Banco do Brasil aceitará criptomoedas para pagamento de impostos
Impostos poderão ser pagos com criptomoedas no Banco do Brasil.
O mercado tecnológico e de ativos digitais já é realidade, fazendo com que instituições financeiras que operam no método “clássico” tenham que se adaptar à nova situação. Prova disso é que o Banco do Brasil passará a aceitar criptomoedas para o pagamento de impostos. Inicialmente, somente usuários da plataforma Bitfy poderá realizar os pagamentos.
De acordo com o Banco do Brasil, a oferta de pagamentos de impostos através de criptomoedas se deu por conta de uma parceira teste com Bitfy, um startup especializado em soluções blockchain e investida do Programa de Corporate Venture Capital do próprio BB. Assim, usuários que possuem ativos digitais custodiados pela Bitfy poderão pagar impostos com suas criptos.
“O serviço permite aos parceiros (instituições financeiras, fintechs, entre outros) ofertar a solução de pagamento de guias de tributos, taxas e obrigações para seus clientes, utilizando os convênios firmados pelo BB com entes e concessionárias de serviços públicos”, diz o comunicado emitido pelo banco do Brasil.
Como mencionado, inicialmente apenas clientes que possuem criptomoedas custodiadas pela Bitfy poderão realizar o pagamento de impostos com ativos digitais. O procedimento é basicamente igual aos pagamentos com dinheiro ou cartões, ou seja, haverá a leitura do código de barras ou a digitação dos números e posteriormente o cliente poderá selecionar com qual criptomoeda deseja efetuar o pagamento.
Setor de serviços bate recorde de crescimento
Com 8,3%, o setor de serviços bateu recorde no ano de 2022.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um estudo que mostra crescimento recorde de 8,3% no setor de serviços em 2022. Com 3,1% de aumento em dezembro do ano passado, foi o maior desempenho desde 2011.
De acordo com os dados do IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços, informa que o mês de dezembro é sempre o melhor do ano em questão de desempenho.
Esse recorde de crescimento no setor de serviços se explica pela influência dos serviços presencieis, o que ocorreu após a pandemia da Covid-19.
Os ramos que apresentaram um maior crescimento foram de transporte terrestre, com uma alta de 18,4% e o transporte aéreo, com grande crescimento em 28,6%.
Além disso, segundo os dados da pesquisa, os serviços de aluguéis de automóveis, de engenharia de pagamentos eletrônicos e de promoção de eventos. Restaurantes, academias e hotéis foram outros setores que apresentaram aumento importante.
Retiradas da poupança bate recorde
Retirada recorde da poupança quase alcança o total retirado em 2021.
O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (6) dados importantes sobre as cadernetas de poupança. De acordo com o BC, a retirada de valores das poupanças alcançou a marca de R$ 33,63 bilhões em janeiro, maior valor mensal desde que a série passou a ser registrada em 1995. A opção por outros meios de rendimentos e os altos endividamentos influenciaram para que o recorde fosse batido.
A retirada líquida, que corresponde aos saques menos os depósitos, evidenciou que os brasileiros estão buscando outras alternativas para fazer o dinheiro render. Mesmo com a alta da Taxa Selic, que interfere diretamente nos rendimentos da poupança, são as aplicações de renda fixa que tem mais chamado a atenção dos brasileiros que querem fazer o seu dinheiro render mais.
Em relação ao recorde de saques da poupança, somente no mês de janeiro o valor sacado foi praticamente igual ao sacado em todo ano de 2021. Naquele ano, a retirada líquida da poupança foi de R$ 35,5 bilhões, ou seja, uma diferença pouco mais de R$ 2 bilhões. Já em comparação com 2022, o mês em que os correntistas mais sacaram foi agosto, totalizando R$ 22,02 bilhões. No geral, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões em 2022, o que está diretamente ligado com a inflação e os altos endividamentos.
Confira a lista de credores da FTX
Advogados liberaram a lista de credores da FTX.
A FTX, corretora de criptomoedas fundada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que está em processo de falência, é um dos assuntos mais falados no mercado financeiro digital. A empresa acumulou um prejuízo gigantesco e sua lista de credores também é bem pomposa. A corretora falida possui como credores investidores e empresas gerais, sendo que as dívidas com os 50 maiores ultrapassam os US$ 3 bilhões.
Além de dever quantias bilionárias aos investidores, a lista de credores da FTX tem empresas globais dos mais variados ramos. Como exemplo, podemos citar a Netflix, o Spotify, o Google, a Amazon, o Facebook, a Binance, o New York Times, o HSBC, além de marcas esportivas de renome mundial. O trabalho para recuperar o dinheiro perdido por SBF e devolver aos credores é árduo, mas cabe destacar que o escritório que está cuidando do processo de falência da corretora já encontrou fundos que estavam escondidos.
