Co-fundador do PayPal investe pesado em Bitcoin e Ethereum.
Por meio de uma de suas empresas, co-fundador do PayPal investiu US$ 200 milhões em Bitcoin e Ethereum.
O investimento em criptomoedas não é mais uma novidade no mercado financeiro e tem sido alvo de investidores dos mais variados escalões. Recentemente, o co-fundador do PayPal, Peter Thiel, investiu pesado em criptomoedas. Por meio da Founders Found, uma de suas empresas, o bilionário adquiriu US$ 200 milhões em Bitcoin e Ethereum.
O investimento em Bitcoin e Ethereum realizado pelo co-fundador do PayPal ocorreu no final do ano passado, quando investiu US$ 100 milhões em cada criptomoeda. Vale lembrar que à época do investimento feito pela Founders Found, o Bitcoin estava avaliado em cerca de US$ 30 mil a unidade e hoje está sendo negociado na casa dos US$ 50 mil, o que indica um lucro significativo para Thiel.
A ação realizada pela Founders Found pode ser considerada uma retomada no mercado de ativos digitais. Isto é dito, pois após a grande queda no valor das criptomoedas em 2022, diretamente ligada com a falência da FTX, a empresa liderada por Peter Thiel havia perdido o interesse em investimentos neste setor.
Vale destacar que a Founders Found atualmente gere mais de US$ 12 bilhões em ativos, tendo obtido êxito com apostas bem sucedidas em empresas como SpaceX e a Meta (ex-Facebook).
Bitcoin SV é retirado da plataforma pela Coinbase
A decisão da Coinbase reflete a crescente preocupação com a criptomoeda no mercado.
Em comunicado oficial, a Coinbase, principal corretora de criptomoedas dos EUA, anunciou a retirada do Bitcoin SV (BSV) de sua plataforma. O Bitcoin SV é uma criptomoeda que surgiu como uma bifurcação do Bitcoin Cash (BCH).
Com a decisão da Coinbase, os usuários foram orientados a converter seus ativos Bitcoin SV para outras criptomoedas disponíveis na plataforma, aproveitando descontos em custos de transação durante esse processo. A decisão de liquidar os ativos ocorreu como parte do processo de retirada da moeda da plataforma.
Essa medida ressalta a natureza dinâmica e sujeita a mudanças do mercado de criptomoedas, com as corretoras ajustando suas listas de ativos com base em diversos fatores, incluindo desempenho, segurança e demanda dos usuários.
Além disso, através do comunicado, a corretora apontou para a possibilidade de os usuários enfrentarem dificuldades em receber compensações adequadas durante a conversão.
Para aqueles que detêm pequenas quantidades de BSV, o atual cenário torna-se mais crítico, uma vez que as taxas de transação e a volatilidade do mercado podem anular completamente o valor dos ativos convertidos.
Após o encerramento do suporte, a Coinbase procedeu à eliminação total do Bitcoin SV (BSV) das carteiras dos usuários, garantindo a impossibilidade de retirada. Essa medida foi tomada em conformidade com o aviso prévio emitido em novembro, que instava os usuários a transferirem seus BSV para carteiras externas antes da data limite de 9 de janeiro.
Motivação para a remoção do Bitcoin SV e os seus impactos
A Coinbase, em conformidade com outras corretoras, retirou a Bitcoin Satoshi Vision (BSV), citando preocupações com sua estabilidade e segurança, agravadas por ataques de 51% e volatilidade.
Originada de um hard fork do Bitcoin Cash (BCH) em 2018, a BSV buscava restaurar os protocolos originais do Bitcoin, mas enfrentou críticas significativas na comunidade cripto, sendo considerada por alguns como um “golpe”. As controvérsias envolvem concentração de poder de mineração, práticas de governança questionáveis e a liderança controversa de Craig Wright, resultando em dúvidas sobre a credibilidade da BSV.
A remoção pela Coinbase reflete a crescente preocupação com a criptomoeda no mercado. A corretora também alertou sobre implicações fiscais e enfatizou a responsabilidade dos usuários em lidar com suas situações fiscais.
Taxa Selic é reduzida para 11,25% ao ano e impacta a Economia
Quinta redução consecutiva na Taxa Selic: BC Ajusta para 11,25% ao ano.
