Governo brasileiro isenta medalhistas olímpicos do Imposto de Renda
Premiação em dinheiro obtida pelos medalhistas olímpicos de Paris terá isenção Imposto de Renda.
O governo brasileiro, através do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (08) uma Medida Provisória que irá isentar os medalhistas olímpicos de pagarem Imposto de Renda sobre a premiação em dinheiro recebida em Paris. Vale destacar que as medalhas eram isentas de tributação, porém, de acordo com a Receita Federal, o prêmio em dinheiro seria tributado.
“Isso é tributado como qualquer outra remuneração de qualquer outro (a) profissional, desde que seja um valor superior ao da faixa de isenção do imposto de renda (hoje em dois salários mínimos)”, afirmou a Receita Federal.
Com a publicação da Medida Provisória, todos os atletas que ganharam medalhas em Paris e eventuais atletas que ainda podem subir ao pódio terão sua premiação livre de Imposto de Renda. De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, quem faturar o ouro recebe R$ 350 mil, prata ganha R$ 210 mil e bronze R$ 140 mil, isso nas modalidades individuais. Já os valores das modalidades coletivas são de R$ 700 mil para o ouro, R$ 420 mil para prata, enquanto o bronze vale R$ 280 mil.
Aumento no Bolsa Família é prioridade
De acordo com Paulo Guedes, aumento no Bolsa Família é prioridade.
A quarta-feira (15) começou com uma boa notícia para os beneficiários do Bolsa Família. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o aumento no valor do benefício é tido como uma prioridade pelo governo federal. Segundo o ministro, é necessário haver um aumento no valor concedido às famílias de baixa renda. Contudo, afirmou que é necessário ter cautela e moderação, fazendo com que o valor atinja a casa dos R$ 300 e não acima de R$ 600 ou R$ 700 como alguns querem.
De acordo com Guedes, o aumento do Bolsa Família para R$ 300 é prioridade zero do governo, sendo que a manutenção do programa será bancada com recursos advindos do imposto de renda e estarão dentro do teto de gastos do governo federal. O parcelamento de R$ 89,1 bilhões em precatórios também serviria para bancar o aumento do Bolsa Família.
“A agenda, prioridade zero, é Bolsa Família de R$ 300. O presidente da República, Jair Bolsonaro, já disse que é R$ 300, dentro do teto e com responsabilidade fiscal”, afirmou o ministro.
A fala de Paulo Guedes ocorreu durante o Macro Day, evento realizado pelo banco BTG Pactual, sendo que não esqueceu de criticar a classe empresarial, que são conta à reforma tributária do imposto de renda, que pretende tributar os lucros e dividendos.
“Inadvertidamente, às vezes, o mundo empresarial vai a Brasília, e faz um lobby contra o imposto de renda. Ele, na verdade, está inviabilizando o Bolsa Família”, concluiu Guedes.