Shaquille O’Neal faz acordo em processo envolvendo NFTs
Para encerrar processo envolvendo NFTs, Shaquille O’Neal irá desembolsar US$ 11 milhões.
Considerado um dos maiores jogadores da história da NBA, o astro do basquete Shaquille O’Neal concordou em pagar US$ 11 milhões (aproximadamente R$ 63 milhões) para encerrar um processo envolvendo NFTs (tokens não-fungíveis). O acordo, que ainda depende da aprovação de um juiz, encerrará uma ação coletiva.
O montante será destinado a compradores que alegam prejuízos financeiros com os NFTs e tokens, além de cobrir os honorários advocatícios. De acordo com o site DL News, o caso está relacionado ao projeto Astrals, que incluía uma coleção de NFTs e um token de governança. Este token foi concebido para funcionar como um sistema de votos em uma organização autônoma descentralizada (DAO).
Um tribunal federal na Flórida, nos Estados Unidos, avaliou que os ativos poderiam ser classificados como títulos não registrados e apontou que O’Neal teve um papel importante no projeto, principalmente por ser uma figura pública. Embora o site oficial do Astrals tenha sido desativado, os NFTs ainda estão disponíveis na plataforma OpenSea. Esses tokens, inicialmente projetados como personagens 3D para um jogo, agora enfrentam incertezas em relação ao seu valor.
Ibovespa fecha estável enquanto inflação e juros ganham destaque
Com o feriado da Proclamação da República, o mercado se manteve calmo, mas os dados inflacionários do Brasil e dos EUA e as declarações de Jerome Powell sobre a taxa de juros atraem atenção dos investidores.
O Ibovespa fechou a quinta-feira (14) com uma leve alta de 0,05%, alcançando os 127.799 pontos. A movimentação moderada pode ser explicada pela proximidade do feriado da Proclamação da República, o que resultou em menor liquidez no mercado. Segundo Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, o feriado provocou uma diminuição nas negociações, já que muitos investidores preferem não assumir posições ativas antes de um período de baixa movimentação, temendo possíveis correções nos mercados internacionais, que poderiam afetar o mercado local na retomada das negociações na segunda-feira.
O dólar comercial encerrou a semana com uma variação mínima de -0,01%, cotado a R$ 5,78, refletindo a estabilidade nas negociações. A semana foi curta devido ao feriado, mas trouxe importantes dados inflacionários tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. No Brasil, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de novembro registrou uma alta de 1,45%, superando a mediana das expectativas, que era de 1,41%.
O IGP-10, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), antecipa a inflação para o mês, e a aceleração do índice em relação ao mês anterior (1,3%) foi impulsionada principalmente pelo aumento nos preços das commodities no atacado e pela alta na energia elétrica. Esse aumento sugere uma pressão inflacionária, já que os preços no atacado costumam ser repassados para o varejo, indicando que a inflação poderá se manter elevada no curto e médio prazo.
Nos Estados Unidos, a inflação no atacado, medida pelo Producer Price Index (PPI), subiu 0,2% em outubro em relação a setembro, com um avanço de 2,4% na comparação anual. Apesar das expectativas estáveis, a inflação segue acima da meta de 2%, e a percepção inflacionária dos consumidores permanece alta. Esse cenário torna ainda mais relevante o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), feito na quinta-feira.
Em suas declarações, Powell apontou que o crescimento econômico constante, o mercado de trabalho robusto e a inflação ainda acima da meta permitem que o Fed continue com cautela nas decisões sobre a taxa de juros. Isso alinha-se com as expectativas do mercado, que preveem menos cortes nas taxas de juros no próximo ano do que os membros do Fed haviam indicado anteriormente.
Powell também destacou que o ritmo dos cortes na taxa de juros “não está predefinido” e que a economia dos Estados Unidos não está enviando sinais de que seja necessário reduzir rapidamente as taxas. Ele enfatizou que a atual resiliência da economia oferece ao Fed a capacidade de tomar decisões com mais cuidado e sem pressa.
Além disso, após as eleições recentes, que podem ter alterado a visão dos eleitores sobre as questões econômicas do país, Powell afirmou que o cenário econômico atual é “notavelmente positivo”, destacando que a força da economia permite que o banco central aborde as questões econômicas de forma prudente e gradual.
Caixa já registrou lucro de mais de R$ 9 bilhões em 2024
Com um aumento de 21,6%, lucro da caixa em 2024 já superou os R$ 9 bilhões.
