BMW anuncia investimento bilionário no Brasil
Montadora alemão BMW garantiu investimento de R$ 1,1 bilhão no Brasil até 2028.
Uma das maiores montadoras de automóveis do mundo, a BMW, confirmou nesta sexta-feira (04) que irá fazer um investimento bilionário no Brasil. De acordo com a empresa alemão, serão investidos até 2028 R$ 1,1 bilhão com foco em pesquisa e desenvolvimento, além da modernização da sua fábrica, que é localizada no município de Araguari, no Estado de Santa Catarina.
“Usaremos esse investimento para aprimorar as tecnologias da nossa fábrica em Araquari e preparar suas linhas de produção para novos modelos nos próximos anos. Além disso, vamos fortalecer nosso escritório de engenharia local, que apoia nossa equipe global de P&D na produção de novas tecnologias para nossas atividades globais”, disse Milan Nedeljković, membro do conselho de administração da companhia, durante evento da BMW em São Paulo.
Atualmente, a montadora alemã produz em sua planta no Brasil o BMW Série 3 e os SUVs X1, X3 e X4. Com a expansão da fábrica catarinense, também passará a fabricar a SUV X5 híbrido plug-in, sendo que sua fabricação deve começar em breve. Além da fábrica de automóveis, a BMW também possui uma fábrica de motocicletas no Brasil, que é localizada na cidade de Manaus, no Amazonas.
Com o anúncio da BMW, o Brasil superou a marca de R$ 100 bilhões em investimento da indústria automotiva em 2024. Além da montadora alemã, também investiram no país fabricantes como BYD, Stellantis, General Motors, Hyundai e Scania.
OpenAI pede que investidores não invistam em rivais
De acordo com o Financial Times, a OpenAI, empresa de inteligência artificial, pediu para que investidores não financiem projetos de startups rivais.
Com o avanço da tecnologia, o uso de inteligência artificial passou a ser cada vez mais comum no cotidiano. Ainda há muito o que se descobrir sobre essa tecnologia e estudos na área são cada vez mais frequentes. No entanto, parece que uma empresa do ramo não está contente com a concorrência. De acordo com o jornal Financial Times, a OpenAI, empresa e laboratório de pesquisa de inteligência artificial estadunidense, pediu que investidores não financiem projetos de startups rivais.
De acordo com uma fonte do jornal norte-americano, a OpenAI vem buscando recursos com investidores, mas entre suas regras há uma exigência sobre não poder apoiar empresas rivais. Para estar diretamente envolvido nos projetos da OpenAI precisam dedicar-se exclusivamente à empresa no que se refere à inteligência artificial.
“Como a rodada teve excesso de demanda, a OpenAI disse às pessoas: vamos lhe dar uma alocação, mas queremos que você esteja envolvido de maneira significativa no negócio, então você não pode se comprometer com nossos concorrentes”, disse a fonte do Financial Times.
Vale destacar que inúmeros fundos de investimentos apoiam diversas empresas e dos ramos mais variados setores. A Sequoia Capital e a Andreessen Horowitz, por exemplo, apoiaram várias startups de IA, incluindo tanto a OpenAI quanto a xAI, que é de propriedade do bilionário Elon Musk, que também é dono da SpaceX, Tesla e do X, antigo Twitter.
Alexandre de Moraes nega pedido da plataforma X para voltar a operar no Brasil
Apesar de inicialmente ter negado o pedido do X, Alexandre de Moraes condicionou o retorno das operações da plataforma ao cumprimento de algumas obrigações.
Conforme divulgado pelo Giro Econômico, a plataforma X, antigo Twitter, solicitou ao Supremo Tribunal Federal a volta das suas operações no país. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, recusou o pedido da empresa de Elon Musk. No entanto, a decisão não é definitiva, pois o magistrado condicionou a retomada da rede social no Brasil ao pagamento de uma multa de R$ 10 milhões devido ao descumprimento temporário da decisão que suspendia a plataforma.
Além do pagamento da multa, o X, com a autorização da Starlink, outra empresa ligada ao bilionário Elon Musk, deverá esclarecer se os valores bloqueados pela justiça serão utilizados para o pagamento da multa e se a empresa desistirá dos recursos apresentados no STF. A advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, designada como representante legal do X no Brasil, também terá que arcar com uma multa de R$ 300 mil.
Vale lembrar que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, havia determinado a suspensão da rede social no Brasil em 31 de agosto, alegando que a plataforma não estava cumprindo a legislação brasileira e decisões judiciais. Mesmo em meio ao apelo da população e a interposição de recursos, Moraes manteve o bloqueio do X, o que perdura até então.