Abaixo, confirma a lista dos principais credores da FTX que foram divulgados até o momento:
Corretoras de criptomoedas:
- Bitstamp
- Bittrex
- Binance
- Coinbase
- Okcoin
- OKEx
Empresas de mídia:
- Bloomberg
- Comcast
- Fortune
- Fox
- New York Times
- Time
Empresas de tecnologia:
- Amazon
- Apple
- AT&T
- Brave Software
- Cloudflare
- Dropbox
- Facebok/Meta
- GitHub
- GoDaddy
- Microsoft
- Netflix
- Oracle
- Shutterstock
- Spotify
Instituições financeiras e fundos de hedge:
- Bitgo
- BlackRock
- Galaxy Digital
- Pantera Capital
- Paradigm
- Sequoia
- Goldman Sachs
- HSBC
- Santander
- Signet Bank
- Silvergate Bank
Marcas esportivas:
- Mercedes-Benz
- TSM
- Miami Heat
- Golden State Warriors
- Major League Baseball (MLB)
Ainda não se sabe se os credores conseguirão recuperar os valores que tinham em posse da FTX, porém, o novo CEO da empresa já cogitou colocar a corretora em operação novamente, o que gera uma esperança quanto ao recebimento dos bilhões de dólares que até então foram perdidos.
Consumo nos Lares Brasileiros encerrou 2022 em alta
Dados comprovam que em 2022 o Consumo nos Lares Brasileiros teve crescimento.
Os últimos anos foram complicados para os brasileiros, seja por conta da pandemia, da inflação e até mesmo o jogo político que mexeu com a economia. No entanto, uma notícia relacionada ao consumo teve um aspecto positivo. De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Consumo nos Lares Brasileiros terminou 2022 apresentando um crescimento de 3,89% se comparado a 2021.
Segundo a Abras, o indicador que mede o Consumo nos Lares Brasileiros permaneceu em alta por conta das altas acumuladas ao longo dos meses de outubro (3,02%), novembro (3,52%), dezembro (3,89%). Já entre a passagem entre novembro e dezembro foi ainda maior, pois registrou um crescimento de 15,19% no consumo dos brasileiros. Em relação a dezembro de 2021, o crescimento mensal representou 6,23%.
A pesquisa da Abras envolveu todos os tipos de lojas existentes, sendo que os números se baseiam nas vendas dos atacarejos, supermercados convencionais, lojas de vizinhança, hipermercados, minimercados e e-commerce. Conforme divulgado pela associação, os auxílios do governo federal também influenciaram para que 2022 registrasse alta no Consumo nos Lares Brasileiros.
“As medidas de estímulo à economia, adotadas pelo governo federal sustentaram o consumo nos lares brasileiros ao longo de 2022. No cenário macroeconômico, a deflação no preço dos alimentos básicos, o pagamento do pacote de benefícios sociais, o aumento do emprego formal deu impulso ao consumo de forma ainda mais expressiva no último trimestre”, disse Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
Já para 2023 a previsão é que haja um crescimento de 2,5% no consumo nos lares e isso também está ligado com as ações do governo federal.“O reajuste do salário mínimo em percentual acima da inflação, a manutenção do pagamento do Bolsa Família em R$ 600 e o pagamento (previsto a partir de março) de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda devem trazer recursos que são destinados à composição da cesta de abastecimento dos lares”, concluiu Marcio Milan.
Aneel obriga distribuidoras de energia a adotarem o Pix como meio de pagamento
Após obrigação da Aneel, distribuidoras de energia deverão aceitar Pix como meio de pagamento.
O Pix, método de transação bancária instantâneo, é uma das ferramentas mais utilizadas pelos brasileiros. Agora, os consumidores de energia elétrica também poderão utilizar a ferramenta para quitar seus débitos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que as distribuidoras de energia passem a aceitar o Pix como meio de pagamento e o prazo para a regularização é de quatro meses.
“O Pix veio para modernizar o sistema de pagamento no Brasil. Hoje já é o mais usado. O sistema elétrico não poderia ficar fora disso. Algumas distribuidoras já anteciparam, fizeram isso facultativamente. Então, cabe à Aneel vir regular e exigir que todas oportunizem ao consumidor essa ferramenta”, disse Ricardo Tili, diretor e relator do processo na Aneel.
De acordo com a Aneel, muitas distribuidoras já disponibilizavam o Pix como meio de pagamento, porém, a adoção não era unânime entre as distribuidoras. A agência de energia ainda afirmou que os pagamentos com código de barras, convênios com bancos e débito automático não serão extintos, sendo que a adoção do Pix é apenas para gerar mais um meio para o consumidor pagar suas faturas de energia. A Aneel ainda afirmou que com o Pix as próprias distribuidoras de energia irão reduzir seus custos, pois a impressão do QR Code é mais barata que a impressão do código de barras.
Preço da gasolina volta a subir
Petrobras confirmou que novo preço da gasolina vendida às distribuidoras será mais caro.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta terça-feira (24) que a gasolina foi comercializada com um preço mais baixo entre os dias 15 e 21 de janeiro. No entanto, a notícia atual não é das melhores, pois o preço da gasolina vendida às distribuidoras voltará a subir.
