Rússia proíbe o uso de stablecoins

Banco Central da Rússia diz que stablecoins são uma ameaça à moeda local.
O Banco Central da Rússia, por meio de comunicado, informou que o uso de stablecoins no país está proibido. Em longo texto divulgado, o BC russo explicou o conceito, tipos, riscos e como regular este tipo de ativo digital. Ainda no comunicado, informou que o uso de stablecoins são uma ameaça à moeda local: o rublo russo.
“O uso de stablecoins como meio de pagamento entre residentes na Rússia é inadmissível. Na Rússia, o único meio de pagamento é a moeda nacional — o rublo russo”, diz trecho do comunicado.
Por outro lado, o uso de criptomoedas por parte das empresas está autorizado, desde que no mercado internacional. A medida foi adotada após a Rússia sofrer com embargos econômicos por parte de boa parte dos países do mundo após invadir a Ucrânia. Contudo, a liberação é restrita, pois para manter o poder e a força do rublo no mercado interno foi necessária adotar a restrição às stablecoins.
Subsidiária da Sony compra corretora de criptomoedas

A Sony está adentrando no mundo das criptomoedas por meio de uma de suas subsidiárias.
Nesta segunda-feira (1º de julho), a Sony adentrou no mundo das criptomoedas, após uma de suas subsidiárias adquirir uma corretora. Trata-se da Quetta Web K.K., que efetuou a compra da WhaleFin, que agora passará a se chamar S.BLOX K.K.
Além da nova marca, a corretora de criptomoedas da Sony lançará um aplicativo e uma nova lista com novos ativos digitais. Inicialmente, a gigantesca empresa japonesa de eletrônicos seguirá operando no Japão.
“A S.BLOX K.K. foi adquirida pela Quetta Web K.K. (uma subsidiária 100% da Sony Group Corporation) em agosto de 2023 e tem operado uma corretora de criptomoedas desde então”, diz a nota oficial.
Que completou: “Como parte do grupo Sony, a empresa buscará criar novos valores com a corretora, colaborando com diversos negócios do grupo.”
Este foi o maior movimento da Sony envolvendo as criptomoedas e esta pode ser a grande porta para que a empresa mergulhe no mundo dos ativos digitais. Os principais setores de atuação da empresa incluem os famosos consoles PlayStation, televisores, câmeras, celulares e outros eletrônicos.
Investidores lucraram R$ 19 milhões com criptoativos de futebol

Nos últimos três anos, investidores lucraram mais de R$ 19 milhões com os criptoativos de futebol, é o que mostra um levantamento feito pela Infomoney.
O mundo do futebol movimenta bilhões de reais todos os dias, inclusive através de criptoativos, que têm gerado lucros significativos para investidores. De 2020 a 2023, o mercado do futebol movimentou R$ 133 bilhões, segundo dados da FIFA. No Brasil, alguns criptoativos foram criados por meio do mecanismo de solidariedade da FIFA, como o Token da Vila (do Santos), Vasco Token, Coritiba Token e Cruzeiro Token.
O mecanismo de solidariedade da FIFA garante que o clube formador de um atleta receba 5% do valor de cada transferência ao longo da carreira do jogador. Esse princípio também se aplica aos criptoativos, onde cada token representa uma pequena fração do valor total das transferências dos jogadores vinculados ao ativo.
Por exemplo, o Token da Vila inclui jogadores como Neymar, Alan Patrick e Alex Sandro. Investidores desse token lucraram R$ 6 milhões com a venda de Neymar ao Al-Hilal, da Arábia Saudita. Desde 2021, o Token da Vila já gerou um total de R$ 10,8 milhões para seus investidores.
Esses tokens representam uma nova forma de investimento no futebol, permitindo que torcedores e investidores se beneficiem das transferências de jogadores formados por seus clubes favoritos.
“Com o aquecimento do mercado de transações, é possível que tenhamos mais emissões. A pandemia e seus efeitos reduziram de forma importante o número de transações, ainda que a explosão do mercado árabe tenha aplacado um pouco esses efeitos negativos”, disse o diretor de negócios do MB, Fabrício Tota.
FBI faz alerta sobre novo golpe com criptomoedas

