A queda do varejo é um dos setores que mais afeta a economia
Vendas, que tiveram aumento em fevereiro, sofreram uma grande queda
O mundo vem a grave pandemia do coronavírus (Covid-19) e aos poucos o impacto vem sendo sofrido. No setor econômico, o varejo vem sendo um grande vilão por conta da sua drástica queda de arrecadação. O aumento das vendas de fevereiro ficou para trás e agora o setor vem sofrendo com o pouco consumo. Isso afeta principalmente o PIB do país, pois o gasto dos consumidores corresponde a dois terços do mesmo.
Segundo o Serasa Experian, a redução do consumo foi generalizada. Tanto itens de alto valor como de baixo valor tiveram vendas muito abaixo do normal. Essa queda de consumo está sendo considerada como uma das maiores em décadas. Com esses fatores, a crise começa a fechar o comércio e, consequentemente, o desemprego aumenta.
Luiz Rabi, economista do Serasa Experian falou sobre o assunto.
“Com as pessoas ficando mais em casa e muitas lojas físicas fechadas, cai automaticamente o consumo de itens, principalmente os não essenciais.”
O governo federal, mesmo de maneira lenta, vem tentando amenizar a crise econômica no Brasil. As medidas adotadas beneficiam o cidadão e o empresário, mas para especialistas isso é muito pouco perto da dimensão do problema que está sendo enfrentado. Mesmo assim, é considerado inédito a liberação de tanto capital para movimentar a economia.
Coronavírus: Governo Federal libera milhões para Estados e Municípios
Além disso, R$ 9,4 bi foram liberados também para a Saúde
Foram publicadas cinco medidas provisórias (MP) em edição extra no Diário Oficial da União (DOU), pelo Governo Federal, na qual é sobre a liberação de verba para Estados, Municípios e para a Saúde. Esses recursos serão destinados para ajudar no combate ao coronavírus, sendo R$ 16 bi para Estados e Municípios, além de R$ 9,4 bi para a Saúde.
Além disso, Waldery Rodrigues, o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, disse que os valores são iguais aos de 2019, mesmo que tenha tido uma queda nos recursos as quais abastecem os fundos. “Esses impostos terão menor arrecadação e, portanto, o FPE e o FPM terão queda, mas o governo federal, diante dessa situação, vai garantir uma transferência em patamares semelhantes aos de 2019”. Explicou.
Somado a isso, as Medidas Provisórias de números 941 e 942 também darão suporte no orçamento de ministérios com crédito extraordinário para ajudar no combate ao coronavírus. Visto que, a primeira liberação destinada é de R$ 2,1 bilhões para as pastas da Educação, Saúde e também cidadania. Já a segunda liberação, será no valor de R$ 639 milhões para a Presidência da República e os ministérios da Educação, da Justiça e Segurança Pública, da mulher, da Família e também dos Direitos Humanos.
Instituições financeiras poderão pegar empréstimo com o Banco Central
BC anuncia que estarão disponíveis R$650 bilhões
Em meio à crise em que estamos vivendo, o Banco Central anunciou que irá liberar até R$ 650 bilhões na economia. Esse valor se refere a disponibilidade para empréstimo para instituições financeiras. As carteiras de crédito das instituições que optarem pelo dinheiro, ficarão como garantia de pagamento ao BC. Serão aceitos créditos com baixo nível de risco, sendo que dentro das exigências existe a garantia de valores superiores ao empréstimo. As operações terão prazo de, no mínimo, 30 dias e, no máximo, 359 dias corridos. A decisão foi tomada na última quarta-feira (1º), em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional.
“A fim de conferir maior segurança à operação, os créditos serão dados em garantia no âmbito de registradora de ativos financeiros e transferidos ao BC mediante a emissão de uma Letra Financeira Garantida (LFG), depositada em depositário central”, diz o comunicado emitido pelo BC.
Segundo o Banco Central, a medida é necessária para que o sistema financeiro nacional possa se manter estável em meio à pandemia do COVID-19. Em nota, o BC ainda informou que os principais bancos centrais do mundo têm utilizado essas linhas especiais de liquidez para combater a crise.
Jair Bolsonaro irá sancionar o auxílio aos trabalhadores hoje (31)
O benefício já foi aprovado pelo Senado nesta última segunda-feira e pode ser posta em prática, sendo uma das estratégias contra o Covid-19
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que irá sancionar o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, ainda nesta terça-feira (31). Essa informação é do jornal “O Estado de S.Paulo”.
