Bitcoin e demais criptomoedas poderão ser confiscadas na Espanha
Ministério da Fazenda da Espanha afirmou que bitcoin e demais criptomoedas poderão ser confiscadas para pagamento de dívidas.
Uma mudança na questão tributária da Espanha está chamando bastante a atenção de investidores de ativos digitais. Segundo informações obtidas pelo Giro Econômico, o Ministério da Fazenda do país europeu quer confiscar bitcoin e outras criptomoedas de pessoas que possuem dívidas com a União.
A alteração no regime tributário da Espanha está sendo encabeçado pela ministra María Jesús Montero, do Partido Socialista Operário Espanhol. Vale destacar que a Espanha possui leis abrangentes sobre o setor de criptomoedas desde a aprovação da MiCA (sigla para Markets in Crypto-Assets), mas a nova alteração para confiscar bitcoin e outras criptomoedas de devedores é algo a parte.
De acordo com o jornal espanhol “El Economista”, em 2021 foram movimentados mais de 60 bilhões de euros em transações de criptomoedas no país. O volume chama a atenção pelo fato de a Espanha ser um país com pouco mais de 47 milhões de habitantes. Tal situação chamou a atenção do governo espanhol, que agora estuda a possibilidade para alterar a lei tributária local para arredar valores por meio de confisco de bitcoin e criptomoedas de devedores da União.
Tether pode ter comprado até US$ 800 milhões em bitcoin no último trimestre
Dados indicam que Tether pode ter comprado aproximadamente US$ 800 milhões em bitcoin.
No final do quarto trimestre de 2023, a Tether, a entidade por trás da principal stablecoin do mercado, a USDT, viu um aumento em suas reservas de bitcoin, atingindo um total de US$ 2,8 bilhões em bitcoin, conforme revelado em seu mais recente relatório. Isso indica que a empresa pode ter adquirido até US$ 800 milhões na maior criptomoeda do mercado.
Esse valor representa um crescimento significativo em comparação com os US$ 1,66 bilhões registrados no trimestre anterior. Embora a Tether não forneça números exatos de bitcoins em seus relatórios, estima-se que a empresa detinha entre 48.500 a 49.500 bitcoins, avaliados em aproximadamente US$ 2 bilhões nos preços atuais.
Com o preço do bitcoin mais que dobrando ao longo de 2023, mesmo a estimativa mais elevada de 55.000 bitcoins equivaleria a US$ 2,3 bilhões. Isso sugere que a Tether adquiriu entre US$ 500 milhões e US$ 800 milhões em bitcoin de outubro a dezembro, culminando em um anúncio de lucro líquido de US$ 2,85 bilhões no último trimestre.
Isso indica que os investimentos em ativos digitais, especialmente o bitcoin, seguem muito valorizados. Com o aquecimento desse mercado, a tendência é que mais investidores passem a usar o mercado de criptomoedas para aumentarem seus capitais.
Bitcoin pode cair até o patamar de US$ 30 mil
Arthur Hayes, co-fundador do BitMEX, afirma que Bitcoin pode apresentar queda e chegar a US$ 30 mil.
O co-fundador do BitMEX, o bilionário Arthur Hayes, fez uma análise que chamou a atenção no mundo das criptomoedas. Hayes, que havia previsto a queda do Bitcoin quando os ETFs fossem lançados nos Estados Unidos, o que acabou acontecendo, agora fez uma nova análise sobre a maior criptomoeda do mundo. Segundo o bilionário, o Bitcoin poderá cair até a casa dos US$ 30 mil por conta de mudanças nas políticas econômicas.
“Acho que o Bitcoin encontrará um fundo entre US$ 30.000 e US$ 35.000. Acredito que o Bitcoin cairá antes da decisão de renovação do BTFP em 12 de março. Eu não esperava que isso acontecesse tão cedo, mas acho que o Bitcoin vai cair. À medida que o SPX e o NDX se desfazem devido a uma mini crise financeira em março, o Bitcoin subirá à medida que liderará a eventual conversão de cortes de taxas e conversas sobre impressão de dinheiro em nome do Fed”, disse Arthur Hayes.
A avaliação de Hayes, fundamentada em sua vivência no setor e na observação das tendências macroeconômicas, concentra-se em um cenário que apresenta desafios iminentes para o Bitcoin diante das transformações econômicas. Em sua análise, ressalta a interação dinâmica e, de certa forma, complexa entre as ações e pronunciamentos da Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Segundo ele, essa dinâmica exerce uma influência direta no mercado financeiro, sobretudo no comportamento do Bitcoin.
