Alemanha realiza transações em Bitcoin no valor de R$ 17,8 bilhões

A evasão dos ETFs dos EUA influenciaram na que do Bitcoin e o governo alemão decidiu movimentar seus ativos digitais no mercado.
O governo da Alemanha já movimentou cerca de R$ 17,8 bilhões em Bitcoins, vendendo parte dos 50.000 ativos de sua carteira. Este montante é referente a uma ação contra um site pirata de filmes. No início, as autoridades alemãs realizaram transações de testes que variaram entre 0,001 e 0,011 BTC (aproximadamente R$ 350 a R$ 3.900).
Embora o governo alemão tenha começado com testes de movimentação dos ativos digitais, já estão sendo realizadas transferências maiores. Através dessas transações, o governo da Alemanha está ensaiando para comercializar suas criptomoedas diretamente no mercado externo, uma prática já comum em outros países, como os Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (19), o governo alemão enviou 500 Bitcoins para as corretoras Bitstamp e Kraken, com valores estimados em R$ 17,8 bilhões. As autoridades realizaram outras quatro movimentações, mas a Arkham, empresa especializada em análise de blockchain, não conseguiu identificar os endereços dessas transações.
As movimentações do governo alemão seguem uma tendência global de países que estão começando a lidar de forma mais direta com criptomoedas, seja para liquidar ativos apreendidos ou para aproveitar o valor crescente dessas moedas no mercado.
Idoso comete suicídio após cair em golpe e perder criptomoedas

Golpe do “amor” fez com que idoso perdesse criptomoedas e cometesse suicídio.
Os golpes na internet não são novidade, tampouco os casos em que criminosos virtuais levam vantagem sobre investidores de criptomoedas. No entanto, uma situação que ocorreu recentemente acabou sendo bem mais grave, pois ultrapassou as perdas financeiras. Isto é dito, pois o um idoso de 82 anos acabou cometendo suicídio após perder criptomoedas em golpe do “amor” na internet.
De acordo com reportagem divulgada pela CNN, Dennis Jones acabou sendo vítima de um grupo criminoso chinês que enganava pessoas na internet no famoso golpe do “amor”. O idoso acreditava que estava conversando com uma mulher chamada “Jessie Chu”, mas na realidade conversou com criminosos durante todo o tempo, inclusive dizendo os valores que possuía em criptomoedas.
“Devo ter 9.000 (dólares) na minha Trust Wallet até sábado. Transferindo 2.500 por dia para a Uphold e tinha 1.525 nela. Então 4.000 agora, 6.500 amanhã e 9.000 no sábado”, disse Jones, que ouviu como resposta dos criminosos: “Há algum limite para transferir para a carteira agora?”.
Após sofrer o golpe, Dennis Jones chegou a falar com os criminosos mais uma vez, tendo mostrado nítidos sinais de tristeza que poderia atentar contra a própria vida, principalmente por ter “traído” a confiança de sua família.
“Tenho tido pensamentos sombrios sobre minha vida e que ela acabou. Certamente parece que minha vida financeira está acabada. A dor máxima aqui é que eu traí a confiança da família. Isso é insuportável”, escreveu o idoso.
A matéria da CNN não revelou qual o valor total perdido pelo idoso, mas informou que em 2023 os criminosos conseguiram US$ 5 bilhões aplicando golpes, sendo US$ 3,96 bilhões em golpes do “amor”.
MicroStrategy irá aumentar sua reserva de Bitcoin

