Pablo Marçal diz que quem mexe com bitcoin é bandido

Além de chamar de bandido quem mexe com bitcoin, Pablo Marçal colocou em dúvida a reputação dos investidores do mercado de criptomoedas.
Um dos nomes mais falados nos últimos meses é de Pablo Marçal, um coach que ficou conhecido por suas falas polêmicas e por contar histórias um tanto quanto duvidosas sobre histórias que vivenciou. A mais nova polêmica em que se envolveu remete ao mundo dos ativos digitais, pois afirmou que 99% das pessoas que mexem com bitcoin são bandidos, tanto colocado em dúvida a reputação de investidores de criptomoedas.
“Deixa eu falar para vocês, 99% dos caras que mexe com o Bitcoin é bandido, não perca seu tempo, vai para economia real, estou falando sério… 99% do dinheiro do mundo é digital, eu estou falando, cuidado”, disse Pablo Marçal.
De acordo com o coach, o bitcoin e outras criptomoedas não possuem lastros, assim operam sem uma base física ou institucional que assegure seu valor. Pablo Marçal ainda argumentou dizendo que os investidores correm grandes riscos em apostar em ativos digitais, muito por conta de golpes de traders e pela volatilidade do mercado.
“Você nem sabe do que é lastreado, nem sabe o que é isso, aí você vai lá e aposta com um cara, o cara vai lá e te engana porque você não entende de ‘exchange’, você não sabe onde ele está pondo o dinheiro, e ó, não ponha. Se você não entende de dinheiro, bitcoin fica por último”, afirmou Marçal.
Por fim, Pablo Marçal afirmou que já investiu em bitcoin, mas desistiu por conta de golpes. Ainda disse que um de seus sócios acabou perdendo mais de R$ 300 mil em um esquema de criptomoedas.
Tesla e SpaceX estão lucrando com Bitcoin

Lucro da Tesla e da SpaceX com o Bitcoin é próximo de US$ 500 milhões.
Os investimentos em ativos digitais, principalmente em criptomoedas, estão cada vez mais em alta. Prova disso é que até mesmo empresas têm investido parte de seus capitais em criptoativos, o que é o caso da Tesla e da SpaceX. De acordo com a Arkham, empresa de análises de dados on-chain, as empresas de Elon Musk já lucraram quase US$ 500 milhões desde que passaram a investir em Bitcoin (BTC).
De acordo com o comunicado emitido pela Arkham, a empresa descobriu os endereços de Bitcoin (BTC) que estão em posse das empresas fundadas por Elon Musk. Ainda segundo a Arkham, a Tesla e a SpaceX possuem atualmente 11.510 Bitcoins em 68 endereços diferentes, ou seja, o equivalente a US$ 780 milhões. Em relação ao lucro, as empresas já estão com um saldo positivo de US$ 476 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) com o investimento que fez na criptomoeda.
É importante destacar que desde 2021 a Tesla tem operado no mercado de criptomoedas, especialmente no mercado de Bitcoin (BTC). Segundo a Arkham, só foi possível identificar a quantidade de BTC em posse das empresas de Elon Musk e o seu lucro pelo fato de que o fluxo das movimentações que foram identificadas pela empresa coincide com as declarações da Tesla e da SpaceX de quando teriam comprado e vendido parte da reserva de Bitcoin.
Cofundador do Axie Infinity é vítima de hackers

Hackers praticam ação contra cofundador do Axie Infinity e roubam milhões.
O avanço da tecnologia traz muitas vantagens, inclusive para investidores do mercado de ativos digitais. No entanto, nem tudo é perfeito, tanto que os crimes virtuais estão em alta. A mais nova vítima dos hackers foi Jihoz, um dos fundadores do famoso jogo Axie Infinity. O empresário e investidor sofreu um ataque cibernético que resultou na perda de US$ 9,7 milhões, aproximadamente 48 milhões de reais.
Com o ataque, as carteiras pessoais de Jihoz foram comprometidas, o que possibilitou aos hackers retirarem mais de 3 milhões de tokens RON da Ronin Network. Conforme relatado pelo empresário, os tokens foram convertidos para Ethereum (ETH), causando uma queda de 9% no valor do token RON, conforme indicado pelo CoinMarketCap.
“Esta foi uma manhã difícil para mim. Dois dos meus endereços foram comprometidos. O ataque está limitado às minhas contas pessoais e não tem nada a ver com validação ou operações da rede Ronin. Eu vou superar isso. Continuarei com cada um de vocês nesta jornada mágica”, disse Jihoz, na última quinta-feira (22), data do ataque cibernético.
Conforme divulgado pela empresa de segurança Peckshiled, o ataque sofrido por Jihoz, que também é COO do Axie Infinity e Ronin, resultou em mais de 3.000 ethers retirados da Ronin Bridge, um componente de funcionamento do game Axie Infinity. Ainda segundo a Peckshield o roubo consistiu em mais de uma dúzia de transações e envolveu três carteiras diferentes.
Co-fundador do PayPal investe pesado em Bitcoin e Ethereum.

