Paquistão proíbe criptomoedas

A exemplo da China, agora o Paquistão decidiu proibir quaisquer transações envolvendo as criptomoedas.
Assim como aconteceu na China, o Paquistão é mais um país que não possui apreço pelas criptomoedas. Para corroborar, Banco Central do Paquistão abriu uma discussão sobre os riscos que giram em torno das moedas digitais.
Segundo Sohail Jawad, que é chefe do banco estadual, as criptos são uma fraude. Sendo assim, as autoridades do país estudam novas medidas junto ao Comitê de Finanças do Senado, visando barrar o progresso das criptomoedas no país.
O governo, por sua vez, decidiu que irá proibir toda e qualquer transação envolvendo as criptomoedas no Paquistão. Prejuízos ao povo paquistanês
Em 2021, ficou constatado que o povo paquistanês possuía 20 bilhões em criptomoedas. Inclusive, segundo uma análise da blockchain, o Paquistão foi o terceiro maior investidor mundial no ecossistema criptográfico de 2021.
CEO do ChatGPT irá disponibilizar criptomoeda de graça

Sam Altman, o CEO do ChatGPT, irá lançar uma criptomoeda própria e distribuir gratuitamente.
A inteligência artificial não é o único foco de Sam Altman, CEO do ChatGPT, que agora está prestes a lançar a sua própria criptomoeda. Isso não é tudo, já que ele promete também, distribuir os ativos de forma gratuita.
É o chamado Projeto Worldcoin e além da distribuição gratuita, o planejamento é de efetuar uma rodada visando a captação de investimentos. Segundo informações do jornal Financial Times, o projeto de Sam Altman prevê uma leva de investimentos no valor de US$ 100 milhões (R$ 496 milhões na cotação atual).
Ainda de acordo com o jornal que é um dos mais conhecidos do mercado financeiro, o valor deve ser direcionado para otimizações da tecnologia de escaneamento da íris, visando garantir a segurança da Worldcoin.
Sobre essa rodada de investimento, a publicação do jornal tratou como “um momento positivo para um setor que tem enfrentado um ano difícil.” A criptomoeda está para ser lançada já nas próximas semanas e a rodada de investimento, a tendência é a de que ocorra antes.
Sam Altman não criou o projeto Worldcoin sozinho, ele teve a parceria de seu sócio, Alex Blania. Ambos fundaram o projeto ainda em 2019, mas não decolou como o esperado, se comparado a outra empresa de Sam, a OpenAI. Vale relembrar que a OpenAI assinou um contrato bilionário com a Microsoft no início deste ano, depois do lançamento e o grande sucesso do ChatGPT.
A Worldcoin realizou uma grande venda no valor de US$ 100 milhões no começo de 2022, o que concedeu a capitalização do mercado para o valor de US$ 3 bilhões. Com isso, houve uma estimativa do potencial de estreia no mercado das criptomoedas, como um dos mais valiosos do setor.
Distribuição gratuita
Entenda o que é a Worldcoin
O principal intuito da Worldcoin é o de unir o mercado das criptomoedas com as ferramentas de identificação visual, através do escaneamento de retina. Inclusive, na última semana, houve o lançamento oficial da carteira digital do ativo digital, que irá operar na Blockchain Polygon e já conta com a tecnologia de retina. Vale relembrar que os testes ocorrem desde 2022.
A ideia de ambos os sócios, Altman e Blania, é a de dar mais segurança ao mercado das criptos, utilizando a tecnologia para ajudar na diferenciação entre serem humanos e robôs. Assim, com o escaneamento de retina, isso ficaria mais difícil.
PicPay zera taxa nas negociações em criptomoedas

