Binance e Ministério Público unem forças para capacitar sobre crimes com criptomoedas

Através de um seminário realizado em Brasília, a Binance e Ministério Público abordam investigação de crimes com criptomoedas.
A Binance, maior corretora de criptomoedas em volume no Brasil, estará presente nos próximos dias em um seminário promovido pelo Ministério Público. O evento visa capacitar membros do Ministério Público sobre como investigar crimes envolvendo criptomoedas, com ênfase no uso de tecnologias avançadas para combater atividades ilícitas.
Organizado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pela Unidade Nacional de Capacitação do Ministério Público (UNCMP), o seminário ocorrerá nos dias 20 e 21 de março em Brasília. A Binance, juntamente com outras grandes empresas do setor, como a Chainalysis, participa dessa iniciativa com o objetivo de apoiar o fortalecimento das ferramentas de investigação e prevenção de crimes financeiros relacionados aos ativos digitais.
O evento, que terá uma transmissão híbrida no primeiro dia, será acessível tanto presencialmente, no auditório do CNMP, quanto virtualmente, por meio da plataforma Microsoft Teams. Os participantes terão a oportunidade de discutir questões como regulamentação de criptoativos no Brasil, segurança institucional e estratégias para investigar crimes financeiros com criptomoedas.
A abertura contará com a presença de autoridades de destaque, como o presidente do CNMP, procurador-geral da República Paulo Gonet, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Villas-Bôas Cueva, e o conselheiro Paulo Cezar dos Passos, presidente da UNCMP. Também confirmaram presença os conselheiros Moacyr Rey Filho e Jaime de Cassio Miranda, além de representantes de entidades como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o COAF e a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
A parceria entre o CNMP, a CI2-MPRJ e empresas como Binance e Chainalysis reflete a importância da cooperação entre os setores público e privado no combate a crimes financeiros. Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, destacou que o fortalecimento da indústria de ativos digitais depende do esforço conjunto para combater atividades ilícitas e garantir a segurança do ecossistema. Ele enfatizou ainda que este seminário é um reflexo da visão vanguardista do Ministério Público Brasileiro.
Caio Motta, da Chainalysis, ressaltou que a colaboração com o CNMP e CI2-MPRJ é crucial para promover um diálogo contínuo sobre o cenário regulatório e os desafios nas investigações envolvendo criptoativos. Ele afirmou que a parceria tem o objetivo de capacitar os órgãos competentes com técnicas investigativas eficazes e reforçar a necessidade de um ambiente financeiro mais seguro e transparente, com a cooperação entre os setores público e privado.
CVM faz alerta sobre Mercado Bitcoin

Além de alerta, CVM disse que poderá multar o Mercado Bitcoin se atuar fora das regulamentações.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil emitiu um alerta contra o Mercado Bitcoin. Segundo o CVM, a corretora brasileira estava ofertando contratos de investimentos coletivos para seus clientes, porém, não possui autorização para executar tal atividade. Ainda de acordo com o CVM, caso a empresa siga atuando fora dos parâmetros em que é autorizada poderá ser multada em R$ 100 mil por dia.
“Mercado Bitcoin Serviços Digitais Ltda. não possui autorização da CVM para atuar como intermediário de valores mobiliários”, disse o CVM.
Após o alerta de “stop order” nas operações que não estão regularizadas, o Mercado Bitcoin emitiu um comunicado informando que buscará entender melhor a notificação. A empresa disse ainda que preza por uma atividade regular e dentro das diretrizes do órgão regulador.
“O MB informa que zela pela conformidade de suas atividades e que segue as diretrizes dos órgãos reguladores na medida em que são emitidas. Tão logo tenha acesso aos fundamentos, irá entender e avaliar impacto e abrangência da manifestação da CVM. Reforça que sempre atuou em conformidade com consulta à CVM de 2020 e, posteriormente, também com as novas orientações de da área técnica de 2023. Além disso, é autorizado pela CVM a oferecer valores mobiliários como Gestora, Securitizadora e/ou Plataforma de Investimentos Participativos (crowdfunding)”, disse a corretora ao ser questionada pelo Livecoins.
O Mercado Bitcoin é uma das maiores corretoras brasileiras do ramo de criptomoedas. Em sua plataforma, são negociados Bitcoin, Ethereum, dentre outros ativos digitais.