Na saída do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro disse que o desejo é que a população receba o auxílio “o mais rápido possível”.
O auxílio emergencial devia ter sido aprovado nesta segunda-feira (30) pelo Senado, e foi. Desta forma, o presidente Bolsonaro já pode sancionar e colocar em prática. Somado a isso, este benefício é uma das principais estratégias para tentar reduzir o impacto da crise econômica por conta do coronavírus. Além disso, o texto para o novo auxílio de R$ 600 já havia sido aprovado pela Câmara, na última semana.
Ministro da economia define prazo para o fim do isolamento social
Paulo Guedes ainda disse que a economia do país precisa voltar a funcionar
No último domingo (29), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma declaração que pode gerar polêmica. Guedes afirmou que, se em dois meses o isolamento social não funcionar dentro de dois meses, a economia deverá voltar a funcionar. A fala aconteceu durante uma videoconferência com a Confederação Nacional dos Municípios (CMN). No entanto, afirmou que se como economista a sua preferência é pela retomada da produção, mas como cidadão prefere o isolamento social.
“Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é coisa de dois ou três meses, vai rachar pra um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o país todo”, afirmou o Ministro.
Em sua fala, Paulo Guedes frisou a importância do isolamento como medida de prevenção ao coronavírus. Contudo, sempre voltava no assunto economia, citando que ela pode entrar em colapso em pouco tempo. O Ministro ainda fez uma comparação entre o tempo adequado para a quarentena e até quando a economia pode aguentar da forma como está.
“Estamos esticados, espremidos, porque mais de dois ou três meses a economia não aguenta, mas menos de três meses parece que a saúde também se precipita. Então é uma decisão difícil.”
O Ministro Paulo Guedes se manteve divido em suas opiniões, não tendo uma posição concreta sobre como se deve proceder frente a este problema. Prova disso, é que elogiou a medida adotada por governadores e prefeitos quanto a quarentena. Por outro lado, também defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro, que tem dito que o isolamento tem que acabar e a economia precisa voltar a funcionar o mais rápido possível.
Coronavírus: Hoje, segunda-feira, o auxílio de R$ 600 deve ser aprovado
O governo estima que o auxílio beneficie cerca de 24 milhões de famílias, na qual será pago por 3 meses
O auxílio emergencial para trabalhadores informais, no valor de R$ 600 deve ser aprovado hoje (30), pelo Senado Federal. Estima-se que este projeto seja aprovado por unanimidade, da mesma forma como foi na Câmara, na última quinta-feira. Visto que, só resta a aprovação do Senado para que o presidente Jair Bolsonaro sancione e o projeto entre em prática.
Com este projeto, o governo visa tentar diminuir um pouco os reflexos do coronavírus na economia e também como o intuito de ajudar as famílias nas quais passam por mais dificuldades, de mais baixa renda. Somado a isso, a sessão no Senado está marcada para às 16h desta segunda-feira (30), na qual terá como presidente o senador Antonio Anastasia, pois o presidente Davi Alcolumbre se recupera do coronavírus.
O governo estima que o auxílio beneficie cerca de 24 milhões de famílias, na qual será pago por 3 meses. Além disso, o valor inicial era de R$ 200, mas a Câmara e o Governo Federal em acordo aumentaram o valor para R$ 600.
Quem possui direito ao auxílio:
– Trabalhadores informais
– Idosos
– Pessoas com deficiências que esperam na fila pelo Benefício de Prestação Continuada
– Mães chefes de família (família monoparental) – Para essa categoria em especial, entrará duas cotas, na qual o valor será de R$ 1,2 mil.
Coronavírus: Fim da quarentena não seria a solução para a economia
Ex-presidente do Banco Central afirma que uma 2ª crise iria se instalar no país
Os efeitos da pandemia gerada pelo coronavírus vêm surtindo efeitos, seja na saúde, seja na economia. O presidente Jair Bolsonaro e empresários defendem o término da quarentena em que o país se encontra, tudo isso com o foco para não existir problemas maiores na economia do país. Tanto o presidente como o empresariado defendem o chamado isolamento vertical, onde somente as pessoas das áreas de risco devem ficar em isolamento.
Contrariando isso, o ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, defendeu o isolamento total, assim como determinam as autoridades de saúde. Fraga disse que a economia do país sofreria ainda um segundo baque caso o isolamento total não existisse. O ex-presidente do Banco Central, que vem de uma família de médicos, acredita que o fim da quarentena não seria bom para o país e que o foco deve ser no salvamento de vidas.