Em balanço divulgado nesta quarta-feira (13), a Caixa Econômica Federal confirmou que registrou um lucro líquido de mais de R$ 9 bilhões nos primeiros nove meses de 2024. Para ser mais exato, a instituição financeira lucrou até o mesmo de setembro R$ 9,4 bilhões, registrando uma alta de 21,6% se comparado ao mesmo período do ano que passou.
Se tratando apenas do terceiro trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), o lucro líquido foi de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 0,7% se comparado ao mesmo período de 2023. Por outro lado, se comparado com o segundo trimestre de 2024 (abril, maio e junho), o lucro líquido da Caixa acabou recuando 0,7%. Ainda assim, os números são positivos e existe a expectativa de ultrapassar os R$ 10 bilhões em lucro este ano.
Em relação às despesas de pessoal e administrativas, a Caixa informou que gastou R$ 10,8 bilhões, ou seja, houve um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023 e de 0,3% quando comparado ao segundo trimestre deste ano. No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, a instituição financeira já acumulou R$ 33 bilhões com gastos de despesas de pessoal e administrativas.
Spotify prevê lucro acima do calculado pelo mercado
Mudanças operacionais e cortes de gastos fazem o Sportify acreditar que o lucro do último trimestre será maior do que o esperado.
A tecnologia faz parte do cotidiano do cidadão e isso está inserido em qualquer meio. Na hora de relaxar, especialmente ouvindo música, quem está presente são os streamings, plataformas digitais que possuem em seus sistemas os mais variados artistas. A maior e mais conhecida delas, o Spotify, divulgou um comunicado informando que prevê um lucro acima do esperado para o quatro trimestre do ano.
De acordo com a gigante sueca, seus números serão maiores do que o previsto pelos especialistas de Wall Street. Para que isso seja possível, o Sportify demitiu funcionários, descontinuou podcasts e cortou seus gastos com marketing ao longo do último ano para aumentar a lucratividade, além disso, confia no aumento da assinatura de usuários “premium” para alcançar sua meta.
O Spotify projeta um lucro operacional de 481 milhões de euros no quarto trimestre, superando a estimativa média de 445,7 milhões de euros dos analistas de Wall Street. A previsão para usuários ativos mensais é de 665 milhões, também acima das estimativas de 661 milhões, segundo a Visible Alpha. A plataforma espera adicionar cerca de 8 milhões de assinantes premium no último trimestre, totalizando 260 milhões de assinantes.
Bitcoin ultrapassa a casa dos R$ 500 mil
Em dia histórico, Bitcoin ultrapassou pela primeira vez a barreira dos R$ 500 mil.
A segunda-feira, 11 de maio, entrou para a história das criptomoedas, principalmente no mercado brasileiro de ativos digitais. O Bitcoin, maior criptoativo em valor de mercado, ultrapassou a marca de R$ 500 mil por unidade. Esta é a primeira vez na história que a criptomoeda ultrapassa essa barreira e isso é resultado de uma forte demanda pela criptomoeda no país.
Não podemos deixar de destacar que a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos afetou na suba do valor de mercado do Bitcoin. Por outro lado, cada vez mais os investidores estão buscando ativos descentralizados e resistentes à inflação, em um cenário econômico global incerto e marcado por instabilidades, o que não é diferente no Brasil.
“O Bitcoin continua a desafiar as expectativas ao estabelecer novos máximos. O mercado está se movendo como se finalmente percebesse que estaremos em um mercado em alta inegável nos próximos anos”, afirmou Chris Newhouse, diretor de pesquisa da Cumberland Labs.
No momento da redação desta matéria, o valor unitário do Bitcoin correspondia a R$ 505.386,47, valor histórico. Por ser um mercado volátil, não se sabe se o valor irá se estabilizar ou se irá ter novas variações. De qualquer forma, ter ultrapassado a barreira dos R$ 500 mil foi um marco histórico para o mercado cripto brasileiro.
Venda de veículos automotores tem registrado alta em 2024
Acumulado de 2024 registrou alta na venda de veículos automotores.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou nesta quinta-feira (07) o balanço de vendas de veículos novos até o final de outubro. Conforme os números apresentados, o número de venda de veículos automotores até o final de outubro representou uma alta de 16,4% se comparado ao mesmo período do ano passado.