Investidor de criptomoedas processa corretora por bloqueio de saldo

Após ter seu saldo bloqueado, investidor está processando corretora de criptomoedas.
Um investidor brasileiro chamado Leandro está processando a empresa “BitcoinToYou” após ter seu saldo bloqueado na plataforma. De acordo com os dados do processo que tramita no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o brasileiro busca reaver quase R$ 65 mil que estão presos na plataforma. Na ação, há a alegação que desde abril do ano passado teve seu saldo bloqueado e a empresa não responde aos seus contatos.
“Sustenta, em síntese, que era cliente da BitcoinToYou desde 2011 e que possuía, aproximadamente R$ 62.799,54 em sua conta, na forma de criptomoedas. Aduz que, desde abril de 2024, o patrimônio do autor se encontra integralmente bloqueado pela corretora, e que a empresa deixou de responder qualquer tentativa de contato”, diz trecho da peça processual.
Em decisão liminar, o juiz Rodrigo Galvão Medina determinou o bloqueio de bens dos donos da BitcoinToYou, que também é conhecida como “Bitcoin2You” e “B2U”, além de bloqueio de valores em outras empresas de propriedade dos donos da BitcoinToYou, devido a comprovação de indícios de fraudes contra investidores.
“Observa-se que as empresas que compõe o polo passivo, bem como as pessoas físicas, estão envolvidas em um esquema que fraudou diversas pessoas”, diz a decisão do magistrado.
O processo do investidor brasileiro ainda está em fase inicial e a BitcoinToYou, assim como seus donos e as outras empresas do polo passivo da demanda, ainda possuem tempo para contestaram a ação. Em caso de silêncio, será decretada a revelia (os fatos alegados serão tidos como verdade) e o investidor deverá ter ganho de causa.
Governo Federal anuncia alíquota zero para importação de alimentos

Visando reduzir o preço dos alimentos nos supermercados, Governo Federal anunciou alíquota zero para a importação de alguns alimentos.
O alto preço do dólar e o alto preço dos alimentos nas prateleiras dos supermercados tem afetado diretamente os brasileiros. A situação, que também vem afetando a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez com que o Governo Federal emitisse um comunicado informando que irá zerar a alíquota de importação de alguns alimentos, assim fazendo com que haja redução nos preços.
Quem confirmou que a alíquota de alguns alimentos será zerada foi o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. De acordo com Alckmin, esta é apenas a primeira medida para que produtos alimentícios como carne, café, açúcar e milho, tenham seus preços reduzidos. Ainda segundo o vice-presidente, as alíquotas zeradas não vão atrapalhar os produtores brasileiros, pois a ação visa complementar a alimentação da população.
Abaixo, confira alguns alimentos que terão suas alíquotas de imposto de importação zeradas:
- Carne: atualmente 10,8%;
- Café: atualmente em 9%;
- Açúcar: atualmente 14%;
- Milho: atualmente 7,2%;
- Oleo de girassol: atualmente 9/%;
- Azeite de oliva: atualmente 9%;
- Sardinha: atualmente 32%;
- Biscoitos: atualmente 16,2%;
- Massas alimentícias: atualmente 14,4%.
Bank of America pretende criar stablecoin

Criação de stablecoin de dólar é objetivo do Bank of America.
Um dos maiores bancos dos Estados Unidos, o Bank of America (BofA), está próximo de dar um passo importante nos seus negócios. A instituição financeira está determinada a criar uma stablecoin de dólar, sendo que apenas estão aguardando um sinal verde do governo norte-americano para prosseguirem com o projeto. Quem confirmou a informação foi Brian Moynihan, CEO do BofA.
“Está bem claro que haverá uma stablecoin, que será totalmente lastreada em dólares, algo que não é diferente de um fundo de mercado monetário com acesso a cheques, ou de uma conta bancária, na verdade. Então, se eles (governo) legalizarem isso, entraremos nesse negócio, e você terá uma moeda do Bank of America e um depósito em dólares americanos, e poderemos movê-las de um lado para o outro”, disse Moynihan à Bloomberg.
