Voos internacionais em alta
Embratur revela que voos internacionais apresentaram crescimento.
Não é novidade para ninguém que a pandemia do Covid-19, que teve o seu auge entre o início de 2020 e o início de 2022 afetou diretamente a economia. Entre os setores mais atingidos estão os de turismo e de viagens aéreas. Contudo, com a situação querendo voltar ao normal, os números começam a melhorar. Prova disso é que acabou sendo registrada uma alta nos voos internacionais.
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, a Embratur, o mês de junho registrou 3.806 chegadas de voos internacionais ao país. Isso quer dizer que houve um aumento de 7,28% na conectividade se comparado a maio e, sendo que em relação a junho do ano passado o crescimento foi de 355,36%. Ainda segundo a agência, haverá um aumento expressivo até o começo de 2023.
Conforme divulgado pela Embratur, há a previsão de 84 novos voos e 47 frequências adicionais até fevereiro do próximo ano. Já em relação a janeiro a junho deste ano, 84 voos entraram em operação e 36 frequências foram adicionadas. Com a pandemia em ritmo fraco, ou ao menos sendo considerada menos letal, as próprias empresas aéreas viram a demanda aumentar.
Se tratando de voos internacionais, a Gol, por exemplo, aumentou o número de voos de Buenos Aires, Miami e Orlando para Brasília. Já a United Airlines retomou os seus voos que ligam Chicago e Houston à São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. Já a Lufthansa aumentou a frequência de voos entre Frankfurt e Munique para o Rio de Janeiro, enquanto Amsterdam já tem voos diários para a capital carioca.
Enquanto isso, as empresas Eastern Air, Latam, Delta Airlines e Iberia já estão programando a inclusão de novos voos entre o Brasil e outros países.
Turismo brasileiro apresenta crescimento
O setor de turismo apresentou crescimento no mês de março.
Aos poucos, a pandemia vem perdendo força no país e com isso a atividade econômica do país vem voltando ao normal. Prova disso é que o setor de turismo apresentou um crescimento no mês de março se comparado com o mesmo período do ano passado. Levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), foi registrada uma alta de 43,5% ou R$ 4,8 bilhões em termos monetários.
Com um faturamento um faturamento de R$ 15,4 milhões em março, o setor de turismo se aproximou dos patamares anteriores à pandemia, ainda que os números sejam 7,1% inferiores quando comparados a março de 2019. Segundo a entidade, um dos principais fatores que colaboraram com este crescimento foi o desempenho do setor aéreo, que faturou R$ 4,4 bilhões, registrando um aumento de 113,5% em um ano, estando apenas 3,8% abaixo de março de 2019.
“Quatro fatores contribuíram para o crescimento do transporte aéreo no mês, dentre eles, maior contenção da variante Ômicron, demanda reprimida na pandemia, dias de carnaval no início do mês e redução quase total das restrições e do uso de máscaras. Além destes fatores, a alta do querosene de aviação influenciou o aumento no faturamento, ao fazer os preços das passagens subirem na segunda quinzena de março”, disse a FecomercioSP.
Os setores que também auxiliaram no crescimento do setor do turismo em março foram os de serviços de alojamento e alimentação, que cresceram 57,7% e registraram faturamento de R$ 4,45 bilhões, além das atividades culturais, recreativas e esportivas, que cresceram 33,2% e faturaram R$ 1,25 bilhão.
Setor de serviços paulistano registra alta no primeiro semestre
De acordo com a FecomercioSP, setor de serviços paulistano registrou alta no primeiro semestre.
Aos poucos, a economia do país vem voltando ao normal, tudo isso por conta da desaceleração da pandemia do Covid-19. É importante destacar que a vacinação contra o coronavírus tem papel de destaque para a retomada da atividade econômica no país. Na capital paulista, por exemplo, o setor de serviços regirou considerável alta no primeiro semestre se comparado ao mesmo período de 2020.
De acordo com a FecomercioSP, com base na Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), o setor de serviços paulistano alcançou um faturamento 20,9% superior se comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em números, significa um faturamento de R$ 252 bilhões nos seis primeiros meses do ano, R$ 43,6 bilhões superior ao período anterior.
