“Tokenização” da economia veio para ficar
De acordo com o presidente do Banco Central, “tokenização” da economia veio para ficar.
Já não é mais novidade que os assuntos ligados à criptoativos, NFTs, tokens e ativos financeiros digitais estão cada vez mais em alta. Observando muito bem esse cenário, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que o movimento da “tokenização” da economia é a principal tendência a ser debatida logo à frente. Segundo Campos Neto, o assunto passou à frente das discussões sobre criptoativos e CBDC (Moeda Digital do Banco Central, na sigla em inglês).
“O que está no centro do debate? Acho que não é sobre cripto ou CBDC, é sobre esse movimento de “tokenização”, que você pode colocar valor e pode negociar coisas na forma de “tokens”, disse Campos Neto, nesta segunda-feira (6), no Valor’s Crypto Summit Rio 2022, evento que é promovido pela Valor Capital Group.
Para Roberto Campos Neto, o movimento da “tokenização” veio para ficar e isso decorre de um grande avanço tecnológico. Além disso, o presidente do Banco Central afirmou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira mais barata e inclusiva.
O que é a “tokenização”?
Tokenização nada mais é do que a transformação de um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas (os tokens). As transações desses tokens ocorrem dentro de uma blockchain, que é uma rede computacional descentralizada de registro público e seguem algumas funcionalidades de comunicação e interação pré-programadas na sua origem. Esses tokens são criados de tal forma que podem ser subdivididos, negociados e armazenados em tecnologia de contabilidade descentralizada (DLT).