É importante destacar que a decisão tomada pelo Bank of America não é apenas para explorar o mundo dos ativos digitais. Na realidade, as stablecoins já representam 1% de todo M2 (papel-moeda + depósitos à vista) do dólar americano. Atualmente, o valor de mercado das stablecoins chega a US$ 221 bilhões (R$ 1,3 trilhão), sendo que a tendência é que haja um grande crescimento nos próximos meses e anos.
Caso se confirme a criação da stablecoin pela instituição financeira, o Bank of America será o primeiro gigante do ramo tradicional dos bancos a possuir uma stablecoin própria.
Binance distribui mais de 40 milhões de tokens RED

Foram mais de 40 mil tokens RED distribuídos por meio do lançamento de seu 64º projeto no Binance Launchpool.
A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, iniciou a distribuição de 40 milhões de tokens RED, marcando o lançamento de seu 64º projeto no Binance Launchpool. O evento de recompensas começa nesta terça-feira (25), a partir das 21h (horário de Brasília).
Para participar da distribuição, os usuários devem bloquear seus BNB, FDUSD ou USDC. A fase de distribuição ocorrerá ao longo de dois dias.
Após o período de distribuição, a moeda será oficialmente listada na plataforma, mas os usuários já terão a oportunidade de negociar o token antes da listagem, por meio do Pré-Mercado da Binance. Essa edição será marcada pela implementação de um limite de valorização para a nova moeda.
Com diversas distribuições realizadas pelo ‘HODLer Airdrop’ recentemente, premiando usuários ativos da corretora, o token RedStone (RED) é o segundo projeto do Binance Launchpool a ser lançado em 2025.
A distribuição dos tokens RED será feita em três pools. A maior parte das recompensas, 80% do total (ou 32 milhões de tokens RED), será destinada aos usuários que fizerem staking de BNB. Além disso, 10% (4 milhões de tokens RED) serão distribuídos entre os participantes que optarem pelo staking de FDUSD, enquanto os 10% restantes (4 milhões de tokens RED) serão alocados para quem fizer staking de USDC.
Os usuários poderão “farmar” os tokens RED entre as 21h de terça-feira (25) e as 20:59 de quinta-feira (27), no horário de Brasília. Detalhes sobre elegibilidade e limites podem ser conferidos no anúncio oficial da Binance.
De acordo com o site oficial do projeto, a RedStone é um oráculo modular de blockchain que visa fornecer feeds de preços rápidos, seguros e escaláveis, especialmente para o ecossistema DeFi.
A RedStone entra em um mercado competitivo, enfrentando concorrentes de peso como Chainlink, Pyth Network, Tellor e Band Protocol. Sua proposta inovadora abre portas para uma possível adoção massiva dentro do setor.
Um dos grandes destaques desse lançamento é o novo mecanismo de preço implementado pela Binance no Pré-Mercado. A corretora anunciou que, durante os primeiros dias de negociação, a RedStone terá um limite de valorização, estabelecendo um teto para seu preço de negociação nos primeiros dias após sua listagem.
Conforme detalhado pela Binance, “O Mecanismo de Limite de Preço estabelece um teto para o valor de negociação, limitando-o a uma porcentagem do preço de abertura nas primeiras 72 horas de negociação no Pré-Mercado.”
Após esse período inicial, a Binance afirmou que as restrições de preço serão removidas e a negociação seguirá de forma convencional. A corretora também alertou que este mecanismo é um teste e pode ser descontinuado em futuras listagens.
Durante os três primeiros dias de negociação, o limite de valorização será progressivamente maior: 200% nas primeiras 24 horas (a partir do dia 28, às 7h BRT), 300% no segundo dia e 400% no terceiro, todos calculados com base no preço de abertura.
A partir do quarto dia de negociação, na segunda-feira (3), as restrições serão completamente removidas e o preço do token flutuará livremente no mercado.
Por fim, a Binance destacou que será a primeira corretora a listar o token RED, alertando que qualquer outro anúncio de listagem em plataformas diferentes da sua é considerado publicidade enganosa.
Trabalhadores demitidos poderão sacar FGTS do saque-aniversário

Medida vai liberar até R$ 12 bilhões para 12,1 milhões de trabalhadores afetados pela rescisão sem justa causa.
