Advogado alega que governo dos Estados Unidos sabe quem é o criadordo Bitcoin

Advogado ainda protocolou um pedido judicial através da Lei de Acesso à Informação (FOIA) para que o governo dos Estados Unidos libere as informações.
Um dos maiores mistérios envolvendo as criptomoedas é sobre o criador do Bitcoin. O que se sabe até então é que o criador da criptomoeda é conhecido pela alcunha de Satoshi Nakamoto, mas não se sabe se é uma pessoa ou um grupo de pessoas. Em meio ao mistério, o advogado James Murphy afirmou que o governo dos Estados Unidos sabe quem é o criador do BTC, inclusive ingressou com um pedido judicial para que o governo norte-americano libere informações.
De acordo com Murphy, existe um vídeo de Rana Saoud, agente especial do HSI (Homeland Security Investigations), falando sobre as investigações sobre o criador do Bitcoin e que na verdade não seria uma pessoa, mas sim um grupo de pessoas. O vídeo em que o advogado se refere teria sido feito sobre um evento na Califórnia em 2019 em que Saoud fala que colegas teriam encontrado Satoshi Nakamoto.
“Ele era um agente muito, muito inteligente e com visão de futuro. Ele disse: Quero entrevistar o Satoshi Nakamoto. E a gente ficou tipo: O quê? Ele disse: Sim, quero entrevistar esse cara. Na época, pensávamos: É fruto da imaginação de alguém… talvez seja real, talvez não. Foi o que aconteceu. Os agentes voaram para a Califórnia e perceberam que ele não estava sozinho na criação disso — havia mais três pessoas envolvidas. Eles se sentaram, conversaram com eles para entender como aquilo realmente funcionava e qual era a motivação por trás daquilo”, teria dito Saoud.
Para comprovar que o governo dos Estados Unidos sabe quem é o criador do Bitcoin, James Murphy moveu uma ação através da Lei de Acesso à Informação (FOIA), que permite que o público tenha acesso a informações dessa e outras agências governamentais do governo norte-americano. O próprio Murphy, em suas redes sociais, confirmou a ação.
“O governo dos Estados Unidos afirma saber a resposta — mas não está falando. Então, hoje eu processei o governo dos EUA para descobrir exatamente o que ele sabe. Minha ação busca documentos relacionados às declarações feitas por uma agente especial de alto escalão do DHS, que afirmou que o departamento localizou e entrevistou (pessoalmente) o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. Se a entrevista realmente aconteceu, como a agente do DHS afirmou, deve haver algum registro do conteúdo dessa reunião”, afirmou o advogado.
Segundo Murphy, levará o caso até o fim para que o governo dos Estados Unidos revele as informações. Contudo, a estratégia já foi tentada pelo jornalista Dave Troy, que não obteve sucesso em sua demanda.
Ripple compra corretora de criptomoedas e entra no jogo institucional

Com Hidden Road, empresa estreia como operadora global e mira integração entre criptos e finanças tradicionais.
A Ripple deu um passo ousado para consolidar sua posição no mercado financeiro global ao anunciar a aquisição da corretora de criptomoedas, Hidden Road, por US$ 1,25 bilhão. O acordo, ainda pendente de aprovação regulatória, está previsto para ser concluído nos próximos meses e representa uma das maiores movimentações já registradas no setor cripto.
Com a compra, a Ripple se tornará a primeira empresa de ativos digitais a operar uma corretora prime global e multiativos, sinalizando sua ambição de liderar a integração entre finanças tradicionais e descentralizadas. A Hidden Road, especializada em atender grandes players institucionais, movimenta cerca de US$ 3 trilhões anualmente e possui uma base de mais de 300 clientes, incluindo fundos, bancos e gestoras de ativos.
A operação não apenas amplia o alcance da Ripple no cenário internacional, como também fortalece sua estrutura para oferecer novos produtos e soluções. Entre as novidades, estão serviços de pagamentos internacionais e custódia digital para os clientes da corretora, que agora terão acesso a uma gama mais ampla de mercados e ativos.
Além disso, toda a atividade pós-negociação da Hidden Road será migrada para o XRP Ledger, a blockchain da Ripple. A transição busca otimizar custos, dar escala às operações e reforçar o XRPL como uma infraestrutura pronta para aplicações institucionais em DeFi.