Até o final do mês de outubro, as vendas de veículos automotores no país alcançaram a marca de 3,89 milhões de unidades. Em outubro, foram comercializadas 452,8 mil unidades, uma elevação de 9,6% em relação a setembro e de 20,6% sobre o mês de outubro de 2023. Segundo José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave, os números foram impulsionados pela oferta de crédito.
“A oferta de crédito continua impulsionando os automóveis e comerciais leves, com taxa de aprovação das propostas em 75%. A alta acumulada nos licenciamentos é semelhante à nossa projeção anual, de elevação de 15%”, disse o presidente da Fenabrave.
O relatório aponta que foram comercializadas 1,9 milhões de unidades de automóveis e comerciais leves, o que significa uma alta de quase 15% em relação ao mesmo período de 2023. Já em relação às motocicletas, foram vendidas 1,57 milhão de unidades, resultando em 19,6% acima do registrado no ano passado. Já em relação aos veículos elétricos, o crescimento nas vendas foi muito grande, com uma alta de 106,6% em relação ao mesmo período do ano que passou.
Passagens aéreas tiveram redução de preços em setembro
De acordo com a Anac, alguns fatores influenciaram na queda dos preços das passagens aéreas em setembro.
É bem verdade que as passagens aéreas não baratas, porém, nem se compara com os preços praticados antigamente, quando somente pessoas com bom poder aquisitivo conseguiam andar de avião. Atualmente, é possível comprar bilhetes por valores bem mais em conta, o que aproximou a aviação de muitas pessoas. Em setembro, por exemplo, as passagens aéreas apresentaram uma redução em seu preço.
De acordo com os dados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a redução nos preços em setembro alcançou 14,7% se comparado com o mesmo período de 2023, cujo ticket médio foi de R$ 666,01. De acordo com Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, fatores como a queda no preço do querosene de aviação e maior oferta de voos colaboraram com a redução nos preços das passagens aéreas.
“O resultado também é fruto do plano de universalização do transporte aéreo que lançamos juntos com as companhias brasileiras. Estamos trabalhando para tornar as tarifas ainda mais acessíveis. Estamos no caminho certo”, disse o ministro.
Conforme os indicadores disponibilizados pela Anac, a região Norte foi a que registrou o maior percentual de queda com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%), Sudeste (16,7%), Nordeste (9,4%) e Sul (8,6%). Os números foram apurados levando em consideração o aeroporto de origem dos voos. No geral, setembro registrou uma redução real nos preços das passagens aéreas em 23 estados e no Distrito Federal.
Nvidia se torna maior empresa do mundo
Pouco tempo após bater recorde em seu valor do mercado, Nvidia supera Apple e se torna maior empresa do mundo.
O investimento em inteligência artificial (IA ou AI) e outros ramos da tecnologia já é uma realidade ao redor do mundo, tanto que se tornou algo do cotidiano. Prova disso é que a Nvidia, multinacional do ramo tecnológico, está num momento muito bom. Recentemente, a empresa havia quebrado o seu recorde de valor de mercado ao chegar a US$ 3,4 trilhões (R$ 19 trilhões), mas agora foi além: se tornou a maior empresa do mundo.
Conhecida por desenvolver unidades de processamento gráficos para jogos e mais recentemente processadores e chips voltados à inteligência artificial, a Nvidia viu suas ações crescerem e gerar um resultando em capitalização de mercado de US$ 3,43 trilhões, superando à Apple, que possui uma capitalização de US$ 3,38 trilhões, tornando-se a maior empresa do mercado.
As subas nas ações e no valor de mercado da Nvidia estão diretamente ligadas à forte demanda pelos processadores Blackwell AI. De acordo com analistas de mercado, a expectativa é que a receita anual da Nvidia deve mais do que do que dobrar ao final do ano, ultrapassando os US$ 126 bilhões, tudo isso em virtude dos investimentos a serem realizados na construção de data centers de inteligência artificial.
Projeções Econômicas em Alta
Segundo as projeções econômicas, a inflação e PIB do Brasil superam expectativas, enquanto Selic deve seguir trajetória de queda.
Na última segunda-feira (28), foi divulgada a atualização das previsões do mercado financeiro para a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, que foi elevada de 4,5% para 4,55% para este ano, ultrapassando o limite superior da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Além disso, a expectativa para a inflação em 2025 também aumentou, passando de 3,99% para 4%. As projeções para 2026 e 2027 foram mantidas em 3,6% e 3,5%, respectivamente.
