Desenrola Brasil passa a renegociar dívidas de até R$ 20 mil

Nova fase do programa Desenrola Brasil irá renegociar dívidas de até R$ 20 mil.
A partir de segunda-feira (20), o Programa Desenrola Brasil inicia uma nova etapa. A Faixa 1 do programa, que visa a renegociação para devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), passará a contemplar a renegociação de dívidas no valor de até R$ 20 mil.
Dívidas no intervalo de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos montantes, podem ser refinanciadas até o dia 30 de dezembro. Posteriormente à data mencionada, os descontos ainda permanecerão, contudo, o adimplemento da dívida poderá ser feito somente em parcela única. A Faixa 1 do programa engloba débitos bancários, como cartão de crédito, e contas em atraso de outros setores, como energia, água e comércio varejista.
É importante destacar que desde o início de outubro das negociações da Faixa 1 do Desenrola Brasil vinham acontecendo, porém, com dívidas de até R$ 5 mil. Os interessados em participar do programa devem estar cadastrados no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Cumprido esse requisito, o consumidor poderá renegociar suas dívidas no site www.desenrola.gov.br.
IPCA desacelera em outubro com queda na gasolina

Desaceleração do IPCA em outubro impacta nas passagens aéreas e alívio em habitação e transportes.
Em outubro, observamos uma leve desaceleração na alta do IPCA, surpreendendo ao ficar abaixo das expectativas. Essa tendência foi impulsionada pela redução nos preços da gasolina, que compensou o impacto das passagens aéreas. Além disso, a taxa em 12 meses também registrou uma perda de força, fortalecendo a dinâmica recente de uma inflação controlada no país.
Este cenário destaca a importância de monitorar cuidadosamente os fatores que influenciam os índices de inflação, proporcionando insights valiosos para compreender a estabilidade econômica.
Nesta sexta-feira (10), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou um resultado abaixo das expectativas. Contrariando a previsão de avanço de 0,29% na pesquisa da Reuters, o índice revelou um desempenho mais fraco.
Isso refletiu diretamente no acumulado do IPCA nos últimos 12 meses até outubro, que registrou uma alta de 4,82%. Essa variação contrasta com os 5,19% do mês anterior e fica abaixo da expectativa de 4,87%.
Dessa forma, o índice indica uma trajetória que se aproxima do teto da meta estabelecida para o ano de 2023, com o centro fixado em 3,25% e uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Os analistas observam a inflação de maneira geral como controlada, embora elevada. No entanto, eles alertam para o comportamento dos preços de serviços, especialmente diante de um mercado de trabalho aquecido, e consideram o cenário internacional como um fator relevante.
Conforme destacado pelo IBGE, o principal impacto individual no resultado de outubro provém dos preços das passagens aéreas, registrando um aumento de 23,70% em comparação com o mês anterior, após um avanço de 13,47% em setembro.
Essa elevação nos preços das passagens aéreas exerceu pressão sobre a inflação de serviços, um indicador monitorado de perto pelo Banco Central. Apesar dos maiores impactos nos números recentes de inflação virem dos itens monitorados, a taxa de inflação de serviços atingiu 0,59% em outubro, em comparação com 0,50% em setembro. No acumulado em 12 meses, o avanço é de 5,45%.
Confira o que disse o gerente responsável:
“É o segundo mês seguido de alta das passagens aéreas. Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores como o aumento no preço de querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano”, disse André Almeida.
Contudo, o avanço nos preços do grupo Transportes perdeu força, marcando 0,35% em outubro, em comparação com 1,40% em setembro. Essa desaceleração se deve, em grande parte, à deflação de 1,39% nos combustíveis no mês, destacando quedas significativas na gasolina (-1,53%), gás veicular (-1,23%) e etanol (-0,96%).
“A gasolina é o subitem de maior peso entre os 377 da cesta do IPCA. Essa queda em outubro foi o maior impacto negativo no índice e contribuiu para segurar o resultado do grupo de transportes”, completou André.
Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas, com considerável impacto no orçamento do consumidor, interrompeu quatro meses consecutivos de deflação e registrou um aumento de 0,31% em outubro.
Os custos relacionados à alimentação no domicílio apresentaram um aumento de 0,27%, destacando-se o incremento nos preços da batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%).
O índice de difusão do IPCA, que indica a disseminação das variações de preços, aumentou para 53% em outubro, em comparação com os 43% registrados em setembro. Esse aumento sugere uma ampliação na abrangência das variações de preços, indicando uma dinâmica mais ampla na inflação.
Nos primeiros dias de outubro, Banco Central surpreendeu ao anunciar o terceiro corte consecutivo de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros Selic, fixando-a em 12,25% ao ano.
A decisão foi acompanhada da assertiva de que a diretoria prevê reduções equivalentes nas próximas reuniões, mesmo em meio a um contexto internacional adverso.
Segundo a mais recente pesquisa Focus do Banco Central, o mercado projeta que o IPCA encerre o ano com um aumento acumulado de 4,63%, seguido por uma expectativa de 3,91% em 2024.
A Regulamentação de Stablecoins pelo Banco Central da Inglaterra

