Fundador da Cardano diz que Bitcoin irá triplicar seu valor

Devido aos embates econômicos dos países, Bitcoin poderá triplicar seu valor em 2025 segundo fundador da Cardano.
Charles Hoskinson é um nome bastante conhecido no meio das criptomoedas, afinal é o fundador da Cardano e co-fundador do Ethereum. Para o empresário, os problemas e embates econômicos que vem acontecendo entre os países do mundo podem fazer com que o Bitcoin triplique o seu valor ainda em 2025. Para Hoskinson, os problemas econômicos geopolíticos fortalecem as criptomoedas.
“O que acaba acontecendo é que as criptomoedas se beneficiam no longo prazo porque, geopoliticamente, o que está acontecendo é que estamos passando de uma ordem internacional baseada em regras para um conflito entre grandes potências”, disse o empresário.
De acordo com Hoskinson, um dos motivos para acreditar que o Bitcoin poderá triplicar o seu valor neste ano é que os investidores poderão precisar utilizar criptomoedas para fazer negócios com países que os Estados Unidos, Rússia e China não aprovam, ou seja, terão que abdicar do mercado financeiro tradicional.
“Se você quer fazer negócios com países que os Estados Unidos, a Rússia ou a China não aprovam, em um espaço global, você não pode mais fazer isso por meio de organizações de tratados, bancos tradicionais ou outras instituições antigas; só pode fazer isso com criptomoedas”, afirmou o fundador da Cardano.
Para Charles Hoskinson, que acredita que as atuações discussões sobre tarifas serão um fracasso, o preço do Bitcoin poderá alcançar até 250 mil dólares até o final de 2025 ou nos primeiros meses de 2026.
Ripple compra corretora de criptomoedas e entra no jogo institucional

Com Hidden Road, empresa estreia como operadora global e mira integração entre criptos e finanças tradicionais.
A Ripple deu um passo ousado para consolidar sua posição no mercado financeiro global ao anunciar a aquisição da corretora de criptomoedas, Hidden Road, por US$ 1,25 bilhão. O acordo, ainda pendente de aprovação regulatória, está previsto para ser concluído nos próximos meses e representa uma das maiores movimentações já registradas no setor cripto.
Com a compra, a Ripple se tornará a primeira empresa de ativos digitais a operar uma corretora prime global e multiativos, sinalizando sua ambição de liderar a integração entre finanças tradicionais e descentralizadas. A Hidden Road, especializada em atender grandes players institucionais, movimenta cerca de US$ 3 trilhões anualmente e possui uma base de mais de 300 clientes, incluindo fundos, bancos e gestoras de ativos.
A operação não apenas amplia o alcance da Ripple no cenário internacional, como também fortalece sua estrutura para oferecer novos produtos e soluções. Entre as novidades, estão serviços de pagamentos internacionais e custódia digital para os clientes da corretora, que agora terão acesso a uma gama mais ampla de mercados e ativos.
Além disso, toda a atividade pós-negociação da Hidden Road será migrada para o XRP Ledger, a blockchain da Ripple. A transição busca otimizar custos, dar escala às operações e reforçar o XRPL como uma infraestrutura pronta para aplicações institucionais em DeFi.
Outro destaque da aquisição é o papel da stablecoin RLUSD, lançada pela Ripple, que será utilizada como colateral em operações da Hidden Road. A moeda se posiciona como a primeira stablecoin voltada a proporcionar margem cruzada eficiente entre os mercados tradicionais e digitais, ganhando relevância como um ativo de utilidade real.
Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, afirmou que o mercado dos Estados Unidos está entrando em uma nova fase, com o cenário regulatório mais estável. Segundo ele, a empresa está estrategicamente posicionada para liderar a próxima etapa de adoção institucional dos ativos digitais. “Com o fim da pressão regulatória anterior e a maturação do mercado, temos agora o ambiente ideal para acelerar nossa expansão e elevar o patamar da infraestrutura financeira global baseada em blockchain”, declarou o executivo.
Regulação das carteiras digitais avança com proposta do Banco Central

Banco Central inicia discussão sobre novas regras para carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay, em movimento que pode impactar também o uso de tokens e a implementação do Drex no Brasil.
