Comércio apresenta crescimento nas vendas
As vendas no comércio apresentaram alta no mês de setembro.
O setor de vendas no comércio apresentou alta do mês de agosto para setembro deste ano. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) aponta que o crescimento foi de 1,1%.
Além disso, os dados mostram que o a média móvel trimestral do varejo também apresentou alta, de 0,3% e 3,2% se comparado a setembro do ano passado. No entanto, acumulado do ano, houve alta de 0,8% e no acumulado de 12 meses, o setor teve uma queda de 0,7%.
Já a receita nominal do varejo teve alta de 0,2% em comparação com agosto, e 13,7% com relação a setembro de 2021. Além disso, apresentou alta de 15,5% no acumulado do ano inteiro e 13,5% no acumulado de 12 meses.
Confira as atividades que apresentaram em alta:
- Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%),
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%)
- Combustíveis e lubrificantes (1,3%)
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%),
- Tecidos, vestuário e calçados (0,7%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,6%).
Bolsas de criptomoedas não irão banir a Rússia
Mesmo em meio à invasão à Ucrânia, bolsas de criptomoedas não irão banir a Rússia.
Um dos assuntos mais comentados das últimas semanas é a invasão da Rússia na Ucrânia, que vem gerando destruição e mortes. A maioria dos países vem impondo duras sanções à Rússia, mas quem não está afim de se envolver nessa briga são as bolsas de criptomoedas. Prova disso, é que a Binance e Coinbase, duas das principais bolsas do setor, não irão restringir usuários russos.
Recentemente, países do G7 se uniram para buscar alguma forma de proibir que a Rússia consiga operar em criptomoedas, tudo isso para que as sanções políticas e econômicas feitas até então sejam ainda mais impactantes. Porém, as bolas de criptomoedas consideram injusto banir usuários que não possuem culpa pelo problema geopolítico de seu país.
“Acreditamos que todos merecem acesso a serviços financeiros básicos, a menos que a lei diga o contrário. A bolsa, porém, implementará uma proibição geral caso o governo dos Estados Unidos decida por impor uma”, disse Brian Armstrong, presidente-executivo da Coinbase.
Já a Binance, através de um porta-voz, enviou um e-mail à Reuters informando que não irá congelar unilateralmente milhões de contas de usuários inocentes. Tanto a decisão da Binance como da Coinbase estão indo em desencontro com as sanções que estão sendo feitas pelo mercando financeiro tradicional, porém afirmaram que estão bem equipadas para evitar o abuso de suas plataformas por parte dos russos.
Itaú Unibanco deixa a administração da XP
Após aprovação do Banco Central, Itaú Unibanco deixa a administração da XP.
A XP Inc. é uma das maiores empresas brasileiras de gestão de investimentos e está havendo mudanças na sua administração. O Banco Central aprovou a cisão e o Itaú Unibanco está deixando a administração da empresa. A alteração societária só foi aprovada após uma análise concorrencial e prudencial. De acordo com o BC, houve uma transferência das ações da XP Inc., de titularidade do Itaú Unibanco S/A, para a XPart, uma nova empresa do grupo Itaú, com sede nos Estados Unidos e não pertencente ao conglomerado bancário Itaú Unibanco.
“A XPart, por sua vez, torna-se parte do acordo de acionistas com a XP, com os mesmos direitos e obrigações atribuídos até então ao Itaú Unibanco, de modo que o conglomerado bancário Itaú Unibanco deixa de participar da administração da XP”, diz a nota do BC.
O fato do Itaú Unibanco ter deixado a administração da XP e passado suas ações para a XPart não irá gerar riscos ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). Aliás, o Acordo em Controle de Concentração (ACC), celebrado entre o Banco Central e as empresas controladas pelo Itaú Unibanco e pela XP Controle Participações, foi encerrado. De qualquer forma, o BC afirma que seguirá analisando o mercado visando preservar a concorrência.
“Não obstante, é importante ressaltar que o Banco Central do Brasil permanecerá vigilante aos efeitos concorrenciais de movimentações societárias ocorridas nos mercados sob sua supervisão, podendo adotar medidas de ajuste que se façam necessárias à preservação da concorrência”, afirma o BC.