Produção industrial apresentou recuo
No mês de janeiro, produção industrial teve recuo de quase 2,5%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (09) os dados da Pesquisa Industrial Mensal. Segundo a pesquisa, a produção industrial no mês de janeiro apresentou um recuo de 2,4% em relação ao mês de dezembro de 2021. Isso significa que seu patamar está 3,5% abaixo do período anterior à pandemia (fevereiro de 2020) e seu desempenho foi 7,2% menor do que no mesmo período de 2021.
“Verificamos que o mês de janeiro está bem caracterizado pela perda de dinamismo e de perfil disseminado de queda, uma vez que todas as grandes categorias econômicas mostram recuo na produção, tanto na comparação com o mês anterior quanto na comparação com janeiro de 2021”, disse André Macedo, responsável pela pesquisa.
Segundo André Macedo, o recuo na produção industrial não chega a chamar a atenção, pois isso vem sendo observado ao longo dos últimos meses. De acordo com o especialista, a produção industrial registrou oito taxas negativas ao longo de 2021.
“Até no indicador acumulado dos últimos 12 meses, no qual a indústria permanece em crescimento, com expansão de 3,1%, os avanços perdem cada vez mais a intensidade. Em agosto de 2021, a taxa chegou a 7,2%. Em setembro, foi para 6,5%, 5,7% em outubro, 5% em novembro e 3,9% em dezembro”, disse o especialista.
Atividades industriais em queda
É bem verdade que a pandemia do Covid-19 vem perdendo força, mas os impactos causados por ela ainda são sentidos. Prova disso é que 20 das 26 atividades industriais que foram alvo da pesquisa apresentaram queda de produção. Já em comparação ao mesmo mês do ano anterior, 18 delas apresentaram recuo na produção. Os setores de veículos automotores, reboques e carrocerias e indústrias extrativas foram os que apresentaram maior queda.
“A indústria vem sendo afetada pela desarticulação das cadeias produtivas por conta da pandemia, tendo no encarecimento dos custos de produção e na dificuldade para obtenção de insumos e matéria-prima para a produção do bem final, características importantes desse processo. Além disso, os juros e a inflação em elevação, juntamente com um número ainda elevado de trabalhadores fora do mercado de trabalho, ajudam a explicar o comportamento negativo da indústria. O segmento de veículos automotores é um exemplo importante de desarticulação da cadeia produtiva, já que tem dificuldades na obtenção de insumos importantes para a produção do bem final. Já o setor extrativo, em janeiro de 2022 teve a extração do minério de ferro bastante afetada pelas chuvas em Minas Gerais”, concluiu André Macedo.
Safra de grãos pode bater recorde em 2022
Segundo o IBGE, a Safra de grãos pode bater recorde em 2022.
Nesta quinta-feira (11), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a primeira estimativa da safra de grãos (safra agrícola) pode bater recorde em 2022. A previsão é de que a produção de grãos, cereais e leguminosas seja em torno de 270,7 milhões de toneladas.
Segundo o IBGE, caso se confirme os dados realizados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), baterá recorde histórico, que teve início em 1975. O aumento foi de 7,85 com relação às estimativas de 2021, representando 19,5 milhões de toneladas a mais.
O IBGE espera que a produção tenha início através do milho, depois de uma queda enorme na safra do grão em neste ano, muito por conta do atraso ocorrido no plantio e a falta de chuvas. Com isso, a estimativa é de que uma alta em 11,1% na primeira safra, representando 2,8 milhões de toneladas, e de 26,8% para a segunda safra, chegando em 16,2 milhões de toneladas.
“Outra razão para a perspectiva de recorde diz respeito à questão econômica. Apesar do aumento dos custos de produção, os preços das commodities agrícolas como milho, trigo e soja estão altos, ajudados pela valorização do dólar, fazendo o produtor aumentar o plantio e investir mais nessas lavouras”, disse Carlos Barradas, o gerente de pesquisa.
A estimativa do IBGE é de que haja um crescimento de 0,8% na produção de soja, representando 1,1 milhão de toneladas; de 12,8% no sorgo, representando 302,4 mil toneladas; de 6,9% no feijão da 5 primeira safra, representando 80,9 mil toneladas, além do aumento de 9,8 no feijão da segunda safra e a previsão de 101 mil toneladas.
