Apostas com cartões de crédito e criptomoedas são banidas na Austrália

Austrália baniu apostas com cartões de crédito e criptomoedas com o intuito de “proteger” as pessoas.
Uma ação bastante polêmica do governo da Austrália chamou a atenção neste começo de semana. Visando “proteger” as pessoas e fechando o cerco contra jogos de azar, o governo local proibiu que apostas possam ser pagas com cartões de crédito e criptomoedas. De acordo com Kai Cantwell, diretor da Responsible Wagering Australia, a medida foi necessária para evitar que a população possa se comprometer com jogos de azar.
“Se as medidas de proteção ao consumidor não forem consistentes em todas as formas de jogos de azar, isso incentivará os australianos vulneráveis a migrarem para tipos de jogo menos regulamentados, onde estão mais expostos a danos. Esta é uma medida importante para proteger os clientes, tornando mais fácil para as pessoas manterem o controle de seu próprio comportamento de jogo”, disse Cantwll, ao portal InDaily.
A ação do governo da Austrália vai em contramão com um mercado que tem crescido bastante. Pode ser citado os casos dos cassinos online, que estão presentes em praticamente todos os sites de apostas esportivas. No entanto, para Kai Cantwll, a medida é para evitar que perdas financeiras de grande porte ocorram por conta do vício.
O banimento do pagamento com cartões de crédito e criptomoedas na Austrália passou a valer hoje e o descumprimento pode gerar multa de até 235 mil dólares australianos, o que é superior a R$ 800 mil.
Gestora prevê grande valorização do Ethereum (ETH)

Ethereum (ETH) pode valorizar até seis vezes o valor atual segundo gestora.
Uma das criptomoedas mais conhecidas do mercado, o Ethereum (ETH), poderá sofrer uma grande valorização nos próximos anos, ao menos é o que prevê a VanEck, uma das maiores gestoras americanas. Segundo a empresa, o ETH poderá multiplicar o seu valor em até seis vezes, chegando a aproximadamente US$ 22 mil até o ano de 2023. Atualmente, o valor de mercado da criptomoeda está na casa dos US$ 3700.
De acordo com a VanEck, o Ethereum ameaça negócios financeiros existentes, bem como empresas de tecnologia como Google e Apple, devido a sua inovação. Esse também foi um dos motivos para que a gestora entrasse na corrida pelos ETFs de ETH.
“Prevemos que os ETFs de ether à vista estão próximos de obter aprovação para serem negociados nas bolsas de valores dos EUA. Também realizamos uma série de análises quantitativas sobre como o ether (ETH) interage com o bitcoin (BTC) em um portfólio tradicional 60/40, focando no equilíbrio entre risco e retorno. Vemos um caminho viável para US$ 66 bilhões em fluxo de caixa livre para os detentores de tokens, sustentando um ativo de US$ 2,2 trilhões, ou US$ 22 mil por moeda, até 2030”, diz o comunicado da VanEck.
Por fim, a VanEck também informou que o Ethereum terá concorrentes de peso nos próximos anos. A gestora citou as criptomoedas Solana e Sui como potenciais concorrentes do ETH, pois possuem algumas vantagens técnicas e têm se concentrado no desenvolvimento de negócios e na experiência do usuário. Nesse caso, poderá competir com o ETH nos próximos anos.
Toncoin é a criptomoeda que mais cresce em 2024

A criptomoeda do Telegram, a Toncoin, foi a que mais cresceu em 2024 e isso impactou no preço.
A criptomoeda do Telegram, a Toncoin (TON), foi a que apresentou o maior crescimento em 2024 em relação ao valor bloqueado (TVL). O preço do ativo digital aumentou em 226%, refletindo o sucesso que a TON vem obtendo no ano.
No início de janeiro deste ano, o TVL da Toncoin era avaliado em US$ 14,2 milhões, mas no início de junho, já está em US$ 437,6 milhões, de acordo com dados da DefiLlama.
O projeto da criptomoeda do Telegram é liderado pela Tonstakers e pela STON.fi. A Tonstakers, focada em staking, possui um TVL de US$ 276,9 milhões. Já a STON.fi, que se concentra em DEX (exchange descentralizada), detém um TVL de US$ 241,5 milhões.
Atualmente, a TON ocupa a 9ª posição no ranking das criptomoedas e possui a maior valorização do mercado em comparação com as 20 maiores criptos. Este crescimento significativo destaca a Toncoin como um dos ativos digitais mais promissores de 2024, evidenciando a confiança dos investidores e o sucesso das plataformas que a suportam.
Robinhood anuncia compra da Bitstamp

