Alta histórica nos preços da indústria
Mês de outubro registrou alta histórica nos preços da indústria
Já não é mais novidade que o país vem vivendo uma grave crise econômica, além disso, a grande alta do dólar também prejudica o mercado interno (no âmbito do consumo, pois muitas coisas vêm do exterior). Para se ter uma ideia, o mês de outubro registrou uma alta histórica nos preços da indústria. De acordo com os dados Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação de produtos na saída das fábricas, ficou registrado uma alta de 3,40% nos preços no mês que passou.
Conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este aumento é o maior já registrado até o momento. No mês de setembro, a taxa havia sido de 2,34%, sendo que em outubro do ano passado estava sendo registrado 0,60%. Desde 2014 é feita a análise desta taxa, que nunca havia atingido um índice tão alto.
“Se a gente olha os dez produtos dentro de bens intermediários, que mais influenciaram o resultado, seis são alimentos: dois derivados de soja, dois derivados da cana-de-açúcar, carne suína e rações. Os cinco primeiros têm o efeito de uma demanda externa que está pressionando os preços no mercado internacional, mas também do câmbio”, disse Alexandre Brandão, pesquisador do IBGE.
A alta histórica nos preços da indústria acontece justamente num momento onde há uma maior fragilidade econômica entre a população brasileira. É difícil afirmar quando tudo vai voltar à normalidade, ainda mais em meio à uma pandemia. Enquanto isso, o brasileiro sentirá no bolso a taxa de inflação de 17,29% do IPP que está sendo registrada neste ano.
Inflação teve alta em setembro
Inflação teve alta em setembro conforme informou o IBGE
O mundo vive um período de grandes incertezas e no Brasil as coisas não são diferentes. A crise causada pelo coronavírus atinge os mais variados setores e isso faz com que a economia fique oscilando. Conforme os dados divulgados hoje (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação teve alta em setembro.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o medidor da inflação, alcançou 0,64% no mês anterior, sendo superior aos 0,24% registrados no mês de agosto. No mesmo período do ano passado, era registrado uma deflação de 0,04% no país. A inflação registrada em setembro é a maior para o mês desde 2003, quando a taxa alcançou 0,78%. Em 2020, o IPCA está inflacionado em 1,34% e, nos últimos doze meses, acumula 3,14%.
ALUGUEL
A inflação teve alta em setembro e isso acaba não sendo uma novidade por conta da situação em que o país se encontra. No ramo imobiliário isso não é diferente, tanto que o setor também vem sofrendo com a inflação.
De acordo com os dados divulgados hoje (09) pela Fundação Getúlio Vargas (09), a inflação do aluguel registrou 1,97% na primeira prévia de outubro. Por outro lado, se comparado à primeira prévia do mês de setembro, pode-se considerar uma boa notícia, pois no mesmo período do mês anterior foi registrado 4,41%.
Após a divulgação dos dados pela Fundação Getúlio Vargas, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que é o índice que regula, dentre outros, o aluguel, acumula 18,01% em 2020 e 19,45% nos últimos doze meses.
Setor de serviços apresentou crescimento
Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, segundo os dados do IBGE
Não é mais novidade que vivemos em meio à uma pandemia e que a crise econômica afetou os mais diversos setores. Contudo, parece que aos poucos as coisas começam a se normalizar, mesmo que em ritmo lento. Assim como no mês anterior, o setor de serviços apresentou crescimento, o que ajuda a criar uma nova perspectiva.
Em comparação com o mês de julho, agosto teve crescimento de 2,6%, porém isso ainda não foi o suficiente para recuperar as perdas ocorridas entre fevereiro e maio, que alcançaram 19,8%. Os dados que foram divulgados hoje (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O setor de serviços apresentou crescimento e isso é algo bastante positivo, mas isso não se resume a ele. Outros setores também tiveram melhorias e, segundo Rodrigo Lobo, coordenador da pesquisa, a parte de serviços de informação e comunicação chamaram bastante a atenção. Estes setores tiveram um crescimento de 2,2% e acumulam um ganho de 6,3% em junho e julho, mas ainda não se recuperaram da perda anterior.
“O avanço do setor foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia.”, disse Lobo.
Aos poucos, em ritmo lento, a economia brasileira vai se ajeitando, mas ainda há muito o que ser feito para tudo voltar ao normal. De qualquer forma, existe uma boa expectativa de crescimento para os próximos meses, entretanto, tudo vai depender de como a pandemia vai estar.