Banco Central da Inglaterra Planeja Regulamentação sem considerar USDT e USDC como Ameaças
Na data de hoje (segunda-feira 6), o Banco Central da Inglaterra demonstrou interesse em estabelecer regulamentações para as stablecoins, que são criptomoedas com seu valor vinculado a um ativo estável. Em um extenso documento recém-divulgado, a instituição examina os possíveis riscos e vantagens dessas inovações dentro do âmbito financeiro.
A instituição financeira expõe que as stablecoins têm o potencial de proporcionar “vantagens em termos de custo, conveniência e funcionalidade”. No entanto, ressalta a necessidade de regulamentação para assegurar a segurança e a sustentabilidade das práticas envolvidas com essas criptomoedas.
Atualmente, a Tether (USDT) detém a maior capitalização de mercado, avaliada em R$ 420 bilhões. Surpreendentemente, o volume de negociações diárias desta stablecoin é duas vezes superior ao do Bitcoin nesta manhã.
As stablecoins, além de conquistarem um amplo público em economias mais frágeis, como o Brasil, apresentam uma estabilidade que as torna atrativas para o comércio. No entanto, o Banco da Inglaterra não expressa preocupação com esses ativos, vendo-os predominantemente restritos ao universo das criptomoedas e utilizados principalmente em transações financeiras.
“Atualmente, as stablecoins são usadas principalmente para liquidar transações, ou para armazenar valor, em mercados de criptoativos”, é o que diz a nota do BC inglês, que completou: “Mas há propostas para que sejam mais amplamente utilizadas para pagamentos no dia a dia, competindo com o dinheiro vivo e com o dinheiro dos bancos comerciais, que são as formas de dinheiro que estão disponíveis hoje.”
A emissão das diretrizes regulatórias do BC inglês
No início, o Banco Central da Inglaterra enfatiza o potencial das stablecoins como o próximo estágio da evolução monetária. Como ilustração, aponta para a capacidade de facilitar transações rápidas e econômicas, tanto a nível nacional quanto internacional.
“[As stablecoins] podem oferecer maior funcionalidade e programabilidade — a capacidade de automatizar a transferência de valor de forma mais ampla e eficiente através de ‘contratos inteligentes’”, é o que diz a nota do banco inglês, que enfatiza: “Elas poderiam competir as formas de dinheiro e os sistemas de pagamento existentes.”
Apesar disso, a instituição não confia na capacidade da indústria de se autorregular e, por esse motivo, propõe a implementação de regulamentações para as stablecoins. Uma das principais preocupações reside na solidez dos bancos diante de uma eventual transição para esses novos ativos digitais.
A nota oficial do Banco Central Inglês ainda ressalta que “durante um estresse bancário em todo o sistema, a disponibilidade de novas formas de dinheiro digital ofereceria uma forma adicional de levantar dinheiro do sistema bancário, o que poderia aumentar a proporção de depósitos bancários retirados”
O Banco ainda destaca que Tether (USDT) e USDCoin (USDC) não seriam abarcadas por tais regulamentações. Em suma, a instituição considera que essas stablecoins operam principalmente dentro do ecossistema das criptomoedas, sem exercer um impacto significativo nos pagamentos cotidianos.
Em outras palavras, o banco argumenta que essas stablecoins operam principalmente no contexto das criptomoedas e têm um impacto limitado nas transações do dia a dia.
“Stablecoins denominadas em libras esterlinas que se destinam a ser amplamente utilizadas para pagamentos diários por famílias e empresas no Reino Unido seriam provavelmente reconhecidas como sistemicamente importantes.”
A revolução da Inteligência Artificial no mercado de trabalho