No momento final da redação desta matéria, o Bitcoin estava sendo negociado na casa dos US$ 39.841,00.
Vírus em sistema operacional da Apple rouba criptomoedas
O sistema operacional de computadores da Apple, o MacOS, está sofrendo com vírus que roubam criptomoedas e Bitcoins dos usuários.
Usuários do sistema operacional MacOS, da Apple, estão enfrentando uma ameaça de vírus que atinge diretamente o sistema por meio de softwares piratas. Investidores de criptomoedas, Bitcoins e outros ativos estão sendo alertados sobre os riscos de roubo.
Segundo um comunicado de alerta da Kaspersky, o vírus afeta principalmente dispositivos que utilizam o MacOS Ventura na versão 13.6 ou mais recente. Os criminosos inserem o vírus por meio de aplicativos comuns, e quando o usuário baixa e executa o aplicativo, o malware se instala automaticamente no computador.
O principal objetivo desse vírus é obter acesso às carteiras digitais de Bitcoin, visando controlar as contas e substituí-las para roubar as criptomoedas.
Como Funciona:
O método de infecção do malware começa com um programa conhecido como ‘ativador’, integrado nos arquivos de aplicativos pirateados. Esse programa não apenas força a instalação, mas também a execução do malware, abrindo uma brecha para a entrada dos hackers no sistema.
A Kaspersky destaca que a execução desse ataque revela uma sofisticação considerável. Modificar apenas alguns bytes em um software pirata é suficiente para garantir o sucesso dessa operação.
Um exemplo concreto desse processo é observado na carteira Exodus, em que o malware modifica o arquivo main/index.js. A partir do momento em que o aplicativo comprometido é ativado, o processo de roubo de dados é desencadeado.
“Essas duas funções têm propósitos semelhantes: verificar se o dispositivo contém uma carteira de criptomoedas relevante e, em caso afirmativo, substituí-la por uma falsa”, diz a nota da empresa de segurança.
A análise da Kaspersky também revela que esse método de ataque é dinâmico, com os hackers responsáveis por atualizar continuamente o código para manter sua eficácia.
Os usuários do MacOS devem estar atentos ao alerta essencial: é crucial realizar o download de softwares apenas de fontes confiáveis e verificar cuidadosamente a autenticidade dos aplicativos para evitar cair vítima desse tipo de cibercrime.
FTX pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins
Venda bilionária de Bitcoins estaria ligada à FTX, corretora que decretou falência no final de 2022.
A FTX, corretora de criptomoedas criada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que decretou falência no final de 2022, pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins. De acordo com informações divulgadas pela CoinDesk, a exchange possuia ativos no GBTC, fundo da Grayscale que recentemente foi convertido em um ETF.
Ao todo, a FTX teria 22 milhões de cotas de GBTC e acabou vendendo suas participações. Tratando-se de números, cada cota de GBTC estaria avaliada em 0,00089 Bitcoin (BTC), ou seja, os 22 milhões corresponderiam a 19.650 Bitcoins, aproximadamente R$ 4 bilhões na cotação atual. Outro indício que faz crer que a FTX estaria por trás da venda bilionária de Bitcoins foi o fato de Alameda Research, também fundada por Sam Bankman-Fried, retirar um processo que movia contra a Grayscale.
Se confirmada a venda dos GBTCs da FTX, isso é algo que pode beneficiar bastante os investidores que tinham dinheiro presos com a corretora de SBF. Por mais que o valor estimado em R$ 4 bilhões não cubra todos os prejuízos causados aos seus clientes, a FTX poderia minimizar o impacto do prejuízo que causou. Vale lembrar que em outubro do ano passado a nova diretoria da exchange afirmou que estaria pronta para começar a pagar os seus antigos clientes.
Trump lança 3 coleções de NFTs na blockchain do Bitcoin
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está marcando cada vez mais a sua presença no mundo dos tokens não fungíveis (NFTs).
Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, expande sua presença no universo das criptomoedas ao lançar três coleções exclusivas de tokens não fungíveis (NFTs). A mais recente delas, batizada de “The MugShot Edition”, promete apresentar obras exclusivas na blockchain do Bitcoin.
Pela primeira vez, um NFT com a marca Trump será registrado no inovador protocolo Ordinal. Essa abordagem permite o registro de dados únicos, como obras de arte e itens colecionáveis, diretamente na blockchain do Bitcoin, utilizando satoshis, a menor fração da criptomoeda.
A incursão contínua de Donald Trump no universo dos NFTs coincide com sua busca pela liderança no partido republicano, reforçando seu compromisso recente de resistir à introdução do dólar digital.
