoedas.
Além disso, a integração da Deribit ao Go Network via Copper ClearLoop proporciona uma plataforma robusta, ideal para estratégias avançadas de negociação, especialmente para opções e futuros. Essa inovação estabelece um novo padrão no setor, ao reduzir os riscos típicos relacionados à exposição de ativos em exchanges centralizadas, que são alvos constantes de ataques e falhas de segurança.
Fortalecimento da Custódia e Adoção Institucional
Brett Reeves, chefe da Go Network, comentou sobre a importância da colaboração com a Copper, destacando a transformação que ela traz para o acesso dos investidores às exchanges. “Manter os ativos sob custódia qualificada e realizar a liquidação através do processo confiável da ClearLoop responde diretamente à demanda do mercado por uma solução segura e eficiente. A BitGo se compromete a estabelecer um novo padrão para a negociação, equilibrando segurança e eficiência sem comprometer nenhum dos dois.”
Ben Lorente, Diretor de Alianças Estratégicas da Copper, complementou, afirmando que a parceria com a BitGo fortalece a rede de custódia da empresa e acelera a adoção de ativos digitais por investidores institucionais, um passo crucial para o futuro do mercado.
Um Novo Marco no Mercado de Criptomoedas
Luuk Strijers, CEO da Deribit, também enfatizou a importância da parceria, afirmando que ela marca uma nova era para os investidores e o mercado de criptomoedas. “Estamos empolgados em liderar essa transformação ao lado da BitGo e da Copper. A colaboração entre as nossas empresas abrirá novas oportunidades para os investidores, mudando completamente o panorama da negociação de criptomoedas.”
Com a crescente demanda por soluções mais seguras, é provável que soluções como essa se tornem cada vez mais comuns no mercado. As plataformas de criptomoedas estão cada vez mais sendo desafiadas a melhorar seus mecanismos de segurança, e essa inovação pode ser um precursor de outras mudanças significativas para o setor.
Investidores defendem Bitcoin em meio à proposta de fechamento de capital no setor de Cannabis

Enquanto a empresa de cannabis avalia proposta de aquisição, acionistas sugerem que a compra de Bitcoin pode ser a chave para a recuperação financeira.
A WM Technology, uma gigante no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de cannabis, está no centro das atenções após receber uma proposta de aquisição que visa tirá-la da Nasdaq e transformá-la em uma empresa privada. No entanto, o movimento gerou controvérsias entre os investidores, especialmente após uma sugestão ousada de usar Bitcoin como uma estratégia de tesouraria.
A proposta de aquisição foi apresentada pelos próprios fundadores da companhia, que já possuem participação nas ações. Em dezembro de 2024, os fundadores procuraram o conselho de administração para discutir a compra das ações em circulação, especialmente aquelas em posse de investidores externos. O processo de análise está em andamento desde então.
Os fundadores oferecem US$ 1,70 por ação, um valor superior ao preço atual de mercado de US$ 1,39 por ação, sugerindo uma proposta vantajosa para os acionistas da WM Technology.
Contudo, a proposta não foi bem recebida por todos. A TMR Capital, uma das empresas que detém ações da WM Technology, criticou a aquisição, considerando-a uma desvalorização do verdadeiro valor da companhia. Segundo a TMR, a proposta subestima o potencial da WM Technology e não reflete sua capacidade futura.
Investir em Bitcoin: A Estratégia Sugerida
Em vez de aceitar a proposta de deslistagem, a TMR Capital sugeriu que a WM Technology adotasse o Bitcoin como parte de sua estratégia de tesouraria. A empresa defende que a compra de Bitcoin não apenas protegeria o valor da companhia, mas também ajudaria a fortalecer sua posição no mercado, mantendo suas ações listadas na Nasdaq.
A TMR apontou exemplos de empresas que prosperaram ao adotar o Bitcoin, como a MicroStrategy (agora Strategy), que viu suas ações se valorizar significativamente após incorporar a criptomoeda em sua estratégia de investimento. Além disso, outras gigantes como a MetaPlanet e a Tesla, de Elon Musk, também experimentaram crescimento ao fazerem investimentos estratégicos em Bitcoin.
Apostas Audaciosas para o Futuro
A TMR Capital enfatizou que a adoção do Bitcoin poderia gerar uma reviravolta nos mercados de capitais e promover a sustentabilidade financeira da WM Technology. Segundo a TMR, ao invés de recomprar ações ou emitir dividendos, o Bitcoin seria uma solução mais eficaz para garantir a recuperação da empresa. Eles ressaltaram ainda que iniciativas como essas ajudariam a melhorar o fluxo de caixa e o balanço patrimonial, colocando a empresa em uma posição vantajosa.