A Inteligência Artificial está cada vez mais em ascensão e modificando diversos mercados, inclusive o de trabalho.
A integração crescente da Inteligência Artificial (IA) no mercado de trabalho está redefinindo o panorama econômico global. À medida que a tecnologia avança, empresas e profissionais enfrentam novos desafios e oportunidades em um ambiente laboral em constante evolução.
Especialistas destacam que a IA está desempenhando um papel crucial na automação de tarefas rotineiras e repetitivas, impulsionando a eficiência operacional em diversos setores. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, a tomada de decisão é aprimorada, oferecendo vantagens competitivas significativas.
No entanto, esse avanço tecnológico não vem sem seus próprios desafios. Questões éticas e sociais, como privacidade de dados e a substituição de empregos tradicionais, estão no centro do debate. A necessidade de políticas regulatórias eficazes e um diálogo inclusivo sobre o futuro do trabalho tornam-se imperativos.
A colaboração homem-máquina surge como a abordagem mais promissora. Profissionais que adotam uma mentalidade de co-criação com sistemas inteligentes estão na vanguarda da inovação. A capacidade de aproveitar o poder da IA para aprimorar a criatividade, a resolução de problemas e a eficiência é a chave para prosperar neste novo cenário.
À medida que a IA continua a evoluir, as oportunidades para profissionais e empresas são verdadeiramente ilimitadas. Ao abraçar a IA com uma mentalidade de aprendizado contínuo e colaboração, estamos diante de um futuro onde a inovação impulsionada pela inteligência artificial moldará a próxima era do trabalho.
Desvendando o mundo das criptomoedas

Entenda de uma vez por todas o que são, como investir e os riscos envolvidos nas criptomoedas.
Nos últimos anos, o universo das criptomoedas tem despertado o interesse de investidores e entusiastas de todo o mundo. Mas afinal, o que são criptomoedas? Como é possível investir nesse mercado e quais são os riscos envolvidos? Vamos explorar essas questões de forma clara e objetiva neste artigo.
O Que São Criptomoedas?
Criptomoedas são formas de dinheiro digital que utilizam a criptografia para garantir a segurança das transações e controlar a criação de novas unidades. A mais conhecida delas é o Bitcoin, mas existem centenas de outras, cada uma com suas características únicas.
Como Investir em Criptomoedas?
Para investir em criptomoedas, o primeiro passo é escolher uma plataforma de negociação confiável, conhecida como exchange. Após se cadastrar e verificar sua identidade, você pode depositar fundos na conta e começar a comprar e vender criptomoedas. É importante realizar uma pesquisa sobre as moedas em que está interessado e acompanhar o mercado de perto.
Diversificação e Gestão de Riscos
Assim como em qualquer investimento, é crucial diversificar sua carteira de criptomoedas. Não coloque todos os seus recursos em uma única moeda, distribua seus investimentos em diferentes ativos para reduzir os riscos. Além disso, esteja ciente de que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e pode sofrer variações significativas em curtos períodos de tempo.
Segurança e Armazenamento
A segurança é uma preocupação fundamental ao lidar com criptomoedas. Utilize carteiras digitais seguras para armazenar suas moedas. As carteiras de hardware oferecem um nível adicional de proteção, pois mantêm suas chaves privadas offline, longe de possíveis ameaças online.
Regulamentação e Impostos
É essencial estar ciente das regulamentações locais relacionadas a criptomoedas. Em muitos países, a legislação sobre o assunto ainda está em evolução, e é importante estar atualizado para evitar problemas legais. Além disso, é crucial entender as implicações fiscais de seus investimentos em criptomoedas e declará-los corretamente.
Investir em criptomoedas pode ser uma oportunidade emocionante, mas é crucial fazê-lo de forma consciente e informada. Pesquise, diversifique e esteja ciente dos riscos envolvidos. Mantenha-se atualizado sobre as regulamentações e busque aconselhamento financeiro, se necessário. Com as devidas precauções, o mundo das criptomoedas pode ser uma adição valiosa ao seu portfólio de investimentos.
Dólar fecha a semana em queda

Enquanto dólar apresentou queda, bolsa de valores apresentou grande suba.
A divulgação de indicadores econômicos desfavoráveis nos Estados Unidos provocou um dia de otimismo nos mercados financeiros. O dólar encerrou o dia abaixo de R$ 4,90, registrando seu valor mais baixo em mais de 40 dias. O dólar comercial terminou esta sexta-feira (3) com cotação de R$ 4,896, apresentando uma queda de R$ 0,068 (1,54%).
A moeda norte-americana teve uma abertura em declínio e viu sua queda se acentuar após a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos. No ponto mais baixo do dia, por volta das 9h50, a cotação chegou a atingir R$ 4,87, mas encerrou com um valor um pouco maior. Em 2023, o dólar já apresenta uma queda de 7,27%, sendo que atualmente se encontra no menor valor desde o dia 20 de setembro.
Já a bolsa de valores experimentou seu maior ganho diário em meio ano. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia alcançando os 118.160 pontos, apresentando um significativo aumento de 2,7%. Esse foi o maior acréscimo diário desde o dia 5 de maio. Além disso, o indicador atingiu o patamar mais elevado desde o dia 20 de setembro.
É importante destacar que houve queda do dólar e a alta das bolsas de valores ao redor do mundo e não apenas no Brasil. Tudo isso está diretamente ligado às informações da economia em baixa nos Estados Unidos.
Brasil registra recorde na produção de petróleo e gás em setembro

