Cresce o número de brasileiros que sacam dinheiro em bancos

Mesmo em meio à tecnologia avançada, houve registro de crescimento de saques em bancos e caixas eletrônicos.
Em meio ao avanço tecnológico, o uso de moeda de papel parece algo do passado. Atualmente, o uso de cartões de cartões, seja físico ou no celular, além do Pix, modo de transferência instantânea de valores, são usados pela maioria dos brasileiros. No entanto, engana-se quem pensa que a população não saca mais dinheiro em bancos e caixas eletrônicos.
Em pesquisa contratada pela TecBan, dona da rede de caixas eletrônicos Banco24Horas, e executada pelo Data Folha, ficou constatado que houve um aumento de pessoas que passaram a sacar dinheiro em espécie. Em comparativo com o ano de 2022, houve um aumento de 12%, ou seja, o número de usuários que sacou dinheiro em bancos e caixas eletrônicos saltou de 42% para 54%.
De acordo com o Instituto Data Folha, além dos saques em dinheiro, outras operações bancárias utilizadas com frequência pelos brasileiros são o pagamento de contas (69%), recebimento de dinheiro (67%), além da consulta de saldo e extrato (60%). Por outro lado, recargas de celular e depósitos são ações menos frequentes dos usuários de bancos e caixas eletrônicos.
A pesquisa ainda destacou que 85% dos brasileiros tem mais medo de ter o celular roubado do que a carteira. Além disso, situações como ter o dinheiro transferido instantaneamente para outra conta, ter os dados pessoais vazados, ser vítima de golpes pela internet e ser forçado a fazer transferências instantâneas também preocupam os brasileiros.
Desenrola Brasil passa a renegociar dívidas de até R$ 20 mil

Nova fase do programa Desenrola Brasil irá renegociar dívidas de até R$ 20 mil.
A partir de segunda-feira (20), o Programa Desenrola Brasil inicia uma nova etapa. A Faixa 1 do programa, que visa a renegociação para devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), passará a contemplar a renegociação de dívidas no valor de até R$ 20 mil.
Dívidas no intervalo de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos montantes, podem ser refinanciadas até o dia 30 de dezembro. Posteriormente à data mencionada, os descontos ainda permanecerão, contudo, o adimplemento da dívida poderá ser feito somente em parcela única. A Faixa 1 do programa engloba débitos bancários, como cartão de crédito, e contas em atraso de outros setores, como energia, água e comércio varejista.
É importante destacar que desde o início de outubro das negociações da Faixa 1 do Desenrola Brasil vinham acontecendo, porém, com dívidas de até R$ 5 mil. Os interessados em participar do programa devem estar cadastrados no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Cumprido esse requisito, o consumidor poderá renegociar suas dívidas no site www.desenrola.gov.br.
Receita Federal terá acesso às transações internacionais de criptomoedas

Transações internacionais de criptomoedas realizadas em corretoras estrangeiras poderão ser verificadas pela Receita Federal.
Já não é novidade que o Brasil possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo e isso faz com que a população busque alternativas para reduzir os custos com tributação. Um dos meios utilizados é o investimento em criptomoedas, principalmente por meio de corretoras estrangeiras, mas isso pode estar perto do fim. Isto é dito, pois a Receita Federal Brasileira fará parte de um projeto de compartilhamento de informações com aproximadamente 50 países, que visa a “transparência fiscal global”.
“Damos boas-vindas ao novo padrão internacional de troca automática de informações entre autoridades tributárias desenvolvido pela OCDE”, diz parte da nota emitida pela Receita Federal.
Conhecido como Estrutura de Intercâmbio de Informações sobre Criptoativos (EIIC), ou Crypto-Asset Reporting Framework (CARF), o novo projeto quer garantir a conformidade tributária e combater a evasão fiscal. Assim, os investidores brasileiros que operam por meio de exchanges como Gate.io, Binance.com, Kucoin, MEXC e OKX, dentre outras, passarão a estar na mira da Receita Federal.
Todos os países envolvidos no projeto, entre eles as potências Estados Unidos e Japão, garantiram que irão trabalhar para que o CARF esteja implementado em suas legislações no máximo em quatro anos. De acordo com a Receita Federal Brasileira, a medida será implementada de maneira consistente e suave, sendo que irá beneficiar o governo e as empresas do ramo.
Mega-Sena sorteia R$ 30 milhões neste sábado