“Recomprar ações não vai tirar a empresa do buraco, mas investir em Bitcoin sim”, afirmou a TMR, destacando que essa estratégia poderia, de fato, colocar a WM Technology em uma posição mais sólida no longo prazo.
Tendência Global e a Necessidade de Adaptação
A recomendação da TMR também reflete um cenário maior, no qual o Bitcoin tem ganhado reconhecimento como uma moeda segura e estratégica. O movimento ganha força com a crescente aceitação do Bitcoin no mercado global e até mesmo com figuras políticas, como Donald Trump, que têm se posicionado publicamente em favor da criptomoeda.
A TMR também apontou que os Estados Unidos têm demonstrado interesse em se destacar no setor de criptomoedas, o que torna ainda mais relevante a adoção do Bitcoin por empresas de capital aberto. Isso reforça a visão de que a moeda digital é uma tendência consolidada que pode impulsionar empresas que adotem a tecnologia a tempo.
O Potencial da WM Technology e Seu Compromisso com a Cannabis
Fundada em 2008, a WM Technology opera a Weedmaps, uma das maiores plataformas de cannabis do mundo. A empresa também oferece uma gama robusta de soluções tecnológicas para e-commerce e conformidade para empresas e marcas no mercado regulamentado de cannabis nos Estados Unidos. Seu foco é garantir acesso legal e seguro aos consumidores, ao mesmo tempo em que promove o crescimento e a inovação dentro do setor.
Bybit sofre ataque hacker e perde R$ 6,4 bilhões em Ethereum

Corretora de criptomoedas confirma falha durante migração de fundos e garante segurança das outras carteiras. ETH sofre queda após o incidente.
Na última sexta-feira (21), a corretora de criptomoedas Bybit, a segunda maior do mundo, foi alvo de um ataque hacker que resultou no desvio de 401.346 ETH, o equivalente a R$ 6,4 bilhões. A movimentação dos fundos foi rapidamente identificada por Whale Alert, que notou as transações a partir das 11h22 (horário de Brasília).
O ataque foi confirmado pelo CEO e cofundador da Bybit, Ben Zhou, que explicou em suas redes sociais que a falha ocorreu durante a migração de fundos para uma carteira quente. De acordo com Zhou, a transferência foi mascarada por um erro no sistema, em que a interface mostrou um endereço correto, mas o código assinado alterou o contrato inteligente da carteira fria, permitindo que o hacker assumisse o controle.
Estratégia de mitigação e segurança das demais carteiras
Após o incidente, Zhou garantiu que as outras carteiras frias da empresa permanecem seguras e que os saques estavam ocorrendo normalmente. Ele também anunciou que mais detalhes sobre o ataque seriam compartilhados à medida que novas informações surgissem.
Apesar do incidente, a Bybit afirmou que seus serviços permanecem operantes para todas as criptomoedas, incluindo Ethereum, e que as únicas interrupções ocorreram em redes que já estavam inativas antes do ataque.
O impacto no mercado e nas reservas da Bybit
A carteira afetada, que anteriormente armazenava cerca de 7,5% das reservas totais da Bybit, era responsável por aproximadamente US$ 1 milhão em ETH. O valor foi transferido para diversos outros endereços, incluindo a conversão dos fundos, o que gerou especulações sobre a natureza da operação.
Além de prejudicar a corretora, o ataque também afetou o mercado de Ethereum, fazendo com que o ETH perdesse cerca de 4,7% de seu valor. Antes do hack, o ETH estava operando em alta devido à resolução do processo envolvendo a SEC contra a Coinbase.
A Bybit, que segue em segundo lugar no ranking mundial de corretoras de criptomoedas em volume de negociação, continua sendo um player importante no mercado, mas este incidente ressalta a vulnerabilidade das plataformas e a necessidade de medidas de segurança mais robustas.
Jogador de poker “encontra” o equivalente a R$ 200 mil em Bitcoin

O jogador de poker afirmou que descobriu 0,37 Bitcoin em sua gaveta de meias.
Dificilmente quem acha dinheiro não fica feliz, mas já pensou em encontrar o equivalente R$ 200 mil em Bitcoin? Quem teve essa “sorte” foi Kevin Martin, que descobriu que havia 0,37 Bitcoin (aproximadamente 35 mil dólares) em sua gaveta de meias. Kevin, que é ex-participante do Big Brother Canadá, publicou nas redes sociais, com euforia, o acontecido.