Negociações em criptomoedas feitas por meio do PicPay terão taxa zero.
Após alcançar a marca de 1 milhão de investidores em criptomoedas, o PicPay anunciou mudança nas suas operações. De acordo com o banco digital, a partir de agora as negociações feitas em criptomoedas na plataforma terão taxa zero desde que sejam superiores a R$ 100,00. Segundo a empresa, isso é um incentivo para as pessoas conhecerem o mundo cripto.
“A iniciativa é mais um dos incentivos do PicPay para as pessoas conhecerem mais sobre o mundo cripto. Dentro desse contexto, ainda no app, os usuários encontram conteúdos educativos com intuito de tornar a experiência simples e intuitiva. Tudo isso tem como objetivo facilitar a vida do usuário o máximo possível”, disse Daniel Mandil, executivo do PicPay, ao portal Livecoins.
A plataforma de negociações de ativos digitais do PicPay atualmente conta com dez criptomoedas, sendo elas: Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Pax Dollar (USDP), Uniswap (UNI), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC), Polygon (MATIC), Bitcoin Cash (BCH), Aave (AAVE) e Solana (SOL). Por mais que a taxa zero se aplica apenas às negociações acima de R$ 100,00, é possível operar a partir de R$ 1,00.
O PicPay entrou no mercado de criptomoedas em 2022 e desde então vem em grande crescimento. No Brasil, bancos digitais e fintechs como Nubank e Mercado Pago também estão fornecendo serviços voltados às criptomoedas, além de claro, as gigantes BTG Pactual e XP Investimentos.
Bittrex anuncia falência

A famosa empresa de criptomoedas norte americana, a Bittrex, anunciou falência.
Mesmo sendo bastante conhecida nos Estados Unidos, a Bittrex, uma grande bolsa de criptomoedas anunciou falência. No total, eram mais de 100 mil credores, cujos ativos somados ficavam entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.
Vale lembrar que, há alguns dias, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), havia feito acusações contra a Bittrex sobre o não cumprimento da lei de valores mobiliários pelo não registro junto ao órgão regulador.
O processo feito pela SEC ainda informou que a empresa não foi registrada como corretora, bolsa e agência de compensação. No entanto, segundo a o processo, foram arrecadados US$ 1,3 bilhão em receita ilícita entre os anos de 2017 e 2022.
Mesmo com esse faturamento, em março deste ano, a corretora divulgou que estava pra encerrar suas operações em solo americano. Na época do comunicado, Richie Lai, CEO, disse que “ambiente rugulatório e econômico atual do país” foi um dos principais motivos pelo qual decidiram encerrar.
Portanto, a Bittrex declarou falência. Vale relembrar que, desde a falência da FTX em novembro de 2022, os reguladores estão cada vez mais rígidos com as empresas de criptomoedas.
Nova York apresentado projeto de lei para criptomoedas

Visando reduzir o número de fraudes e dar uma maior proteção aos investidores, o estado de Nova York apresentou um projeto de lei envolvendo as criptomoedas.
Neste sábado (6), a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, apresentou um projeto de lei envolvendo as criptomoedas, que visa dar uma maior segurança aos usuários dos ativos digitais, reduzindo o número de fraudes. O nome da lei é a “Lei CRPTO (Crypto Regulation, Protection, Transparency and Oversight).”
O intuito deste conjunto de regras inviabiliza que alguns incidentes ocorram, como por exemplo a queda FTX. Dessa forma, caso o projeto de Nova York seja aprovado, servirá para evitar que haja conflitos de interesses, como contar com várias práticas e mercados, negociando suas contas próprias dos ativos.
Somado a isso, as emprestas terão de prestar contas de forma pública, com demonstrações financeiras e análises de risco.
Por outro lado, as empresas que não cumprirem ou violar o regulamente, sofrerão penalidades à empresa e ao responsável. Com este projeto de lei, o procurador-geral ainda poderá intimar, aplicar multas e exigir indenizações.
Já se tratando dos investidores, o projeto de lei incentiva que os investidores “conheçam melhor seu cliente”. As vítimas e quem se sentir lesado, receberão uma compensação financeira e proibição de stablecoins (moedas estáveis) que não são diretamente ligadas à moeda dos Estados Unidos.
O governo dos EUA já vinha trabalhando no combate às fraudes envolvendo criptomoedas e de acordo com a Securities Exchange Commission (SEC) e a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), as regras que já existem correspondem as atividades relacionadas aos ativos digitais.
Presidente dos EUA quer o fim das criptomoedas