Bitstamp, uma das corretoras de criptomoedas mais antigas do mundo, é comprada pela Bitstamp.
A Bitstamp, uma das corretoras de criptomoedas mais antigas e respeitadas do mundo, está sob novo comando. A Robinhood, reconhecida empresa norte-americana que trabalha com ações e criptomoedas, confirmou por meio de comunicado a aquisição da exchange que foi fundada em 2011. Além do Bitcoin, a Bitstamp negociava outras 84 criptomoedas em sua plataforma.
“A aquisição da Bitstamp é um grande passo para o crescimento do nosso negócio com criptomoedas. A Bitstamp demonstrou resiliência através dos ciclos de mercado. Por meio dessa combinação estratégica, estamos melhor posicionados para expandir nossa presença fora dos EUA e receber clientes institucionais na Robinhood”, disse Johann Kerbrat, Gerente Geral da Robinhood Crypto.
O fato de a Bitstamp operar em mais de 50 países foi um dos motivos para a Robinhood se interessar na sua aquisição. Desta forma, conseguirá entrar em outros mercados no qual não atuava, assim expandido a sua marca ao redor do mundo. O valor da transação, segundo a própria Robinhood, está na casa dos US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão), sendo que será pago em dinheiro.
Hackers vazam dados de investidores de criptomoedas

Os emails de diversos investidores de criptomoedas foram vazados e deu brecha para os golpistas agirem.
Nesta quarta-feira (05), o CEO da Tether, Pedro Ardoino, informou através de seu ‘X’, que a empresa responsável por cuidar das listas de e-mail dos investidores de criptomoedas, foi hackeada. O nome da plataforma comprometida não foi revelado, no entanto, ela é utilizada por grandes nomes do setor.
Pedro Ardoino deu algumas dicas de segurança aos investidores, como por exemplo o de não abrir nenhum e-mail nas próximas 24 horas, principalmente se for uma promessa de airdrops de criptomoedas.
“Recebemos agora 2 confirmações independentes de que um fornecedor importante usado por empresas de criptomoedas para gerenciar listas de e-mails pode ter sido comprometido”, disse Ardoino.
Que completou: “Ainda não estamos divulgando nomes até que a investigação seja concluída, mas por favor, fique atento a qualquer e-mail sugerindo airdrops de criptomoedas recebido nas últimas 24 horas.”
CoinGecko também faz alerta aos golpes
Após a publicação de Pedro Ardoino, o co-fundador da CoinGecko, Bobby Ong, fez uma publicação alertando sobre a segurança dos ativos digitais.
“Aviso: Há um ataque em andamento de violação de e-mail na cadeia de suprimentos de um fornecedor de newsletter por e-mail”, escreveu o mandatário.
Que completou: “Várias empresas de criptomoedas podem ser afetadas por e-mails em massa de lançamentos falsos de tokens. Tenha cuidado com newsletters por e-mail nos próximos dias.”
Investidor culpa Binance por perda de US$ 1 milhão em criptomoedas