O governo federal anunciou que os trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e que foram demitidos sem justa causa terão o direito de acessar os valores acumulados no fundo até o momento da rescisão. A medida, que será oficializada com a publicação de uma medida provisória prevista para a próxima sexta-feira (28), visa oferecer maior segurança financeira aos trabalhadores em caso de demissão inesperada.
O novo dispositivo permite que, ao contrário do que ocorre normalmente, os recursos que seriam retirados apenas no mês do aniversário do trabalhador possam ser acessados antes, no momento da rescisão contratual. A medida beneficiará trabalhadores que, ao escolherem o saque-aniversário, já tenham recebido os depósitos pela empresa até o momento da demissão.
A medida provisória, que será publicada em breve, trará alívio para aproximadamente 12,1 milhões de trabalhadores que foram dispensados desde janeiro de 2020. A ação também injetará cerca de R$ 12 bilhões na economia, contribuindo para fortalecer o poder de compra das famílias e impulsionar o consumo no mercado interno.
Os recursos do FGTS serão liberados em duas etapas, conforme informações do Ministério do Trabalho e Emprego. Na primeira fase, os trabalhadores poderão acessar até R$ 3 mil do saldo acumulado na conta do FGTS, referente aos depósitos feitos pela empresa até a data da dispensa. Se o valor ultrapassar esse montante, o saldo remanescente será liberado em uma segunda etapa, que ocorrerá 110 dias após a publicação da medida provisória.
Essa divisão do pagamento foi criada para garantir que os trabalhadores recebam os valores de forma gradual e organizada, atendendo às necessidades financeiras de quem está desempregado, ao mesmo tempo em que garante um fluxo contínuo de recursos na economia.
Vale ressaltar que, após a liberação das duas fases, os trabalhadores que continuarem optando pelo saque-aniversário e forem demitidos não poderão mais acessar imediatamente o saldo restante do FGTS. A partir desse momento, os valores serão retidos e não poderão ser retirados, conforme estabelecido pelas novas regras da medida provisória. O objetivo é garantir que os recursos sejam usados de maneira planejada, sem retiradas antecipadas que possam comprometer o fundo destinado à aposentadoria.
Em relação à comunicação da medida, estava agendada uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Trabalho Luiz Marinho e as centrais sindicais para divulgar os detalhes do novo regulamento do saque-aniversário. No entanto, o encontro foi adiado por questões de agenda, segundo o Palácio do Planalto. Durante o mesmo dia, o presidente se encontrou com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para informar sobre sua saída do cargo.
O que é o saque-aniversário?
O saque-aniversário foi introduzido em 2019 e passou a valer a partir de 2020. Com essa modalidade, os trabalhadores podem retirar uma parte do saldo de suas contas do FGTS, sejam elas ativas ou inativas, anualmente, no mês do seu aniversário.
Ao optar por essa modalidade, o trabalhador abre mão de retirar o valor do FGTS no caso de demissão sem justa causa. Nesse cenário, ele poderá sacar apenas a multa rescisória, enquanto o restante do saldo será mantido na conta do fundo até o momento de um novo saque autorizado.
O prazo para retirar os valores do saque-aniversário começa no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador e se estende até o último dia útil do segundo mês seguinte. Caso o trabalhador não retire os valores dentro do prazo, o montante retornará para a conta do FGTS e ficará disponível para futuras movimentações.
Dona do iFood compra Just Eat Takeaway

Transação envolvendo a compra da Just Eat Takeaway visa a liderança no mercado europeu.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (24), A Prosus, proprietária do iFood no Brasil, firmou um acordo para adquirir o Just Eat Takeaway por 4,1 bilhões de euros em dinheiro. Com a transação, a empresa se tornará o quarto maior grupo de entrega de alimentos do mundo e um destaque no setor dentro da União Europeia. A proposta recebeu aprovação unânime dos Conselhos de Gerenciamento e Supervisão da Just Eat Takeaway.com, mas ainda depende do aval de órgãos reguladores.
“A Prosus vê uma oportunidade de acelerar o crescimento da Just Eat Takeaway.com, com sua forte experiência na indústria para inovar e impulsionar a eficiência”, diz a nota emitida pelo grupo que comanda a Prosus.
