Famílias são excluídas do Bolsa Família
Após revisão no Bolsa Família, mais de 1,5 milhão de pessoas foram removidas do programa.
Neste sábado (24), foi anunciado que mais de 1,5 milhão de pessoas foram removidas do programa Bolsa Família e não receberão mais o benefício a partir de março. O anúncio foi realizado por Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate À Fome (MDS), após análise detalhada de quem realmente necessita.
Além disso, o ministro anunciou que novas 700 mil famílias foram adicionadas ao benefício. De acordo com Wellington, as pessoas que pararam de receber o Bolsa Família, possuem renda acima do limite permitido pelo programa.
O ministro ainda confirmou que das 1,5 milhões de pessoas, 400 mil cadastros são de famílias compostas por apenas uma pessoa. Este foi um dos fatores que fez a exclusão de diversas famílias.
Já as pessoas que foram inclusas no programa, elas cumpriam os requisitos, porém, não eram encontradas. Isso foi possível graças à reformulação no benefício.
“Com a busca ativa e a rede do Sistema Único de Assistência Social, que é muito preparada e muito competente, nós temos condições agora de trazer também para o recebimento quem tem o direito e estava na fila, estava fora”, disse o ministro.
O retorno do Minha Casa, Minha Vida
O presidente Lula assinou a MP que autoriza o retorno do programa Minha Casa, Minha Casa.
Nesta terça-feira (14), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a pedida provisória que dá início ao retorno do programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o projeto, a ideia é a de entregar 2 milhões de moradias habitacionais até o ano de 2026.
Com Lula, haverá o retorno da Faixa 1 no programa, que é uma faixa destinada para as famílias cuja renda é de até R$ 2.640, considerada a mais baixa. Quando o programa estava sob o comando do antigo presidente, Jair Bolsonaro, a Faixa 1 deixou de existir.
Inclusive, a tendência é de que 50% dos imóveis financiados e subsidiados sejam destinados para a Faixa 1. Os subsídios disponíveis serão de 85% até 95%. Além disso, as novas mudanças no Minha Casa, Minha Vida, contemplarão famílias em situação de rua e a possibilidade de locação social.
Com o governo que esteve presente nos últimos quatro anos, o programa mudou o nome para Casa Verde e Amarela. Ao anunciar a retomada do programa, o presidente Lula informou que as moradias habitacionais em Santo Amaro estavam paradas e agora foram entregues de forma simultâneas, 2,7 mil moradias.
Vale relembrar que esses conjuntos foram contratados em 2013 e de acordo com Maria Rita Serrano, presidente da Caixa Econômica Federal, diversos apartamentos ficaram com 94% das obras concluídos, mas por conta do abandonado dos governos que vieram a seguir, as obras foram abandonadas. Dessa forma, as moradias precisam ser reformadas para que fossem entregues aos beneficiados.
De acordo com o atual presidente, ele viajará por todo o Brasil e analisar as obras, estradas e ajudar a acelerar alguns processos, bem como dar andamento às obras que seguem paradas. Segundo ele, todas as obras paradas serão retomadas.
Salário mínimo pode ser reajustado
Ministro confirma que governo federal pretende reajustar o salário mínimo.
O salário mínimo brasileiro sofreu um reajuste no dia 1º de janeiro e os brasileiros ficaram esperançosos após uma fala de Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego. Segundo o ministro, o governo federal está estudando a possibilidade de reajustar o salário mínimo mais uma vez, tendo como data prevista o dia 1º de maio, justamente no dia do trabalhador. Estudos fiscais já estão sendo feitos para viabilizar a concretização do aumento.
“Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, disse o ministro em entrevista à TV Brasil.
Outro ponto destacado por Luis Marinho foi a questão trabalhista. De acordo com o ministro, a gestão de Jair Bolsonaro prejudicou bastante o país nesse aspecto, o que faz com que tenham que tratar as relações de trabalho como grande prioridade. O principal foco é proteger e valorizar o trabalhador, além de gerar mais empregos.
“Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz, a legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema, rever o que foi prejudicado nesse processo de relações de trabalho, para que nós possamos de novo retomar o processo de negociação, de valorizar o valor do trabalho em si, a massa salarial, geração de emprego e renda. Nossa expectativa é de trabalhar esse processo”, disse Luiz Marinho.
Atual ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho também fez parte da gestão do presidente Lula entre 2005 e 2007, atuando na mesma pasta em que se encontra atualmente.
Consumo nos Lares Brasileiros encerrou 2022 em alta
Dados comprovam que em 2022 o Consumo nos Lares Brasileiros teve crescimento.
