Bank of America pretende criar stablecoin

Criação de stablecoin de dólar é objetivo do Bank of America.
Um dos maiores bancos dos Estados Unidos, o Bank of America (BofA), está próximo de dar um passo importante nos seus negócios. A instituição financeira está determinada a criar uma stablecoin de dólar, sendo que apenas estão aguardando um sinal verde do governo norte-americano para prosseguirem com o projeto. Quem confirmou a informação foi Brian Moynihan, CEO do BofA.
“Está bem claro que haverá uma stablecoin, que será totalmente lastreada em dólares, algo que não é diferente de um fundo de mercado monetário com acesso a cheques, ou de uma conta bancária, na verdade. Então, se eles (governo) legalizarem isso, entraremos nesse negócio, e você terá uma moeda do Bank of America e um depósito em dólares americanos, e poderemos movê-las de um lado para o outro”, disse Moynihan à Bloomberg.
É importante destacar que a decisão tomada pelo Bank of America não é apenas para explorar o mundo dos ativos digitais. Na realidade, as stablecoins já representam 1% de todo M2 (papel-moeda + depósitos à vista) do dólar americano. Atualmente, o valor de mercado das stablecoins chega a US$ 221 bilhões (R$ 1,3 trilhão), sendo que a tendência é que haja um grande crescimento nos próximos meses e anos.
Caso se confirme a criação da stablecoin pela instituição financeira, o Bank of America será o primeiro gigante do ramo tradicional dos bancos a possuir uma stablecoin própria.
Binance distribui mais de 40 milhões de tokens RED

Foram mais de 40 mil tokens RED distribuídos por meio do lançamento de seu 64º projeto no Binance Launchpool.
A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, iniciou a distribuição de 40 milhões de tokens RED, marcando o lançamento de seu 64º projeto no Binance Launchpool. O evento de recompensas começa nesta terça-feira (25), a partir das 21h (horário de Brasília).
Para participar da distribuição, os usuários devem bloquear seus BNB, FDUSD ou USDC. A fase de distribuição ocorrerá ao longo de dois dias.
Após o período de distribuição, a moeda será oficialmente listada na plataforma, mas os usuários já terão a oportunidade de negociar o token antes da listagem, por meio do Pré-Mercado da Binance. Essa edição será marcada pela implementação de um limite de valorização para a nova moeda.
Com diversas distribuições realizadas pelo ‘HODLer Airdrop’ recentemente, premiando usuários ativos da corretora, o token RedStone (RED) é o segundo projeto do Binance Launchpool a ser lançado em 2025.
A distribuição dos tokens RED será feita em três pools. A maior parte das recompensas, 80% do total (ou 32 milhões de tokens RED), será destinada aos usuários que fizerem staking de BNB. Além disso, 10% (4 milhões de tokens RED) serão distribuídos entre os participantes que optarem pelo staking de FDUSD, enquanto os 10% restantes (4 milhões de tokens RED) serão alocados para quem fizer staking de USDC.
Os usuários poderão “farmar” os tokens RED entre as 21h de terça-feira (25) e as 20:59 de quinta-feira (27), no horário de Brasília. Detalhes sobre elegibilidade e limites podem ser conferidos no anúncio oficial da Binance.
De acordo com o site oficial do projeto, a RedStone é um oráculo modular de blockchain que visa fornecer feeds de preços rápidos, seguros e escaláveis, especialmente para o ecossistema DeFi.
A RedStone entra em um mercado competitivo, enfrentando concorrentes de peso como Chainlink, Pyth Network, Tellor e Band Protocol. Sua proposta inovadora abre portas para uma possível adoção massiva dentro do setor.
Um dos grandes destaques desse lançamento é o novo mecanismo de preço implementado pela Binance no Pré-Mercado. A corretora anunciou que, durante os primeiros dias de negociação, a RedStone terá um limite de valorização, estabelecendo um teto para seu preço de negociação nos primeiros dias após sua listagem.
Conforme detalhado pela Binance, “O Mecanismo de Limite de Preço estabelece um teto para o valor de negociação, limitando-o a uma porcentagem do preço de abertura nas primeiras 72 horas de negociação no Pré-Mercado.”