Em resposta às tendências de preços, o Banco Central (BC) promoveu o quinto corte consecutivo nas taxas de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) votou de forma unânime para reduzir a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, estabelecendo-a em 11,25% ao ano. A medida, antecipada pelos analistas financeiros, busca gerenciar o cenário econômico.
O Copom, em comunicado, sinalizou a intenção de manter a redução da Selic em 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ao abordar o Relatório de Inflação de dezembro durante uma coletiva, destacou que a referência às “próximas reuniões” se estende aos dois encontros subsequentes, sugerindo que os cortes podem persistir até pelo menos maio.
“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, é o que diz a nota oficial.
A taxa atual atinge seu ponto mais baixo desde março de 2022, quando estava fixada em 10,75% ao ano. Entre março de 2021 e agosto de 2022, o Copom adotou uma sequência de 12 elevações consecutivas na Selic, respondendo ao aumento nos preços de alimentos, energia e combustíveis. Em seguida, manteve-se estável em 13,75% ao ano por sete períodos consecutivos, de agosto de 2022 a agosto de 2023.
Em resposta aos impactos econômicos desfavoráveis gerados pela pandemia de covid-19, o Banco Central reduziu a Selic para o patamar mínimo de 2% ao ano, registrando o valor mais baixo desde o início da série histórica em 1986. Essa medida foi adotada para estimular a produção e o consumo diante da contração econômica. Esse cenário de taxa mínima persistiu de agosto de 2020 a março de 2021.
Impactos na Inflação: Reflexões sobre o IPCA de 2023
A Taxa Selic, principal instrumento do BC para controlar a inflação, encerrou 2023 com o IPCA em 4,62%. Após quedas no primeiro semestre, a inflação subiu, conforme esperado pelos economistas. Essa dinâmica reflete a complexidade das ações do Banco Central para manter a estabilidade econômica.
No ano passado, o IPCA encerrou abaixo do teto da meta de inflação, estabelecido em 4,75%. Para 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu uma meta de inflação de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Assim, o IPCA deve situar-se entre 1,5% e 4,5% neste ano. Essa estratégia visa manter a estabilidade econômica e evitar desequilíbrios nos índices de preços.
Em dezembro, o Banco Central divulgou o Relatório de Inflação e a estimativa para o IPCA em 2024 permaneceu em 3,5% no cenário base. Contudo, essa projeção está sujeita a revisões, e uma análise mais atualizada será apresentada na próxima edição do relatório, prevista para março. A capacidade de adaptação do Banco Central às mudanças nas condições econômicas é evidenciada pela revisão periódica dessas estimativas.
As projeções do mercado indicam uma perspectiva otimista para a inflação. Conforme o Boletim Focus, uma pesquisa semanal realizada com instituições financeiras e divulgada pelo Banco Central, a expectativa é que a inflação oficial encerre o ano em 3,81%, abaixo do limite máximo da meta estabelecida. Notavelmente, há um mês, as estimativas do mercado apontavam para 3,9%. Essa oscilação nas previsões evidencia a resposta dinâmica do mercado às variáveis econômicas em constante mudança.
Visa lança mecanismo para converter criptomoedas em moeda fiduciária
Mecanismo lançado pela Visa irá converter diretamente Bitcoin e outras criptomoedas em moeda fiduciária sem precisar passar por corretoras.
A Visa, uma das maiores operadoras de cartão de crédito e sistemas de pagamento do mundo, lançou um novo mecanismo que deve ajudar os investidores de criptomoedas e outros ativos digitais. A partir de agora, seus usuários de 145 países poderão converter Bitcoin e outras criptomoedas em moeda fiduciária sem precisar de uma corretora centralizada. Isso quer dizer que o usuário poderá converter o seu ativo digital em real, dólar ou euro, por exemplo, por dentro do sistema da Visa.
Além de converter e poder sacar valores, o usuário também poderá efetuar pagamentos com o seu cartão Visa, sendo que a conversão das criptomoedas em moeda fiduciária acontecerá automaticamente. Ao todo, mais de 130 milhões de estabelecimentos ao redor do mundo aceitam Visa e o sistema da empresa, que foi desenvolvido em parceria com a startup Transak, é capaz de converter mais de 40 criptomoedas diferentes.
“Ao permitir saques com cartão em tempo real por meio do Visa Direct, a Transak está oferecendo uma experiência mais rápida, simples e conectada para seus usuários, tornando mais fácil a conversão de criptomoedas em moedas fiduciárias”, disse Yanilsa Gonzalez-Ore, chefe da Visa Direct, em entrevista ao Coindesk.