Os últimos anos foram complicados para os brasileiros, seja por conta da pandemia, da inflação e até mesmo o jogo político que mexeu com a economia. No entanto, uma notícia relacionada ao consumo teve um aspecto positivo. De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Consumo nos Lares Brasileiros terminou 2022 apresentando um crescimento de 3,89% se comparado a 2021.
Segundo a Abras, o indicador que mede o Consumo nos Lares Brasileiros permaneceu em alta por conta das altas acumuladas ao longo dos meses de outubro (3,02%), novembro (3,52%), dezembro (3,89%). Já entre a passagem entre novembro e dezembro foi ainda maior, pois registrou um crescimento de 15,19% no consumo dos brasileiros. Em relação a dezembro de 2021, o crescimento mensal representou 6,23%.
A pesquisa da Abras envolveu todos os tipos de lojas existentes, sendo que os números se baseiam nas vendas dos atacarejos, supermercados convencionais, lojas de vizinhança, hipermercados, minimercados e e-commerce. Conforme divulgado pela associação, os auxílios do governo federal também influenciaram para que 2022 registrasse alta no Consumo nos Lares Brasileiros.
“As medidas de estímulo à economia, adotadas pelo governo federal sustentaram o consumo nos lares brasileiros ao longo de 2022. No cenário macroeconômico, a deflação no preço dos alimentos básicos, o pagamento do pacote de benefícios sociais, o aumento do emprego formal deu impulso ao consumo de forma ainda mais expressiva no último trimestre”, disse Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
Já para 2023 a previsão é que haja um crescimento de 2,5% no consumo nos lares e isso também está ligado com as ações do governo federal.“O reajuste do salário mínimo em percentual acima da inflação, a manutenção do pagamento do Bolsa Família em R$ 600 e o pagamento (previsto a partir de março) de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda devem trazer recursos que são destinados à composição da cesta de abastecimento dos lares”, concluiu Marcio Milan.
Preço da gasolina volta a subir
Petrobras confirmou que novo preço da gasolina vendida às distribuidoras será mais caro.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta terça-feira (24) que a gasolina foi comercializada com um preço mais baixo entre os dias 15 e 21 de janeiro. No entanto, a notícia atual não é das melhores, pois o preço da gasolina vendida às distribuidoras voltará a subir.
A Petrobras confirmou hoje que o preço da gasolina A sofrerá um reajuste de R$ 0,23, passando de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. De acordo com a estatal, sua participação no preço do combustível na bomba é de R$ 2,42 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, disse a estatal.
Ainda em nota, a Petrobras manteve a mesma linha de posicionamento sobre a variação no preço da gasolina. De acordo com a estatal, a variação se dá analisando diversos aspectos econômicos interno e externo, além da volatilidade das taxas de câmbio.
“Esse aumento acompanha a evolução dos preços internacionais de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras. A empresa busca o equilíbrio de seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a companhia, seguindo o mesmo discurso das demais variações nos preços dos combustíveis.
O novo preço da gasolina a ser vendida para as distribuidoras passa a valer a partir desta quarta-feira (24).
Porto de Santos registra movimento recorde
Movimentações de carga no Porto de Santos bateu recorde em 2022.
O Porto de Santos é considerado o maior porto do país, seja em tamanho, seja em movimentação. Em 2022, o local bateu seu recorde na movimentação de cargas, superando em 10,5% a sua marca anterior, que havia sido registrada em 2021.
No ano passado, o Porto de Santos registrou a movimentação de 162,4 milhões de toneladas de carga. Os embarques acabaram totalizando 118,7 milhões de toneladas de cargas, enquanto os desembarques alcançaram a marca de 43,7 milhões de toneladas. Em comparação aos últimos quatro anos, o Porto de Santos registrou um aumento de 22% na movimentação de cargas.
Outro ponto que chamou a atenção foi a movimentação de contêineres, que também bateu recorde. Em nota, a administradora do Porto de Santos afirmou que o local está trabalhando praticamente com sua capacidade máxima de contêineres.
“O porto está chegando perto de sua capacidade máxima para movimentação de contêineres, que é de 5,3 milhões de TEU/ano. Dessa forma, por meio do último Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), aprovado em 2020, a SPA (Autoridade Portuária de Santos) realizou cinco leilões e endereçou mais 6 projetos para atender as demandas do porto”, disse, em nota, a administradora do porto.
Em 2022, foram movimentados 5 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no Porto de Santos, o que representa um aumento de 3,2% em relação a 2021 e 21% se comparado com os últimos quatro anos.
Petrobras anuncia redução no preço do gás natural
Gás natural terá redução em seu preço a partir de fevereiro segundo a Petrobras.
A Petrobras confirmou neste início de semana que o gás natural terá uma redução em seu preço. De acordo com a estatal, as distribuidoras vão pagar em média 11,1% a menos no preço do metro cúbico do gás natural. Ainda de acordo com a Petrobras, o novo preço passa a valer a partir de 1º de fevereiro e sua variação trimestral se dá por conta das oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. A estatal se baseou no trimestre novembro-dezembro-janeiro para reduzir o preço do gás natural.