Após esse período inicial, a Binance afirmou que as restrições de preço serão removidas e a negociação seguirá de forma convencional. A corretora também alertou que este mecanismo é um teste e pode ser descontinuado em futuras listagens.
Durante os três primeiros dias de negociação, o limite de valorização será progressivamente maior: 200% nas primeiras 24 horas (a partir do dia 28, às 7h BRT), 300% no segundo dia e 400% no terceiro, todos calculados com base no preço de abertura.
A partir do quarto dia de negociação, na segunda-feira (3), as restrições serão completamente removidas e o preço do token flutuará livremente no mercado.
Por fim, a Binance destacou que será a primeira corretora a listar o token RED, alertando que qualquer outro anúncio de listagem em plataformas diferentes da sua é considerado publicidade enganosa.
Trabalhadores demitidos poderão sacar FGTS do saque-aniversário

Medida vai liberar até R$ 12 bilhões para 12,1 milhões de trabalhadores afetados pela rescisão sem justa causa.
O governo federal anunciou que os trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e que foram demitidos sem justa causa terão o direito de acessar os valores acumulados no fundo até o momento da rescisão. A medida, que será oficializada com a publicação de uma medida provisória prevista para a próxima sexta-feira (28), visa oferecer maior segurança financeira aos trabalhadores em caso de demissão inesperada.
O novo dispositivo permite que, ao contrário do que ocorre normalmente, os recursos que seriam retirados apenas no mês do aniversário do trabalhador possam ser acessados antes, no momento da rescisão contratual. A medida beneficiará trabalhadores que, ao escolherem o saque-aniversário, já tenham recebido os depósitos pela empresa até o momento da demissão.
A medida provisória, que será publicada em breve, trará alívio para aproximadamente 12,1 milhões de trabalhadores que foram dispensados desde janeiro de 2020. A ação também injetará cerca de R$ 12 bilhões na economia, contribuindo para fortalecer o poder de compra das famílias e impulsionar o consumo no mercado interno.
Os recursos do FGTS serão liberados em duas etapas, conforme informações do Ministério do Trabalho e Emprego. Na primeira fase, os trabalhadores poderão acessar até R$ 3 mil do saldo acumulado na conta do FGTS, referente aos depósitos feitos pela empresa até a data da dispensa. Se o valor ultrapassar esse montante, o saldo remanescente será liberado em uma segunda etapa, que ocorrerá 110 dias após a publicação da medida provisória.
Essa divisão do pagamento foi criada para garantir que os trabalhadores recebam os valores de forma gradual e organizada, atendendo às necessidades financeiras de quem está desempregado, ao mesmo tempo em que garante um fluxo contínuo de recursos na economia.
Vale ressaltar que, após a liberação das duas fases, os trabalhadores que continuarem optando pelo saque-aniversário e forem demitidos não poderão mais acessar imediatamente o saldo restante do FGTS. A partir desse momento, os valores serão retidos e não poderão ser retirados, conforme estabelecido pelas novas regras da medida provisória. O objetivo é garantir que os recursos sejam usados de maneira planejada, sem retiradas antecipadas que possam comprometer o fundo destinado à aposentadoria.
Em relação à comunicação da medida, estava agendada uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Trabalho Luiz Marinho e as centrais sindicais para divulgar os detalhes do novo regulamento do saque-aniversário. No entanto, o encontro foi adiado por questões de agenda, segundo o Palácio do Planalto. Durante o mesmo dia, o presidente se encontrou com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para informar sobre sua saída do cargo.
O que é o saque-aniversário?
O saque-aniversário foi introduzido em 2019 e passou a valer a partir de 2020. Com essa modalidade, os trabalhadores podem retirar uma parte do saldo de suas contas do FGTS, sejam elas ativas ou inativas, anualmente, no mês do seu aniversário.
Ao optar por essa modalidade, o trabalhador abre mão de retirar o valor do FGTS no caso de demissão sem justa causa. Nesse cenário, ele poderá sacar apenas a multa rescisória, enquanto o restante do saldo será mantido na conta do fundo até o momento de um novo saque autorizado.