Segundo o governador da Florida, o presidente Joe Biden, dos EUA, quer acabar com as criptomoedas.
O governador da Florida, Ron DeSantis, não gostou muito de algumas atitudes e falas do presidente dos EUA, Joe Biden, com relação as criptomoedas. De acordo com Ron, “eles querem se livrar das criptomoedas”.
“Eles querem se livrar das criptomoedas. Eles não gostam de criptomoedas porque não podem controlar as criptomoedas, então querem colocar tudo em uma moeda digital do banco central.”
O governador também comentou sobre a chegada da CBDC, uma espécie de dólar digital. Segundo ele, através disso o Estado terá poder ilimitado, o que permitirá ao governo confiscar ativos sem processo legal.
“Você pode ser multado e eles simplesmente tomarão a sua moeda digital, sem nenhum processo legal ou algo parecido.”
Prefeito de Miami
O prefeito de Miami, Francis Surez, segue a mesma linha de pensamento de Ron DeSantis com relação as criptomoedas. Suarez revelou no início deste ano à CNBC que recebe o seu salário em Bitcoin e defende isso.
“Desde que comecei a receber meu salário em Bitcoin, meu salário aumentou. Então, na verdade, foi um bom investimento.”
Robert F. Kennedy Jr é mais um que não está feliz com o dólar digital e demonstra resistência. Ele é sobrinho do ex-presidente americano John F.Kennedy.
“É por isso que me oponho aos CBDCs, que ampliarão enormemente o poder do governo de sufocar a dissidência cortando o acesso aos fundos com um toque de tecla”, disse.
“É também por isso que apoio o Bitcoin, que permite que as pessoas realizem transações sem interferência do governo.” Completou.
“O Bitcoin tem sido um salva-vidas para os movimentos das pessoas em todo o mundo, especialmente em Myanmar.”
Criptomoeda ligada ao Telegram registra queda em seu valor

Após justiça brasileira determinar a suspensão do Telegram, criptomoeda ligada ao aplicativo de mensagens tem queda em seu valor.
A tecnologia no serviço de mensagens e informações está diretamente ligada ao mundo dos ativos digitais, pois um complementa o outro. A criptomoeda Toncoin (TON), ligada ao Telegram, teve seu preço afetado após a justiça brasileira determinar a suspensão das operações do aplicativo de mensagens.
Atualmente, a TON ocupa o posto de 24ª maior criptomoeda em valor de mercado, com cada unidade valendo aproximadamente US$ 2,20. No entanto, desde que o juiz Wellington Lopes da Silva, da 1ª Vara Federal de Linhares, determinou a suspensão das operações do Telegram por conta do descumprimento de medida judicial, a TON vem operando em queda. De acordo com o magistrado, a decisão foi tomada após o Telegram não cooperar com as investigações envolvendo grupos neonazistas que operam por meio do aplicativo.
A relação entre a queda de valor da Toncoin e o Telegram não se dá apenas por conta de sua ligação, mas também porque o Telegram é um dos principais aplicativos para a divulgação de informações sobre o mercado de criptomoedas. Muitos especialistas no mercado de ativos digitais utilizam a ferramenta para trabalhar e auxiliar novos investidores do mercado cripto.
Visa diz ter projeto ambicioso para criptomoedas