Caso a operação entre a dona do Ifood Brasil e a Just Eat Takeaway seja confirmada, este será o maior grupo de entrega de alimentos do continente europeu. Em relação aos acionistas, acordo condicional prevê o pagamento de 20,30 euros por ação em dinheiro aos investidores da empresa holandesa, representando um prêmio de 49% em relação ao preço médio ponderado pelo volume dos últimos três meses e um acréscimo de 22% sobre a máxima registrada no período.
Novas informações devem acontecer ao longo dos próximos dias, principalmente após a compra ser analisada pelos órgãos reguladores de mercado.
Inovação no mercado de criptomoedas revoluciona negociação sem depósitos em corretoras

Parceria entre BitGo, Copper e Deribit redefine segurança e liquidez para traders, abrindo novas possibilidades no mercado de criptomoedas.
Três grandes nomes do mercado de criptomoedas introduziram uma solução inovadora para traders, permitindo que realizem operações sem a necessidade de depositar seus ativos nas plataformas de corretagem. A novidade, inicialmente exclusiva da corretora Deribit, surge como uma alternativa atrativa, especialmente após os recentes ataques hackers contra plataformas como a Bybit, o que reforça o potencial dessa solução ser adotada por outras exchanges no futuro.
A parceria entre a BitGo, especializada em custódia de criptomoedas, e a Copper, com seu serviço ClearLoop, é o que torna possível essa inovação. A solução permite que os traders operem sem precisar transferir seus ativos para dentro das plataformas de negociação, mantendo-os sob custódia segura da BitGo Trust Company, Inc.
Ao realizar as transações de forma automatizada através das infraestruturas Copper ClearLoop e BitGo Go Network, a segurança e a eficiência são garantidas. Isso elimina a necessidade de pré-financiamento por parte dos investidores, o que melhora tanto a liquidez quanto a agilidade nas operações.
A Nova Solução: Mais Liquidez, Menos Risco
A colaboração entre BitGo e Copper resolve um desafio significativo para o mercado: como oferecer acesso a liquidez profunda sem comprometer a segurança dos ativos. O modelo multi-custodial adotado nesta parceria permite que os investidores negociem criptomoedas com maior flexibilidade, ao mesmo tempo em que mantêm seus fundos protegidos. Isso é um avanço importante para a segurança das transações no mercado de criptomoedas.
Além disso, a integração da Deribit ao Go Network via Copper ClearLoop proporciona uma plataforma robusta, ideal para estratégias avançadas de negociação, especialmente para opções e futuros. Essa inovação estabelece um novo padrão no setor, ao reduzir os riscos típicos relacionados à exposição de ativos em exchanges centralizadas, que são alvos constantes de ataques e falhas de segurança.
Fortalecimento da Custódia e Adoção Institucional
Brett Reeves, chefe da Go Network, comentou sobre a importância da colaboração com a Copper, destacando a transformação que ela traz para o acesso dos investidores às exchanges. “Manter os ativos sob custódia qualificada e realizar a liquidação através do processo confiável da ClearLoop responde diretamente à demanda do mercado por uma solução segura e eficiente. A BitGo se compromete a estabelecer um novo padrão para a negociação, equilibrando segurança e eficiência sem comprometer nenhum dos dois.”
Ben Lorente, Diretor de Alianças Estratégicas da Copper, complementou, afirmando que a parceria com a BitGo fortalece a rede de custódia da empresa e acelera a adoção de ativos digitais por investidores institucionais, um passo crucial para o futuro do mercado.
Um Novo Marco no Mercado de Criptomoedas
Luuk Strijers, CEO da Deribit, também enfatizou a importância da parceria, afirmando que ela marca uma nova era para os investidores e o mercado de criptomoedas. “Estamos empolgados em liderar essa transformação ao lado da BitGo e da Copper. A colaboração entre as nossas empresas abrirá novas oportunidades para os investidores, mudando completamente o panorama da negociação de criptomoedas.”
Com a crescente demanda por soluções mais seguras, é provável que soluções como essa se tornem cada vez mais comuns no mercado. As plataformas de criptomoedas estão cada vez mais sendo desafiadas a melhorar seus mecanismos de segurança, e essa inovação pode ser um precursor de outras mudanças significativas para o setor.