O prazo para retirar os valores do saque-aniversário começa no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador e se estende até o último dia útil do segundo mês seguinte. Caso o trabalhador não retire os valores dentro do prazo, o montante retornará para a conta do FGTS e ficará disponível para futuras movimentações.
Dona do iFood compra Just Eat Takeaway

Transação envolvendo a compra da Just Eat Takeaway visa a liderança no mercado europeu.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (24), A Prosus, proprietária do iFood no Brasil, firmou um acordo para adquirir o Just Eat Takeaway por 4,1 bilhões de euros em dinheiro. Com a transação, a empresa se tornará o quarto maior grupo de entrega de alimentos do mundo e um destaque no setor dentro da União Europeia. A proposta recebeu aprovação unânime dos Conselhos de Gerenciamento e Supervisão da Just Eat Takeaway.com, mas ainda depende do aval de órgãos reguladores.
“A Prosus vê uma oportunidade de acelerar o crescimento da Just Eat Takeaway.com, com sua forte experiência na indústria para inovar e impulsionar a eficiência”, diz a nota emitida pelo grupo que comanda a Prosus.
Caso a operação entre a dona do Ifood Brasil e a Just Eat Takeaway seja confirmada, este será o maior grupo de entrega de alimentos do continente europeu. Em relação aos acionistas, acordo condicional prevê o pagamento de 20,30 euros por ação em dinheiro aos investidores da empresa holandesa, representando um prêmio de 49% em relação ao preço médio ponderado pelo volume dos últimos três meses e um acréscimo de 22% sobre a máxima registrada no período.
Novas informações devem acontecer ao longo dos próximos dias, principalmente após a compra ser analisada pelos órgãos reguladores de mercado.
Inovação no mercado de criptomoedas revoluciona negociação sem depósitos em corretoras

Parceria entre BitGo, Copper e Deribit redefine segurança e liquidez para traders, abrindo novas possibilidades no mercado de criptomoedas.
Três grandes nomes do mercado de criptomoedas introduziram uma solução inovadora para traders, permitindo que realizem operações sem a necessidade de depositar seus ativos nas plataformas de corretagem. A novidade, inicialmente exclusiva da corretora Deribit, surge como uma alternativa atrativa, especialmente após os recentes ataques hackers contra plataformas como a Bybit, o que reforça o potencial dessa solução ser adotada por outras exchanges no futuro.
A parceria entre a BitGo, especializada em custódia de criptomoedas, e a Copper, com seu serviço ClearLoop, é o que torna possível essa inovação. A solução permite que os traders operem sem precisar transferir seus ativos para dentro das plataformas de negociação, mantendo-os sob custódia segura da BitGo Trust Company, Inc.
Ao realizar as transações de forma automatizada através das infraestruturas Copper ClearLoop e BitGo Go Network, a segurança e a eficiência são garantidas. Isso elimina a necessidade de pré-financiamento por parte dos investidores, o que melhora tanto a liquidez quanto a agilidade nas operações.
A Nova Solução: Mais Liquidez, Menos Risco
A colaboração entre BitGo e Copper resolve um desafio significativo para o mercado: como oferecer acesso a liquidez profunda sem comprometer a segurança dos ativos. O modelo multi-custodial adotado nesta parceria permite que os investidores negociem criptomoedas com maior flexibilidade, ao mesmo tempo em que mantêm seus fundos protegidos. Isso é um avanço importante para a segurança das transações no mercado de criptomoedas.
Além disso, a integração da Deribit ao Go Network via Copper ClearLoop proporciona uma plataforma robusta, ideal para estratégias avançadas de negociação, especialmente para opções e futuros. Essa inovação estabelece um novo padrão no setor, ao reduzir os riscos típicos relacionados à exposição de ativos em exchanges centralizadas, que são alvos constantes de ataques e falhas de segurança.
Fortalecimento da Custódia e Adoção Institucional
Brett Reeves, chefe da Go Network, comentou sobre a importância da colaboração com a Copper, destacando a transformação que ela traz para o acesso dos investidores às exchanges. “Manter os ativos sob custódia qualificada e realizar a liquidação através do processo confiável da ClearLoop responde diretamente à demanda do mercado por uma solução segura e eficiente. A BitGo se compromete a estabelecer um novo padrão para a negociação, equilibrando segurança e eficiência sem comprometer nenhum dos dois.”