Em meio à crescente dependência de carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay, o Banco Central do Brasil (BCB) decidiu abrir uma nova frente de discussão que pode redefinir o equilíbrio de forças no setor de pagamentos digitais. A autarquia iniciou uma tomada de subsídios pública para avaliar a inclusão de empresas que emitem tokens de segurança — peças-chave para transações digitais — no rol de participantes oficiais do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Na prática, isso significa que gigantes da tecnologia poderão passar a ser formalmente reguladas, enfrentando obrigações como transparência nos serviços e eventuais limites tarifários. O movimento acende um alerta não apenas entre bancos e fintechs, que hoje dependem das soluções oferecidas por essas plataformas, mas também entre especialistas e desenvolvedores do ecossistema cripto, atentos a qualquer sinal de avanço regulatório que envolva infraestrutura digital.
Os tokens em questão funcionam como substitutos temporários dos dados reais do cartão em pagamentos digitais. Ao evitar o envio do número verdadeiro do cartão, esses códigos criptografados elevam o nível de segurança nas transações — sobretudo em operações por aproximação. Embora distintos dos tokens utilizados em blockchains descentralizadas, como Ethereum, eles ocupam uma posição estratégica semelhante: blindam o usuário e otimizam a operação.
O que começou como um mecanismo técnico de proteção virou um ativo valioso nas mãos de poucas big techs. A emissão dos tokens passou a ser controlada por essas empresas, que os vinculam a dispositivos como celulares e relógios inteligentes. Segundo o Banco Central, essa concentração trouxe desequilíbrios ao mercado e obrigou emissores de cartões — bancos e fintechs — a se submeterem às condições impostas pelas plataformas, mesmo quando envolvem custos elevados.
Nova proposta pode redistribuir poder no setor
Para o regulador, a ausência de regulação específica cria uma assimetria que compromete a competitividade do sistema. Sem alternativas, instituições de menor porte enfrentam dificuldades para permanecer no mercado ou acabam transferindo os custos operacionais aos clientes, restringindo o acesso a meios de pagamento digitais. A proposta avaliada pelo BC busca justamente equilibrar esse cenário ao incluir os chamados “solicitantes de token” no marco regulatório do SPB.
Caso a medida avance, essas empresas passarão a ter regras próprias, com supervisão regulatória, maior exigência de transparência e, possivelmente, limites sobre tarifas. O edital publicado pelo Banco Central alerta que, se nada for feito, há risco real de exclusão de agentes menores e de concentração ainda maior do poder de mercado.
Contudo, o próprio BC reconhece o desafio: uma regulação mal calibrada pode gerar efeitos colaterais indesejados, como o esfriamento da inovação e a criação de barreiras para novos entrantes. Por isso, optou por abrir uma tomada de subsídios — mecanismo diferente da consulta pública tradicional. Nessa etapa, o objetivo não é comentar um texto já escrito, mas ouvir o mercado antes mesmo da elaboração de uma proposta formal.
A Tomada de Subsídios nº 118/2025, assinada por Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, visa tornar o processo regulatório mais participativo. O BC quer entender como o setor enxerga a emissão de tokens, quais os riscos envolvidos e de que forma uma eventual norma pode afetar a dinâmica atual do mercado.
A abertura ao diálogo é, segundo a própria autarquia, um caminho para criar uma regulação mais justa, funcional e conectada com a realidade. A iniciativa valoriza a escuta ativa de empresas, especialistas e cidadãos, em uma tentativa de evitar distorções e antecipar possíveis gargalos legais e operacionais. Em teoria, é um modelo que favorece a criação de normas equilibradas, capazes de proteger o mercado sem inibir sua evolução.
Conexões com o ecossistema cripto
Embora não trate diretamente de tokens em redes blockchain, a discussão levanta preocupações no universo das finanças descentralizadas. O setor cripto observa com atenção os movimentos dos bancos centrais, sobretudo no que tange à infraestrutura digital, interoperabilidade e controle sobre os sistemas. O avanço de normas voltadas para tokens centralizados pode influenciar a forma como ativos digitais, stablecoins e carteiras auto custodiais serão tratados futuramente.
Grande parte das inovações em blockchain surgiu justamente como resposta à centralização de poder, com promessas de maior transparência, controle distribuído e autonomia do usuário. A regulação sobre tokens operados por big techs, portanto, acaba reforçando a importância da descentralização — tema central do debate cripto atual.