Outro destaque da aquisição é o papel da stablecoin RLUSD, lançada pela Ripple, que será utilizada como colateral em operações da Hidden Road. A moeda se posiciona como a primeira stablecoin voltada a proporcionar margem cruzada eficiente entre os mercados tradicionais e digitais, ganhando relevância como um ativo de utilidade real.
Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, afirmou que o mercado dos Estados Unidos está entrando em uma nova fase, com o cenário regulatório mais estável. Segundo ele, a empresa está estrategicamente posicionada para liderar a próxima etapa de adoção institucional dos ativos digitais. “Com o fim da pressão regulatória anterior e a maturação do mercado, temos agora o ambiente ideal para acelerar nossa expansão e elevar o patamar da infraestrutura financeira global baseada em blockchain”, declarou o executivo.
Regulação das carteiras digitais avança com proposta do Banco Central

Banco Central inicia discussão sobre novas regras para carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay, em movimento que pode impactar também o uso de tokens e a implementação do Drex no Brasil.
Em meio à crescente dependência de carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay, o Banco Central do Brasil (BCB) decidiu abrir uma nova frente de discussão que pode redefinir o equilíbrio de forças no setor de pagamentos digitais. A autarquia iniciou uma tomada de subsídios pública para avaliar a inclusão de empresas que emitem tokens de segurança — peças-chave para transações digitais — no rol de participantes oficiais do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
Na prática, isso significa que gigantes da tecnologia poderão passar a ser formalmente reguladas, enfrentando obrigações como transparência nos serviços e eventuais limites tarifários. O movimento acende um alerta não apenas entre bancos e fintechs, que hoje dependem das soluções oferecidas por essas plataformas, mas também entre especialistas e desenvolvedores do ecossistema cripto, atentos a qualquer sinal de avanço regulatório que envolva infraestrutura digital.
Os tokens em questão funcionam como substitutos temporários dos dados reais do cartão em pagamentos digitais. Ao evitar o envio do número verdadeiro do cartão, esses códigos criptografados elevam o nível de segurança nas transações — sobretudo em operações por aproximação. Embora distintos dos tokens utilizados em blockchains descentralizadas, como Ethereum, eles ocupam uma posição estratégica semelhante: blindam o usuário e otimizam a operação.
O que começou como um mecanismo técnico de proteção virou um ativo valioso nas mãos de poucas big techs. A emissão dos tokens passou a ser controlada por essas empresas, que os vinculam a dispositivos como celulares e relógios inteligentes. Segundo o Banco Central, essa concentração trouxe desequilíbrios ao mercado e obrigou emissores de cartões — bancos e fintechs — a se submeterem às condições impostas pelas plataformas, mesmo quando envolvem custos elevados.
Nova proposta pode redistribuir poder no setor
Para o regulador, a ausência de regulação específica cria uma assimetria que compromete a competitividade do sistema. Sem alternativas, instituições de menor porte enfrentam dificuldades para permanecer no mercado ou acabam transferindo os custos operacionais aos clientes, restringindo o acesso a meios de pagamento digitais. A proposta avaliada pelo BC busca justamente equilibrar esse cenário ao incluir os chamados “solicitantes de token” no marco regulatório do SPB.
Caso a medida avance, essas empresas passarão a ter regras próprias, com supervisão regulatória, maior exigência de transparência e, possivelmente, limites sobre tarifas. O edital publicado pelo Banco Central alerta que, se nada for feito, há risco real de exclusão de agentes menores e de concentração ainda maior do poder de mercado.
Contudo, o próprio BC reconhece o desafio: uma regulação mal calibrada pode gerar efeitos colaterais indesejados, como o esfriamento da inovação e a criação de barreiras para novos entrantes. Por isso, optou por abrir uma tomada de subsídios — mecanismo diferente da consulta pública tradicional. Nessa etapa, o objetivo não é comentar um texto já escrito, mas ouvir o mercado antes mesmo da elaboração de uma proposta formal.
A Tomada de Subsídios nº 118/2025, assinada por Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, visa tornar o processo regulatório mais participativo. O BC quer entender como o setor enxerga a emissão de tokens, quais os riscos envolvidos e de que forma uma eventual norma pode afetar a dinâmica atual do mercado.