É importante destacar que ao longo dos últimos anos a Visa começou a explorar com mais intensidade o mercado das criptomoedas e ativos digitais. Com o lançamento do seu novo mecanismo, a empresa avança significativamente dentro do mercado de saques, conversões e pagamentos com criptomoedas.
Vírus em sistema operacional da Apple rouba criptomoedas
O sistema operacional de computadores da Apple, o MacOS, está sofrendo com vírus que roubam criptomoedas e Bitcoins dos usuários.
Usuários do sistema operacional MacOS, da Apple, estão enfrentando uma ameaça de vírus que atinge diretamente o sistema por meio de softwares piratas. Investidores de criptomoedas, Bitcoins e outros ativos estão sendo alertados sobre os riscos de roubo.
Segundo um comunicado de alerta da Kaspersky, o vírus afeta principalmente dispositivos que utilizam o MacOS Ventura na versão 13.6 ou mais recente. Os criminosos inserem o vírus por meio de aplicativos comuns, e quando o usuário baixa e executa o aplicativo, o malware se instala automaticamente no computador.
O principal objetivo desse vírus é obter acesso às carteiras digitais de Bitcoin, visando controlar as contas e substituí-las para roubar as criptomoedas.
Como Funciona:
O método de infecção do malware começa com um programa conhecido como ‘ativador’, integrado nos arquivos de aplicativos pirateados. Esse programa não apenas força a instalação, mas também a execução do malware, abrindo uma brecha para a entrada dos hackers no sistema.
A Kaspersky destaca que a execução desse ataque revela uma sofisticação considerável. Modificar apenas alguns bytes em um software pirata é suficiente para garantir o sucesso dessa operação.
Um exemplo concreto desse processo é observado na carteira Exodus, em que o malware modifica o arquivo main/index.js. A partir do momento em que o aplicativo comprometido é ativado, o processo de roubo de dados é desencadeado.
“Essas duas funções têm propósitos semelhantes: verificar se o dispositivo contém uma carteira de criptomoedas relevante e, em caso afirmativo, substituí-la por uma falsa”, diz a nota da empresa de segurança.
A análise da Kaspersky também revela que esse método de ataque é dinâmico, com os hackers responsáveis por atualizar continuamente o código para manter sua eficácia.
Os usuários do MacOS devem estar atentos ao alerta essencial: é crucial realizar o download de softwares apenas de fontes confiáveis e verificar cuidadosamente a autenticidade dos aplicativos para evitar cair vítima desse tipo de cibercrime.
FTX pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins
Venda bilionária de Bitcoins estaria ligada à FTX, corretora que decretou falência no final de 2022.
A FTX, corretora de criptomoedas criada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que decretou falência no final de 2022, pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins. De acordo com informações divulgadas pela CoinDesk, a exchange possuia ativos no GBTC, fundo da Grayscale que recentemente foi convertido em um ETF.
Ao todo, a FTX teria 22 milhões de cotas de GBTC e acabou vendendo suas participações. Tratando-se de números, cada cota de GBTC estaria avaliada em 0,00089 Bitcoin (BTC), ou seja, os 22 milhões corresponderiam a 19.650 Bitcoins, aproximadamente R$ 4 bilhões na cotação atual. Outro indício que faz crer que a FTX estaria por trás da venda bilionária de Bitcoins foi o fato de Alameda Research, também fundada por Sam Bankman-Fried, retirar um processo que movia contra a Grayscale.
Se confirmada a venda dos GBTCs da FTX, isso é algo que pode beneficiar bastante os investidores que tinham dinheiro presos com a corretora de SBF. Por mais que o valor estimado em R$ 4 bilhões não cubra todos os prejuízos causados aos seus clientes, a FTX poderia minimizar o impacto do prejuízo que causou. Vale lembrar que em outubro do ano passado a nova diretoria da exchange afirmou que estaria pronta para começar a pagar os seus antigos clientes.
Dólar fecha na maior cotação de 2024
Enquanto o dólar fechou o dia na maior cotação de 2024, o mercado das ações sofreu com a instabilidade e gerou tensão.
Nesta segunda-feira (22), foi lançada a nova Política Industrial e isso impactou de forma negativa dentro do mercado financeiro. O dólar se aproximou dos R$ 5 e encerrou o dia na maior cotação de 2024. A Bolsa de Valores, por outro lado, caiu quase 1% e foi o seu menor nível em mais de um mês.