Ben Lorente, Diretor de Alianças Estratégicas da Copper, complementou, afirmando que a parceria com a BitGo fortalece a rede de custódia da empresa e acelera a adoção de ativos digitais por investidores institucionais, um passo crucial para o futuro do mercado.
Um Novo Marco no Mercado de Criptomoedas
Luuk Strijers, CEO da Deribit, também enfatizou a importância da parceria, afirmando que ela marca uma nova era para os investidores e o mercado de criptomoedas. “Estamos empolgados em liderar essa transformação ao lado da BitGo e da Copper. A colaboração entre as nossas empresas abrirá novas oportunidades para os investidores, mudando completamente o panorama da negociação de criptomoedas.”
Com a crescente demanda por soluções mais seguras, é provável que soluções como essa se tornem cada vez mais comuns no mercado. As plataformas de criptomoedas estão cada vez mais sendo desafiadas a melhorar seus mecanismos de segurança, e essa inovação pode ser um precursor de outras mudanças significativas para o setor.
Investidores defendem Bitcoin em meio à proposta de fechamento de capital no setor de Cannabis

Enquanto a empresa de cannabis avalia proposta de aquisição, acionistas sugerem que a compra de Bitcoin pode ser a chave para a recuperação financeira.
A WM Technology, uma gigante no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de cannabis, está no centro das atenções após receber uma proposta de aquisição que visa tirá-la da Nasdaq e transformá-la em uma empresa privada. No entanto, o movimento gerou controvérsias entre os investidores, especialmente após uma sugestão ousada de usar Bitcoin como uma estratégia de tesouraria.
A proposta de aquisição foi apresentada pelos próprios fundadores da companhia, que já possuem participação nas ações. Em dezembro de 2024, os fundadores procuraram o conselho de administração para discutir a compra das ações em circulação, especialmente aquelas em posse de investidores externos. O processo de análise está em andamento desde então.
Os fundadores oferecem US$ 1,70 por ação, um valor superior ao preço atual de mercado de US$ 1,39 por ação, sugerindo uma proposta vantajosa para os acionistas da WM Technology.
Contudo, a proposta não foi bem recebida por todos. A TMR Capital, uma das empresas que detém ações da WM Technology, criticou a aquisição, considerando-a uma desvalorização do verdadeiro valor da companhia. Segundo a TMR, a proposta subestima o potencial da WM Technology e não reflete sua capacidade futura.
Investir em Bitcoin: A Estratégia Sugerida
Em vez de aceitar a proposta de deslistagem, a TMR Capital sugeriu que a WM Technology adotasse o Bitcoin como parte de sua estratégia de tesouraria. A empresa defende que a compra de Bitcoin não apenas protegeria o valor da companhia, mas também ajudaria a fortalecer sua posição no mercado, mantendo suas ações listadas na Nasdaq.
A TMR apontou exemplos de empresas que prosperaram ao adotar o Bitcoin, como a MicroStrategy (agora Strategy), que viu suas ações se valorizar significativamente após incorporar a criptomoeda em sua estratégia de investimento. Além disso, outras gigantes como a MetaPlanet e a Tesla, de Elon Musk, também experimentaram crescimento ao fazerem investimentos estratégicos em Bitcoin.
Apostas Audaciosas para o Futuro
A TMR Capital enfatizou que a adoção do Bitcoin poderia gerar uma reviravolta nos mercados de capitais e promover a sustentabilidade financeira da WM Technology. Segundo a TMR, ao invés de recomprar ações ou emitir dividendos, o Bitcoin seria uma solução mais eficaz para garantir a recuperação da empresa. Eles ressaltaram ainda que iniciativas como essas ajudariam a melhorar o fluxo de caixa e o balanço patrimonial, colocando a empresa em uma posição vantajosa.
“Recomprar ações não vai tirar a empresa do buraco, mas investir em Bitcoin sim”, afirmou a TMR, destacando que essa estratégia poderia, de fato, colocar a WM Technology em uma posição mais sólida no longo prazo.