Além disso, o Banco Central já concluiu recentemente duas consultas públicas voltadas à regulamentação das criptomoedas, em conformidade com a Lei 14.478/2022, que atribui à autarquia a supervisão do mercado de ativos virtuais no Brasil. Embora o foco seja diferente, os princípios envolvidos — como governança, segurança e liberdade de escolha — se entrelaçam.
Impacto potencial no Drex e projetos futuros
Outro possível reflexo da nova abordagem regulatória pode ser sentido no Drex, projeto do próprio Banco Central que visa à tokenização do Real. Como a proposta envolve uma nova camada digital na infraestrutura financeira nacional, toda e qualquer mudança regulatória que envolva tokens pode impactar o desenvolvimento e a adoção do Drex.
Por ora, o processo segue em fase preliminar. O regulador ainda está apenas colhendo percepções e informações. Mas o recado já foi dado: o Banco Central está atento à evolução tecnológica do setor de pagamentos e disposto a redesenhar as regras do jogo para acompanhar as transformações em curso — seja para garantir segurança, reduzir abusos, ou mesmo pavimentar o futuro digital da moeda nacional.
STJ valida penhora de criptomoedas e amplia poder da justiça

A decisão inédita permite bloqueio direto de ativos digitais em corretoras e reforça fiscalização sobre o setor.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu um marco inédito para o mercado de criptomoedas no Brasil, ao permitir que juízes solicitem diretamente a corretoras de criptoativos a localização e penhora de bens digitais pertencentes a devedores. A decisão amplia significativamente o alcance da Justiça sobre esse tipo de patrimônio, gerando preocupação entre investidores e empresas do setor.
O caso que motivou essa jurisprudência envolveu a Pearson Education do Brasil Ltda e teve como relator o ministro Humberto Martins. O tribunal considerou válida a penhora de criptomoedas mesmo quando não há saldo em contas bancárias tradicionais, reforçando o entendimento de que ativos digitais podem ser utilizados para quitar débitos judiciais.
A decisão também autoriza o acesso a carteiras digitais e permite investigações para rastrear e bloquear criptoativos, consolidando o reconhecimento dessas moedas como parte do patrimônio expropriável dos devedores. Embora o Bitcoin e outras criptomoedas não sejam moedas de curso forçado, a Justiça brasileira os trata como reserva de valor e meio de pagamento.
O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, que solicitou vista no julgamento, reconheceu os desafios técnicos na execução dessas medidas, apontando a descentralização dos criptoativos e o uso da tecnologia blockchain como fatores que dificultam seu rastreamento. No entanto, enfatizou que o poder público deve buscar soluções eficazes diante da crescente utilização de criptomoedas para blindagem patrimonial.
Outro ponto de destaque foi a menção ao desenvolvimento do CriptoJud, um sistema criado pelo Conselho Nacional de Justiça em parceria com a Associação Brasileira de Criptoeconomia. A ferramenta será utilizada para rastrear e bloquear ativos digitais em exchanges, suprindo a limitação do atual SisbaJud, que não abrange criptoativos.
Com essa decisão, o mercado de criptomoedas passa a estar sob maior vigilância judicial. A possibilidade de bloqueio desses ativos deixa de ser meramente teórica e se torna uma realidade com respaldo legal. Além disso, a ausência de uma regulamentação específica não impede a penhora de criptoativos, visto que o Judiciário os reconhece como parte do patrimônio dos devedores.
Diante desse novo cenário, exchanges e bancos que operam com criptomoedas precisarão reforçar suas práticas de conformidade para evitar implicações legais, uma vez que a Justiça vem adotando uma postura cada vez mais rigorosa em relação ao setor.
Brasil pode incluir bitcoin em suas reservas internacionais

Bitcoin no Cofre do Brasil: O Debate Avança e Ganha Força no Congresso, podendo mudar o futuro econômico do país.
A ideia de o Brasil manter uma parcela de suas reservas internacionais em Bitcoin, modelo já adotado com o ouro e o dólar, está deixando de ser um tema exclusivo de entusiastas do mercado cripto. Agora, essa discussão começa a ganhar relevância no cenário político e econômico, atraindo atenção de analistas e investidores.