Setor industrial apresentou crescimento
Setor industrial apresentou crescimento pela segunda vez seguida
Mesmo em meio à uma forte crise, o setor industrial apresentou crescimento pela segunda vez seguida. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção da indústria brasileira apresentou uma alta de 8,9% em relação a maio. Além disso, no mês anterior também havia sido registrado crescimento, porém de 8,2%.
Segundo as informações da Pesquisa Industrial Mensal, o crescimento atingiu praticamente todas as categorias que foram pesquisadas. Dito isto, é importante mencionar que duas categorias tiveram papel fundamental neste crescimento: a de veículos automotores, reboques e carrocerias e o setor de equipamentos de transporte. O primeiro mostrou um crescimento de 70% e o segundo um avanço de 141,9%, principalmente por conta da produção de motocicletas.
De acordo com André Macedo, um dos responsáveis pela pesquisa, é algo gratificante ver que o setor industrial apresentou crescimento. No entanto, os índices estão muito abaixo do esperado se comparado ao período anterior ao da pandemia do Covid-19. No ano, as perdas já alcançam o patamar de 10,9% e no período dos últimos doze meses a queda é de 5,6%. Se comparado ao mesmo período de 2019, houve uma retração de 9%
Economia dos Estados Unidos sofre queda histórica
Sob influência do Covid-19, economia dos Estados Unidos sofre queda histórica
Por conta da pandemia causada pelo Covid-19, economiados Estados Unidos sofre queda histórica. De acordo com o escritório de estatísticas econômicas (BEA), ligado ao Departamento de Comércio dos EUA, o PIB (Produto Interno Bruto) americano caiu 32,9% no segundo trimestre. Assim, alcançou a pior marca desde quando os dados começaram a ser analisados, em 1947.
Por outro lado, o número ficou abaixo do que os especialistas em economia haviam previsto, afinal estimavam que a queda poderia chegar a 34%. Ainda de acordo com os dados divulgados, o fechamento ou suspensão das atividades de comércio, bares, restaurantes, escolas e outros setores do tipo, afetaram o mercado. Segundo Victor Beyruti, analista da Guide Investimetnos, “o setor produtivo ficou muito debilitado, grande parte das empresas pararam de funcionar e tivemos a maior parte das demissões. Tudo isso acaba refletindo nesse trimestre.”
Brasil
Se a economia dos Estados Unidos sofre queda história, no Brasil as coisas também não andam bem. Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 62,4% das 2,8 milhões de empresas que estavam funcionando na segunda quinzena de junho foram afetadas negativamente por conta da pandemia. Assim, empresas de pequeno porte foram as que mais sofreram e sentiram o impacto gerado pelo caos do coronavírus.
Em relação ao território nacional, outro dado importante foi divulgado pela pesquisa do IBGE. As regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste foram as que mais sofreram com os impactos negativos. De acordo com o instituto, 72%, 65% e 63% das empresas dessas regiões alegaram problemas. Por outro lado, empresas das regiões Norte e Sul foram as que menos sentiram os problemas da pandemia ou afirmaram que as atividades seguiram normalmente.
Inflação teve alta em junho
Dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas
O mês de junho fechou com alta na inflação. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de junho com inflação de 0,36%. A taxa ficou maior se comparada com o mês de maio, quando houve deflação de 0,54%. A pesquisa foi realizada nas principais capitais do sul, sudeste, centro-oeste e nordeste do país.
O setor que mais colaborou para a inflação do último mês foi o do transporte. Como exemplo, podemos citar a gasolina, que subiu 3,28% em junho. Contudo, não foi só este setor que apresentou aumento. A alta dos preços também afetou os setores de alimentação (0,57%), vestuário (0,08%), saúde e cuidados pessoais (0,18%), despesas diversas (0,19%) e comunicação (0,88%).
Já a inflação de saída das fábricas, que é medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), registrou a alta de 1,22% no mês de maio. Contudo, o valor é menor que no mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do IPP em 2020 é de 3,37% e nos últimos doze meses alcança a marca de 4,60%.