Tendência Global e a Necessidade de Adaptação
A recomendação da TMR também reflete um cenário maior, no qual o Bitcoin tem ganhado reconhecimento como uma moeda segura e estratégica. O movimento ganha força com a crescente aceitação do Bitcoin no mercado global e até mesmo com figuras políticas, como Donald Trump, que têm se posicionado publicamente em favor da criptomoeda.
A TMR também apontou que os Estados Unidos têm demonstrado interesse em se destacar no setor de criptomoedas, o que torna ainda mais relevante a adoção do Bitcoin por empresas de capital aberto. Isso reforça a visão de que a moeda digital é uma tendência consolidada que pode impulsionar empresas que adotem a tecnologia a tempo.
O Potencial da WM Technology e Seu Compromisso com a Cannabis
Fundada em 2008, a WM Technology opera a Weedmaps, uma das maiores plataformas de cannabis do mundo. A empresa também oferece uma gama robusta de soluções tecnológicas para e-commerce e conformidade para empresas e marcas no mercado regulamentado de cannabis nos Estados Unidos. Seu foco é garantir acesso legal e seguro aos consumidores, ao mesmo tempo em que promove o crescimento e a inovação dentro do setor.
Bybit sofre ataque hacker e perde R$ 6,4 bilhões em Ethereum

Corretora de criptomoedas confirma falha durante migração de fundos e garante segurança das outras carteiras. ETH sofre queda após o incidente.
Na última sexta-feira (21), a corretora de criptomoedas Bybit, a segunda maior do mundo, foi alvo de um ataque hacker que resultou no desvio de 401.346 ETH, o equivalente a R$ 6,4 bilhões. A movimentação dos fundos foi rapidamente identificada por Whale Alert, que notou as transações a partir das 11h22 (horário de Brasília).
O ataque foi confirmado pelo CEO e cofundador da Bybit, Ben Zhou, que explicou em suas redes sociais que a falha ocorreu durante a migração de fundos para uma carteira quente. De acordo com Zhou, a transferência foi mascarada por um erro no sistema, em que a interface mostrou um endereço correto, mas o código assinado alterou o contrato inteligente da carteira fria, permitindo que o hacker assumisse o controle.
Estratégia de mitigação e segurança das demais carteiras
Após o incidente, Zhou garantiu que as outras carteiras frias da empresa permanecem seguras e que os saques estavam ocorrendo normalmente. Ele também anunciou que mais detalhes sobre o ataque seriam compartilhados à medida que novas informações surgissem.
Apesar do incidente, a Bybit afirmou que seus serviços permanecem operantes para todas as criptomoedas, incluindo Ethereum, e que as únicas interrupções ocorreram em redes que já estavam inativas antes do ataque.
O impacto no mercado e nas reservas da Bybit
A carteira afetada, que anteriormente armazenava cerca de 7,5% das reservas totais da Bybit, era responsável por aproximadamente US$ 1 milhão em ETH. O valor foi transferido para diversos outros endereços, incluindo a conversão dos fundos, o que gerou especulações sobre a natureza da operação.
Além de prejudicar a corretora, o ataque também afetou o mercado de Ethereum, fazendo com que o ETH perdesse cerca de 4,7% de seu valor. Antes do hack, o ETH estava operando em alta devido à resolução do processo envolvendo a SEC contra a Coinbase.
A Bybit, que segue em segundo lugar no ranking mundial de corretoras de criptomoedas em volume de negociação, continua sendo um player importante no mercado, mas este incidente ressalta a vulnerabilidade das plataformas e a necessidade de medidas de segurança mais robustas.
Jogador de poker “encontra” o equivalente a R$ 200 mil em Bitcoin

O jogador de poker afirmou que descobriu 0,37 Bitcoin em sua gaveta de meias.
Dificilmente quem acha dinheiro não fica feliz, mas já pensou em encontrar o equivalente R$ 200 mil em Bitcoin? Quem teve essa “sorte” foi Kevin Martin, que descobriu que havia 0,37 Bitcoin (aproximadamente 35 mil dólares) em sua gaveta de meias. Kevin, que é ex-participante do Big Brother Canadá, publicou nas redes sociais, com euforia, o acontecido.