A abertura ao diálogo é, segundo a própria autarquia, um caminho para criar uma regulação mais justa, funcional e conectada com a realidade. A iniciativa valoriza a escuta ativa de empresas, especialistas e cidadãos, em uma tentativa de evitar distorções e antecipar possíveis gargalos legais e operacionais. Em teoria, é um modelo que favorece a criação de normas equilibradas, capazes de proteger o mercado sem inibir sua evolução.
Conexões com o ecossistema cripto
Embora não trate diretamente de tokens em redes blockchain, a discussão levanta preocupações no universo das finanças descentralizadas. O setor cripto observa com atenção os movimentos dos bancos centrais, sobretudo no que tange à infraestrutura digital, interoperabilidade e controle sobre os sistemas. O avanço de normas voltadas para tokens centralizados pode influenciar a forma como ativos digitais, stablecoins e carteiras auto custodiais serão tratados futuramente.
Grande parte das inovações em blockchain surgiu justamente como resposta à centralização de poder, com promessas de maior transparência, controle distribuído e autonomia do usuário. A regulação sobre tokens operados por big techs, portanto, acaba reforçando a importância da descentralização — tema central do debate cripto atual.
Além disso, o Banco Central já concluiu recentemente duas consultas públicas voltadas à regulamentação das criptomoedas, em conformidade com a Lei 14.478/2022, que atribui à autarquia a supervisão do mercado de ativos virtuais no Brasil. Embora o foco seja diferente, os princípios envolvidos — como governança, segurança e liberdade de escolha — se entrelaçam.
Impacto potencial no Drex e projetos futuros
Outro possível reflexo da nova abordagem regulatória pode ser sentido no Drex, projeto do próprio Banco Central que visa à tokenização do Real. Como a proposta envolve uma nova camada digital na infraestrutura financeira nacional, toda e qualquer mudança regulatória que envolva tokens pode impactar o desenvolvimento e a adoção do Drex.
Por ora, o processo segue em fase preliminar. O regulador ainda está apenas colhendo percepções e informações. Mas o recado já foi dado: o Banco Central está atento à evolução tecnológica do setor de pagamentos e disposto a redesenhar as regras do jogo para acompanhar as transformações em curso — seja para garantir segurança, reduzir abusos, ou mesmo pavimentar o futuro digital da moeda nacional.
STJ valida penhora de criptomoedas e amplia poder da justiça

A decisão inédita permite bloqueio direto de ativos digitais em corretoras e reforça fiscalização sobre o setor.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu um marco inédito para o mercado de criptomoedas no Brasil, ao permitir que juízes solicitem diretamente a corretoras de criptoativos a localização e penhora de bens digitais pertencentes a devedores. A decisão amplia significativamente o alcance da Justiça sobre esse tipo de patrimônio, gerando preocupação entre investidores e empresas do setor.
O caso que motivou essa jurisprudência envolveu a Pearson Education do Brasil Ltda e teve como relator o ministro Humberto Martins. O tribunal considerou válida a penhora de criptomoedas mesmo quando não há saldo em contas bancárias tradicionais, reforçando o entendimento de que ativos digitais podem ser utilizados para quitar débitos judiciais.
A decisão também autoriza o acesso a carteiras digitais e permite investigações para rastrear e bloquear criptoativos, consolidando o reconhecimento dessas moedas como parte do patrimônio expropriável dos devedores. Embora o Bitcoin e outras criptomoedas não sejam moedas de curso forçado, a Justiça brasileira os trata como reserva de valor e meio de pagamento.
O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, que solicitou vista no julgamento, reconheceu os desafios técnicos na execução dessas medidas, apontando a descentralização dos criptoativos e o uso da tecnologia blockchain como fatores que dificultam seu rastreamento. No entanto, enfatizou que o poder público deve buscar soluções eficazes diante da crescente utilização de criptomoedas para blindagem patrimonial.
Outro ponto de destaque foi a menção ao desenvolvimento do CriptoJud, um sistema criado pelo Conselho Nacional de Justiça em parceria com a Associação Brasileira de Criptoeconomia. A ferramenta será utilizada para rastrear e bloquear ativos digitais em exchanges, suprindo a limitação do atual SisbaJud, que não abrange criptoativos.
Com essa decisão, o mercado de criptomoedas passa a estar sob maior vigilância judicial. A possibilidade de bloqueio desses ativos deixa de ser meramente teórica e se torna uma realidade com respaldo legal. Além disso, a ausência de uma regulamentação específica não impede a penhora de criptoativos, visto que o Judiciário os reconhece como parte do patrimônio dos devedores.