“É evidente que a opção é salvar vidas. Mas eu não creio que a economia se beneficiaria tanto (de uma suspensão da quarentena, que faria mais vítimas). E, num segundo momento, a economia poderia levar a um segundo baque” – disse.
Fraga ainda mencionou que quase 40% da população brasileira é idosa, portadora de doença crônica ou ambos. Salientou também que as pessoas não devem voltar a trabalhar como antes e o consumo será bastante baixo.
“Os que ficarão expostos são muito numerosos e vulneráveis. Nossa rede de hospitais, como aliás em boa parte do mundo, não estava preparada para uma emergência desse tamanho, seria uma catástrofe social. Isso foi ventilado no Reino Unido, e eles rapidamente desistiram. A ideia de que há uma relação de troca entre saúde e economia, na minha avaliação e de meus colegas do Ieps (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), é que não é bem assim. As pessoas já estão muito assustadas e não vão sair consumindo mesmo que se decrete o fim do isolamento de repente” completou.
A divergência entre qual caminho tomar é grande, pois o executivo federal e empresários estão focados na economia do país. No entanto, estados e municípios seguem com decretos visando a saúde da população, assim como determinam os órgãos de saúde. As próximas semanas serão muito importantes para ver quais caminhos serão seguidos, pois tudo depende da análise do desenvolvimento ou não do vírus dentro do Brasil.
O preço da Gasolina é reduzido pela Petrobras
Com os valores reduzidos nas refinarias, o GLP também teve redução, na qual a queda foi de 5%
A partir de hoje, quinta-feira (19), terá novo reajuste no preço da gasolina, a qual será reduzido pela Petrobras. Além da gasolina que será reduzido o valor em 12%, o diesel será reduzido em 7,5%, conforme informado pela própria empresa.
Com os valores reduzidos nas refinarias, o GLP também teve redução, na qual a queda foi de 5%. Somado a isso, tendo em vista o acumulado do ano, a redução de óleo diesel foi de 29,1%, já a gasolina foi de 30,1% e o GLP de 7,9%.
Em maio será antecipada a 2ª parcela do 13º salário do INSS
O governo prevê que a primeira parcela do 13º salário seja paga entre os dias 24 de abril e 8 de maio deste ano.
O pagamento da segunda parcela do 13º do INSS, dos aposentados e pensionistas, será antecipado para o mês de maio. Essa medida irá fazer com que circule R$ 23 bilhões no país, como uma ação para conter alguns efeitos negativos da pandemia do coronavíru na economia. Essas informações foram anunciadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O presidente Jair Bolsonaro já havia anunciado essa medida sobre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para o mês de abril. Visto que, o governo prevê que a primeira parcela do 13º salário seja paga entre os dias 24 de abril e 8 de maio deste ano.
Além disso, serão criadas novas medidas pelo governo brasileiro, para a criação de um fundo a qual tenha recursos não reclamados do PIS/Pasep. Somado a isso, também viabilizarão uma permissão para que as empresas e empregadores não recolham o FGTS por um período de três meses.
Ou seja, totalizando todas as medidas que o governo deseja por em prática, pode ser liberado R$ 147 bilhões que serão usados para ajudar no combate ao coronavírus e como meio de diminui um pouco os efeitos da crise no país.
Os impactos do avanço do coronavírus
As empresas de remédios e produtos hospitalares são as únicas as quais estão tendo valorização
O Covid-19, mais conhecido como coronavírus, tem afetado o mundo inteiro. Trata-se, da economia dos países, bolsas, esportes, jogos e quaisquer tipos de eventos que aglomere pessoas. Além disso, têm deixado investidores desolados e derrubando mercados acionários em todo o planeta.
A Bolsa no Brasil está sofrendo com grandes quedas que chegam a estar batendo recordes. Somado a isso, entrou até mesmo numa paralisação automática a qual se chama circuit breaker, que acontecem perdas que chegam a 10% em apenas um dia.
As indústrias e o turismo estão desacelerando com as paralisações de China e Itália. No entanto, as empresas de remédios e produtos hospitalares são as únicas as quais estão tendo valorização.
Neste ano, a economia global deverá crescer somente 2,4%, sendo a economia mais baixa desde o ano de 2009, é o que estima a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Além disso, o coronavírus tem afetado o mundo do esporte, envolvendo todos os esportes em geral. Mas, a paralisação de todos os eventos em geral é necessária para o controle da pandemia. Esta é uma das formas de evitar a aglomeração de pessoas e a transmissão do Covid-19.