No entanto, a pesquisa também possui uma estimativa de queda nas produções de arroz que foi de 3,9%, que representa 451,6 mil toneladas; já o feijão da terceira safra, de 0,9% ou então e 5,1 mil toneladas; o trigo foi de 10% que representa 785,8 mil toneladas.
Como visto, o IBGE estima uma alta recorde na safra agrícola e principalmente, na safra de grãos.
Desemprego em queda no último trimestre
Se comparado ao mesmo período do ano passado, o desemprego apresentou queda no último trimestre.
No mês de agosto, encerrou o terceiro trimestre e o desemprego apresentou uma queda de 1,4 ponto percentual, se comparado ao trimestre que encerrou em maio. Agora, a taxa de desemprego ficou em 13,2% e anteriormente, era de 14,6.
Já se a comparação anual da taxa de desemprego, o país apresento queda de 1,3 ponto percentual com ralação a agosto de 2020, que estava em 14,4%. Esses dados são levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra Domicílio Contínua Mensal, que inclusive, foram divulgados nesta quarta-feira (27) através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
De acordo com o levantamento, os brasileiros desempregados caíram 7,7%, ficando em 13,7 milhões de pessoas se comparado ao trimestre que terminou em maio deste ano. Os brasileiros que conseguiram um emprego ficaram com uma crescente de 4%, chegando a 90,2 milhões de pessoas. Caso comparado com agosto de 2020, o aumento ficou em 10,4%, cerca de 8,5 milhões de pessoas.
Nível de ocupação no Brasil
Segundo os dados do IBGE, o nível de ocupação ficou em 50,9%, representando 3,2 pontos percentuais e se comparado anualmente, e fica em 27,4%. Dessa forma, são 31,1 milhões de pessoas subutilizadas, representando a queda de 5,5% na comparação trimestral e 6,6% se comparado ao ano.
A taxa de desemprego não caiu para a população subocupada por conta de insuficiência e horas tralhadas. Bem pelo contrário, esse número cresceu 4,7% na comparação trimestral e subiu 29,2% anualmente.
Os brasileiros que estão fora da força de trabalho está em 73,4 milhões de pessoas, gerando uma queda de 3,2% na comparação por trimestre e 7,3% na comparação por ano. O número da população desalentada chegou a 5,3 milhões de pessoas (4,9%).
Como visto, nos números gerais, o desemprego apresentou queda no Brasil.
Inflação bate recorde
Setembro registra inflação recorde desde a implementação do plano real.
Se já não bastassem os efeitos da pandemia e um baixo salário recebido pelo trabalhador brasileiro, a inflação atingiu um recorde histórico. Na passagem entre agosto e setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, atingiu 1,16%, sendo este o maior nível para um mês de setembro desde 1994, ano em que foi implementado o plano real.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituto que realiza os cálculos, a inflação aumentou 0,29% de agosto para setembro. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação no país alcança os 10,25%, sendo que somente em 2021 o IPCA está beirando os 7%. Mesmo com um recorde negativo referente a inflação, o presidente Jair Bolsonaro afirma que o país pouco vem sofrendo com a economia em tempos de pandemia.
“Um dos países que menos sofreu na economia com a pandemia fomos nós. Aí fora aí, Inglaterra 300% o aumento de gás, 200% em média na Europa, alimentos em falta lá, não é apenas a inflação”, disse Bolsonaro.
Preços nas alturas
Apesar das afirmativas do presidente, é notório que a população vem sentido no bolso os efeitos da pandemia e da inflação. O índice de pobreza e de fome aumentou significativamente no Brasil, tanto que pessoas tem recorrido a ossos de animais para elaborar refeições, pois o preço da carne subiu de maneira significativa. Mas não foi só no setor alimentício que houve aumento, afinal combustíveis e energia também subiram de maneira considerável.
De acordo com o IBGE, dois seguimentos puxaram os números da inflação para cima no mês de setembro. Segundo o instituto, a habitação e o transporte fizeram com que o percentual acabasse tendo a grande alta. Conforme a análise, o reajuste da tarifa de energia elétrica (6,47%) puxou a alta em habitação e aumentos nos preços dos combustíveis (2,43%) teve influência nos transportes.
Produção industrial em queda
Pelo terceiro mês seguido, produção industrial registra queda.