“MEU DEUSSSS! A mensagem desse cara me fez revirar uma carteira de criptomoedas antiga na minha gaveta de meias. Achei que tivesse, no máximo, uns 1.000 dólares. Tem 0,37 bitcoin”, disse o jogador de poker.
Apesar da felicidade, Kevin Martin fez questão de mencionar que deve ter perdido muito dinheiro em sua vida por conta da sua desorganização, afinal também encontrou 2,4 mil dólares em uma conta antiga de um site de poker.
“Tô surtando, tô muito feliz! Mas fico pensando em quanto dinheiro já deixei escapar na minha vida por ser todo desorganizado”, disse Kevin, que anteriormente havia falado sobre os valores em sua conta de poker: “Já aconteceu de você encontrar dinheiro que tinha esquecido? Fazia mais de um ano que eu não logava no Stake Kings, e tem US$ 2.400 parados lá porque o Cody Daniels ganhou um torneio em janeiro de 2024”.
A euforia de Kevin Martin é algo totalmente compreensível, mas nem todo mundo tem sorte. Vale lembrar que o investidor James Howells jogou fora por acidente um HD que continha 8 mil unidades de Bitcoin, que por sinal até hoje não foi encontrado.
Google aposta em soluções para integrar Bitcoin à Web2

Kyle Song compartilha estratégias para facilitar o acesso e a negociação de Bitcoin para usuários tradicionais.
Durante o evento Bitcoin Tech Carnival, realizado em Hong Kong nesta terça-feira (18), Kyle Song, especialista em Web3 do Google, compartilhou que a empresa está focada em facilitar a integração do Bitcoin para usuários que ainda não estão imersos no universo Web3. Ele afirmou que o Google busca maneiras de remover as barreiras que dificultam a adoção da criptomoeda, visando simplificar o acesso para aqueles acostumados com a Web2.
Song detalhou uma das iniciativas da gigante da tecnologia: a melhoria das carteiras de Bitcoin. A proposta é permitir que os investidores utilizem suas contas do Google para acessar seus bitcoins, oferecendo uma experiência mais fluida e intuitiva, semelhante à dos serviços financeiros tradicionais.
Embora o Google tenha adotado uma postura mais cautelosa em relação ao setor de criptomoedas, quando comparado a outras grandes empresas, a companhia já deu passos significativos ao investir em soluções para a indústria. Entre as iniciativas, estão parcerias com projetos de blockchain, incluindo uma equipe dedicada a explorar e desenvolver soluções para o ecossistema cripto.
O avanço do Google no universo cripto
O Bitcoin Tech Carnival, evento que reuniu grandes nomes do setor, também contou com a presença de Jeremy Rubin, desenvolvedor do Bitcoin Core, Muneeb Abi, fundador da Stacks, e Jeff Garzik, cofundador da Hemi Labs, entre outros. O destaque, no entanto, foi Kyle Song, que trouxe insights sobre como o Google está se posicionando para facilitar o acesso e a negociação do Bitcoin, especialmente com o crescimento dos ETFs de Bitcoin. Suas declarações foram documentadas pelo Bloomingbit.
Em sua apresentação, Song enfatizou que o Google está desenvolvendo soluções para reduzir as barreiras que impedem a adoção do Bitcoin, especialmente para usuários acostumados com a Web2. Ele afirmou: “Estamos buscando maneiras de tornar o Bitcoin mais acessível e fácil de usar para todos.”
O executivo também mencionou o aprimoramento das carteiras de Bitcoin, com o objetivo de oferecer uma experiência mais próxima ao que os usuários de Web2 estão habituados. A ideia é permitir que qualquer pessoa consiga acessar suas carteiras e negociar Bitcoins com a mesma facilidade dos sistemas de pagamento tradicionais. “O nosso objetivo é proporcionar uma integração simples, onde os usuários possam usar suas contas do Google para gerenciar e negociar seus bitcoins sem complicações”, completou Song.
O Google e o futuro das criptomoedas
Em 2022, o Google já dava sinais claros do seu interesse no mercado cripto ao contratar Arnold Goldberg, ex-PayPal, com o objetivo de fortalecer as parcerias estratégicas relacionadas a blockchain e criptomoedas. Contudo, desde então, a empresa não divulgou grandes inovações no setor, o que gera curiosidade sobre as futuras movimentações da gigante da tecnologia nesse mercado em expansão.