Diante desse novo cenário, exchanges e bancos que operam com criptomoedas precisarão reforçar suas práticas de conformidade para evitar implicações legais, uma vez que a Justiça vem adotando uma postura cada vez mais rigorosa em relação ao setor.
Donald Trump anuncia tarifas de importação

Na lista, que pode ser conferida ao final da matéria, estão as alíquotas definidas por Trump e as tarifas recíprocas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou nesta quarta-feira (02) as alíquotas das tarifas dos produtos importados que serão aplicadas a partir do dia 20 de abril. A ação não chegou a ser uma surpresa, pois o líder do país norte-americano já havia confirmado que iria taxar a importação de produtos internacionais. A tarifa dos produtos brasileiros é de 10%, valor igual cobrado pelos brasileiros aos produtos dos Estados Unidos.
Abaixo, confira a lista completa de tarifas reciprocas entre os Estados Unidos e demais países:
País | Tarifas cobradas dos EUA | Tarifas recíprocas descontadas pelos EUA |
Peru | 10% | 10% |
Nicarágua | 36% | 18% |
Noruega | 30% | 15% |
Costa Rica | 17% | 10% |
Jordânia | 40% | 20% |
República Dominicana | 10% | 10% |
Emirados Árabes Unidos | 10% | 10% |
Nova Zelândia | 20% | 10% |
Argentina | 10% | 10% |
Equador | 12% | 10% |
Guatemala | 10% | 10% |
Honduras | 10% | 10% |
Madagascar | 93% | 47% |
Mianmar | 88% | 44% |
Tunísia | 55% | 28% |
Cazaquistão | 54% | 27% |
Sérvia | 74% | 37% |
Egito | 10% | 10% |
Arábia Saudita | 10% | 10% |
El Salvador | 10% | 10% |
Costa do Marfim | 41% | 21% |
Laos | 95% | 48% |
Botsuana | 74% | 37% |
Trinidad e Tobago | 12% | 10% |
Marrocos | 10% | 10% |
Papua-Nova Guiné | 15% | 10% |
Malaui | 34% | 17% |
Libéria | 10% | 10% |
China | 67% | 34% |
União Europeia | 39% | 20% |
Vietnã | 90% | 46% |
Taiwan | 64% | 32% |
Japão | 46% | 24% |
Índia | 52% | 26% |
Coreia do Sul | 50% | 25% |
Tailândia | 72% | 36% |
Suíça | 61% | 31% |
Indonésia | 64% | 32% |
Malásia | 47% | 24% |
Camboja | 97% | 49% |
Reino Unido | 10% | 10% |
África do Sul | 60% | 30% |
Brasil | 10% | 10% |
Bangladesh | 74% | 37% |
Singapura | 10% | 10% |
Israel | 10% | 10% |
Filipinas | 34% | 17% |
Chile | 10% | 10% |
Austrália | 10% | 10% |
Paquistão | 58% | 29% |
Turquia | 10% | 10% |
Sri Lanka | 88% | 44% |
Colômbia | 10% | 10% |
Libéria | 10% | 10% |
Ilhas Virgens Britânicas | 10% | 10% |
Afeganistão | 49% | 10% |
Zimbábue | 35% | 18% |
Benim | 10% | 10% |
Barbados | 10% | 10% |
Mônaco | 10% | 10% |
Síria | 81% | 41% |
Uzbequistão | 10% | 10% |
República do Congo | 10% | 10% |
Djibuti | 10% | 10% |
Polinésia Francesa | 10% | 10% |
Ilhas Cayman | 10% | 10% |
Kosovo | 10% | 10% |
Curaçao | 10% | 10% |
Vanuatu | 44% | 22% |
Ruanda | 10% | 10% |
Serra Leoa | 10% | 10% |
Mongólia | 10% | 10% |
San Marino | 10% | 10% |
Antígua e Barbuda | 10% | 10% |
Bermudas | 10% | 10% |
Eswatini (Suazilândia) | 10% | 10% |