A estratégia estruturada de Trump na participação em NFTs acrescenta uma dimensão única à corrida eleitoral de 2024, enquanto ele explora abordagens únicas para estabelecer conexões com os eleitores.
Trump inicia venda de NFTs na Blockchain do Bitcoin
Apenas 200 unidades destes NFTs exclusivos da “Trump Digital Trading Cards: MugShot Edition” serão geradas, com apenas 99 disponíveis para aquisição, conforme informações oficiais divulgadas no site.
Os procedimentos para adquirir esses NFTs na blockchain do Bitcoin serão detalhados posteriormente, sendo o processo gerenciado pela plataforma Magic Eden.
A proposta desperta interesse, especialmente considerando a relação de Trump com o Bitcoin, evidenciada por um tweet de 2019 em que o ex-presidente norte-americano afirmou não ser um entusiasta das criptomoedas.
Adicionalmente, indivíduos que adquirirem uma quantidade significativa de NFTs terão a oportunidade exclusiva de participar de um elegante jantar de gala com o ex-presidente em seu resort Mar-a-Lago.
Inovação Global em Marketing de NFTs: O Universo de Trump
Globalmente, essas iniciativas revelam uma abordagem de marketing inovadora, explorando o valor simbólico e a exclusividade. Essas estratégias têm o potencial de influenciar tanto a demanda quanto os preços no mercado de colecionáveis digitais.
As condições estabelecem que os recém-lançados “Trump Digital Trading Cards: MugShot Edition” não poderão ser transferidos até 31 de dezembro de 2024, possivelmente afetando a demanda pela terceira coleção.
A coleção inaugural demonstrou volatilidade em relação a eventos na carreira política de Trump, com aumentos no preço-base seguindo seus avanços na indicação republicana para 2024.
Atualmente, os NFTs da coleção inaugural têm um preço-base de cerca de 0.315 Ethereum, ou aproximadamente US$ 766, enquanto a segunda coleção está avaliada em torno de 0.0412 ETH, ou cerca de US$ 100.
Bitcoin se torna o segundo maior ETF nos Estados Unidos
Bitcoin ultrapassou a prata e se consolidou como segundo maior ETF nos Estados Unidos.
Os investimentos em ativos digitais, principalmente em criptomoedas já é algo consolidado ao redor do mundo. Prova disso é que o Bitcoin se tornou o segundo maior ETF (fundos negociados em bolsa) nos Estados Unidos em termos de ativos sob gestão (AUM). A criptomoeda ultrapassou a prata e agora somente está atrás do ouro.
A consolidação do Bitcoin como veículo de investimento fez com que se tornasse o segundo maior ETF nos Estados Unidos. Segundo informações veiculadas pelo “The Block”, os ETFs de Bitcoin agora detêm mais de 28 bilhões de dólares em ativos, ultrapassando os 11,5 bilhões de dólares em AUM de cinco ETFs de prata. Já o ouro, principal fundo negociado, possui um valor de US$ 96,3 bilhões, em 19 ETFs.
A ascensão veloz dos Exchange-Traded Funds (ETFs) de Bitcoin decorre de uma tendência de diversificação nas carteiras de investimento e de uma apreciação mais abrangente do valor singular que o Bitcoin proporciona. Essa mudança é especialmente destacada ao se considerar o papel tradicionalmente atribuído à prata como investimento em commodities.
Nubank anuncia manutenção na sua plataforma de criptomoedas
Plataforma de criptomoedas da Nubank passará por manutenção na noite de hoje (17).
A Nubank confirmou nesta quarta-feira (17) que a sua plataforma de criptomoedas passará por manutenção na noite de hoje. De acordo com a instituição financeira, os usuários não poderão efetuar compras e vendas durante o serviço, porém, os usuários poderão chegar seus saldos e utilizar outras funcionalidades da plataforma. A previsão é que a manutenção se inicie as 21 horas (Brasília).
“Manutenções são comuns em empresas de negociação de criptomoedas para realização de atualizações de software e segurança, integração de novas moedas, melhorias de funcionalidades, entre outras alterações”, disse a Nubank em comunicado aos seus clientes.
O início das operações de compra e venda de criptomoedas pelo Nubank ocorreu em maio de 2022. Em outubro do mesmo ano, a empresa anunciou o lançamento da Nucoin, que foi disponibilizada no mercado no início de 2023. Até novembro do ano passado, a Nucoin já estava presente nas carteiras de 13 milhões de clientes, registrando meio bilhão de transações envolvendo o ativo.
Já para o primeiro trimestre deste ano, a Nubank confirmou que seus clientes que compram criptomoedas dentro do aplicativo poderão sacá-las para carteiras externas e fazer a autocustódia de seus ativos.