Kyle Song também abordou o papel das tecnologias de criptografia, mencionando as inovações em sistemas on-chain e off-chain. Ele detalhou os esforços para aumentar a confiabilidade das transações através do uso de Zero-Knowledge Proofs (ZKP), uma tecnologia que garante maior segurança e privacidade nas interações digitais.
O impacto do Google na adoção do Bitcoin
Acompanhando Song no painel estavam outros importantes nomes do setor, como Thomas Chen, CEO da Function Bitcoin, Eugene Cheung, Head de Negócios Institucionais da OSL, e Brian Mahony, cofundador da Mezo. Jun Ian Wong, cofundador da ACJR Network, moderou a conversa e trouxe importantes contribuições sobre as tendências atuais no mercado cripto.
O movimento do Google em facilitar o acesso e a negociação de Bitcoin pode acelerar a adoção da criptomoeda. Com mais de 560 milhões de pessoas investindo em ativos digitais até 2024, o potencial de crescimento é gigantesco. A medida que as soluções do Google tornam o processo mais simples e acessível, espera-se que esse número continue a crescer, aproximando cada vez mais o Bitcoin de um público maior e mais diversificado.
Tether amplia influência e faz proposta para assumir controle da Adecoagro

Empresa por trás da stablecoin USDT quer adquirir 51% das ações da gigante do setor agrícola, diversificando seus investimentos além do mercado de criptomoedas.
A Tether, empresa responsável pela stablecoin USDT, está expandindo sua atuação global e apresentou uma proposta para adquirir 51% das ações ordinárias de uma companhia de capital aberto. O alvo da negociação é a Adecoagro SA (NYSE: AGRO), uma empresa de origem argentina, sediada em Luxemburgo, que atua nos setores de alimentos e energia renovável.
A Adecoagro se consolidou como uma das principais produtoras agrícolas da América do Sul, possuindo terras na Argentina, Brasil e Uruguai, além de escritórios estratégicos nesses países. Sua maior operação ocorre em território brasileiro, onde conta com uma usina de energia em Monte Alegre (MG) e outras duas em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Angélica e Ivinhema.
Além da produção de energia renovável, a empresa também investe no cultivo de arroz, grãos e outros alimentos sustentáveis, sinalizando um interesse da Tether em diversificar seus investimentos para além do setor de criptomoedas.
Em comunicado oficial aos investidores, a Adecoagro confirmou que a Tether já possui 19,4% das ações da empresa e agora busca ampliar essa participação para obter controle sobre as decisões estratégicas. Caso a negociação seja concluída, a Tether poderá indicar novos executivos e direcionar os rumos da companhia.
A proposta de aquisição foi formalmente apresentada na sexta-feira (14), sendo discutida pelos investidores no domingo (16). Na segunda-feira (18), um comunicado foi divulgado ao mercado e registrado na SEC, órgão regulador dos EUA.
A oferta da Tether incluiu o pagamento de US$ 12,41 por ação, representando um aumento de 26% em relação ao valor de mercado da Adecoagro na sexta-feira (14), quando as ações estavam cotadas a US$ 9,79. Após o anúncio, o mercado reagiu rapidamente, e na terça-feira (18), os papéis da companhia já eram negociados a US$ 11,12.
O Conselho de Administração da Adecoagro deverá avaliar a proposta e responder à Tether em breve. Até que haja uma decisão oficial, os investidores da empresa não precisam tomar nenhuma medida, mas podem, em um futuro próximo, ter que decidir sobre a venda de suas ações.
Embora a Tether seja uma gigante do setor de criptomoedas, também demonstrando forte apoio ao Bitcoin, ainda não há informações concretas sobre como pretende utilizar a estrutura da Adecoagro. Especulações apontam para um possível interesse em integrar operações relacionadas ao mercado cripto, como mineração, mas a empresa não fez declarações públicas a respeito de seus planos para a companhia agrícola.
Golpes com criptomoedas ganham força

Golpistas exploram chaves privadas e frases de recuperação para roubar fundos de investidores inexperientes.
A maior corretora de criptomoedas do mundo, a Binance, emitiu um alerta importante sobre um golpe crescente que explora a vulnerabilidade das chaves privadas e frases de recuperação. Esses dados são fundamentais para acessar as carteiras digitais dos investidores, mas, se expostos, podem resultar em perdas significativas.