Ilhas Marshall | 10% | 10% |
Saint-Pierre e Miquelon | 99% | 50% |
São Cristóvão e Nevis | 10% | 10% |
Turcomenistão | 10% | 10% |
Granada | 10% | 10% |
Sudão | 10% | 10% |
Ilhas Turcas e Caicos | 10% | 10% |
Aruba | 10% | 10% |
Montenegro | 10% | 10% |
Santa Helena | 15% | 10% |
Quirguistão | 10% | 10% |
Iémen | 10% | 10% |
São Vicente e Granadinas | 10% | 10% |
Níger | 10% | 10% |
Santa Lúcia | 10% | 10% |
Nauru | 59% | 30% |
Guiné Equatorial | 25% | 10% |
Irã | 10% | 10% |
Líbia | 61% | 31% |
Samoa | 10% | 10% |
Guiné | 10% | 10% |
Timor-Leste | 10% | 10% |
Montserrat | 26% | 13% |
Chade | 10% | 10% |
Mali | 10% | 10% |
Argélia | 59% | 30% |
Omã | 10% | 10% |
Uruguai | 10% | 10% |
Bahamas | 10% | 10% |
Lesoto | 99% | 50% |
Ucrânia | 10% | 10% |
Bahrein | 10% | 10% |
Catar | 10% | 10% |
Maurício | 80% | 40% |
Fiji | 63% | 32% |
Islândia | 10% | 10% |
Quênia | 10% | 10% |
Liechtenstein | 73% | 37% |
Guiana | 76% | 38% |
Haiti | 10% | 10% |
Bósnia e Herzegovina | 70% | 35% |
Nigéria | 27% | 14% |
Namíbia | 42% | 21% |
Brunei | 47% | 24% |
Bolívia | 20% | 10% |
Panamá | 10% | 10% |
Venezuela | 29% | 15% |
Macedônia do Norte | 65% | 33% |
Etiópia | 10% | 10% |
Gana | 17% | 10% |
Moldávia | 61% | 31% |
Angola | 63% | 32% |
República Democrática do Congo | 22% | 11% |
Jamaica | 10% | 10% |
Moçambique | 31% | 16% |
Paraguai | 10% | 10% |
Zâmbia | 33% | 17% |
Líbano | 10% | 10% |
Tanzânia | 10% | 10% |
Iraque | 78% | 39% |
Geórgia | 10% | 10% |
Senegal | 10% | 10% |
Azerbaijão | 10% | 10% |
Camarões | 22% | 11% |
Uganda | 20% | 10% |
Albânia | 10% | 10% |
Armênia | 10% | 10% |
Nepal | 10% | 10% |
Sint Maarten | 10% | 10% |
Ilhas Malvinas | 82% | 41% |
Gabão | 10% | 10% |
Kuwait | 10% | 10% |
Togo | 10% | 10% |
Suriname | 10% | 10% |
Belize | 10% | 10% |
Maldivas | 10% | 10% |
Tajiquistão | 10% | 10% |
Cabo Verde | 10% | 10% |
Burundi | 10% | 10% |
Guadalupe | 10% | 10% |
Butão | 10% | 10% |
Martinica | 10% | 10% |
Tonga | 10% | 10% |
Mauritânia | 10% | 10% |
Dominica | 10% | 10% |
Micronésia | 10% | 10% |
Gâmbia | 10% | 10% |
Guiana Francesa | 10% | 10% |
Ilha Christmas | 10% | 10% |
Andorra | 10% | 10% |
República Centro-Africana | 10% | 10% |
Ilhas Salomão | 10% | 10% |
Mayotte | 10% | 10% |
Anguilla | 10% | 10% |
Ilhas Cocos | 10% | 10% |
Eritreia | 10% | 10% |
Ilhas Cook | 10% | 10% |
Sudão do Sul | 10% | 10% |
Comores | 10% | 10% |
Kiribati | 10% | 10% |
São Tomé e Príncipe | 10% | 10% |
Ilha Norfolk | 58% | 29% |
Gibraltar | 10% | 10% |
Tuvalu | 10% | 10% |
Território Britânico do Oceano Índico | 10% | 10% |
Tokelau | 10% | 10% |
Guiné-Bissau | 10% | 10% |
Svalbard e Jan Mayen | 10% | 10% |
Ilha Heard e Ilhas McDonald | 10% | 10% |
Ilhas Reunião | 73% | 37% |
Mega-Sena acumula em R$ 51 milhões

Como não houve ganhador do prêmio máximo no sorteio anterior, o prêmio da Mega-Sena promete pagar até R$ 51 milhões.