Com um número alto de golpes envolvendo criptomoedas relatados, FBI faz alerta a investidores.
Com o avanço da tecnologia e com a “migração” da economia tradicional para a virtual, os golpes envolvendo criptomoedas tem aumentando significativamente. Com o aumento dos relatos, o FBI, serviço de inteligência e segurança dos EUA, emitiu um comunicado alertando os investidores sobre um novo golpe que está acontecendo. De acordo com o departamento, criminosos estão se passando por advogados de recuperação de fundos para aplicar golpes.
Segundo o relato do FBI, somente entre 2023 e 2024 os criminosos já geraram um prejuízo R$ 54 milhões (US$ 9,9 milhões) em criptomoedas. Por conta do aumento crescente do golpe, houve a divulgação de um comunicado para alertar os investidores com os “falsos advogados” e evitar novos prejuízos.
“Para validar o contato, os “advogados” afirmam que estão trabalhando com, ou que receberam informações sobre o caso da vítima pelo FBI, CFPB, ou outra agência governamental. Em alguns casos, as vítimas entraram em contato com os golpistas em sites falsos, que parecem legítimos, na esperança de recuperar seus fundos”, diz o comunicado.
O FBI alertou também que após o contato prévio e captar as primeiras informações da vítima, os criminosos solicitam um pagamento inicial de honorários para seguirem investigando a situação. Isso fez com que o FBI ressaltasse que as autoridades policiais não cobram valores para investigar crimes e sempre que houver uma cobrança de terceiros é para desconfiar e ligar para a polícia.
“As autoridades policiais não cobram uma taxa das vítimas para investigar crimes. Se alguém alegar uma afiliação com o FBI, entre em contato com o escritório local do FBI para confirmar”, afirmou a agência.
Se mesmo com todas as informações divulgadas o investidor ainda assim cair em golpe, o FBI alerta que façam o registro da ocorrência para que as investigações possam acontecer.
Corretora de criptomoedas que faliu promete devolver US$ 9 bilhões em Bitcoin

Dez anos após anunciar falência, corretora de criptomoedas promete devolver US$ 9 bilhões em Bitcoin aos seus clientes.
A Mt. Gox, no início da década passada, era a maior corretora de criptomoedas do mundo, sendo que 80% das transações em Bitcoin (BTC) do mundo eram realizadas em sua plataforma. Contudo, no ano de 2014, a empresa japonesa foi vítima de hackers, que roubaram 850 mil Bitcoins. Devido a situação, pouco tempo depois a exchange acabou decretando falência.
Os prejuízos de investidores foram incalculáveis, mas parece que há uma luz no fim do túnel. Nesta segunda-feira, a Mt. Gox, através do seu administrador de falência, emitiu um comunicado informando que irá devolver US$ 9 bilhões em Bitcoin. A corretora de criptomoedas disse que a demora foi para fazer uma devolução segura aos credores e pediu um pouco de paciência para que todos os reembolsos sejam realizados.
“Levou tempo para garantir um reembolso seguro e confiável aos credores, incluindo soluções técnicas para reembolsos seguros, conformidade com regulamentos financeiros em cada país e discussões sobre arranjos de reembolso com as exchanges de criptomoedas. Por favor, aguardem um pouco até que os reembolsos sejam realizados”, diz o comunicado.
De acordo com a Mt. Gox, serão distribuídos 142 mil bitcoins e 143 mil Bitcoin Cash aos credores que tiveram prejuízos com a corretora dez anos atrás.
Alemanha realiza transações em Bitcoin no valor de R$ 17,8 bilhões

A evasão dos ETFs dos EUA influenciaram na que do Bitcoin e o governo alemão decidiu movimentar seus ativos digitais no mercado.
O governo da Alemanha já movimentou cerca de R$ 17,8 bilhões em Bitcoins, vendendo parte dos 50.000 ativos de sua carteira. Este montante é referente a uma ação contra um site pirata de filmes. No início, as autoridades alemãs realizaram transações de testes que variaram entre 0,001 e 0,011 BTC (aproximadamente R$ 350 a R$ 3.900).
Embora o governo alemão tenha começado com testes de movimentação dos ativos digitais, já estão sendo realizadas transferências maiores. Através dessas transações, o governo da Alemanha está ensaiando para comercializar suas criptomoedas diretamente no mercado externo, uma prática já comum em outros países, como os Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (19), o governo alemão enviou 500 Bitcoins para as corretoras Bitstamp e Kraken, com valores estimados em R$ 17,8 bilhões. As autoridades realizaram outras quatro movimentações, mas a Arkham, empresa especializada em análise de blockchain, não conseguiu identificar os endereços dessas transações.
As movimentações do governo alemão seguem uma tendência global de países que estão começando a lidar de forma mais direta com criptomoedas, seja para liquidar ativos apreendidos ou para aproveitar o valor crescente dessas moedas no mercado.
MicroStrategy irá aumentar sua reserva de Bitcoin

Aumento de reserva de Bitcoin da MicroStrategy ocorrerá por meio de empréstimos com credores.
A MicroStrategy, que atualmente é a maior detentora institucional de Bitcoin, está determinada a aumentar a sua reserva na respectiva criptomoeda. Com a queda do valor do BTC, a empresa pretende adquirir mais unidades do ativo digital e o financiamento será por meio de empréstimo com credores. Isso quer dizer que MicroStrategy ampliou a sua oferta de dívida para financiar novas aquisições do Bitcoin.
Inicialmente, a empresa fundada e liderada por Michael Saylor buscava um aporte de US$ 500 milhões, mas com a recente queda no preço do Bitcoin aumentou o valor para US$ 700 milhões em notas conversíveis, com vencimento em 2032 e rendimento anual de 2,25%. Isso quer dizer que quem emprestar dinheiro à empresa do ramo de inteligência irá receber em 2032 o valor que disponibilizou mais uma valorização de 2,25% ao ano. A ação feita pela MicroStrategy se chama oferta de dívida.
Vale destacar que desde que começou a comprar Bitcoin, a MicroStrategy já acumulou 214.400 BTCs, que equivale atualmente a US$ 14,22 bilhões, algo aproximado a R$ 77,5 bilhões. Isso significa dizer que a empresa de Michael Saylor é detentora de mais de 1% dos 21 milhões de Bitcoin disponíveis para investimento.
Binance lança novos pares de Criptomoedas e remove outros cinco