Nas redes sociais, surge um outro golpe semelhante, no qual golpistas utilizam frases-semente e carteiras com tokens como isca para atrair depósitos de criptomoedas, enganando ainda mais vítimas.
O crescente interesse pelas criptomoedas, impulsionado pela valorização do Bitcoin e pela entrada de novos investidores, criou um terreno fértil para golpistas que se aproveitam da inexperiência dos novatos.
Em essência, a chave privada ou as 12 palavras de recuperação são os únicos meios para acessar uma carteira de autocustódia. Se essas informações forem divulgadas, os golpistas ganham total controle sobre os fundos.
Como as transações de criptomoedas não podem ser desfeitas, qualquer erro nesse processo pode ser devastador, levando à perda definitiva dos ativos.
A Binance alertou para um golpe mais sofisticado, no qual os criminosos adotam uma abordagem inversa. Em vez de tentar que a vítima revele suas palavras de recuperação, eles mesmos criam essas sequências e as enviam para os investidores.
De acordo com a Binance, os golpistas se passam por representantes da corretora e entram em contato com os investidores, alegando que suas contas foram invadidas. Eles instruem as vítimas a moverem seus fundos para uma nova carteira fraudulenta.
A corretora esclarece que “serviços legítimos nunca solicitarão sua frase-semente nem fornecerão uma para você utilizar”. Caso a vítima insira essas palavras e realize a transferência de criptomoedas, os golpistas, já com acesso à carteira, transferem rapidamente os fundos para outro endereço, sem deixar rastros e provocando a perda total dos recursos.
A recomendação da Binance é clara: ignore qualquer tentativa de contato suspeita, não transfira fundos e nunca instale aplicativos a pedido de terceiros. O mais importante, nunca compartilhe sua frase-semente com ninguém, em nenhuma circunstância.
Golpes semelhantes também têm sido registrados em outras plataformas, como YouTube e redes sociais, com foco em chaves privadas. Esses esquemas têm ganhado notoriedade e estão chamando a atenção da comunidade cripto.
Em um exemplo típico, os golpistas postam as 12 palavras de recuperação em comentários, alegando problemas para acessar seus próprios fundos. Quando a vítima importa essas palavras em uma carteira, percebe que o endereço está associado a uma stablecoin ou algum token na rede Ethereum ou Solana.
Porém, como é necessário ter ETH ou SOL para realizar a transferência desses tokens, as vítimas acabam sendo induzidas a depositar uma quantia para cobrir as taxas de transação. Nesse momento, os golpistas aproveitam a oportunidade e transferem os fundos para outro endereço, antes que a vítima tenha chance de agir.
Esses tokens funcionam como iscas, criando a falsa impressão de que a vítima está ganhando algum benefício, quando, na realidade, está sendo manipulada para perder seus próprios recursos.
Em ambos os casos, fica claro que a proteção das chaves privadas e das frases-semente é crucial. A melhor prática é armazená-las em dispositivos físicos, como papel ou chapa de metal, que estejam completamente offline, sem acesso à internet, e em um local seguro para evitar que sejam roubadas ou expostas.
Esses golpes são um lembrete constante da importância de manter um alto nível de vigilância e segurança ao lidar com criptomoedas, especialmente para aqueles que estão começando no universo digital.
Tether investe na Juventus e amplia presença no futebol

Tether marca sua ascensão no futebol com investimento na Juventus, impulsionando a conexão entre criptomoedas e esportes.
A gigante do mercado de criptomoedas, Tether, anunciou nesta sexta-feira (14) um investimento estratégico na Juventus Football Club. Com o setor de ativos digitais em constante expansão, a empresa que emite a stablecoin USDT almeja solidificar sua presença também no mundo do futebol, buscando novas formas de alavancar seu impacto global.
Ao longo dos últimos anos, os clubes italianos se mostraram abertos à entrada de criptomoedas, com equipes como Roma, Inter de Milão e Lazio já recebendo investimentos do setor. Com o envolvimento da Juventus, um dos maiores e mais tradicionais clubes da Itália, o cenário do futebol europeu começa a refletir essa transição para as novas tecnologias financeiras.
A Juventus e o movimento em direção à inovação financeira
Fundada em 1897, a Juventus se destaca não apenas por sua história, mas também por sua capacidade de se reinventar. Conhecida como a “Velha Senhora” do futebol italiano, a equipe tem sido um dos maiores vencedores de torneios nacionais, conquistando uma legião de torcedores ao longo das décadas. Agora, com a chegada da Tether, a Juve fortalece sua conexão com o futuro financeiro, estabelecendo um novo marco de inovação para o futebol.