Neste sábado, a aposta que acertar os seis números do bilhete, pode levar o valor de R$ 30 milhões.
Neste sábado (11), a Mega-Sena irá sortear o valor de R$ 30 milhões na aposta principal, que é para quem crava as seis dezenas do bilhete. As apostas podem ser realizadas até às 19h, sempre uma hora antes do sorteio, que costuma ocorrer às 20h.
O concurso anterior, cujo sorteio foi realizado na última quinta-feira (9), contemplou apenas um vencedor, em Florianópolis, SC, faturou sozinho o valor de R$ 11 milhões.
Confira os números sorteados no último sorteio:
11 – 17 – 23 – 36 – 47 – 51
Os sorteios agora ocorrem três dias na semana, terça, quinta e sábado e o valor mínimo para garantir o bilhete de até seis números é de R$ 5,00.
Para apostar na Mega-Sena, é preciso comparecer a qualquer casa lotérica do país ou através da internet e pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal.
Quanto mais números decidir marcar, maiores são as chances e mais cara fica a aposta.
Terceiro trimestre registrou aumento no abate de bovinos, suínos e frangos

Além do aumento no abate de bovinos, suínos e frangos, produção de leite e ovos também apresentou crescimento.
A quantidade de bovinos, frangos e suínos abatidos no terceiro trimestre deste ano registrou um aumento tanto em comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, foram abatidas 8,85 milhões de cabeças de bovinos, 1,58 bilhão de frangos e 14,60 milhões de suínos, de acordo com os resultados preliminares da Estatística da Produção Pecuária divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O abate de bovinos no terceiro trimestre alcançou 8,85 milhões de cabeças, representando um aumento de 5,8% em relação ao trimestre anterior e de 11,1% em comparação com o mesmo período de 2022. Essa produção pecuária corresponde a 2,36 milhões de toneladas de carcaças bovinas. Em relação ao abate de frangos, foram 1,58 bilhão de animais, apresentando um aumento de 1,4% em comparação com o segundo trimestre deste ano e de 3,1% em relação ao terceiro trimestre de 2022. A produção de carcaças de frangos atingiu 3,31 milhões de toneladas.
Ao mesmo tempo, a quantidade de suínos abatidos cresceu 3,7% em comparação com os trimestres imediatamente anteriores, totalizando 14,60 milhões de cabeças de julho a setembro, o que representa um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período de 2022. O peso acumulado das carcaças atingiu 1,37 milhão de toneladas. Enquanto isso, a produção de leite registrou um aumento de 8,4% em relação ao segundo trimestre e a produção de ovo teve um aumento de 1%.
Pequenos negócios geraram quase 70% dos postos de trabalho em setembro

Sebrae divulgou os dados que confirmaram que pequenos negócios foram os responsáveis por criar o maior número de empregos em setembro.
Quando se fala em geração de emprego muitas pessoas acreditam que grandes empresas são as responsáveis por gerar ofertas de trabalho, no entanto, não foi isso que se viu ao longo do mês de setembro. De acordo com um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae), quase 70% dos postos de empregos gerados no país surgiram dos pequenos negócios.
Conforme divulgado pelo Sebrae, das mais de 211 mil vagas criadas em setembro, 69,5% delas, ou seja, 147.173, foram em micro e pequenas empresas. Em agosto, das aproximadamente 219 mil vagas de carteira assinada geradas, 73,17% do total, equivalente a 160.899 postos de trabalho, foram originados em pequenos negócios, mantendo a mesma linha do mês de setembro. Os setores de serviços, comércio e construção civil foram os que mais contrataram.
“Considerando o universo das micro e pequenas empresas, foram 68,4 mil vagas preenchidas no setor de serviços. Em segundo lugar aparece o comércio com 37,3 mil vagas, seguido pela construção com 19,8 mil empregos gerados”, diz o informativo do Sebrae.
Já as empresas de médio e grande porte, a contratação foi menor se comparada aos micro e pequenos empresários. Ainda assim, houve contratações e os setores que mais se destacaram foram os de serviços (26,5 mil), de indústria da transformação (24,4 mil) e do comércio (6 mil).
Brasil registra recorde na produção de petróleo e gás em setembro