“Destacaram-se, em relação a 2020, os setores de agenciamento, corretagem e intermediação (26%); jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (22,1%); metodologia e comunicação (46,2%); representação (22,3%); saúde (25,8%); Simples Nacional (24,4%); e técnico-científico (35,6%). Na contramão, ficou educação, com resultado negativo de 1,1%”, informou a FecomercioSP.
Expectativa boa para o segundo semestre
Baseando nas condições socioeconômicas atuais, a FecomercioSP acredita que o setor de serviços paulistano também deverá registrar uma alta no segundo semestre. De acordo com a entidade, a expectativa é que exista um crescimento de 16,9% em relação ao ano passado, totalizando um faturamento de RS 297 bilhões. Apesar de o panorama ser favorável, as condições da pandemia e novas variantes do Covid-19 acabam gerando algumas incertezas.
“Historicamente, o segundo semestre costuma apontar resultados melhores que o primeiro, no entanto, a conjuntura atual ainda é de incertezas, com surgimento de novas variantes, inflação elevada – com efeitos na renda e na inadimplência – e, principalmente, com o risco de racionamento de energia, que já afeta os custos e as despesas das empresas, além de reduzir o poder de compra dos consumidores”, afirmou a FecomercioSP.
Como visto, o setor de educação registrou resultado negativo no primeiro semestre, porém há um setor que vem sofrendo ainda mais com a pandemia: o turismo. Segundo dados da PCSS, o segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados teve resultados negativos de 39,1%, em relação ao ano passado, e de 67,3%, na comparação com 2019. Somente com a estabilização da pandemia a tendência é que as atividades voltem ao normal.
Crescimento do turismo no Brasil
Em 2020 o Brasil registrou crescimento no turismo, mas ainda foi mais baixo que em 2019.
O Brasil registrou, em maio, crescimento no setor do turismo, num faturamento de R$ 9,6 bilhões, sendo 47,5% maior do que maio do ano passado. Porém, se comparado ao mesmo mês do ano de 2019, que era antes do início da pandemia da Covid-19, o país apresentou redução de 31,2% no faturamento do turismo.
Os dados do crescimento do turismo no Brasil em 2020 foram divulgados hoje (sexta-feira 16), através da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Além disso, em maio, o transporte aquaviário foi o único dos grupos de atividades analisados pela FecomercioSP, que conseguiu ultrapassar o momento pré-pandemia, tendo alta registrada em 20% no faturamento se comparado ao mesmo mês em 2019. Já o transporte aéreo, é o que registra a menor queda com relação a 2019, de 50,5% – variação similar à da redução da demanda de passageiros, na mesma comparação, de 43%.
Em maio deste ano, o ramo dos restaurantes e alojamentos tiveram faturamento de R$ 2,8 bilhões, sendo 33,5% abaixo do garantido em maio de 2019. Assim, a variação foi muito próxima do grupo de atividades culturais, recreativas e esportivas (-33,8%), que também sofreu por conta do isolamento social.
Já o conjunto de atividades que envolve agências, operadoras de turismo e locação de veículos, registrou uma queda de 13,2% em maio, se comparado a 2019 o setor de transporte terrestre registrou redução de 6,6%.
“A vacinação ainda é a principal variável para os turistas voltarem a viajar com segurança e para os empresários se planejarem de forma mais sólida”, diz, em nota, a FecomercioSP. “Iniciativas como a redução das restrições, a ampliação das ofertas dos serviços turísticos e a aceleração da vacinação em todo o país são fundamentais para uma melhora gradativa e mais consistente do setor”.
Como visto, mesmo o Brasil tendo registrado crescimento no setor do turismo em 2020, ainda assim ficou abaixo com relação a comparação de 2019.
Setor de Turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões
De acordo com a Fecomercio-SP, Setor de Turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões
Viver em meio a uma pandemia não é fácil e conseguir manter o mesmo desempenho econômico também não. O impacto na economia vem sendo sentido até agora e os mais variados setores tiveram prejuízos ou deixaram de lucrar. Prova disso, é que o setor de turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões, isso se contar somente o período entre março e setembro.