Bitcoins podem ser usados para pagar aluguel na Argentina
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina.
O dono de um apartamento na Argentina firmou um inovador contrato de locação, marcando um marco ao optar por receber os pagamentos em Bitcoin. Essa decisão pioneira surge após a revogação da Lei do Aluguel pelo presidente Javier Milei, efetivada por meio de um extenso Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) com mais de 300 páginas, em vigor desde 30 de dezembro.
Essa transação inovadora será gerenciada pela Fiwind, uma empresa argentina especializada em transações com criptomoedas. Um representante da empresa afirmou à imprensa argentina que: “Esta é a primeira vez na Argentina que um contrato é celebrado em Bitcoin. É uma novidade para nós.”
De acordo com informações divulgadas pelo jornal, o contrato especifica que a taxa de aluguel será estabelecida em bitcoins, equivalendo a 100 USDT, uma stablecoin vinculada ao dólar americano.
Na prática, isso implica que o locatário compromete-se a realizar transferências mensais de cerca de 100 dólares, equivalente a 0,0021 BTC na cotação atual, para o proprietário. Para simplificar o processo, ambas as partes, usuárias ativas da plataforma Fiwind, concordaram em conduzir exclusivamente pela empresa todas as operações relacionadas ao contrato.
Locações em Moedas Digitais e a Revolução Financeira
Sob a legislação atualizada, os contratos de aluguel na Argentina agora podem ser formalizados em moeda local ou estrangeira, atendendo à preferência das partes interessadas. Essa adaptação reflete um movimento global em direção à digitalização e inovação nos setores financeiro e imobiliário, abrindo novas perspectivas para a integração de criptomoedas em transações cotidianas.
O processo para efetuar o pagamento do aluguel envolve a conversão dos pesos argentinos, disponíveis na conta bancária ou carteira virtual do inquilino, em Bitcoins por meio da plataforma Fiwind.
Ao evidenciar a adaptabilidade do mercado imobiliário à inovação tecnológica, o contrato também destaca a crescente confiança no Bitcoin como um meio legítimo de pagamento. Este cenário poderá impulsionar um aumento na adoção de transações digitais em diversos setores da economia argentina.
Ascensão das Criptomoedas na Argentina
Nos últimos anos, o interesse por criptomoedas na Argentina tem experimentado um notável aumento, especialmente como uma alternativa para contornar os desafios provenientes da inflação elevada e das restrições cambiais.
Com a adesão de uma postura mais liberal por parte do governo em relação às criptomoedas, a expectativa é que surjam mais transações semelhantes no futuro, potencialmente catalisando uma transformação nos setores imobiliário e financeiro do país.
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina. Essa escolha reflete uma abordagem progressista e adaptativa diante das transformações econômicas globais, podendo servir como modelo para outras nações explorarem a integração de criptomoedas em suas economias.
Criptomoeda do Nubank bate recorde de valorização
Conforme anúncio oficial do próprio Nubank, a criptomoeda Nucoin, bateu seu recorde de valorização.
O Banco Digital Nubank, anunciou de forma oficial que a Nucoin (NCN), sua criptomoeda nativa, bateu recorde de valorização agora em 2024. O ativo bateu a marca de R$ 45.018.478,01 de valorização de seu capital de mercado.
De acordo com o próprio Nubank, não é mais um desejo do banco investir na liquidez da Nucoin, mesmo já tendo acumulado um crescimento de mercado de 204,97%.
“Ao final de 28 de dezembro de 2023, o Pool de Liquidez possuía aproximadamente R$ 45.018.478,01” foi o que disse os representantes do banco.
Que completaram: “O Nubank não tem a intenção de adicionar mais R$ ou mais NCNs ao Pool de Liquidez e, dessa forma, o preço de NCNs pode variar significativamente baseado na demanda líquida dos clientes”.
Impactos nos usuários do Nubank
O Nubank informou que caso os seus clientes desejem vender seus Nucoins, o valor a disposição para liquidar todas as suas Nucoins encontra uma limitação no valor em reais contido no Pool de Liquidez.
A instituição ainda emitiu um alerta destacando que à medida que mais Nucoins são distribuídas aos clientes ou parceiros ao longo do tempo, o preço de referência pode sofrer uma queda.
“Em 28 de dezembro de 2023, tínhamos R$ 45.018.478,01 disponíveis no Pool de Liquidez e 3.617.784.967 NCNs em circulação, correspondendo a um preço médio de R$ 0,012444 por NCN em circulação”, foi o que explicou o banco.