Nenhum apostador conseguiu acertar as seis dezenas do concurso 2.847 da Mega-Sena, realizado na última terça-feira (1º). Como resultado, o prêmio acumulou e está estimado em cerca de R$ 51 milhões para o próximo sorteio.
Apesar de ninguém ter acertado o prêmio principal, 125 apostas conseguiram acerto em cinco números, garantindo um valor de R$ 26.421,84 para cada uma delas. Além disso, 6.954 apostas acertaram quatro números, e cada uma delas receberá R$ 678,48.
Confira as dezenas sorteadas:
03, 05, 22, 35, 53 e 56.
Os interessados em tentar a sorte no próximo sorteio têm até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (3) para realizar suas apostas. Elas podem ser feitas tanto em qualquer casa lotérica do país quanto pela internet, através do site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal.
Aposte até o último minuto para concorrer a uma bolada de R$ 51 milhões! E para aumentar suas chances de ganhar, não se esqueça de que é possível escolher mais números, o que eleva as probabilidades de acerto. Caso deseje, ainda pode optar pelas apostas múltiplas. Aproveite essa oportunidade e boa sorte!
Criptomoedas no Brasil ganham força e já dominam o mercado

Mais de 25 milhões de brasileiros investem e moldam o futuro financeiro do país.
O Brasil se destaca como um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo, ocupando o 7º lugar no ranking global de investidores. Com cerca de 25 milhões de brasileiros investindo ou já tendo investido nesse tipo de ativo, o país representa 16% da população com mais de 16 anos. Esse número coloca o Brasil à frente de potências como Indonésia, Turquia e Nigéria, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
Apesar de sua popularidade crescente, a maior parte dos investidores no Brasil ainda opta por armazenar suas criptomoedas em instituições financeiras tradicionais. A pesquisa realizada pelo Datafolha, em parceria com a Paradigma Education, revela que 2,2% dos brasileiros preferem fazer a custódia de seus próprios criptoativos, enquanto opções como corretoras (2,3%) e fundos e ETFs (2,8%) estão se tornando cada vez mais populares.
A poupança ainda é o investimento mais procurado no Brasil, com mais da metade da população utilizando esse meio para guardar seu dinheiro. No entanto, as criptomoedas surgem como uma alternativa crescente, ocupando um lugar entre os cinco investimentos mais comuns no país, superando ações por uma margem considerável.
Em termos demográficos, os homens dominam o mercado de criptomoedas, representando 67,3% dos investidores, enquanto as mulheres representam 32,8%. Em relação à inclinação política, os investidores de criptomoedas tendem a ser mais centristas, com maior engajamento político do que a média da população brasileira. Isso indica que os detentores de criptoativos possuem menos afiliação partidária e se mostram mais envolvidos nas questões políticas do país.
O mercado de criptomoedas no Brasil cresceu substancialmente em 2024, impulsionado pela ampliação da oferta desses ativos por parte de grandes bancos. Isso reflete a crescente aceitação das criptomoedas no país, colocando o Brasil em um caminho de maior penetração desses ativos em comparação com outros mercados.
Embora 54% da população brasileira afirme conhecer o Bitcoin, apenas 16% investem efetivamente em criptomoedas. Mesmo entre os que conhecem o Bitcoin, dois terços não têm conhecimento sobre outras criptomoedas. Para 17,5% dos brasileiros que conhecem criptoativos, as criptomoedas são vistas como uma opção para preservar valor ao longo do tempo, com um percentual ainda maior (29,6%) entre investidores com idades de 16 a 24 anos.
Outro dado relevante da pesquisa é que 18,3% dos brasileiros consideram as criptomoedas como uma boa alternativa para diversificar seus investimentos, o que indica uma mudança na percepção do público em relação ao papel das criptomoedas no portfólio de ativos.
Entretanto, a pesquisa também destaca a necessidade urgente de expandir a educação financeira no Brasil. Cerca de 12% dos entrevistados ainda acreditam que o valor do Real está atrelado ao lastro em ouro ou dólar, o que é uma informação equivocada. Apenas 4,5% reconhecem que o valor da moeda brasileira é principalmente sustentado pela confiança do povo.
Esses dados evidenciam o quanto ainda há para melhorar em termos de conscientização financeira, especialmente considerando o papel crescente das criptomoedas na economia brasileira.
Ibovespa fecha em alta

Assim como o Ibovespa, o dólar também fechou a quinta-feira (27) em alta.
A Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a quinta-feira em alta. o índice da B3 se movimentou em faixa mais ampla, dos 132.478,98 aos 133.904,38, saindo de abertura aos 132.522,18 pontos. Durante a semana, o crescimento registra 0,61%, enquanto no mês o valor chega a 8,43. No acumulado de 2025, a alta da Ibovespa chega a 10,70%.
Assim como a Ibovespa, quem também fechou o dia em alta foi o dólar. Após oscilar ao longo do dia, a moeda norte-americana fechou a quinta-feira com alta de 0,44%, com o valor de R$5,75. No entanto, apesar da alta diária, ao longo do ano os números são favoráveis à moeda brasileira. Em 2025, o real acabou valorizando, sendo que nos primeiros três meses do ano o dólar recuou 6,81%.
Abaixo, confira o fechamento do dólar nesta quinta-feira (27):
Dólar comercial:
Compra: R$ 5,758
Venda: R$ 5,758
Dólar turismo:
Compra: R$ 5,757
Venda: R$ 5,937
Brasil pode incluir bitcoin em suas reservas internacionais

Bitcoin no Cofre do Brasil: O Debate Avança e Ganha Força no Congresso, podendo mudar o futuro econômico do país.
A ideia de o Brasil manter uma parcela de suas reservas internacionais em Bitcoin, modelo já adotado com o ouro e o dólar, está deixando de ser um tema exclusivo de entusiastas do mercado cripto. Agora, essa discussão começa a ganhar relevância no cenário político e econômico, atraindo atenção de analistas e investidores.
Em um evento oficial realizado em Brasília na última quarta-feira (25), um representante do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se posicionou favoravelmente à criação de uma “reserva estratégica de valor em bitcoin” para o país. A declaração foi feita durante um encontro promovido pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo (FPBC).
A declaração de Pedro Giocondo Guerra, chefe de gabinete de Alckmin, gerou surpresa por vir de dentro do governo Lula, que até então demonstrava certa distância da discussão sobre criptomoedas. Guerra, em sua fala, destacou que o Bitcoin representa o “ouro da internet”. Para ele, a criptomoeda não só facilita a transferência de riqueza de forma ágil, mas também serve como uma maneira eficiente e segura de armazenar valor. Em suas palavras, a conversa sobre o tema precisa ser conduzida com seriedade e profundidade.
Brasil Perde Tempo ou se prepara para o Futuro?
Essa fala surge poucos dias depois de o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, autorizar formalmente a utilização de criptomoedas como parte da reserva estratégica do governo americano. A medida é um reflexo do crescente reconhecimento global do Bitcoin como um ativo robusto contra a inflação e outras incertezas econômicas.
Com características semelhantes ao ouro, como a oferta limitada e a descentralização, o Bitcoin já é adotado por grandes investidores e empresas como um meio de proteção financeira. O Brasil, portanto, corre o risco de ficar para trás em uma corrida tecnológica que vai além do simples mercado financeiro. O exemplo de El Salvador, que adotou o Bitcoin como moeda legal em 2021, e a recente aproximação do governo argentino com o setor cripto, mostram que o futuro digital das economias está sendo moldado agora.
Proposta de Lei ganha força no Congresso
Se o Brasil não tomar medidas agora, pode acabar pagando um preço elevado por um recurso que poderia estar acumulando de forma estratégica. Essa visão já foi expressa pelo Deputado Federal Eros Biondini (PL-MG), que propôs no Congresso uma lei para instituir a reserva de Bitcoin. A ideia é usar a criptomoeda como uma alternativa para proteger o Brasil contra possíveis crises globais e flutuações no mercado cambial.
Em um evento recente, o deputado reforçou a urgência da proposta, afirmando que o Brasil não pode adiar mais essa decisão estratégica.
A discussão está acontecendo agora
Além das declarações de Guerra, o Congresso Nacional já está discutindo a viabilidade da reserva de Bitcoin, e a proposta de Biondini ganha cada vez mais força. A iniciativa visa instruir o Tesouro Nacional a criar e manter essa reserva digital, com o objetivo de trazer maior estabilidade econômica ao país, diversificando suas reservas e prevenindo os impactos de crises externas.