Aumento de reserva de Bitcoin da MicroStrategy ocorrerá por meio de empréstimos com credores.
A MicroStrategy, que atualmente é a maior detentora institucional de Bitcoin, está determinada a aumentar a sua reserva na respectiva criptomoeda. Com a queda do valor do BTC, a empresa pretende adquirir mais unidades do ativo digital e o financiamento será por meio de empréstimo com credores. Isso quer dizer que MicroStrategy ampliou a sua oferta de dívida para financiar novas aquisições do Bitcoin.
Inicialmente, a empresa fundada e liderada por Michael Saylor buscava um aporte de US$ 500 milhões, mas com a recente queda no preço do Bitcoin aumentou o valor para US$ 700 milhões em notas conversíveis, com vencimento em 2032 e rendimento anual de 2,25%. Isso quer dizer que quem emprestar dinheiro à empresa do ramo de inteligência irá receber em 2032 o valor que disponibilizou mais uma valorização de 2,25% ao ano. A ação feita pela MicroStrategy se chama oferta de dívida.
Vale destacar que desde que começou a comprar Bitcoin, a MicroStrategy já acumulou 214.400 BTCs, que equivale atualmente a US$ 14,22 bilhões, algo aproximado a R$ 77,5 bilhões. Isso significa dizer que a empresa de Michael Saylor é detentora de mais de 1% dos 21 milhões de Bitcoin disponíveis para investimento.
Binance lança novos pares de Criptomoedas e remove outros cinco

Tendo como destaque a Notcoin (NOT), a Binance anunciou o lançamento de três novos pares de criptomoedas em sua plataforma.
Nesta quarta-feira (13), a Binance anunciou oficialmente o lançamento de três novos pares de criptomoedas em sua plataforma. O grande destaque é a Notcoin (NOT), que terá um par com o Real Brasileiro (BRL), sendo o NOT/BRL.
A Binance também adicionou os pares TRU/TRY (TrueFi/Lira turca) e WIF/EUR (dogwith/euro). A partir desta quinta-feira (13), todos os novos pares estarão disponíveis para comercialização pelos investidores.
Atualmente, a NOT está operando em alta de 14,5%, TRU/TRY registra um aumento de 7,7%, e WIF/EUR apresenta um crescimento de 10,3%.
Remoção de Criptomoedas
Além das novas adições, a Binance removeu cinco pares de criptomoedas no mesmo dia. As criptomoedas removidas são Alpaca Finance (ALPACA), Mdex (MDX), NFPrompt (NFP), QuickSwap (QUICK) e Xai (XAI).
A Binance ressaltou que esses ativos ainda poderão ser negociados através de outros pares de criptomoedas. Os pares específicos que serão retirados da plataforma são ALPACA/BTC, MDX/BTC, NFP/TUSD, QUICK/BTC e XAI/BNB.
Essas mudanças fazem parte da contínua atualização da Binance para oferecer uma melhor experiência de negociação aos seus usuários, mantendo a plataforma dinâmica e adaptada às tendências do mercado de criptomoedas.
Apostas com cartões de crédito e criptomoedas são banidas na Austrália

Austrália baniu apostas com cartões de crédito e criptomoedas com o intuito de “proteger” as pessoas.
Uma ação bastante polêmica do governo da Austrália chamou a atenção neste começo de semana. Visando “proteger” as pessoas e fechando o cerco contra jogos de azar, o governo local proibiu que apostas possam ser pagas com cartões de crédito e criptomoedas. De acordo com Kai Cantwell, diretor da Responsible Wagering Australia, a medida foi necessária para evitar que a população possa se comprometer com jogos de azar.
“Se as medidas de proteção ao consumidor não forem consistentes em todas as formas de jogos de azar, isso incentivará os australianos vulneráveis a migrarem para tipos de jogo menos regulamentados, onde estão mais expostos a danos. Esta é uma medida importante para proteger os clientes, tornando mais fácil para as pessoas manterem o controle de seu próprio comportamento de jogo”, disse Cantwll, ao portal InDaily.
A ação do governo da Austrália vai em contramão com um mercado que tem crescido bastante. Pode ser citado os casos dos cassinos online, que estão presentes em praticamente todos os sites de apostas esportivas. No entanto, para Kai Cantwll, a medida é para evitar que perdas financeiras de grande porte ocorram por conta do vício.
O banimento do pagamento com cartões de crédito e criptomoedas na Austrália passou a valer hoje e o descumprimento pode gerar multa de até 235 mil dólares australianos, o que é superior a R$ 800 mil.
Gestora prevê grande valorização do Ethereum (ETH)