PayPal permite que comerciantes dos EUA negociem e armazenem criptomoedas
Plataforma permite gerenciamento e transferência de ativos digitais diretamente nas contas comerciais dos Estados Unidos.
O PayPal anunciou que, a partir de 26 de setembro, comerciantes nos Estados Unidos podem negociar e armazenar bitcoin e outras criptomoedas diretamente em suas contas comerciais. Essa nova funcionalidade representa um avanço significativo para milhões de lojistas que utilizam a plataforma, permitindo que eles recebam ativos digitais sem depender de provedores externos. Desde que o PayPal começou a permitir a compra e venda dos ativos para consumidores em 2020, a demanda por esses serviços tem crescido constantemente.
Jose Fernandez da Ponte, vice-presidente de blockchain e criptomoedas do PayPal, destacou que os comerciantes solicitam há tempo a mesma liberdade no uso das criptomoedas que os consumidores possuem. Ele afirmou: “Estamos empolgados em suprir essa demanda e disponibilizar uma solução que simplifique o uso de criptomoedas para os empresários.” Com a nova funcionalidade, os lojistas podem gerenciar seus ativos digitais diretamente na plataforma.
Outra novidade importante é a possibilidade de transferir criptos para carteiras digitais externas, permitindo que os comerciantes não apenas gerenciem seus ativos dentro do PayPal, mas também os enviem para carteiras fora da plataforma. Isso oferece maior controle e flexibilidade no uso de suas criptomoedas.
O PayPal também introduziu a stablecoin PayPal USD (PYUSD) em 2023, que é respaldada por reservas em dólares e títulos do Tesouro dos EUA. O PYUSD, integrado à blockchain Solana, visa simplificar transações e será utilizado como opção de financiamento na plataforma Xoom, permitindo transferências internacionais sem taxas.
Com essas inovações, o PayPal demonstra sua visão de que as criptomoedas terão um papel essencial no futuro das transações digitais, adaptando-se rapidamente para garantir que sua plataforma permaneça relevante nesse cenário em evolução.
Beneficiários do Bolsa Família destinam R$ 3 bilhões para apostas online
Estudo do Banco Central revela que parte do auxílio social está sendo redirecionada para sites de apostas, levando o senador Omar Aziz a buscar regulamentação das plataformas.
Uma investigação recente do Banco Central revelou que, em agosto, R$ 3 bilhões dos beneficiários do Bolsa Família foram direcionados para plataformas de apostas online, com o uso do Pix como meio de pagamento. Essa prática tem levado recursos sociais a serem redirecionados para o setor de apostas.
A pesquisa foi encomendada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que pretende solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) que tome medidas legais para desativar os sites de apostas até que haja regulamentação adequada por parte do governo federal.
A análise técnica do Banco Central indica que cerca de 5 milhões de beneficiários, de um total de aproximadamente 20 milhões, utilizaram o Pix para fazer apostas, com um gasto médio de R$ 100 por apostador. Entre esses, 70% são chefes de família e, em agosto, enviaram R$ 2 bilhões para essas plataformas, o que representa 67% do total despendido.
O relatório abrange tanto as apostas em eventos esportivos quanto em cassinos virtuais. No entanto, o valor total apostado pelos beneficiários do Bolsa Família pode ser ainda maior. Os dados do Banco Central consideram apenas as transações via Pix, não incluindo outros métodos de pagamento, como cartões de débito e crédito ou transferências eletrônicas diretas (TED). Além disso, a análise se concentrou apenas nos valores enviados para as casas de apostas, sem contabilizar os prêmios que os apostadores possam ter recebido.
O Banco Central também avaliou o montante que a população destina mensalmente às apostas eletrônicas por meio do Pix. As transferências mensais para essas plataformas variaram entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões, com agosto registrando um total impressionante de R$ 20,8 bilhões — um valor que supera em mais de dez vezes os R$ 1,9 bilhão arrecadados pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.
Em agosto, o programa Bolsa Família distribuiu R$ 14,12 bilhões entre 20,76 milhões de beneficiários, resultando em um valor médio de R$ 681,09 para cada um.
Mega-Sena acumula em R$ 14 milhões
Como nenhuma aposta cravou as seis dezenas do bilhete, o prêmio da Mega-Sena acumulou em R$ 14 milhões.
O concurso 2.778 da Mega-Sena não contemplou nenhum ganhador do prêmio máximo, já que ninguém acertou as seis dezenas do bilhete nesta última terça-feira (24). O próximo sorteio ocorre na quinta-feira (26) e o prêmio está acumulado em R$ 14 milhões.