Uma das maiores operadoras de cartões de créditos, visa afirma ter projeto ambicioso para criptomoedas.
A Visa é conhecida mundialmente por ser uma das principais operadoras de cartões de crédito do mundo, no entanto, engana-se quem pensa que está restrita apenas a esse nicho de mercado. De acordo com Cuy Sheffield, chefe do setor de criptomoedas da Visa, a empresa possui um projeto ambicioso para este setor.
“Temos um ambicioso plano de produto de criptomoedas na Visa e acabamos de abrir alguns requisitos para engenheiros de software sênior para nos ajudar a impulsionar a adoção convencional de redes públicas de blockchain e pagamentos com stablecoin”, disse Cuy Sheffield.
Além do anúncio onde afirma que a Visa possui um projeto ambicioso para criptomoedas, Sheffield também divulgou um link ofertando vagas de emprego para engenheiros de software. No link divulgado, também foi possível descobrir um pouco mais sobre os planos da Visa para o mercado de ativos digitais e tecnologia.
“A equipe de criptomoedas da Visa está construindo a próxima geração de produtos para facilitar o comércio na vida digital e móvel de todos. Nosso foco é criar recursos intuitivos que exponham novos valores profundos para nossos clientes. Estamos contratando engenheiros de software experientes que são programadores proficientes, têm experiência na construção de sistemas de back-end altamente disponíveis e escaláveis e são apaixonados pela Web3”, diz o comunicado.
Por fim, o anúncio da Visa exige que os profissionais tenham experiência em Solidity, linguagem ligada aos contratos inteligentes da Ethereum, deixando indícios que está interessada e deve trabalhar no ecossistema dessa criptomoeda.
Novas leis da União Europeia sobre criptomoedas

A União Europeia aprovou as novas regras com relação as criptomoedas.
Nesta quinta-feira (20), a União Europeia aprovou o novo conjunto de regras envolvendo as criptomoedas. A aprovação foi sobre o Makets in Crypto-Assets (MiCA), cujo principal intuito é o de atualizara legislação sobre o tema. No total, foram 517 votos a favor do projeto, 38 votos contra e 18 abstenções.
Esse conjunto de leis é considerado o mais rígido envolvendo os ativos digitais no mundo inteiro. Dessa forma, esse mesmo modelo será imposto nos 27 países que integram o bloco econômico. Além disso, há uma estimativa de que os outros países também se inspirem no projeto.
A indústria das criptomoedas vem cobrando por uma transparência maior e definições sobre as regulamentações dos ativos por parte dos Estados Unidos. Enquanto isso não acontece, os países tentam pressionar utilizando o MiCA.
Entenda o MiCA
O MiCA começou a ser utilizado em 2018 com o crescimento das criptomoedas na União Europeia, se adequando ao novo sistema econômico. De lá para cá, já houve diversas alterações no texto.
Confira o que escreveu o Parlamento Europeu: “O MiCA cobrirá criptoativos que não são regulamentados pela legislação de serviços financeiros existente.”
Não houve grandes objeções sobre a proposta, que foi aprovada de forma simples. Essas novas leis envolvendo as criptos passará a valer a partir de julho de 2024.
Mais empresas brasileiras negociaram criptomoedas em fevereiro

De acordo com a Receita Federal, número de empresas brasileiras que negociaram criptomoedas aumentou em fevereiro.
A Receita Federal divulgou recentemente informações sobre as negociações em criptomoedas no país. De acordo com o órgão federal, o número de empresas brasileiras que negociaram criptos em fevereiro foi superior ao número de empresas que efetuaram negociações ao longo do mês de janeiro. Ao todo, 49.994 empresas realizaram negociações no segundo mês do ano, superando o número de 48.373 empresas do primeiro mês de 2023.
Já em relação às pessoas físicas que negociaram criptomoedas em fevereiro, houve uma queda em comparação ao mês de janeiro. Em fevereiro, 1,11 milhão de pessoas negociaram criptomoedas no Brasil, enquanto no primeiro mês do ano, as negociações alcançaram 1,35 milhão de brasileiros. Um dos pontos que chamou a atenção foi que apenas 17,5% das operações de janeiro foram realizadas por mulheres, o menor índice desde junho de 2022.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram movimentados mais de R$ 30 milhões em criptomoedas, o que representa um aumento de quase 17% se comparado ao primeiro bimestre de 2022, quando foram movimentados aproximadamente R$ 25 milhões. Entre os ativos digitais mais negociados pelos brasileiros destacam-se o Bitcoin, o Ethereum, a Tether, a MATIC e a Solana.