Ethereum (ETH) pode valorizar até seis vezes o valor atual segundo gestora.
Uma das criptomoedas mais conhecidas do mercado, o Ethereum (ETH), poderá sofrer uma grande valorização nos próximos anos, ao menos é o que prevê a VanEck, uma das maiores gestoras americanas. Segundo a empresa, o ETH poderá multiplicar o seu valor em até seis vezes, chegando a aproximadamente US$ 22 mil até o ano de 2023. Atualmente, o valor de mercado da criptomoeda está na casa dos US$ 3700.
De acordo com a VanEck, o Ethereum ameaça negócios financeiros existentes, bem como empresas de tecnologia como Google e Apple, devido a sua inovação. Esse também foi um dos motivos para que a gestora entrasse na corrida pelos ETFs de ETH.
“Prevemos que os ETFs de ether à vista estão próximos de obter aprovação para serem negociados nas bolsas de valores dos EUA. Também realizamos uma série de análises quantitativas sobre como o ether (ETH) interage com o bitcoin (BTC) em um portfólio tradicional 60/40, focando no equilíbrio entre risco e retorno. Vemos um caminho viável para US$ 66 bilhões em fluxo de caixa livre para os detentores de tokens, sustentando um ativo de US$ 2,2 trilhões, ou US$ 22 mil por moeda, até 2030”, diz o comunicado da VanEck.
Por fim, a VanEck também informou que o Ethereum terá concorrentes de peso nos próximos anos. A gestora citou as criptomoedas Solana e Sui como potenciais concorrentes do ETH, pois possuem algumas vantagens técnicas e têm se concentrado no desenvolvimento de negócios e na experiência do usuário. Nesse caso, poderá competir com o ETH nos próximos anos.
Toncoin é a criptomoeda que mais cresce em 2024

A criptomoeda do Telegram, a Toncoin, foi a que mais cresceu em 2024 e isso impactou no preço.
A criptomoeda do Telegram, a Toncoin (TON), foi a que apresentou o maior crescimento em 2024 em relação ao valor bloqueado (TVL). O preço do ativo digital aumentou em 226%, refletindo o sucesso que a TON vem obtendo no ano.
No início de janeiro deste ano, o TVL da Toncoin era avaliado em US$ 14,2 milhões, mas no início de junho, já está em US$ 437,6 milhões, de acordo com dados da DefiLlama.
O projeto da criptomoeda do Telegram é liderado pela Tonstakers e pela STON.fi. A Tonstakers, focada em staking, possui um TVL de US$ 276,9 milhões. Já a STON.fi, que se concentra em DEX (exchange descentralizada), detém um TVL de US$ 241,5 milhões.
Atualmente, a TON ocupa a 9ª posição no ranking das criptomoedas e possui a maior valorização do mercado em comparação com as 20 maiores criptos. Este crescimento significativo destaca a Toncoin como um dos ativos digitais mais promissores de 2024, evidenciando a confiança dos investidores e o sucesso das plataformas que a suportam.
Robinhood anuncia compra da Bitstamp

Bitstamp, uma das corretoras de criptomoedas mais antigas do mundo, é comprada pela Bitstamp.
A Bitstamp, uma das corretoras de criptomoedas mais antigas e respeitadas do mundo, está sob novo comando. A Robinhood, reconhecida empresa norte-americana que trabalha com ações e criptomoedas, confirmou por meio de comunicado a aquisição da exchange que foi fundada em 2011. Além do Bitcoin, a Bitstamp negociava outras 84 criptomoedas em sua plataforma.
“A aquisição da Bitstamp é um grande passo para o crescimento do nosso negócio com criptomoedas. A Bitstamp demonstrou resiliência através dos ciclos de mercado. Por meio dessa combinação estratégica, estamos melhor posicionados para expandir nossa presença fora dos EUA e receber clientes institucionais na Robinhood”, disse Johann Kerbrat, Gerente Geral da Robinhood Crypto.
O fato de a Bitstamp operar em mais de 50 países foi um dos motivos para a Robinhood se interessar na sua aquisição. Desta forma, conseguirá entrar em outros mercados no qual não atuava, assim expandido a sua marca ao redor do mundo. O valor da transação, segundo a própria Robinhood, está na casa dos US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão), sendo que será pago em dinheiro.
Hackers vazam dados de investidores de criptomoedas