“Durante esse período, o petróleo teve queda de 11,9%; e o câmbio teve depreciação de 0,2% [isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 0,2%]. Houve ainda, conforme previsto nos contratos celebrados no final de 2021 e com vigência de 01/01/2022 a 31/12/2025, redução na fórmula de precificação que passou de 16,75% do Brent para 14,40% do Brent”, diz o comunicado da Petrobras.
No entanto, engana-se quem pensa que a redução no preço do gás natural para as distribuidoras irá alcançar o consumidor imediatamente. De acordo com a Petrobras, inúmeros fatores podem interferir no preço até chegar ao destinatário final. O suprimento de cada distribuidora, as margens das empresas e dos postos de revenda, além dos tributos federais e estaduais são fatores que podem impedir que essa redução seja sentida pelo consumidor após a entrada em vigor do novo preço.
Jared Gross diz que instituições estão se afastando das criptomoedas
De acordo com Jared Gross, estrategista da JPMorgan, as instituições estão se afastando das criptomoedas.
A JPMorgan Asset Management é a ramificação de gestão de recursos de terceiros da JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo. Seu estrategista e diretor-gerente, Jared Gross, afirmou que a maioria dos grandes investidores institucionais estão se afastando das criptomoedas. De acordo com Gross, as instituições estão aliviadas por se manterem longe dos ativos digitais.
Em entrevista à Bloomberg, Jared Gross disse que a volatilidade do preço das criptomoedas é o que mais afasta as instituições. Em sua fala, o diretor-gerente da JPMorgan Asset Management ainda afirmou que o Bitcoin e os demais criptoativos não se tornaram uma alternativa ao ouro e uma proteção contra a inflação, algo que muitos esperavam.
“Como uma classe de ativos, as criptomoedas são efetivamente inexistentes para a maioria dos grandes investidores institucionais. A volatilidade é muito alta e a falta de um retorno intrínseco que você pode apontar torna isso muito desafiador. A maioria dos investidores institucionais provavelmente está respirando aliviada por não ter entrado nesse mercado e provavelmente não o fará tão cedo”, disse Jared Gross.
Em que pese as divergências entre os investidores sobre os ativos digitais, o que se sabe é que em 2022 o mercado sofreu grandes perdas. Inúmeras corretoras acabaram quebrando e o preço das criptomoedas caíram drasticamente, não existindo uma previsão de nova valorização. Quem também tem sofrido com a situação são as corretoras de criptomoedas, pois além da baixa no preço das moedas digitais também houve um grande aumento no custo da energia, tornando mais cara e menos rentável a operação.
Números atualizados da Covid-19
O Ministério da Saúde atualizou os números da Covid-19 no Brasil.
O Ministério da Saúde atualizou os números da Covid-19 no Brasil. De acordo com os dados do painel, somente nas últimas 24 horas, foram registrados novos 42.681 casos da doença no país, além de 181 mortes.
Com estes novos números, o Brasil chegou a um total de 36.044.441 e o número de mortes chegou a 692.461 desde que a pandemia da Covid-19 iniciou no país.
As autoridades de saúde monitoram 661.052 casos e 3.190 óbitos são investigados. Isso porque, as análises dessas mortes não foram completas sobre a causa.
Já o número de pessoas que se recuperou da doença, chegou a 34.690.928 desde o início da pandemia no país. Esses dados correspondem a 96,2% das pessoas infectadas no Brasil.
Quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas
Dados do CNC confirmaram que quase 80% das famílias brasileiras estão endividadas.
A situação econômica do país é uma das principais coisas que preocupam os cidadãos e os governantes. Prova disso é que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados alarmantes sobre a saúde financeira das famílias brasileiras. Segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), quase 80% das famílias do país estão endividadas.
Um dos pontos que mais chamou a atenção é que o endividamento das famílias brasileiras é superior ao mesmo período do ano passado, quando o país enfrentava o auge da pandemia do coronavírus. Prova disso é que 78,9% das famílias possuem dívidas, em atraso ou não, o que é maior do que os 75,1% registrados em novembro do ano passado. Em compensação, houve uma pequena queda em comparação ao último mês de outubro, pois havia o registro de 79,1%.
Já o número de famílias que se encontra inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, o percentual atinge 30,3% em novembro, mesmo índice de outubro, mas bem superior aos 26,1% de novembro de 2021. Já em relação às famílias que não conseguirão arcar com suas contas, o percentual alcançou a marca de 10,9%, índice também superior aos números apresentados no último mês de outubro e em novembro do ano passado.