No acordo fechado, a Tether adquiriu uma participação minoritária na Juventus, embora o percentual exato não tenha sido revelado. Esse movimento é considerado um passo audacioso da empresa, que, pela segunda vez em sua história, entra no mundo do futebol. No ano passado, em outubro de 2024, a Tether havia firmado um acordo com o Lugano FC, exibindo o bitcoin na camisa do time durante as competições. Agora, ao investir em um clube de prestígio mundial como a Juventus, a Tether marca sua entrada em um novo nível do esporte.
Impactos positivos no mercado financeiro e de criptomoedas
O investimento tem gerado repercussão positiva no mercado. A moeda $JUV, que está listada em grandes exchanges como Binance e Bybit, viu seu preço disparar logo após o anúncio. A alta foi impressionante: a cotação, que antes estava em torno de US$ 1,00, saltou para US$ 2,94, registrando um aumento de 194%. Ao momento da publicação desta matéria, o preço se estabilizava em US$ 2,25, mantendo uma valorização de 114% no dia, um reflexo claro do entusiasmo do mercado.
Este crescimento no valor da moeda demonstra a receptividade dos fãs e investidores em relação à entrada da Tether no clube, mas também reflete o potencial dessa movimentação para fortalecer a ligação entre futebol e criptomoedas.
O futuro das parcerias entre criptomoedas e clubes de futebol
A aquisição da participação da Tether na Juventus faz parte de um plano mais amplo da empresa para diversificar seus investimentos, com foco não apenas em ativos digitais, mas também em setores emergentes como Inteligência Artificial, mineração de Bitcoin e biotecnologia. A empresa busca expandir seus horizontes e consolidar sua posição como um grande nome do mercado financeiro, explorando novas frentes no universo digital.
Apesar de a Juventus ser uma empresa de capital aberto na bolsa italiana, a administração do clube ainda não se manifestou oficialmente sobre o acordo com a Tether até o fechamento desta reportagem. A movimentação, no entanto, deixa claro que o clube está se aproximando de novos mercados, e a dúvida permanece sobre até que ponto essa parceria com as criptomoedas pode impactar suas futuras decisões.
Reação do mercado financeiro tradicional e aprovação das ações
Por fim, as ações da Juventus também mostraram desempenho positivo na bolsa, refletindo a aprovação do mercado financeiro tradicional sobre a nova aliança. Esse movimento pode indicar que o futebol, cada vez mais, está aberto a novas formas de investimento e parceria, especialmente em setores inovadores como o de criptomoedas, onde a Tether se destaca como um player relevante.
Curitiba perto de aceitar pagamento de tributos em Bitcoin

Além do Bitcoin, outras criptomoedas também servirão como forma de pagamento de tributos em Curitiba se PL for aprovada.
Com o avanço do mercado de moedas digitais, não seria uma surpresa se municípios, estados e países passagem a aderir os criptoativos como pagamento. Nesta semana, surgiu a notícia que o Bitcoin e outras criptomoedas muito em breve poderão servir como pagamento de tributos na cidade de Curitiba, capital do Paraná. Para Guilherme Kitler, autor do Projeto de Lei que permite o pagamento com ativos digitais, a medida será benéfica para todo mundo.
“A iniciativa traz múltiplos benefícios: Para os contribuintes: flexibilidade adicional no pagamento de tributos, permitindo a utilização de seus ativos virtuais; Para o Município: modernização dos mecanismos de arrecadação sem exposição a riscos, mantendo o recebimento exclusivamente em moeda nacional; Para o ecossistema local: estímulo à inovação tecnológica e ao desenvolvimento do setor de tecnologia financeira”, disse o político.
No Projeto de Lei, os tributos vencidos, a vencer e até os inscritos em dívida ativa podem ser pagos com criptomoedas. Caso os contribuintes optem pelo uso do Bitcoin e de outros ativos digitais, o valor irá diretamente para uma empresa credenciada pela prefeitura. Assim, esta terá a missão de converter os valores para Real, repassando o valor em moeda corrente para a prefeitura.
O assunto, que foi colocado em pauta no início do mês de fevereiro, ainda será discutido mais algumas vezes pelos vereadores do município. Para que haja o começo do pagamento de tributos com Bitcoin e criptomoedas, há a necessidade de aprovação de ampla maioria da Câmara de Curitiba e aprovação do prefeito.