Em um evento oficial realizado em Brasília na última quarta-feira (25), um representante do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se posicionou favoravelmente à criação de uma “reserva estratégica de valor em bitcoin” para o país. A declaração foi feita durante um encontro promovido pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo (FPBC).
A declaração de Pedro Giocondo Guerra, chefe de gabinete de Alckmin, gerou surpresa por vir de dentro do governo Lula, que até então demonstrava certa distância da discussão sobre criptomoedas. Guerra, em sua fala, destacou que o Bitcoin representa o “ouro da internet”. Para ele, a criptomoeda não só facilita a transferência de riqueza de forma ágil, mas também serve como uma maneira eficiente e segura de armazenar valor. Em suas palavras, a conversa sobre o tema precisa ser conduzida com seriedade e profundidade.
Brasil Perde Tempo ou se prepara para o Futuro?
Essa fala surge poucos dias depois de o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, autorizar formalmente a utilização de criptomoedas como parte da reserva estratégica do governo americano. A medida é um reflexo do crescente reconhecimento global do Bitcoin como um ativo robusto contra a inflação e outras incertezas econômicas.
Com características semelhantes ao ouro, como a oferta limitada e a descentralização, o Bitcoin já é adotado por grandes investidores e empresas como um meio de proteção financeira. O Brasil, portanto, corre o risco de ficar para trás em uma corrida tecnológica que vai além do simples mercado financeiro. O exemplo de El Salvador, que adotou o Bitcoin como moeda legal em 2021, e a recente aproximação do governo argentino com o setor cripto, mostram que o futuro digital das economias está sendo moldado agora.
Proposta de Lei ganha força no Congresso
Se o Brasil não tomar medidas agora, pode acabar pagando um preço elevado por um recurso que poderia estar acumulando de forma estratégica. Essa visão já foi expressa pelo Deputado Federal Eros Biondini (PL-MG), que propôs no Congresso uma lei para instituir a reserva de Bitcoin. A ideia é usar a criptomoeda como uma alternativa para proteger o Brasil contra possíveis crises globais e flutuações no mercado cambial.
Em um evento recente, o deputado reforçou a urgência da proposta, afirmando que o Brasil não pode adiar mais essa decisão estratégica.
A discussão está acontecendo agora
Além das declarações de Guerra, o Congresso Nacional já está discutindo a viabilidade da reserva de Bitcoin, e a proposta de Biondini ganha cada vez mais força. A iniciativa visa instruir o Tesouro Nacional a criar e manter essa reserva digital, com o objetivo de trazer maior estabilidade econômica ao país, diversificando suas reservas e prevenindo os impactos de crises externas.
Embora não haja uma decisão final sobre o tema, o tom das discussões mudou significativamente. O Bitcoin, antes tratado como algo restrito a especuladores e entusiastas, agora é um assunto amplamente discutido dentro do governo e entre os parlamentares, indicando que o debate pode estar se aproximando de uma transformação concreta na política econômica do Brasil.
Nubank expande portfólio de criptoativos

Banco digital agora oferece 20 criptomoedas e recompensas em USDC para seus clientes.
Nesta terça-feira (25), o Nubank anunciou a inclusão de novas criptomoedas em sua plataforma de investimentos, atingindo um marco significativo com 20 opções para seus clientes. As novidades incluem criptos como Cardano (ADA), Near Protocol (NEAR), Cosmos (ATOM) e Algorand (ALGO), que agora fazem parte do portfólio de ativos digitais disponível no aplicativo. Além de oferecer Bitcoin e Ethereum, o Nubank está ampliando consideravelmente seu leque de possibilidades para investidores interessados em explorar o mercado de criptoativos.
A plataforma de Nubank Cripto, como é chamada, já havia introduzido 11 novas opções recentemente, incluindo tokens populares como Aave (AAVE), Polkadot (DOT) e Ripple (XRP). Agora, com a adição de Cardano, Near, Cosmos e Algorand, o banco reforça seu compromisso em oferecer um portfólio ainda mais diversificado e alinhado com as necessidades de uma base crescente de investidores.