O valor previsto para 2024 supera o teto da meta do Banco Central, que é de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, estabelecendo limites de 1,5% a 4,5%. A partir do próximo ano, um novo sistema de meta contínua será implementado, eliminando a necessidade de definições anuais, mantendo o centro em 3% e a mesma faixa de tolerância.
Em setembro, a inflação registrou um aumento de 0,44%, impulsionada principalmente pelos custos de energia elétrica, após uma deflação de 0,02% em agosto. O IPCA acumula, ao longo de um ano, uma taxa de 4,42%, segundo o IBGE.
Taxa de Juros Básica
O Banco Central utiliza a Selic, atualmente fixada em 10,75% ao ano, como principal ferramenta para controlar a inflação. A recente valorização do dólar e incertezas sobre a inflação levaram o Copom a aumentar a taxa pela primeira vez em mais de dois anos na última reunião.
A última elevação anterior ocorreu em agosto de 2022, quando a Selic subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após um ano nesse nível, houve cortes sucessivos na taxa, totalizando seis reduções de 0,5 ponto percentual e um corte de 0,25 ponto. Nas reuniões de junho e julho, a taxa permaneceu em 10,5% ao ano.
A próxima reunião do Copom está agendada para os dias 5 e 6 de novembro, e os analistas esperam um novo aumento. O mercado financeiro prevê que a Selic encerrará 2024 em 11,75%.
Para 2025, a expectativa é que a taxa caia para 11,25% ao ano, e em 2026 e 2027, as previsões são de 9,5% e 9%, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta os preços, pois juros mais altos tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança. No entanto, outros fatores, como risco de inadimplência e despesas administrativas, também influenciam as taxas cobradas pelos bancos, podendo dificultar o crescimento econômico.
Em contrapartida, uma redução da Selic tende a baratear o crédito, estimulando produção e consumo, o que pode impulsionar a atividade econômica, mas também reduzir o controle sobre a inflação.
PIB e Câmbio
As instituições financeiras elevaram sua expectativa para o crescimento da economia brasileira de 3,05% para 3,08% para este ano. No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,4% em relação ao primeiro trimestre, com um aumento de 3,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o IBGE.
Para 2025, a expectativa de crescimento do PIB é de 1,93%. Para 2026 e 2027, a previsão permanece otimista, com um crescimento de 2% para ambos os anos.
Em 2023, a economia brasileira teve um desempenho melhor do que o esperado, crescendo 2,9% e totalizando R$ 10,9 trilhões, enquanto em 2022 o crescimento foi de 3%.
A previsão para o dólar indica que a moeda deve se cotar a R$ 5,45 até o final deste ano, e espera-se que, até o final de 2025, o valor do dólar se mantenha em torno de R$ 5,40.
Tesla obtém lucro bilionário no terceiro trimestre
Lubro bilionário do terceiro trimestre surpreendeu até mesmo a Tesla.
A Tesla é mundialmente conhecida por ser uma das precursoras no desenvolvimento de carros elétricos, além disso, por ser de propriedade de Elon Musk, bilionário que é dono também da SpaceX e do X, antigo Twitter. Em balanço divulgado nesta semana, a montadora confirmou que teve um lucro bilionário no terceiro trimestre, o que acabou até mesmo lhe surpreendendo.
De acordo com a montadora norte-americana, houve o registro de um lucro líquido de US$ 2,167 bilhões no terceiro trimestre de 2024, representando um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro por ação, diluído, foi de US$ 0,62, também 17% superior na mesma comparação e acima da expectativa de US$ 0,59 indicada por analistas consultados pela FactSet.
Vale ainda destacar que durante o mesmo período, a receita da Tesla alcançou US$ 25,2 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao terceiro trimestre de 2023, embora tenha ficado ligeiramente abaixo da previsão dos analistas da FactSet, que era de US$ 25,47 bilhões.
Por fim, a Tesla informou que o custo de produção por veículo atingiu seu nível mais baixo da história. Além disso, o relatório destacou que a montadora continuará a realizar “investimentos críticos” em inteligência artificial e em modelos operacionais avançados. Ainda no comunicado a empresa confirmou que pretende lançar veículos com preços mais acessíveis a partir do primeiro trimestre do próximo ano.