Embora não haja uma decisão final sobre o tema, o tom das discussões mudou significativamente. O Bitcoin, antes tratado como algo restrito a especuladores e entusiastas, agora é um assunto amplamente discutido dentro do governo e entre os parlamentares, indicando que o debate pode estar se aproximando de uma transformação concreta na política econômica do Brasil.
Nubank expande portfólio de criptoativos

Banco digital agora oferece 20 criptomoedas e recompensas em USDC para seus clientes.
Nesta terça-feira (25), o Nubank anunciou a inclusão de novas criptomoedas em sua plataforma de investimentos, atingindo um marco significativo com 20 opções para seus clientes. As novidades incluem criptos como Cardano (ADA), Near Protocol (NEAR), Cosmos (ATOM) e Algorand (ALGO), que agora fazem parte do portfólio de ativos digitais disponível no aplicativo. Além de oferecer Bitcoin e Ethereum, o Nubank está ampliando consideravelmente seu leque de possibilidades para investidores interessados em explorar o mercado de criptoativos.
A plataforma de Nubank Cripto, como é chamada, já havia introduzido 11 novas opções recentemente, incluindo tokens populares como Aave (AAVE), Polkadot (DOT) e Ripple (XRP). Agora, com a adição de Cardano, Near, Cosmos e Algorand, o banco reforça seu compromisso em oferecer um portfólio ainda mais diversificado e alinhado com as necessidades de uma base crescente de investidores.
Expansão estratégica com foco na diversificação
Segundo Thomaz Fortes, diretor executivo da área de cripto e ativos virtuais do Nubank, essa adição reflete o compromisso do banco em diversificar cada vez mais seu portfólio de criptomoedas, sempre com uma análise cuidadosa das opções. “A oferta de novas moedas é um passo importante para garantir que nossos clientes tenham acesso a uma gama de ativos, com alta liquidez e diferentes características que atendam às suas preferências”, comentou.
Fortes ainda garantiu que a expansão do portfólio não para por aí. A empresa continua a investir em novas parcerias e tokens, com o objetivo de fornecer aos clientes acesso a criptos inovadoras e de alta performance.
Características dos novos tokens
Cada uma das novas criptomoedas acrescentadas ao portfólio traz características distintas, o que reflete o desejo do Nubank de proporcionar opções variadas para seus clientes:
- Cardano (ADA): Reconhecida como uma das principais concorrentes do Ethereum, a ADA se destaca por sua rapidez nas transações e baixíssimos custos operacionais.
- Near Protocol (NEAR): Este projeto foca em soluções inovadoras para melhorar a escalabilidade, segurança e usabilidade, com recursos como o sharding dinâmico, tornando-o uma opção atraente para desenvolvedores e investidores.
- Algorand (ALGO): Voltada para a tokenização de ativos e com um foco forte em finanças descentralizadas (DeFi), a Algorand promete transações rápidas e baratas, além de oferecer opções de staking para seus usuários.
- Cosmos (ATOM): Conhecida como a “internet das blockchains”, a Cosmos facilita a interoperabilidade entre diferentes redes blockchain por meio de seu protocolo de Comunicação Inter-Blockchain (IBC), criando um ecossistema seguro e eficiente para a transferência de ativos.
USDC e o programa de recompensas: mais rentabilidade para os clientes
Além de expandir a oferta de criptomoedas, o Nubank também mantém ativo seu programa de recompensas em USDC, lançado em 2025. A parceria firmada com o banco oferece aos clientes a possibilidade de acumular recompensas em USDC, com uma taxa fixa de 4% ao ano, sendo automaticamente creditadas nas contas dos clientes.
Para participar, os clientes precisam manter um saldo mínimo de 10 USDC em suas carteiras digitais. A recompensa, que é calculada diariamente, oferece uma excelente oportunidade de rentabilidade estável para quem busca um investimento digital seguro e com baixo risco.
O futuro das criptos no Nubank
O Nubank segue na vanguarda da inovação financeira, com uma visão clara de proporcionar aos seus clientes uma plataforma completa e diversificada de investimentos em criptomoedas. A expansão para 20 criptomoedas e o programa de recompensas reforçam a posição da empresa como um dos principais players no setor bancário digital e de criptoativos na América Latina.
Com um olhar atento às necessidades de seus clientes e sempre focado na segurança, praticidade e rentabilidade, o Nubank continua a evoluir no mercado de criptoativos, sendo uma opção sólida para aqueles que desejam explorar o potencial das criptomoedas de forma simples e eficiente.