Expansão estratégica com foco na diversificação
Segundo Thomaz Fortes, diretor executivo da área de cripto e ativos virtuais do Nubank, essa adição reflete o compromisso do banco em diversificar cada vez mais seu portfólio de criptomoedas, sempre com uma análise cuidadosa das opções. “A oferta de novas moedas é um passo importante para garantir que nossos clientes tenham acesso a uma gama de ativos, com alta liquidez e diferentes características que atendam às suas preferências”, comentou.
Fortes ainda garantiu que a expansão do portfólio não para por aí. A empresa continua a investir em novas parcerias e tokens, com o objetivo de fornecer aos clientes acesso a criptos inovadoras e de alta performance.
Características dos novos tokens
Cada uma das novas criptomoedas acrescentadas ao portfólio traz características distintas, o que reflete o desejo do Nubank de proporcionar opções variadas para seus clientes:
- Cardano (ADA): Reconhecida como uma das principais concorrentes do Ethereum, a ADA se destaca por sua rapidez nas transações e baixíssimos custos operacionais.
- Near Protocol (NEAR): Este projeto foca em soluções inovadoras para melhorar a escalabilidade, segurança e usabilidade, com recursos como o sharding dinâmico, tornando-o uma opção atraente para desenvolvedores e investidores.
- Algorand (ALGO): Voltada para a tokenização de ativos e com um foco forte em finanças descentralizadas (DeFi), a Algorand promete transações rápidas e baratas, além de oferecer opções de staking para seus usuários.
- Cosmos (ATOM): Conhecida como a “internet das blockchains”, a Cosmos facilita a interoperabilidade entre diferentes redes blockchain por meio de seu protocolo de Comunicação Inter-Blockchain (IBC), criando um ecossistema seguro e eficiente para a transferência de ativos.
USDC e o programa de recompensas: mais rentabilidade para os clientes
Além de expandir a oferta de criptomoedas, o Nubank também mantém ativo seu programa de recompensas em USDC, lançado em 2025. A parceria firmada com o banco oferece aos clientes a possibilidade de acumular recompensas em USDC, com uma taxa fixa de 4% ao ano, sendo automaticamente creditadas nas contas dos clientes.
Para participar, os clientes precisam manter um saldo mínimo de 10 USDC em suas carteiras digitais. A recompensa, que é calculada diariamente, oferece uma excelente oportunidade de rentabilidade estável para quem busca um investimento digital seguro e com baixo risco.
O futuro das criptos no Nubank
O Nubank segue na vanguarda da inovação financeira, com uma visão clara de proporcionar aos seus clientes uma plataforma completa e diversificada de investimentos em criptomoedas. A expansão para 20 criptomoedas e o programa de recompensas reforçam a posição da empresa como um dos principais players no setor bancário digital e de criptoativos na América Latina.
Com um olhar atento às necessidades de seus clientes e sempre focado na segurança, praticidade e rentabilidade, o Nubank continua a evoluir no mercado de criptoativos, sendo uma opção sólida para aqueles que desejam explorar o potencial das criptomoedas de forma simples e eficiente.
BlackRock leva Bitcoin para a Europa

Expansão do maior ETF de Bitcoin pode acelerar a adoção da criptomoeda na região.
A BlackRock, gigante global em gestão de investimentos, deu um grande passo nesta terça-feira, 25 de março, ao lançar seu ETF de Bitcoin na Europa. O fundo estará disponível nas bolsas de Paris, Amsterdã e Frankfurt, sob o código “IB1T”. Essa iniciativa não só expande a presença da BlackRock no mercado europeu, mas também pode ter um impacto significativo no preço do Bitcoin, atraindo investimentos substanciais para a criptomoeda, especialmente em uma região conhecida por seu perfil mais conservador em relação aos EUA.
Atualmente, o preço do Bitcoin está sendo negociado na faixa dos US$ 87.750, com uma leve queda de 0,3% nas últimas 24 horas.
O sucesso da BlackRock com o ETF de Bitcoin nos Estados Unidos, o IBIT, é um reflexo do crescente interesse institucional. Com cerca de 567 mil Bitcoins, avaliados em R$ 283 bilhões, o IBIT é o maior ETF de Bitcoin do mundo. Sua chegada à Europa pode acelerar ainda mais a adoção do Bitcoin, tornando-o mais acessível aos investidores da região e ampliando sua aceitação global.