O avanço da vacinação contra o Covid-19 vem gerando uma certa expectativa sobre a melhora da atividade econômica. No entanto, o mundo ainda vem sentindo os reflexos da pandemia, tanto que a produção industrial registrou a terceira queda seguida. Na passagem de julho para agosto, a produção industrial acabou registrando uma retração de 0,7%.
De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alguns fatores colaboram para a queda na produção industrial. A falta de matéria prima e insumos para a produção de bens finais é um dos principais motivos para ter sido registrada mais uma retração no setor.
“O resultado de agosto não difere muito do panorama que a gente já vem apresentando ao longo de 2021. Claro que isso tem os efeitos da pandemia sobre os processos produtivos. Fica bem evidente esse desarranjo das cadeias produtivas, bem exemplificado pelo desabastecimento de matérias-primas, de insumos para a produção de bens finais. Fica também muito bem evidenciado o encarecimento dos custos de produção, isso sob a ótica da oferta”, disse André Macedo, gerente da pesquisa.
Por um lado, se houve queda na produção industrial nos últimos três meses, por outro, 2021 apresenta números positivos, assim como os últimos doze meses. Segundo a pesquisa, o setor acumula ganho de 9,2% no ano e de 7,2% nos últimos 12 meses. Porém, se comparado com o período pré-pandemia e com o recorde histórico, a produção industrial está abaixo 2,9% e 19,1%, respectivamente.
Produção Industrial apresentou recuo em abril
Em comparação com o mês de março, produção Industrial apresentou recuo em abril.
Seja por questão de saúde ou questão econômica, o que mais se espera é que a pandemia do Covid-19 chegue ao fim. Se tratando de economia, a produção industrial brasileira apresentou um recuo em abril. Na passagem entre março e abril, ficou registrada uma queda de 1,3%, sendo a terceira consecutiva, acumulando um total de 4,4% no período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por outro lado, se houve um recuo em abril de 2021, houve um grande aumento se analisarmos o mesmo período do ano passado. A produção industrial apresentou um crescimento de 34,7% em comparativo com o mesmo mês de 2020. Neste quesito, esta foi a maior alta da história desde que a série começou a ser analisada no ano de 2002. Já o acumulado do ano apresentou alta de 10,5%, além de 1,1% nos últimos doze meses.
Como visto, a produção industrial brasileira apresentou um recuo em abril, sendo que em 18 das 26 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE houve queda na produção. Os produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,5%) e de produtos alimentícios (-3,4%) foram os que mais se destacaram negativamente.
Por outro lado, as indústrias extrativas (1,6%), máquinas e equipamentos (2,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,4%) foram na contramão dos dados, apresentando crescimento. Em relação às quatro categorias econômicas, as de bens de capital e bens de consumo duráveis apresentaram alta, enquanto bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis tiveram queda.
Crescimento da atividade econômica do Brasil
O Brasil apresenta crescimento na atividade econômica pelo décimo mês consecutivo.
No mês de fevereiro, a atividade econômica do Brasil teve crescimento, fechando pelo décimo mês consecutivo. Isso é o que informa o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que foi divulgado nesta segunda-feira (19) através do Banco Central (BC).
Dessa forma, no mês de fevereiro, o índice teve alta de 1,7% em comparação com janeiro, de acordo com os dados dessazonalizados, que são ajustados para o período. Já com relação a fevereiro de 2020, sem ajustes, a expansão acabou ficando em 0,98%.
No primeiro bimestre comparado ao mesmo período de 2019, o crescimento registrado foi de 0,23%. No entanto, em doze meses terminados em fevereiro deste ano, houve uma retração de 4,02%.
O IBC-Br é responsável por avaliar as evoluções da atividade econômica do Brasil, além de auxiliar o Banco Central em suas decisões sobre a taxa básica de juros (Selic).
Assim, o índice coleta informações sobre os níveis de atividades dos três setores da economia brasileira, sendo eles: a indústria, o comércio e serviços e agropecuária, além dos volumes de impostos do país.
No entanto, o indicador oficial é o PIB (Produto Interno Bruto), possui uma metodologia um pouco diferente do IBC-Br. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo Brasil, calculada através do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgado de forma trimestral.
Inflação da construção civil e do aluguel está assustando
Inflação da construção civil e do aluguel está assustando a população.