“MEU DEUSSSS! A mensagem desse cara me fez revirar uma carteira de criptomoedas antiga na minha gaveta de meias. Achei que tivesse, no máximo, uns 1.000 dólares. Tem 0,37 bitcoin”, disse o jogador de poker.
Apesar da felicidade, Kevin Martin fez questão de mencionar que deve ter perdido muito dinheiro em sua vida por conta da sua desorganização, afinal também encontrou 2,4 mil dólares em uma conta antiga de um site de poker.
“Tô surtando, tô muito feliz! Mas fico pensando em quanto dinheiro já deixei escapar na minha vida por ser todo desorganizado”, disse Kevin, que anteriormente havia falado sobre os valores em sua conta de poker: “Já aconteceu de você encontrar dinheiro que tinha esquecido? Fazia mais de um ano que eu não logava no Stake Kings, e tem US$ 2.400 parados lá porque o Cody Daniels ganhou um torneio em janeiro de 2024”.
A euforia de Kevin Martin é algo totalmente compreensível, mas nem todo mundo tem sorte. Vale lembrar que o investidor James Howells jogou fora por acidente um HD que continha 8 mil unidades de Bitcoin, que por sinal até hoje não foi encontrado.
Google aposta em soluções para integrar Bitcoin à Web2

Kyle Song compartilha estratégias para facilitar o acesso e a negociação de Bitcoin para usuários tradicionais.
Durante o evento Bitcoin Tech Carnival, realizado em Hong Kong nesta terça-feira (18), Kyle Song, especialista em Web3 do Google, compartilhou que a empresa está focada em facilitar a integração do Bitcoin para usuários que ainda não estão imersos no universo Web3. Ele afirmou que o Google busca maneiras de remover as barreiras que dificultam a adoção da criptomoeda, visando simplificar o acesso para aqueles acostumados com a Web2.
Song detalhou uma das iniciativas da gigante da tecnologia: a melhoria das carteiras de Bitcoin. A proposta é permitir que os investidores utilizem suas contas do Google para acessar seus bitcoins, oferecendo uma experiência mais fluida e intuitiva, semelhante à dos serviços financeiros tradicionais.
Embora o Google tenha adotado uma postura mais cautelosa em relação ao setor de criptomoedas, quando comparado a outras grandes empresas, a companhia já deu passos significativos ao investir em soluções para a indústria. Entre as iniciativas, estão parcerias com projetos de blockchain, incluindo uma equipe dedicada a explorar e desenvolver soluções para o ecossistema cripto.
O avanço do Google no universo cripto
O Bitcoin Tech Carnival, evento que reuniu grandes nomes do setor, também contou com a presença de Jeremy Rubin, desenvolvedor do Bitcoin Core, Muneeb Abi, fundador da Stacks, e Jeff Garzik, cofundador da Hemi Labs, entre outros. O destaque, no entanto, foi Kyle Song, que trouxe insights sobre como o Google está se posicionando para facilitar o acesso e a negociação do Bitcoin, especialmente com o crescimento dos ETFs de Bitcoin. Suas declarações foram documentadas pelo Bloomingbit.
Em sua apresentação, Song enfatizou que o Google está desenvolvendo soluções para reduzir as barreiras que impedem a adoção do Bitcoin, especialmente para usuários acostumados com a Web2. Ele afirmou: “Estamos buscando maneiras de tornar o Bitcoin mais acessível e fácil de usar para todos.”
O executivo também mencionou o aprimoramento das carteiras de Bitcoin, com o objetivo de oferecer uma experiência mais próxima ao que os usuários de Web2 estão habituados. A ideia é permitir que qualquer pessoa consiga acessar suas carteiras e negociar Bitcoins com a mesma facilidade dos sistemas de pagamento tradicionais. “O nosso objetivo é proporcionar uma integração simples, onde os usuários possam usar suas contas do Google para gerenciar e negociar seus bitcoins sem complicações”, completou Song.