Segundo investidor, ataque em sua conta na Binance gerou um prejuízo de US$ 1 milhão em criptomoedas.
Os ataques cibernéticos estão cada mais em alta por conta do avanço da tecnologia. No mundo das criptomoedas isso não é diferente, tanto que não é raro vermos notícias de ataques de hackers. Agora, parece que a mais nova vítima dos ciberataques é um investidor chinês, que culpa a Binance por perder US$ 1 milhão em criptomoedas dentro da plataforma da maior exchange do mundo.
De acordo com o investidor, mesmo sem conseguirem acesso à sua senha ou autenticação de dois fatores, os hackers conseguiram usar sua conta na Binance e negociar os ativos que lá estavam. O ataque teria ocorrido no último dia 24 de maio.
“Terminei o trabalho e estava a caminho de casa. Durante esse tempo, meu computador e celular estavam ao meu lado, mas, sem que eu soubesse, minha conta estava realizando transações frenéticas”, disse o investidor.
O chinês ainda disse que os criminosos compararam tokens em pares com alta liquidez, como Tether (USDT), sendo que depois colocaram ordens de venda com preços excessivamente altos em pares de baixa liquidez. Segundo ele, isso fez com que alguns pares tivessem altas fortes, que mesmo assim não foram detectadas pela segurança da Binance.
“Durante todo o processo, não recebi nenhum alerta de segurança da Binance. Ironicamente, no dia seguinte, recebi um convite para me tornar um formador de mercado devido ao alto volume de negociações. Mesmo com esse volume de transações, minha conta não recebeu nenhum aviso de roubo ou congelamento, e os fundos dos hackers não foram restritos de nenhuma forma. Isso me deixou muito confuso”, disse o investidor chinês.
Após perceber o ataque, o investidor chegou a entrar em contato com a Binance, mas a demora da exchange em agir acabou o prejudicando, não tendo conseguido recuperar o prejuízo de US$ 1 milhão.
Bilionário sugere compra de Bitcoin

Nas redes sociais, bilionário sugeriu a compra de Bitcoin a seus seguidores.
Já não é mais novidade que o avanço da tecnologia influenciou bastante na nova economia mundial. O investimento em criptomoedas cresceu bastante, sendo que para alguns é um grande marco e para outros pode ser algo inseguro. Para o bilionário Ricardo Salinas, que é um grande crítico dos governos, o ideal é comprar Bitcoin e foi isso que sugeriu aos seus seguidores.
Após descobrir que a naira nigeriana está valendo menos que 1 satoshi (menor fração do bitcoin) devido à inflação, o bilionário mexicano usou as redes sociais para sugerir que seus seguidores comprassem Bitcoin e os guardassem. Apesar de ironizar a moeda da Nigéria, a referida criptomoeda também teve uma grande valorização sobre o peso mexicano. O Bitcoin valorizou 63% desde o início do ano, 157% nos últimos 12 meses e 621% nos últimos 5 anos, o que explica um pouco a contrariedade de Salinas aos governos políticos.
Em relação à Ricardo Salinas, que passou a aceitar Bitcoin como pagamento em suas lojas em 2021, é a terceira pessoa mais rica do México, tendo uma fortuna avaliada em US$ 12,8 bilhões (R$ 67,2 bilhões). De acordo com a Forbes, além de estar no top 3 de seu país, Salinas é a 155ª pessoa mais rica do mundo. Dentre seus negócios, estão lojas, redes de televisão, bancos e telefonias.
Corretora de criptomoedas sofre ataque hacker

A corretora japonesa de criptomoedas sofreu uma grande perda após ser hackeada.
A DDM Bitcoin, corretora de criptomoedas japonesa, sofreu um ataque hacker e teve o prejuízo de US$ 305 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão na cotação atual) em Bitcoins. De acordo com o pronunciamento oficial da corretora nessa sexta-feira (31), os hackers conseguiram roubar 4.502 bitcoins, que simplesmente sumiram de sua plataforma. A investigação segue em andamento e a corretora já vem adotando medidas para que isso não volte a acontecer.
No mesmo pronunciamento, a DDM Bitcoin informou que os clientes que sofreram este transtorno serão reembolsados e nenhum deles sairá com prejuízo. No momento, os saques de criptomoedas estão congelados, bem como a abertura de novas contas e outros tipos de negociações dentro da plataforma. “Tenha certeza de que adquiriremos a quantidade equivalente de bitcoin com o apoio das empresas do grupo e garantiremos o valor total aos usuários”, disse a DDM através de sua nota oficial.
A corretora prometeu voltar com novas informações nos próximos dias, com relação aos serviços e quando serão retomados. Com mais de 370 mil clientes, a DDM Bitcoin é uma das maiores corretoras de criptomoedas do Japão.
Essa invasão ressalta a importância da segurança no mercado de criptomoedas, que frequentemente enfrenta desafios devido à natureza digital e descentralizada dos ativos. O ataque à DDM Bitcoin é um lembrete de que, mesmo entre as maiores e mais bem estabelecidas plataformas, a vigilância constante e a atualização de medidas de segurança são cruciais para proteger os fundos dos clientes e manter a confiança no sistema financeiro digital.
Ripple (XRP) faz doação milionária para políticos nos Estados Unidos