Tendo como destaque a Notcoin (NOT), a Binance anunciou o lançamento de três novos pares de criptomoedas em sua plataforma.
Nesta quarta-feira (13), a Binance anunciou oficialmente o lançamento de três novos pares de criptomoedas em sua plataforma. O grande destaque é a Notcoin (NOT), que terá um par com o Real Brasileiro (BRL), sendo o NOT/BRL.
A Binance também adicionou os pares TRU/TRY (TrueFi/Lira turca) e WIF/EUR (dogwith/euro). A partir desta quinta-feira (13), todos os novos pares estarão disponíveis para comercialização pelos investidores.
Atualmente, a NOT está operando em alta de 14,5%, TRU/TRY registra um aumento de 7,7%, e WIF/EUR apresenta um crescimento de 10,3%.
Remoção de Criptomoedas
Além das novas adições, a Binance removeu cinco pares de criptomoedas no mesmo dia. As criptomoedas removidas são Alpaca Finance (ALPACA), Mdex (MDX), NFPrompt (NFP), QuickSwap (QUICK) e Xai (XAI).
A Binance ressaltou que esses ativos ainda poderão ser negociados através de outros pares de criptomoedas. Os pares específicos que serão retirados da plataforma são ALPACA/BTC, MDX/BTC, NFP/TUSD, QUICK/BTC e XAI/BNB.
Essas mudanças fazem parte da contínua atualização da Binance para oferecer uma melhor experiência de negociação aos seus usuários, mantendo a plataforma dinâmica e adaptada às tendências do mercado de criptomoedas.
Apostas com cartões de crédito e criptomoedas são banidas na Austrália

Austrália baniu apostas com cartões de crédito e criptomoedas com o intuito de “proteger” as pessoas.
Uma ação bastante polêmica do governo da Austrália chamou a atenção neste começo de semana. Visando “proteger” as pessoas e fechando o cerco contra jogos de azar, o governo local proibiu que apostas possam ser pagas com cartões de crédito e criptomoedas. De acordo com Kai Cantwell, diretor da Responsible Wagering Australia, a medida foi necessária para evitar que a população possa se comprometer com jogos de azar.
“Se as medidas de proteção ao consumidor não forem consistentes em todas as formas de jogos de azar, isso incentivará os australianos vulneráveis a migrarem para tipos de jogo menos regulamentados, onde estão mais expostos a danos. Esta é uma medida importante para proteger os clientes, tornando mais fácil para as pessoas manterem o controle de seu próprio comportamento de jogo”, disse Cantwll, ao portal InDaily.
A ação do governo da Austrália vai em contramão com um mercado que tem crescido bastante. Pode ser citado os casos dos cassinos online, que estão presentes em praticamente todos os sites de apostas esportivas. No entanto, para Kai Cantwll, a medida é para evitar que perdas financeiras de grande porte ocorram por conta do vício.
O banimento do pagamento com cartões de crédito e criptomoedas na Austrália passou a valer hoje e o descumprimento pode gerar multa de até 235 mil dólares australianos, o que é superior a R$ 800 mil.
Gestora prevê grande valorização do Ethereum (ETH)

Ethereum (ETH) pode valorizar até seis vezes o valor atual segundo gestora.
Uma das criptomoedas mais conhecidas do mercado, o Ethereum (ETH), poderá sofrer uma grande valorização nos próximos anos, ao menos é o que prevê a VanEck, uma das maiores gestoras americanas. Segundo a empresa, o ETH poderá multiplicar o seu valor em até seis vezes, chegando a aproximadamente US$ 22 mil até o ano de 2023. Atualmente, o valor de mercado da criptomoeda está na casa dos US$ 3700.
De acordo com a VanEck, o Ethereum ameaça negócios financeiros existentes, bem como empresas de tecnologia como Google e Apple, devido a sua inovação. Esse também foi um dos motivos para que a gestora entrasse na corrida pelos ETFs de ETH.
“Prevemos que os ETFs de ether à vista estão próximos de obter aprovação para serem negociados nas bolsas de valores dos EUA. Também realizamos uma série de análises quantitativas sobre como o ether (ETH) interage com o bitcoin (BTC) em um portfólio tradicional 60/40, focando no equilíbrio entre risco e retorno. Vemos um caminho viável para US$ 66 bilhões em fluxo de caixa livre para os detentores de tokens, sustentando um ativo de US$ 2,2 trilhões, ou US$ 22 mil por moeda, até 2030”, diz o comunicado da VanEck.
Por fim, a VanEck também informou que o Ethereum terá concorrentes de peso nos próximos anos. A gestora citou as criptomoedas Solana e Sui como potenciais concorrentes do ETH, pois possuem algumas vantagens técnicas e têm se concentrado no desenvolvimento de negócios e na experiência do usuário. Nesse caso, poderá competir com o ETH nos próximos anos.