Aumento no salário mínimo e no índice de desemprego
Senado confirma salário em R$ 1045, enquanto desemprego sobe para 12,6% no país
No final de 2019, a medida provisória 916 estipulou que o salário mínimo para 2020 seria de R$ 1039. Contudo, foi editada a MP 919 que aumentaria o valor em seis reais, ou seja, alcançaria R$ 1045. Esta MP perderia a validade no próximo dia 1º, porém acabou sendo votada pelo Senado e obteve aprovação.
Agora, a proposta, que já foi aprovada pela Câmara, depende da sanção presidencial. De acordo com Paulo Paim, relator da matéria, o valor diário do salário mínimo fica fixado em R$ 34,63 e a hora de trabalho, em R$ 4,75. Se por um lado o trabalhador teve uma boa notícia, por outro a preocupação é grande.
Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice de desemprego no país aumentou. No final do trimestre que se encerrou em janeiro, a taxa de desemprego era de 11,2%. Porém, no término do trimestre que aconteceu no fim de abril, houve um aumento de 1,4% no número de desempregados, alcançando o índice de 12,6%.
A crise causada pela pandemia do Covid-19 é uma das principais responsáveis pela onda de demissão e fechamento de empresas.
Alívio no bolso dos candidatos que se inscreveram no concurso para participar do Censo
IBGE anunciou que irá restituir os valores pagos com a inscrição
Em meio à uma pandemia mundial qualquer valor financeiro a mais na conta faz a diferença. Quem tem a comemorar neste momento são os candidatos que se inscreveram no concurso para participarem do próximo Censo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que irá restituir os valores de inscrição que foram pagos pelos candidatos.
Ao todo, serão devolvidos R$ 2,82 milhões e esta restituição será feita através do aplicativo Carteira Digital BB, do Banco do Brasil, a partir de hoje (19). É importante destacar que não é preciso ser correntista desta instituição financeira para receber os valores. Basta baixar o aplicativo nos celulares para ter acesso ao dinheiro.
O Censo é feito ao final de cada década e ia contratar de maneira temporária mais de 200 mil pessoas para trabalhar. Como foi cancelado em março deste ano por conta da pandemia do COVID-19, a previsão para sua realização fica para 2021.
Safra de grãos de 2020 deve bater recorde
Segundo o IBGE, a alta deverá ser de 2,3%
Se o mundo vem sendo assolado por notícias ruins por conta do coronavírus, uma boa notícia chegou neste meio tempo. De acordo com a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a safra de grãos de 2020 baterá novo recorde no país. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a alta deverá ser de 2,3%, ou seja, alcançará 247 milhões de toneladas este ano.
Se analisarmos a previsão de março e fizermos uma comparação, isso representa um aumento de 0,8% e que alcança 2,3% se comparados à última safra. Em toneladas, isso significa uma diferença de 5,5 milhões. Esse aumento em relação à 2019, principalmente se deu por conta do crescimento da estimativa da soja (6,7%) e do arroz (3,5%).
Ainda de acordo com o IBGE, o estado do Mato Grosso seguirá como o maior produtor de soja do país em 2020. Isso corresponde a 28,7% da safra nacional de grãos, que deve alcançar 34,7 milhões de toneladas.
Inflação para o mês de março é a menor desde a implementação do plano real
Segundo o IBGE, no mês de março a inflação foi de 0,07%
A inflação do país, que é calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou na casa 0,07% no mês de março. Desde a implementação do plano real, em 1994, este é o menor valor para um mês de março. Em comparação com fevereiro, a inflação apresentou queda, pois no último mês atingiu 0,25%.
O IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística) também informou nesta quinta-feira (9), que o IPCA acumula taxas de 0,53% no ano e de 3,3% em 12 meses. Apesar de ter suspendido desde o dia 18 de março a coleta de preços de maneira presencial, o IBGE segue coletando dados através da internet, telefone e e-mail. A pausa de coleta presencial se deu por conta da pandemia do coronavírus.
A maior alta da inflação se deu no grupo de alimentos e bebidas, alcançando a marca de 1,13%. Os maiores vilões para esta suba foram o ovo de galinha (4,67%), a batata-inglesa (8,16%), o tomate (15,74%), a cebola (20,31%) e a cenoura (20,39%). Por outro lado, o transporte ajudou a frear a inflação com uma deflação de 0,90%. A queda nos preços foi sentida em itens como passagens aéreas (-16,75%), etanol (-2,82%), óleo diesel (-2,55%), gasolina (-1,75%) e gás veicular (-0,78%).