Doação milionária da Ripple (XRP) foi para fundo de políticos que apoiam as criptomoedas.
Um comunicado divulgado pela Ripple nesta quarta-feira (29) chamou a atenção do mercado financeiro. A empresa, que está por trás da criptomoeda XRP e é uma das maiores ligadas à tecnologia blockchain, confirmou que realizou uma doação de US$ 25 milhões para a Fairshake, um comitê de ação política (PAC) nos EUA. A doação tem como intuito apoiar nas campanhas dos políticos favoráveis às criptomoedas.
“Nossas contribuições para a Fairshake são apenas uma das muitas maneiras pelas quais a Ripple está investindo ativamente na educação dos eleitores sobre a importância das criptomoedas para o futuro e os riscos de uma postura anti-cripto adotada por alguns legisladores em Washington” disse Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, que continuou: “A Ripple e a indústria de criptomoedas como um todo não ficarão em silêncio enquanto reguladores não eleitos tentam impedir a inovação e o crescimento econômico que beneficiam milhões de americanos. Continuaremos investindo nesse esforço até que vejamos mudanças significativas”.
Com a doação de US$ 25 milhões para a Fairshake, a Ripple já totaliza US$ 50 milhões em doações para políticos que apoiam e defendem abertamente às criptomoedas. De acordo com Ripple, as próximas eleições são cruciais para o crescimento ou não do mercado de ativos digitais, pois existem políticos que acreditam no potencial do setor enquanto outros não enxergam com bons olhos esse tipo de economia.
Criptomoeda perde 100% do seu valor de mercado após ataque de hackers

Ataque de hackers fizeram com que criptomoeda desvalorizasse 100%.
Com a alta dos investimentos em ativos digitais, não tem sido novidade os ataques de hackers. Na madrugada desta segunda-feira (27), a ação de criminosos cibernéticos levou uma criptomoeda a perder 100% do seu valor de mercado. A Normie (NORMIE), uma memecoin criada na rede Base, foi “responsabilizada” pelos hackers para que o ataque acontecesse.
“Este código exato está presente em vários outros contratos de tokens, alguns dos quais são bem mais antigos que o Normie. A maioria das memecoins são simplesmente cópias dos mesmos pequenos conjuntos de contratos, todos com uma lógica de taxação excessivamente complicada na função de transferência. Suspeito que isso seja apenas um caso de reutilização de código que eles não revisaram minuciosamente”, disseram os hackers em mensagem publicada on-chain.
Segundo os hackers, foi explorada uma falha no contrato do token, permitindo que novas moedas fossem criadas do nada. Nesse caso, eles visavam “impedir” com que um golpe chamado “rug pull” (puxão de tapete) não fosse feitos pelos desenvolvedores da Normie (NORMIE). Com o ataque, os criminosos despejaram diversas criptomoedas no mercado, assim zerando a sua liquidez.
Os hackers ainda informaram que devolveriam 90% dos Ethers (ETH) roubados se os criadores da Normie (NORMIE) criassem uma criptomoeda justa e sem risco aos investidores.
“Ofereço devolver 90% do ETH roubado, mantendo 10% como recompensa por encontrar o bug (sem represálias). Uma condição: este valor, e os 600 ETH na carteira dos desenvolvedores, devem ser usados para lançar um novo token de forma justa, que será utilizado para reembolsar os detentores do NORMIE”, diz o comunicado dos criminosos.
De acordo com os dados divulgados pelo CoinMarketCap, a criptomoeda teve uma desvalorização de 100% do seu valor de mercado.