Não é de hoje que a alta nos preços vem prejudicando o cidadão brasileiro e em dois setores a inflação mostrou a sua cara da pior maneira possível. A inflação da construção civil e do aluguel está assustando a população e isso não pode ser considerado um exagero. Para se ter ideia, apenas no mês de janeiro, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou uma inflação de 1,99%. Desde 2013 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) faz a medição dos números e a taxa de janeiro foi a maior desde que o estudo começou.
Com a divulgação da última taxa, a inflação na construção civil alcançou 12,01% nos últimos doze meses. Assim, o custo do metro quadrado da construção civil alcançou o valor de R$ 1.301,84 em janeiro. Em relação aos materiais de construção, com uma alta de quase 3% em janeiro, o metro quadrado atingiu R$ 731,37. Enquanto isso, a mão de obra teve o seu valor na casa R$ 570,47 o metro quadrado, apresentando uma alta de quase 0,8%. Por outro lado, não foi só na construção civil que a inflação agiu, sendo que os preços dos alugueis assustaram também.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou em janeiro uma alta de 2,48%, sendo que é este índice que regula os alugueis. Enquanto isso, se for calculado os últimos doze meses, a inflação do aluguel alcançou a marca de 25,71%. Os números acabam mostrando o real motivo da inflação da construção civil e do alguém estar assustando a população, afinal são os cidadãos que sentem isso no bolso.
Preços da indústria fecharam 2020 em grande alta
Segundo o IBGE, Preços da indústria fecharam 2020 em grande alta.
Todo mundo sabe que o ano que passou foi bastante atípico, afinal o país enfrentou – e ainda enfrenta – uma pandemia e a economia acabou sendo afetada. Conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços da indústria fecharam 2020 em grande alta, ou seja, fechou o ano com uma inflação de 19,40%.
A alta de quase 20% nos preços é a maior já registrada pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, sendo que a análise é feita desde 2014. Os principais vilões para que houvesse esta alta foram os alimentos, indústrias extrativas, metalurgia e outros produtos químicos, com 30,23%, 45,35%, 34,63% e 23,71%, respectivamente.
Como dito acima, os preços da indústria fecharam 2020 em grande alta, mas o último mês do ano que passou teve uma leve inflação. Dezembro registrou inflação de 0,41%, ou seja, abaixo dos 1,38% que havia acontecido em novembro. No último mês de 2020, os principais responsáveis pela inflação foram o petróleo e produtos de álcool (5,41%), metalurgia (1,65%) e borracha e plástico (2,75%). Em contrapartida, os alimentos representaram uma queda de 1,17%.
Safra 2021 baterá recorde
Safra 2021 baterá recorde pela terceira vez consecutiva.
O agronegócio praticamente movimenta o país inteiro e foi uma das poucas áreas que não sofreu com os problemas da pandemia em 2020. Para se ter uma ideia, no último ano, a safra alcançou incríveis 254,1 milhões de toneladas, o que foi considerado um recorde. Entretanto, engana-se quem pensa que esses números irão se estabilizar, pois a safra 2021 baterá recorde pela terceira vez consecutiva.
Segundo os dados obtidos através do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra 2021 baterá recorde e o crescimento será de 2,5%, ou seja, irá alcançar a quantia de 260,5 milhões de toneladas. A produção de soja deverá seguir em alta, enquanto a de milho deverá apresentar uma queda neste ano.
“Em função dos preços mais compensadores da soja, em relação ao milho, os produtores são estimulados a ampliar suas áreas de cultivo da oleaginosa, que em 2021 deve representar mais de 57% da área total utilizada para o plantio de grãos do país”, disse Carlos Barradas, analista de agropecuária do IBGE.
Já em relação ao arroz, a estimativa é que sejam colhidas 11 milhões de toneladas em 2021, o que apesar de ser mais do que o esperado se comparado ao último prognóstico, segue sendo menos do que o que foi colhido em 2020, representando uma queda de 0,8%.“Nos últimos meses, os preços do arroz atingiram patamares elevados, levando o governo a zerar as tarifas de importação para contê-los. O Rio Grande do Sul é responsável por quase 70% da produção nacional, e suas lavouras são irrigadas e associadas à alta tecnologia e manejo adequado, permitindo alcançar altas produtividades”, afirmou Carlos Barradas.