Investidores defendem Bitcoin em meio à proposta de fechamento de capital no setor de Cannabis

Enquanto a empresa de cannabis avalia proposta de aquisição, acionistas sugerem que a compra de Bitcoin pode ser a chave para a recuperação financeira.
A WM Technology, uma gigante no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de cannabis, está no centro das atenções após receber uma proposta de aquisição que visa tirá-la da Nasdaq e transformá-la em uma empresa privada. No entanto, o movimento gerou controvérsias entre os investidores, especialmente após uma sugestão ousada de usar Bitcoin como uma estratégia de tesouraria.
A proposta de aquisição foi apresentada pelos próprios fundadores da companhia, que já possuem participação nas ações. Em dezembro de 2024, os fundadores procuraram o conselho de administração para discutir a compra das ações em circulação, especialmente aquelas em posse de investidores externos. O processo de análise está em andamento desde então.
Os fundadores oferecem US$ 1,70 por ação, um valor superior ao preço atual de mercado de US$ 1,39 por ação, sugerindo uma proposta vantajosa para os acionistas da WM Technology.
Contudo, a proposta não foi bem recebida por todos. A TMR Capital, uma das empresas que detém ações da WM Technology, criticou a aquisição, considerando-a uma desvalorização do verdadeiro valor da companhia. Segundo a TMR, a proposta subestima o potencial da WM Technology e não reflete sua capacidade futura.
Investir em Bitcoin: A Estratégia Sugerida
Em vez de aceitar a proposta de deslistagem, a TMR Capital sugeriu que a WM Technology adotasse o Bitcoin como parte de sua estratégia de tesouraria. A empresa defende que a compra de Bitcoin não apenas protegeria o valor da companhia, mas também ajudaria a fortalecer sua posição no mercado, mantendo suas ações listadas na Nasdaq.
A TMR apontou exemplos de empresas que prosperaram ao adotar o Bitcoin, como a MicroStrategy (agora Strategy), que viu suas ações se valorizar significativamente após incorporar a criptomoeda em sua estratégia de investimento. Além disso, outras gigantes como a MetaPlanet e a Tesla, de Elon Musk, também experimentaram crescimento ao fazerem investimentos estratégicos em Bitcoin.
Apostas Audaciosas para o Futuro
A TMR Capital enfatizou que a adoção do Bitcoin poderia gerar uma reviravolta nos mercados de capitais e promover a sustentabilidade financeira da WM Technology. Segundo a TMR, ao invés de recomprar ações ou emitir dividendos, o Bitcoin seria uma solução mais eficaz para garantir a recuperação da empresa. Eles ressaltaram ainda que iniciativas como essas ajudariam a melhorar o fluxo de caixa e o balanço patrimonial, colocando a empresa em uma posição vantajosa.
“Recomprar ações não vai tirar a empresa do buraco, mas investir em Bitcoin sim”, afirmou a TMR, destacando que essa estratégia poderia, de fato, colocar a WM Technology em uma posição mais sólida no longo prazo.
Tendência Global e a Necessidade de Adaptação
A recomendação da TMR também reflete um cenário maior, no qual o Bitcoin tem ganhado reconhecimento como uma moeda segura e estratégica. O movimento ganha força com a crescente aceitação do Bitcoin no mercado global e até mesmo com figuras políticas, como Donald Trump, que têm se posicionado publicamente em favor da criptomoeda.
A TMR também apontou que os Estados Unidos têm demonstrado interesse em se destacar no setor de criptomoedas, o que torna ainda mais relevante a adoção do Bitcoin por empresas de capital aberto. Isso reforça a visão de que a moeda digital é uma tendência consolidada que pode impulsionar empresas que adotem a tecnologia a tempo.
O Potencial da WM Technology e Seu Compromisso com a Cannabis
Fundada em 2008, a WM Technology opera a Weedmaps, uma das maiores plataformas de cannabis do mundo. A empresa também oferece uma gama robusta de soluções tecnológicas para e-commerce e conformidade para empresas e marcas no mercado regulamentado de cannabis nos Estados Unidos. Seu foco é garantir acesso legal e seguro aos consumidores, ao mesmo tempo em que promove o crescimento e a inovação dentro do setor.