Os emails de diversos investidores de criptomoedas foram vazados e deu brecha para os golpistas agirem.
Nesta quarta-feira (05), o CEO da Tether, Pedro Ardoino, informou através de seu ‘X’, que a empresa responsável por cuidar das listas de e-mail dos investidores de criptomoedas, foi hackeada. O nome da plataforma comprometida não foi revelado, no entanto, ela é utilizada por grandes nomes do setor.
Pedro Ardoino deu algumas dicas de segurança aos investidores, como por exemplo o de não abrir nenhum e-mail nas próximas 24 horas, principalmente se for uma promessa de airdrops de criptomoedas.
“Recebemos agora 2 confirmações independentes de que um fornecedor importante usado por empresas de criptomoedas para gerenciar listas de e-mails pode ter sido comprometido”, disse Ardoino.
Que completou: “Ainda não estamos divulgando nomes até que a investigação seja concluída, mas por favor, fique atento a qualquer e-mail sugerindo airdrops de criptomoedas recebido nas últimas 24 horas.”
CoinGecko também faz alerta aos golpes
Após a publicação de Pedro Ardoino, o co-fundador da CoinGecko, Bobby Ong, fez uma publicação alertando sobre a segurança dos ativos digitais.
“Aviso: Há um ataque em andamento de violação de e-mail na cadeia de suprimentos de um fornecedor de newsletter por e-mail”, escreveu o mandatário.
Que completou: “Várias empresas de criptomoedas podem ser afetadas por e-mails em massa de lançamentos falsos de tokens. Tenha cuidado com newsletters por e-mail nos próximos dias.”
Investidor culpa Binance por perda de US$ 1 milhão em criptomoedas

Segundo investidor, ataque em sua conta na Binance gerou um prejuízo de US$ 1 milhão em criptomoedas.
Os ataques cibernéticos estão cada mais em alta por conta do avanço da tecnologia. No mundo das criptomoedas isso não é diferente, tanto que não é raro vermos notícias de ataques de hackers. Agora, parece que a mais nova vítima dos ciberataques é um investidor chinês, que culpa a Binance por perder US$ 1 milhão em criptomoedas dentro da plataforma da maior exchange do mundo.
De acordo com o investidor, mesmo sem conseguirem acesso à sua senha ou autenticação de dois fatores, os hackers conseguiram usar sua conta na Binance e negociar os ativos que lá estavam. O ataque teria ocorrido no último dia 24 de maio.
“Terminei o trabalho e estava a caminho de casa. Durante esse tempo, meu computador e celular estavam ao meu lado, mas, sem que eu soubesse, minha conta estava realizando transações frenéticas”, disse o investidor.
O chinês ainda disse que os criminosos compararam tokens em pares com alta liquidez, como Tether (USDT), sendo que depois colocaram ordens de venda com preços excessivamente altos em pares de baixa liquidez. Segundo ele, isso fez com que alguns pares tivessem altas fortes, que mesmo assim não foram detectadas pela segurança da Binance.
“Durante todo o processo, não recebi nenhum alerta de segurança da Binance. Ironicamente, no dia seguinte, recebi um convite para me tornar um formador de mercado devido ao alto volume de negociações. Mesmo com esse volume de transações, minha conta não recebeu nenhum aviso de roubo ou congelamento, e os fundos dos hackers não foram restritos de nenhuma forma. Isso me deixou muito confuso”, disse o investidor chinês.
Após perceber o ataque, o investidor chegou a entrar em contato com a Binance, mas a demora da exchange em agir acabou o prejudicando, não tendo conseguido recuperar o prejuízo de US$ 1 milhão.