Aposta estratégica da BlackRock no mercado europeu
A BlackRock segue apostando no sucesso de seu ETF de Bitcoin. “A BlackRock está expandindo seu sucesso de mercado, levando o $IBIT para a Europa”, afirmou a gestora, destacando a força de seu produto em diferentes mercados. Eric Balchunas, especialista em ETFs da Bloomberg, comentou sobre a proposta: “Liquidez, taxa baixa e um nome de peso são uma fórmula poderosa. Embora a Europa seja tradicionalmente mais resistente a ETFs como o ‘hot sauce’, será interessante ver como ele se comporta na região. Fiquem de olho”, acrescentou Balchunas, ressaltando que as taxas de administração do ETF são de apenas 0,15% ao ano.
Além disso, Balchunas lembrou que a reputação da marca e a competitividade das taxas são os dois principais critérios usados pelos consultores ao escolherem um ETF, o que torna a entrada da BlackRock ainda mais relevante.
Crescimento da demanda por ETFs de Bitcoin
Desde o lançamento dos primeiros ETFs de Bitcoin em janeiro de 2024, a demanda pela criptomoeda tem se intensificado. Dados do Bitcoin Treasuries revelam que ETFs e outros fundos atualmente detêm quase 1,3 milhão de Bitcoins, o que equivale a R$ 645 bilhões e representa 6,15% da oferta total do ativo digital. Esse movimento é impulsionado pela crescente demanda institucional, pelas taxas de administração mais acessíveis e pela facilidade de investimento proporcionada pelos ETFs, tornando o Bitcoin mais acessível ao público tradicional de investidores.
O domínio dos Estados Unidos no mercado de ETFs de criptomoedas
Os Estados Unidos continuam a dominar o mercado de ETFs de criptomoedas, não apenas com o Bitcoin e o Ethereum, mas também com a crescente oferta de produtos focados em outras criptos. Recentemente, foi lançado um ETF futuro de Solana, e a Fidelity, gestora responsável pelo segundo maior ETF de Bitcoin, seguiu com um pedido para lançar um ETF focado em SOL.
Além disso, algumas gestoras já haviam lançado ETFs de projetos mais polêmicos, como as memecoins Dogecoin, TRUMP e BONK, o que gerou debates sobre sua viabilidade no mercado. Embora esses ETFs provavelmente apresentem uma demanda menor comparada ao Bitcoin, eles ainda têm o potencial de gerar volumes significativos, superando até ETFs de ativos tradicionais, o que explica o número crescente de lançamentos nesse segmento.
China está preparando reserva em Bitcoin

Mesmo após ter proibido o Bitcoin, China estaria se preparando para criar reserva da criptomoeda.
O avanço do mercado financeiro digital faz com que instituições financeiras tradicionais e até mesmo os países passem a se adaptar à nova realidade. Agora, é a vez da China, que baniu o Bitcoin em 2021, estar preparando uma reserva da referida criptomoeda. Quem confirmou a informação foi David Bailey, CEO da Bitcoin Magazine e assessor de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, nos assuntos ligados às criptomoedas.
“A China está agora trabalhando em dobro para estabelecer sua própria Reserva Estratégica de Bitcoin. Eles têm realizado reuniões a portas fechadas sobre o assunto desde a eleição americana”, disse Bailey.
De acordo com Bailey, o governo da China estaria operando seus testes em Hong Kong, sendo que possivelmente estaria negociando ETFs de Bitcoin e Ethereum na região. Por ser a segunda maior economia do mundo, a China pode impactar bastante caso seja confirmada sua reserva de Bitcoin, podendo fazer com que o preço da criptomoeda dispare nos próximos meses e anos.
Quando questionado sobre a veracidade das informações, David Bailey foi enfático ao afirmar que já trouxe outras informações verídicas, como por exemplo o perdão de Ross Ulbricht, Abu Dhabi comprando Bitcoin e da reserva estratégica de Bitcoin dos EUA.
Binance e a declaração de Criptomoedas no Brasil

Entenda a responsabilidade dos investidores brasileiros e as novas exigências fiscais para 2025.