A Petrobras confirmou hoje que o preço da gasolina A sofrerá um reajuste de R$ 0,23, passando de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. De acordo com a estatal, sua participação no preço do combustível na bomba é de R$ 2,42 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, disse a estatal.
Ainda em nota, a Petrobras manteve a mesma linha de posicionamento sobre a variação no preço da gasolina. De acordo com a estatal, a variação se dá analisando diversos aspectos econômicos interno e externo, além da volatilidade das taxas de câmbio.
“Esse aumento acompanha a evolução dos preços internacionais de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras. A empresa busca o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a companhia, seguindo o mesmo discurso das demais variações nos preços dos combustíveis.
O novo preço da gasolina a ser vendida para as distribuidoras passa a valer a partir desta quarta-feira (24).
Porto de Santos registra movimento recorde
Movimentações de carga no Porto de Santos bateu recorde em 2022.
O Porto de Santos é considerado o maior porto do país, seja em tamanho, seja em movimentação. Em 2022, o local bateu seu recorde na movimentação de cargas, superando em 10,5% a sua marca anterior, que havia sido registrada em 2021.
No ano passado, o Porto de Santos registrou a movimentação de 162,4 milhões de toneladas de carga. Os embarques acabaram totalizando 118,7 milhões de toneladas de cargas, enquanto os desembarques alcançaram a marca de 43,7 milhões de toneladas. Em comparação aos últimos quatro anos, o Porto de Santos registrou um aumento de 22% na movimentação de cargas.
Outro ponto que chamou a atenção foi a movimentação de contêineres, que também bateu recorde. Em nota, a administradora do Porto de Santos afirmou que o local está trabalhando praticamente com sua capacidade máxima de contêineres.
“O porto está chegando perto de sua capacidade máxima para movimentação de contêineres, que é de 5,3 milhões de TEU/ano. Dessa forma, por meio do último Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), aprovado em 2020, a SPA (Autoridade Portuária de Santos) realizou cinco leilões e endereçou mais 6 projetos para atender as demandas do porto”, disse, em nota, a administradora do porto.
Em 2022, foram movimentados 5 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no Porto de Santos, o que representa um aumento de 3,2% em relação a 2021 e 21% se comparado com os últimos quatro anos.
Produção de veículos registrou alta em 2022
Dados da Anfavea apontam crescimento na produção de veículos em 2022.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou nesta sexta-feira (6) os dados oficiais da produção de veículos no país em 2022. De acordo com a associação, foram produzidas 2,37 milhões de unidades, ou seja, 5,4% a mais se comparado com o número produzido em 2021. Somente no último mês do ano foram produzidos 191,5 mil veículos, o que também representa alta se comparado ao último mês de 2021.
Por outro lado, o número de venda de veículos novos apresentou queda de 0,7% em 2022. No último ano foram emplacadas 2,10 milhões unidades e no mesmo período de 2021 o número chegou a 2,11 milhões. Para 2023, a expectativa é que haja uma melhora nos números da produção e venda de veículos, mas o presidente da Anfavea alertou que é preciso gerar crédito para que o setor evolua.
“É o tema mais urgente a ser atacado. Precisamos de juros mais baixos para atrair mais compradores para os veículos novos, sobretudo os modelos de entrada. Além disso, temas como a reindustrialização e a descarbonização nos impõem desafios e oportunidades”, disse Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
De acordo com as previsões da Anfavea, estima-se que sejam produzidas 2,42 milhões de unidades de veículos em 2023, o que representa um aumento de 2,2%. Já em relação às vendas espera-se que 2,17 milhões de unidades sejam comercializadas, o que representa um aumento de 3% ante 2022.
Brasileiros pagaram quase R$ 3 trilhões em impostos em 2022
Brasileiros desembolsaram quase R$ 3 trilhões em impostos durante 2022.
O Brasil é um dos países que possuem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Quem sofre com isso é a população, que trabalha de três a quatro meses por ano somente para pagar impostos. Prova disso é que ao longo de 2022 os brasileiros pagaram quase R$ 3 trilhões em impostos municipais, estaduais e federais.
De acordo com o Impostômetro instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a arrecadação de impostos alcançou 2.890.489.835.290,32, ou seja, 11,5% a mais do que os R$ 2,6 trilhões que foram pagos em impostos em 2021. Dentro desses valores também estão incluídas as taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.
“O avanço em 2022 aconteceu pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. E ainda tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, disse Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP.
Quanto à 2023, ainda não se tem uma estimativa de quanto os brasileiros irão pagar de impostos, porém, os índices e informações recentes preocupam. Muito tem se discutido sobre o retorno da cobrança de impostos que tiveram suas alíquotas zeradas e a majoração de impostos que tiveram suas alíquotas reduzidas. Caso isso se confirme, o brasileiro poderá pagar mais de R$ 3 trilhões em impostos ao longo de 2023.