O mês de setembro ficou marcado pelo recorde na produção de petróleo e gás no país.
No mês de setembro, o Brasil alcançou um novo marco na produção de petróleo e gás, com a extração diária de 4,666 milhões de barris de petróleo equivalente, estabelecendo um recorde em comparação com o anterior registrado em julho deste ano, que era de 4,482 milhões de barris por dia. Essas informações foram divulgadas no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, publicado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na quarta-feira (1º).
No que diz respeito ao petróleo, a produção atingiu 3,672 milhões de barris diários em setembro, representando um aumento de 6,1% em comparação com o mês anterior e um incremento de 16,7% em relação a setembro de 2022. O recorde anterior para a produção diária de petróleo tinha sido estabelecido em julho de 2023, com 3,513 milhões de barris.
A produção de gás natural em setembro totalizou 157,99 milhões de metros cúbicos por dia, apresentando um acréscimo de 6,9% em comparação com o mês anterior e um aumento de 10,4% em relação a setembro do ano passado. O recorde anterior para a produção diária de gás natural havia sido registrado em julho de 2023, com 154,076 milhões de metros cúbicos.
Número de desempregados cai no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil atingiu a maior queda desde 2014.
Nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que o número de pessoas desempregadas no Brasil apresentou uma grande queda, sendo a maior desde 2014 entre os terceiros trimestres. De acordo com os dados, essa taxa de ocupação bateu 7,7% entre os meses de julho a setembro.
Em 2014 o terceiro trimestre apresentou baixa de 6,9% na taxa de desemprego no Brasil. Em fevereiro de 2015, a taxa chegou a ficar e 7,5%, mais baixa ainda do que a registrada nesta terça.
Em comparação com o ano passado no mesmo período, a taxa de brasileiros sem emprego era de 8,7%.
Durante o intervalo de tempo entre julho e setembro, testemunhamos uma queda de 3,8% no número de desempregados em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,316 milhões de pessoas. Isso marca uma redução notável de 12,1% em comparação ao mesmo período no ano passado.
No último trimestre, observou-se um aumento de 0,9% na população empregada em comparação com o segundo trimestre do ano, atingindo um recorde de 99,838 milhões de pessoas, de acordo com os registros históricos da Pnad, iniciados em 2012. Em relação ao mesmo período de 2022, o crescimento foi de 0,6%.
Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, destaca que o crescimento histórico da população ocupada foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que havia sido significativamente impactado pela pandemia.
Durante o terceiro trimestre, o rendimento real habitual foi calculado em 2.982 reais, representando um aumento de 1,7% em comparação com o trimestre encerrado em junho e um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Detalhes dos empregos
No período de três meses encerrado em setembro, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada atingiu 37,361 milhões, o que representa um aumento de 1,6% em comparação com o trimestre anterior e um acréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mesmo período, o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada registrou um incremento de 1,2%, totalizando 13,263 milhões. Isso representa um aumento de 0,4% em relação ao ano anterior.
A taxa de informalidade correspondeu a 39,1% do total de ocupados, ligeiramente abaixo dos 39,2% registrados no trimestre anterior.
Mercado financeiro turbulento faz o dólar fechar em alta

Além da alta no dólar, a bolsa apresentou a maior queda em cinco meses.
O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, fez com que o mercado financeiro ficasse turbulento, com o dólar fechando em alta e bolsa de valores apresentando a maior queda desde o dia 1º de junho.
A abertura do mercado era promissora, no entanto, a entrevista do ministro brasileiro sobre zerar o déficit primário no ano que vem, fez com que houvesse uma inversão de papéis.
O dia encerrou com o dólar comercial sendo comercializado ao valor de R$ 5,047, apresentando crescimento de R$ 0,034. No início do dia, o valor estava cotado em R$ 4,98 até às 10h30.
Vale relembrar que o dólar estava em queda no mês de outubro e após a entrevista de Haddad, voltou subir, acumulando crescimento de 0,4%.
Bolsa de valores
O Índice Ibovespa começou a abertura do mercado apresentando alta, no entanto, fechou o dia em 112.532 pontos, apresentando um atraso de 0,68%.
Por conta da influência do mercado externo, a bolsa apresentou o seu menor nível desde o início de junho. O Petróleo foi o principal responsável, já que a cotação petroleira internacional despencou.
No que diz respeito à taxa de câmbio, observou-se uma notável discrepância entre o real e as demais moedas estrangeiras. Enquanto as principais divisas de economias emergentes experimentaram valorização em relação ao dólar, o real sofreu uma depreciação após a coletiva de imprensa de Haddad.
Durante o evento, foram reiteradas as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feitas na última sexta-feira (27), indicando que o governo brasileiro enfrentará desafios para alcançar a meta de déficit zero no próximo ano.