A Binance, uma das principais exchanges de criptomoedas no mundo, publicou recentemente um artigo esclarecendo as novas regras do Imposto de Renda para 2025 e a responsabilidade dos investidores brasileiros na declaração de seus criptoativos. A plataforma deixou claro que, sendo uma corretora estrangeira, não realiza o repasse automático de informações para a Receita Federal do Brasil (RFB). Assim, a responsabilidade sobre a declaração de ganhos e perdas de criptomoedas recai exclusivamente sobre os usuários.
A corretora explicou que, devido à sua natureza como exchange registrada fora do Brasil, não possui obrigação legal de enviar dados de transações para a Receita Federal. Por essa razão, a responsabilidade de cumprir as exigências fiscais, conforme a Instrução Normativa 1.888/2019, é do próprio investidor brasileiro, seja pessoa física ou jurídica.
Embora a Binance tenha revisado seu texto após sua publicação inicial, o portal Livecoins conseguiu salvar uma versão original que já esclarecia esses pontos. De acordo com a corretora, os investidores devem ser diligentes ao declarar suas criptomoedas e garantir que as transações realizadas na plataforma sejam registradas corretamente em suas declarações de Imposto de Renda.
A Binance ainda destaca que, até o momento, a Receita Federal do Brasil não divulgou o Guia de Perguntas e Respostas do Imposto de Renda Pessoa Física de 2024 (exercício 2025), o que pode levar a alterações nas diretrizes fiscais para o ano seguinte. A corretora também observou que as orientações sobre a declaração de criptoativos podem ser ajustadas conforme novos esclarecimentos sejam publicados pela Receita Federal.
Além disso, a Binance informou que, até que uma regulamentação definitiva seja estabelecida, a responsabilidade de registrar e reportar as transações é totalmente do investidor. A corretora aguarda a publicação de novas regras que detalhem a periodicidade, os tipos de transações e o formato de reportes exigido, mas enquanto isso, os usuários devem se atentar às obrigações individuais e cumprir as exigências fiscais por conta própria.
A plataforma também abordou uma importante questão sobre a tributação da variação cambial de criptoativos, agora incluída nas obrigações fiscais. De acordo com a nova normativa, os brasileiros que utilizam moedas estrangeiras como euro ou dólar nas suas negociações com criptomoedas precisam pagar impostos sobre a variação cambial dessas moedas, além do ganho de capital nas transações de criptoativos. Isso torna a tributação mais complexa, pois as flutuações do mercado de câmbio agora impactam diretamente as obrigações fiscais dos investidores.
Em relação ao ganho de capital, a Binance reiterou que os investidores devem declarar corretamente os lucros provenientes de transações, como compra e venda de criptomoedas, além de rendimentos de staking e outros tipos de ganhos. A corretora lembrou ainda que, apesar de não ser responsável pelo envio dessas informações à RFB, é fundamental que os investidores registrem detalhadamente todas as transações realizadas, com informações sobre os valores envolvidos, a quantidade de criptomoedas compradas e vendidas, e a origem dos recursos utilizados.
O artigo também tocou em pontos relevantes sobre a compensação de perdas e os diferentes tipos de tributação que podem ser aplicados aos criptoativos. A Binance explicou que a compensação de perdas pode ser usada para diminuir os impostos devidos sobre ganhos de capital, um ponto importante para os investidores que experimentam flutuações no valor de suas criptomoedas.
A corretora também fez um alerta sobre a responsabilidade de declarar todos os criptoativos, pois qualquer omissão pode resultar em multas e penalidades pela Receita Federal. A Binance reforçou a necessidade de os investidores brasileiros ficarem atentos às obrigações fiscais, pois as autoridades fiscais têm intensificado a fiscalização sobre os criptoativos, especialmente com a crescente popularidade e uso dessas moedas.
No caso da variação cambial, o guia esclareceu que o investidor brasileiro deve pagar tributos sobre qualquer variação no valor das moedas fiduciárias usadas nas transações de criptomoedas. Isso inclui o impacto de flutuações no dólar ou euro, por exemplo, em negociações realizadas por brasileiros em plataformas como a Binance.
Por fim, a corretora também se referiu à possibilidade de mudanças no futuro, caso a Binance passe a operar de maneira mais integrada com a regulamentação brasileira. Recentemente, o Banco Central do Brasil autorizou a Binance a adquirir a corretora nacional Sim; Paul, o que pode, em um futuro próximo, permitir que a plataforma passe a reportar movimentações de brasileiros diretamente à Receita Federal, de acordo com as novas exigências fiscais.