Durante o período citado, houve uma queda de arrecadação de 44%, o que daria em números exatos a quantia de R$ 41,6 bilhões. Em setembro, por exemplo, a arrecadação do setor foi 37,6% menor do que no mesmo período de 2019. Com uma retração de R$ 5,2 bilhões no faturamento, este foi mês de setembro desde 2011, quando as análises começaram a serem feitas
De acordo com a Fecomercio-SP, o setor de turismo deixou de arrecadar quase R$ 50 bilhões, sendo que não há previsão para a retomada normal dos serviços. Por conta disso, afirmou que o governo tem que auxiliar o setor, mas os próprios empresários também devem ser ativos frente aos seus clientes.“Ao contrário de setores como o comércio e os serviços, em recuperação desde o início do segundo semestre do ano, o turismo não apresenta sinais de retomada. Até por isso a necessidade de uma expansão da oferta de crédito para as empresas do setor, principalmente por meio de ajuda de programas do governo. Também é importante que os empresários mantenham os canais digitais ativos desde já, não apenas para ofertar pacotes e destinos, mas também para que os clientes tenham uma comunicação clara dos novos protocolos de segurança do turismo”, disse, em nota, a federação.
Quase 50 mil empresas do ramo de turismo fecharam as portas
Em meio à uma forte crise, quase 50 mil empresas do ramo de turismo fecharam as portas durante a pandemia
A pandemia do Covid-19 afetou drasticamente a economia mundial e, logicamente, os efeitos são grandes no Brasil. A maioria dos setores tiveram perdas significativas, sendo que na parte turística isso não seria diferente. Quase 50 mil empresas do ramo de turismo acabaram fechando as portas entre os meses de março e agosto deste ano. Isso significa que 16,7% das empresas com vínculos empregatícios nesta área deixaram de existir.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), responsável, pela divulgação dos dados, empresas de todos os portes sofreram com a crise. No entanto, micros (29,2 mil) e pequenos (19,2 mil) empresários foram os mais afetados dentre os 49,9 mil postos de empregos que foram fechados. Já se tratando de estados, São Paulo foi o que mais sentiu a crise e 15,2 mil empresas do ramo fecharam as portas.
Como visto, quase 50 mil empresas do ramo de turismo fecharam as portas, mas o que mais preocupa é a incerteza da normalidade. Quem afirma isso é José Roberto Trados, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo.
“A aversão de consumidores e empresas à demanda, somada ao rígido protocolo que envolve a prestação de serviços dessa natureza, tende a retardar a retomada do setor”, disse o presidente da CNC.
DESEMPREGO
Por conta do fechamento destas empresas, outro ponto que preocupa bastante é o desemprego. Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quase meio milhões de empregos formais deixaram de existir durante a pandemia no setor de turismo. As agências de viagens e o setor de hospedagem foram os principais responsáveis pelo aumento do desemprego, totalizando 18,5 mil e 79,9 mil cortes, respectivamente. O prejuízo no setor já passa dos R$ 200 bilhões.
Setor de turismo sofre grande queda no faturamento em março
A queda alcança 84% em relação ao mesmo período do ano anterior
A pandemia do COVID-19 segue fazendo suas vítimas no Brasil. O aumento de casos confirmados e mortes vem crescendo. Contudo, não é só na saúde que o caos está instalado. A economia vem sofrendo muito com a quarentena e o isolamento social. Um dos setores que sofreu uma grande perda foi o turismo e os números dimensionam a crise.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve uma queda de faturamento de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente na segunda quinzena de março, o setor de turismo perdeu em torno de R$ 11 bilhões devido aos problemas relacionados ao coronavírus.
Um número que impressiona foi o dos cancelamentos de voos domésticos e internacionais. A média diária nos primeiros dias do mês de março era de 4%, no entanto, alcançou a marca de 88% no final do mês. Os quatro principais aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro tiveram uma taxa de cancelamento superior a 80% no final do último mês. Para piorar, os aeroportos de cidades como Goiânia e Salvador chegaram a zerar o número de voos em alguns dias.
Ainda não há uma previsão para a retomada da economia no país, sendo que tudo dependerá do avanço ou não da pandemia do COVID-19.