A Quina contemplou 21 apostas vencedoras e cada uma faturou o valor de R$ 89.854,58 cada. Já a Quadra, contou com 1.734 apostas vencedoras e cada uma faturou R$ 1.554,58 cada.
Confira os números sorteados no concurso 2.778:
20 – 33 – 34 – 40 – 43 – 57
Os sorteios agora ocorrem três dias na semana, terça, quinta e sábado e o valor mínimo para garantir o bilhete de até seis números é de R$ 5,00.
Para apostar na Mega-Sena, é preciso comparecer a qualquer casa lotérica do país ou através da internet e pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal. Quanto mais números decidir marcar, maiores são as chances e mais cara fica a aposta.
Binance fará manutenção em seu sistema
Em virtude da manutenção no sistema, Binance terá que fazer interrupções em seus serviços.
A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, confirmou que irá realizar uma manutenção em seu sistema na próxima quarta-feira (25). De acordo com a exchange, a manutenção tem como intuito melhorar o desempenho e a estabilidade geral do sistema, protegendo assim os clientes e investidores que utilizam sua plataforma para negócios.
“Pode haver interrupções intermitentes em todos os serviços da Binance durante a atualização, incluindo login na conta, registro, negociação (Spot, Margin, Futuros, P2P, etc.), serviços de conta VIP e outras funcionalidades relacionadas à conta. As interrupções podem durar alguns minutos para cada usuário individual, e os usuários poderão acessar os produtos da Binance novamente logo após”, diz o comunicado.
Conforme divulgado pela Binance, a manutenção e atualização de sistema irá acarretar na interrupção de serviços, fazendo com que seus usuários tenham problemas para acessar a plataforma. A estimativa é que a operação dure aproximadamente três horas e a exchange sugeriu que os usuários não tentem operar durante o serviço. A previsão é que a manutenção ocorra entre as 3h30 e 6h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (25).
A ascensão financeira de Donald Trump
Da derrota política à reinvenção financeira: A notável transformação de Donald Trump em um novo cenário empresarial.
Após enfrentar uma derrota significativa nas urnas e seu segundo impeachment em janeiro de 2021, Donald Trump retornou a Palm Beach, na Flórida, para encontrar seu império em dificuldades. A maioria de seus imóveis comerciais estava vazia, suas operações hoteleiras acumulavam prejuízos e suas iniciativas de licenciamento estavam estagnadas. No entanto, uma proposta de negócios que prometia reviver sua fortuna estava prestes a surgir.
Uma semana após sua volta, Trump recebeu Wes Moss e Andy Litinsky, ex-participantes de “O Aprendiz”, em seu clube privado. Juntos, apresentaram uma ideia ambiciosa: criar uma empresa de mídia e tecnologia sob a marca Trump, que incluiria uma rede social semelhante ao Twitter e um serviço de streaming. O mais atrativo para Trump era a possibilidade de deter 90% das ações sem precisar investir capital inicial.
Essa proposta deu início a uma transformação notável ao longo de quatro anos, levando Trump a acumular uma riqueza sem precedentes a partir de sua trajetória política. Ao contrário de outros ricos que buscaram cargos públicos, Trump se destacou por faturar em uma escala impressionante.
Em 2021, a Forbes avaliou sua fortuna em US$ 2,4 bilhões. Contudo, Trump agora figura na lista Forbes 400 com um patrimônio de US$ 4,3 bilhões, em grande parte proveniente de seu empreendimento na mídia social, que se tornou público em março. Em menos de quatro anos, Trump não apenas aumentou sua riqueza, mas também reconfigurou completamente seu patrimônio.
Durante sua presidência, Trump viu sua receita operacional crescer significativamente, atingindo US$ 218 milhões no ano passado. Os clubes de golfe, anteriormente considerados secundários, transformaram-se em uma fonte importante de receita, com suas taxas de adesão exorbitantes. Além disso, produtos variados, como livros e NFTs, contribuíram para seu fluxo de renda, evidenciando sua habilidade em cativar consumidores.
No entanto, essa trajetória não foi isenta de desafios. A Trump Media & Technology Group, responsável pela Truth Social, enfrentou prejuízos e uma queda na receita, enquanto a marca Trump se polarizava politicamente. Mesmo após deixar o cargo, Trump tentou recuperar sua fortuna, centralizando suas operações em Mar-a-Lago e capitalizando sobre o aumento das taxas de adesão.