No final desta segunda, o dólar comercial estava sendo vendido pelo valor de R$ 4,988, marcando o crescimento de R$ 0,061 (+1,24%). O comportamento da moeda foi marcado por uma ligeira elevação no início do dia, mas ganhou impulso significativo durante a manhã, coincidindo com o anúncio do governo sobre o programa Nova Indústria Brasil. No ponto máximo alcançado durante o dia, aproximadamente às 13h45, a cotação atingiu R$ 4,99.
Além, a performance desta segunda-feira contribuiu para um acúmulo de 2,78% de valorização do dólar em janeiro. Em um curto intervalo de apenas dez dias, a moeda norte-americana registrou um aumento de 2,68%.
Bolsa de valores
O cenário no mercado de ações foi marcado por tensões, refletindo-se no desempenho do índice Ibovespa, que encerrou o dia aos 126.602 pontos, apresentando uma queda de 0,81%. Este é o menor nível do indicador desde 12 de dezembro de 2023 e contribui para uma redução acumulada de 5,65% no ano de.
Recentemente, houve uma crescente no dólar e queda na bolsa de valores, ambos sendo impactados pela expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos adiará a redução das taxas de juros para maio. A manutenção de taxas elevadas em economias desenvolvidas incentiva a fuga de capitais de nações emergentes, como o Brasil.
No entanto, nesta segunda-feira, foram as inquietações relacionadas aos impactos da nova política industrial nas contas públicas. O plano, que contempla R$ 300 bilhões em financiamentos, além de medidas como subsídios e incentivos tributários, apresentará desafios para a equipe econômica cumprir a meta de zerar o déficit primário neste ano, conforme estipulado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Fora do Brasil, os principais mercados acionários registraram ganhos nesta segunda-feira, enquanto o dólar encerrou o dia praticamente inalterado, apresentando ligeira valorização em relação às principais moedas internacionais.
Trump lança 3 coleções de NFTs na blockchain do Bitcoin
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está marcando cada vez mais a sua presença no mundo dos tokens não fungíveis (NFTs).
Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, expande sua presença no universo das criptomoedas ao lançar três coleções exclusivas de tokens não fungíveis (NFTs). A mais recente delas, batizada de “The MugShot Edition”, promete apresentar obras exclusivas na blockchain do Bitcoin.
Pela primeira vez, um NFT com a marca Trump será registrado no inovador protocolo Ordinal. Essa abordagem permite o registro de dados únicos, como obras de arte e itens colecionáveis, diretamente na blockchain do Bitcoin, utilizando satoshis, a menor fração da criptomoeda.
A incursão contínua de Donald Trump no universo dos NFTs coincide com sua busca pela liderança no partido republicano, reforçando seu compromisso recente de resistir à introdução do dólar digital.
A estratégia estruturada de Trump na participação em NFTs acrescenta uma dimensão única à corrida eleitoral de 2024, enquanto ele explora abordagens únicas para estabelecer conexões com os eleitores.
Trump inicia venda de NFTs na Blockchain do Bitcoin
Apenas 200 unidades destes NFTs exclusivos da “Trump Digital Trading Cards: MugShot Edition” serão geradas, com apenas 99 disponíveis para aquisição, conforme informações oficiais divulgadas no site.
Os procedimentos para adquirir esses NFTs na blockchain do Bitcoin serão detalhados posteriormente, sendo o processo gerenciado pela plataforma Magic Eden.
A proposta desperta interesse, especialmente considerando a relação de Trump com o Bitcoin, evidenciada por um tweet de 2019 em que o ex-presidente norte-americano afirmou não ser um entusiasta das criptomoedas.
Adicionalmente, indivíduos que adquirirem uma quantidade significativa de NFTs terão a oportunidade exclusiva de participar de um elegante jantar de gala com o ex-presidente em seu resort Mar-a-Lago.
Inovação Global em Marketing de NFTs: O Universo de Trump
Globalmente, essas iniciativas revelam uma abordagem de marketing inovadora, explorando o valor simbólico e a exclusividade. Essas estratégias têm o potencial de influenciar tanto a demanda quanto os preços no mercado de colecionáveis digitais.