O mês de setembro ficou marcado pelo recorde na produção de petróleo e gás no país.
No mês de setembro, o Brasil alcançou um novo marco na produção de petróleo e gás, com a extração diária de 4,666 milhões de barris de petróleo equivalente, estabelecendo um recorde em comparação com o anterior registrado em julho deste ano, que era de 4,482 milhões de barris por dia. Essas informações foram divulgadas no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, publicado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na quarta-feira (1º).
No que diz respeito ao petróleo, a produção atingiu 3,672 milhões de barris diários em setembro, representando um aumento de 6,1% em comparação com o mês anterior e um incremento de 16,7% em relação a setembro de 2022. O recorde anterior para a produção diária de petróleo tinha sido estabelecido em julho de 2023, com 3,513 milhões de barris.
A produção de gás natural em setembro totalizou 157,99 milhões de metros cúbicos por dia, apresentando um acréscimo de 6,9% em comparação com o mês anterior e um aumento de 10,4% em relação a setembro do ano passado. O recorde anterior para a produção diária de gás natural havia sido registrado em julho de 2023, com 154,076 milhões de metros cúbicos.
Número de desempregados cai no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil atingiu a maior queda desde 2014.
Nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que o número de pessoas desempregadas no Brasil apresentou uma grande queda, sendo a maior desde 2014 entre os terceiros trimestres. De acordo com os dados, essa taxa de ocupação bateu 7,7% entre os meses de julho a setembro.
Em 2014 o terceiro trimestre apresentou baixa de 6,9% na taxa de desemprego no Brasil. Em fevereiro de 2015, a taxa chegou a ficar e 7,5%, mais baixa ainda do que a registrada nesta terça.
Em comparação com o ano passado no mesmo período, a taxa de brasileiros sem emprego era de 8,7%.
Durante o intervalo de tempo entre julho e setembro, testemunhamos uma queda de 3,8% no número de desempregados em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,316 milhões de pessoas. Isso marca uma redução notável de 12,1% em comparação ao mesmo período no ano passado.
No último trimestre, observou-se um aumento de 0,9% na população empregada em comparação com o segundo trimestre do ano, atingindo um recorde de 99,838 milhões de pessoas, de acordo com os registros históricos da Pnad, iniciados em 2012. Em relação ao mesmo período de 2022, o crescimento foi de 0,6%.
Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, destaca que o crescimento histórico da população ocupada foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que havia sido significativamente impactado pela pandemia.
Durante o terceiro trimestre, o rendimento real habitual foi calculado em 2.982 reais, representando um aumento de 1,7% em comparação com o trimestre encerrado em junho e um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Detalhes dos empregos
No período de três meses encerrado em setembro, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada atingiu 37,361 milhões, o que representa um aumento de 1,6% em comparação com o trimestre anterior e um acréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mesmo período, o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada registrou um incremento de 1,2%, totalizando 13,263 milhões. Isso representa um aumento de 0,4% em relação ao ano anterior.
A taxa de informalidade correspondeu a 39,1% do total de ocupados, ligeiramente abaixo dos 39,2% registrados no trimestre anterior.
Novos empregos no Brasil alcançam 220,8 Mil em agosto

Somente em agosto, foram registrados novos 220.844 novos empregos gerados no mercado de trabalho brasileiro.
No mês de agosto deste ano, o Brasil contabilizou um saldo favorável de 220.844 novos empregos com carteira assinada. Considerando o período de janeiro a agosto, o acumulado já atinge a marca de 1,38 milhão de vagas criadas.
O resultado do mês reflete um total de 2.099.211 contratações contra 1.878.367 desligamentos. No acumulado do ano, foram gerados 15.937.956 novos empregos, ao passo que 14.549.894 trabalhadores foram desligados de seus cargos.
As informações foram disponibilizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do recém-atualizado Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), na última segunda-feira (2).
Em agosto, o número de empregos formais no Brasil atingiu a marca de 43,8 milhões de ocupações, apresentando um incremento de 0,51% em comparação ao mês anterior. Este dado, mais uma vez, estabelece um novo recorde histórico, abrangendo tanto a série do antigo Caged (de junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Os salários de entrada e saída alcançaram, em agosto, respectivamente R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90. Nota-se uma diferença a favor do grupo masculino, que obteve uma média de R$ 2.116,47, enquanto o grupo feminino registrou uma média de R$ 1.924,51.
Setor de serviços lidera geração de empregos em agosto
Em agosto, o setor de serviços despontou como o principal gerador de empregos, criando um total de 114.439 novas vagas. O setor do comércio também teve um desempenho notável, contribuindo com 41.843 empregos recém-criados. Além disso, a indústria gerou 31.086 vagas, enquanto a construção e a agropecuária colaboraram com 28.359 e 5.126 postos, respectivamente.
Quanto aos estados, São Paulo liderou a geração de empregos com um impressionante total de 65.462 novas vagas em agosto. Na sequência, o Rio de Janeiro apresentou um desempenho significativo, com 18.992 empregos criados, seguido por Pernambuco, que contribuiu com 15.566 novas oportunidades de trabalho. Em contrapartida, os estados de Espírito Santo (315), Acre (448) e Roraima (689) registraram os menores saldos de empregos no período.