O Google e o futuro das criptomoedas
Em 2022, o Google já dava sinais claros do seu interesse no mercado cripto ao contratar Arnold Goldberg, ex-PayPal, com o objetivo de fortalecer as parcerias estratégicas relacionadas a blockchain e criptomoedas. Contudo, desde então, a empresa não divulgou grandes inovações no setor, o que gera curiosidade sobre as futuras movimentações da gigante da tecnologia nesse mercado em expansão.
Kyle Song também abordou o papel das tecnologias de criptografia, mencionando as inovações em sistemas on-chain e off-chain. Ele detalhou os esforços para aumentar a confiabilidade das transações através do uso de Zero-Knowledge Proofs (ZKP), uma tecnologia que garante maior segurança e privacidade nas interações digitais.
O impacto do Google na adoção do Bitcoin
Acompanhando Song no painel estavam outros importantes nomes do setor, como Thomas Chen, CEO da Function Bitcoin, Eugene Cheung, Head de Negócios Institucionais da OSL, e Brian Mahony, cofundador da Mezo. Jun Ian Wong, cofundador da ACJR Network, moderou a conversa e trouxe importantes contribuições sobre as tendências atuais no mercado cripto.
O movimento do Google em facilitar o acesso e a negociação de Bitcoin pode acelerar a adoção da criptomoeda. Com mais de 560 milhões de pessoas investindo em ativos digitais até 2024, o potencial de crescimento é gigantesco. A medida que as soluções do Google tornam o processo mais simples e acessível, espera-se que esse número continue a crescer, aproximando cada vez mais o Bitcoin de um público maior e mais diversificado.
Tether amplia influência e faz proposta para assumir controle da Adecoagro

Empresa por trás da stablecoin USDT quer adquirir 51% das ações da gigante do setor agrícola, diversificando seus investimentos além do mercado de criptomoedas.
A Tether, empresa responsável pela stablecoin USDT, está expandindo sua atuação global e apresentou uma proposta para adquirir 51% das ações ordinárias de uma companhia de capital aberto. O alvo da negociação é a Adecoagro SA (NYSE: AGRO), uma empresa de origem argentina, sediada em Luxemburgo, que atua nos setores de alimentos e energia renovável.
A Adecoagro se consolidou como uma das principais produtoras agrícolas da América do Sul, possuindo terras na Argentina, Brasil e Uruguai, além de escritórios estratégicos nesses países. Sua maior operação ocorre em território brasileiro, onde conta com uma usina de energia em Monte Alegre (MG) e outras duas em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Angélica e Ivinhema.
Além da produção de energia renovável, a empresa também investe no cultivo de arroz, grãos e outros alimentos sustentáveis, sinalizando um interesse da Tether em diversificar seus investimentos para além do setor de criptomoedas.
Em comunicado oficial aos investidores, a Adecoagro confirmou que a Tether já possui 19,4% das ações da empresa e agora busca ampliar essa participação para obter controle sobre as decisões estratégicas. Caso a negociação seja concluída, a Tether poderá indicar novos executivos e direcionar os rumos da companhia.
A proposta de aquisição foi formalmente apresentada na sexta-feira (14), sendo discutida pelos investidores no domingo (16). Na segunda-feira (18), um comunicado foi divulgado ao mercado e registrado na SEC, órgão regulador dos EUA.
A oferta da Tether incluiu o pagamento de US$ 12,41 por ação, representando um aumento de 26% em relação ao valor de mercado da Adecoagro na sexta-feira (14), quando as ações estavam cotadas a US$ 9,79. Após o anúncio, o mercado reagiu rapidamente, e na terça-feira (18), os papéis da companhia já eram negociados a US$ 11,12.
O Conselho de Administração da Adecoagro deverá avaliar a proposta e responder à Tether em breve. Até que haja uma decisão oficial, os investidores da empresa não precisam tomar nenhuma medida, mas podem, em um futuro próximo, ter que decidir sobre a venda de suas ações.
Embora a Tether seja uma gigante do setor de criptomoedas, também demonstrando forte apoio ao Bitcoin, ainda não há informações concretas sobre como pretende utilizar a estrutura da Adecoagro. Especulações apontam para um possível interesse em integrar operações relacionadas ao mercado cripto, como mineração, mas a empresa não fez declarações públicas a respeito de seus planos para a companhia agrícola.