Apesar de uma avaliação inicial de sua empresa de mídia em US$ 30 bilhões, a realidade dos negócios mostrou-se mais complexa, revelando flutuações nas ações que indicavam uma desconexão com os fundamentos financeiros. Atualmente, Trump enfrenta desafios legais que podem impactar sua situação financeira, enquanto seu patrimônio líquido é estimado em US$ 413 milhões.
A trajetória de Trump, marcada por altos e baixos, reflete sua capacidade de transformar crises em oportunidades, além dos desafios impostos por sua marca e decisões empresariais.
Índia ultrapassa China em índices financeiros e atrai investidores globais
Com um crescimento no MSCI AC World IMI, a Índia se posiciona como um novo motor do crescimento econômico, enquanto a China enfrenta desafios.
O recente desempenho da Índia em métricas globais importantes colocou o país em destaque, superando a China em vários aspectos. Essa evolução promete atrair um volume significativo de investimentos internacionais, com expectativa de forte impacto positivo no mercado de ações indiano.
Conforme um relatório divulgado na terça-feira (17) pelo Morgan Stanley, a Índia agora representa 2,35% no índice MSCI AC World IMI, superando os 2,24% da China. Com essa marca, o país se posiciona como o sexto maior mercado financeiro do mundo, ficando logo atrás da França.
No início deste mês, a Índia assumiu a liderança sobre a China, tornando-se o maior mercado no índice MSCI Emerging Markets Investable Market, segundo outra análise do Morgan Stanley.
Esse acontecimento ressalta a crescente confiança dos investidores na Índia como um potencial motor do crescimento econômico global, especialmente em um momento em que a China enfrenta desafios, como a falta de estímulos robustos e pressões deflacionárias. Estrangeiros, cujas participações no mercado acionário indiano diminuíram ao longo deste ano, estão se preparando para realizar suas maiores aquisições trimestrais desde junho de 2023.
Marvin Chen, estrategista da Bloomberg Intelligence, comentou que a ascensão da Índia em relação à China em certos índices MSCI simboliza uma mudança contínua, na qual os investidores estão se voltando para novos motores de crescimento entre os mercados emergentes. Ele destacou que os influxos de capital estrangeiro para a Índia foram robustos no ano passado, e essa alteração de peso nos índices reflete essa tendência.
No MSCI AC World IMI Index, os Estados Unidos lideram com uma participação significativa de 63,23%, seguidos pelo Japão com 5,73% e pelo Reino Unido com 3,51%. O Canadá ocupa a quarta posição com 2,83%, enquanto a França aparece com 2,38%. A Índia, agora com um peso de 2,35%, ultrapassou a China, que tem 2,24%, conforme dados da pesquisa do Morgan Stanley, atualizados em 16 de setembro.
O robusto mercado de ações da Índia, avaliado em impressionantes US$ 5 trilhões, vem alcançando novos patamares este ano, especialmente com a retomada do interesse dos investidores globais após a dissipação de incertezas políticas relacionadas às eleições. Em contraste, a participação da China em índices globais tem diminuído nos últimos anos, com o Índice CSI 300 se aproximando de mínimas históricas.
Apesar de suas conquistas, a Índia ainda não superou a China nos índices MSCI World e MSCI Emerging Markets, que são os mais seguidos pelos investidores. Embora os índices IMI incluam uma gama mais ampla de empresas, incluindo aquelas de menor porte, os investidores globais tendem a favorecer índices que se concentram em ações de grande e média capitalização.
Petrobras ultrapassa a marca de um milhão de acionistas
Número de acionistas individuais da Petrobras ultrapassou um milhão.
A Petrobras é uma das empresas mais conhecidas e mais fortes do país, não sendo por acaso que os investidores a buscam para realizar seus investimentos. Prova disso é que a estatal brasileira ultrapassou a marca de um milhão de acionistas individuais, o que caracteriza um crescimento de 170% do número de pessoas que têm ações da companhia nos últimos cinco anos.
“O aumento do número de acionistas se soma a uma série de boas notícias que a companhia vem obtendo no mercado e reflete a confiança dos investidores no potencial da companhia e na geração de valor de seus projetos e resultados”, disse, em nota, a Petrobras.
Vale destacar que o número de investidores individuais também é maior que os investidores institucionais, o que mostra a força da Petrobras e o mercado de capital brasileiro. Investidores individuais são pessoas, físicas ou jurídicas, que aplicam seu próprio capital em diversos ativos, como ações de empresas negociadas na bolsa. Por outro lado, os investidores institucionais são entidades, como fundos de investimento, fundos de pensão, bancos ou seguradoras, que investem recursos em nome de terceiros.