As condições estabelecem que os recém-lançados “Trump Digital Trading Cards: MugShot Edition” não poderão ser transferidos até 31 de dezembro de 2024, possivelmente afetando a demanda pela terceira coleção.
A coleção inaugural demonstrou volatilidade em relação a eventos na carreira política de Trump, com aumentos no preço-base seguindo seus avanços na indicação republicana para 2024.
Atualmente, os NFTs da coleção inaugural têm um preço-base de cerca de 0.315 Ethereum, ou aproximadamente US$ 766, enquanto a segunda coleção está avaliada em torno de 0.0412 ETH, ou cerca de US$ 100.
Bitcoins podem ser usados para pagar aluguel na Argentina
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina.
O dono de um apartamento na Argentina firmou um inovador contrato de locação, marcando um marco ao optar por receber os pagamentos em Bitcoin. Essa decisão pioneira surge após a revogação da Lei do Aluguel pelo presidente Javier Milei, efetivada por meio de um extenso Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) com mais de 300 páginas, em vigor desde 30 de dezembro.
Essa transação inovadora será gerenciada pela Fiwind, uma empresa argentina especializada em transações com criptomoedas. Um representante da empresa afirmou à imprensa argentina que: “Esta é a primeira vez na Argentina que um contrato é celebrado em Bitcoin. É uma novidade para nós.”
De acordo com informações divulgadas pelo jornal, o contrato especifica que a taxa de aluguel será estabelecida em bitcoins, equivalendo a 100 USDT, uma stablecoin vinculada ao dólar americano.
Na prática, isso implica que o locatário compromete-se a realizar transferências mensais de cerca de 100 dólares, equivalente a 0,0021 BTC na cotação atual, para o proprietário. Para simplificar o processo, ambas as partes, usuárias ativas da plataforma Fiwind, concordaram em conduzir exclusivamente pela empresa todas as operações relacionadas ao contrato.
Locações em Moedas Digitais e a Revolução Financeira
Sob a legislação atualizada, os contratos de aluguel na Argentina agora podem ser formalizados em moeda local ou estrangeira, atendendo à preferência das partes interessadas. Essa adaptação reflete um movimento global em direção à digitalização e inovação nos setores financeiro e imobiliário, abrindo novas perspectivas para a integração de criptomoedas em transações cotidianas.
O processo para efetuar o pagamento do aluguel envolve a conversão dos pesos argentinos, disponíveis na conta bancária ou carteira virtual do inquilino, em Bitcoins por meio da plataforma Fiwind.
Ao evidenciar a adaptabilidade do mercado imobiliário à inovação tecnológica, o contrato também destaca a crescente confiança no Bitcoin como um meio legítimo de pagamento. Este cenário poderá impulsionar um aumento na adoção de transações digitais em diversos setores da economia argentina.
Ascensão das Criptomoedas na Argentina
Nos últimos anos, o interesse por criptomoedas na Argentina tem experimentado um notável aumento, especialmente como uma alternativa para contornar os desafios provenientes da inflação elevada e das restrições cambiais.
Com a adesão de uma postura mais liberal por parte do governo em relação às criptomoedas, a expectativa é que surjam mais transações semelhantes no futuro, potencialmente catalisando uma transformação nos setores imobiliário e financeiro do país.
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina. Essa escolha reflete uma abordagem progressista e adaptativa diante das transformações econômicas globais, podendo servir como modelo para outras nações explorarem a integração de criptomoedas em suas economias.
Dólar apresenta queda
Com essa queda, o dólar atingiu o seu menor até agora em 2024.
Nesta sexta-feira (12), o dólar comercial registrou uma queda, sendo vendido a R$ 4,857, representando uma redução de (-0,37%). Este é o menor valor do ano, após dois dias consecutivos em baixa.
O dia começou com a moeda em alta, mas durante a abertura dos mercados dos Estados Unidos, a cotação começou a cair. Este é o menor valor desde 28 de dezembro. Mesmo assim, no mês de janeiro, há uma valorização de 0,08%.
A Bolsa de Valores encerrou o dia em leve alta após uma sequência negativa. O Índice Ibovespa da B3 fechou o dia com 130.988 pontos, apresentando um aumento de 0,26%. Esse ganho foi impulsionado pelos mercados de petroleiras e mineradoras. Apesar disso, devido às diversas quedas consecutivas ao longo da semana, o fechamento semanal ainda está em queda de 0,72%.
Fonte: Reuters.