Enquanto isso, a responsabilidade continua a ser dos usuários, que devem garantir que todas as transações realizadas na plataforma sejam corretamente registradas e declaradas. A corretora orienta seus clientes a se manterem atualizados sobre as mudanças fiscais e a buscar as informações necessárias para garantir a conformidade com a legislação vigente.
Para mais detalhes sobre as novas obrigações fiscais, a Binance disponibilizou o conteúdo completo em seu site, com todas as orientações sobre como declarar criptoativos e cumprir as exigências da Receita Federal.
EUA estudam trocar ouro por Bitcoin

Proposta pode transformar os Estados Unidos na líder da economia digital global.
O governo dos Estados Unidos está analisando uma proposta revolucionária: utilizar uma parte de suas reservas de ouro para comprar Bitcoin. A informação foi divulgada por Bo Hines, diretor executivo do Conselho de Assessores sobre Ativos Digitais da Casa Branca, em uma entrevista no podcast Crypto in America.
De acordo com Hines, a ideia de converter reservas de ouro em Bitcoin seria uma estratégia “neutra em termos de orçamento”, com o propósito de fortalecer a posição dos Estados Unidos no crescente mercado de criptomoedas.
Essa proposta ganha destaque em meio a expectativas de novas ações de estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed), que poderia reabrir as “portas” da liquidez, intensificando ainda mais os movimentos no mercado financeiro.
Nos últimos dias, com o preço do Bitcoin se mantendo em torno de US$ 85 mil, o mercado está de olho em uma possível ação mais ousada do governo americano. O retorno de Donald Trump ao centro das discussões sobre criptomoedas também impulsiona as especulações sobre o futuro da moeda digital.
Hines revelou que, caso a estratégia seja implementada, a venda de certificados de ouro do Federal Reserve poderia financiar a aquisição de uma quantidade significativa de Bitcoin. “Se conseguirmos concretizar os ganhos nas reservas de ouro dos EUA, essa será uma forma eficaz de adquirir mais bitcoins”, afirmou Hines.
Internamente, a proposta está sendo considerada junto com outras iniciativas que fazem parte da nova agenda digital de Donald Trump. O assessor explicou: “As melhores ideias serão colocadas em prática por Trump”, ressaltando o potencial de aquisição de 1 milhão de bitcoins.
Além disso, a proposta está alinhada com a reintrodução da Lei Bitcoin de Lummis, apresentada pela senadora Cynthia Lummis neste ano. Lummis, uma das maiores defensoras do Bitcoin no Congresso, tem se mostrado uma forte aliada do setor no processo de regulamentação da criptomoeda.
O projeto sugere a aquisição de 1 milhão de bitcoins, o que representaria cerca de 5% de toda a oferta global da criptomoeda. A compra ocorreria ao longo de cinco anos, com o financiamento vindo da venda de certificados de ouro do Federal Reserve.
Além de Hines, Donald Trump também participou recentemente de uma conferência sobre criptomoedas, na qual se comprometeu, por meio de uma mensagem pré-gravada, a transformar os Estados Unidos na “superpotência indiscutível do Bitcoin” e na “capital mundial das criptomoedas”. Para Trump, o setor de criptomoedas oferece uma oportunidade única de modernizar o sistema bancário, melhorar a privacidade e segurança dos cidadãos e abrir portas para um novo ciclo de crescimento econômico para os Estados Unidos.
Em outra frente, Trump também abordou sua ordem executiva que impede a venda de criptomoedas confiscadas pelo governo. A medida reforça a postura da administração de proteger e acumular esses ativos digitais para benefício do povo americano.
Em resposta, Bo Hines destacou: “Já passou da hora de nosso presidente começar a acumular ativos para o povo americano, em vez de retirá-los”, enfatizando a mudança na visão estratégica da Casa Branca sobre o papel do Bitcoin.
Se essa proposta for confirmada, ela representará um movimento histórico, colocando os Estados Unidos na vanguarda da economia digital e posicionando o Bitcoin como um ativo soberano. Esse movimento também sinalizaria uma mudança radical na forma como as grandes potências globais lidam com suas reservas e estruturam suas políticas econômicas de longo prazo.