Por meio de uma de suas empresas, co-fundador do PayPal investiu US$ 200 milhões em Bitcoin e Ethereum.
O investimento em criptomoedas não é mais uma novidade no mercado financeiro e tem sido alvo de investidores dos mais variados escalões. Recentemente, o co-fundador do PayPal, Peter Thiel, investiu pesado em criptomoedas. Por meio da Founders Found, uma de suas empresas, o bilionário adquiriu US$ 200 milhões em Bitcoin e Ethereum.
O investimento em Bitcoin e Ethereum realizado pelo co-fundador do PayPal ocorreu no final do ano passado, quando investiu US$ 100 milhões em cada criptomoeda. Vale lembrar que à época do investimento feito pela Founders Found, o Bitcoin estava avaliado em cerca de US$ 30 mil a unidade e hoje está sendo negociado na casa dos US$ 50 mil, o que indica um lucro significativo para Thiel.
A ação realizada pela Founders Found pode ser considerada uma retomada no mercado de ativos digitais. Isto é dito, pois após a grande queda no valor das criptomoedas em 2022, diretamente ligada com a falência da FTX, a empresa liderada por Peter Thiel havia perdido o interesse em investimentos neste setor.
Vale destacar que a Founders Found atualmente gere mais de US$ 12 bilhões em ativos, tendo obtido êxito com apostas bem sucedidas em empresas como SpaceX e a Meta (ex-Facebook).
Binance anuncia nova criptomoeda especializada em jogos

A nova criptomoeda incluída pela Binance destaca-se como uma blockchain compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), com foco específico em aplicativos para jogos Web3.
Na manhã de hoje (5), a Binance surpreendeu ao anunciar a inclusão da Ronin (RONIN) em sua lista, consolidando sua presença no segmento de jogos da Web3. A Ronin ganhou notoriedade, especialmente por ser a blockchain responsável pelo popular jogo de blockchain Axie Infinity. Este último oferece uma experiência única, permitindo aos jogadores colecionar, criar, batalhar e negociar tokens baseados em NFT, tornando a Ronin uma escolha estratégica para a exchange.
A partir das 10:30 de hoje, 5 de fevereiro, os entusiastas de criptomoedas e jogos poderão explorar os pares de negociação RONIN/BTC, RONIN/USDT, RONIN/FDUSD e RONIN/TRY, que estarão disponíveis na plataforma Binance. Essa nova adição proporciona aos usuários uma ampla variedade de opções para interagir e investir na Ronin (RONIN).
A Ronin destaca-se como uma blockchain compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), com foco específico em aplicativos para jogos Web3. Sua proposta visa transformar fundamentalmente a experiência de jogar, desenvolver e monetizar jogos, apresentando inovações no cenário de jogos online.
Ao entrar para a listagem da Binance, a Ronin, blockchain voltada para jogos Web3, não apenas ganha destaque no cenário das criptomoedas, mas também abre novas perspectivas para valorização e aceitação entre a comunidade de entusiastas de jogos digitais e criptomoedas. Este movimento sublinha a crescente relevância e interesse no casamento entre as tecnologias de criptomoedas e o universo dos jogos online.
Os investidores da Binance receberam o aviso oficial de que agora têm a opção de depositar tokens RONIN em antecipação ao início das negociações. Com saques programados para ficarem disponíveis a partir de 6 de fevereiro, essa movimentação não só amplia a liquidez, mas também oferece praticidade aos usuários, que podem gerenciar suas moedas de forma eficiente.
Adição da Ronin na Binance, saiba o que esperar e como se preparar
Os usuários da Binance receberam a notícia de que já podem fazer depósitos de tokens RONIN, preparando-se para o início das negociações, com saques disponíveis a partir de 6 de fevereiro.
Contudo, a plataforma destaca o alto risco associado à RONIN devido à sua natureza relativamente nova e potencial para volatilidade. Para mitigar riscos, a Binance introduziu o “Seed Tag” e exige que os negociadores passem por quizzes a cada 90 dias, garantindo consciência dos riscos antes das negociações.
A inclusão da Ronin na Binance representa um marco para a blockchain de jogos Web3, proporcionando novas oportunidades. No entanto, a plataforma enfatiza a importância da gestão de riscos e pesquisa aprofundada sobre os fundamentos da Ronin, alertando para a cautela necessária na negociação de tokens altamente voláteis.
Conheça a Ronin
A Ronin, uma blockchain compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), surge como uma solução dedicada ao ecossistema de jogos Web3. Desenvolvida para superar desafios como altas taxas e tempos de processamento lentos, a Ronin ganhou destaque ao ser adotada pelo popular jogo Axie Infinity.
Respondendo à necessidade de uma plataforma capaz de lidar com transações intensivas em jogos, a Ronin opera com seus próprios validadores, garantindo segurança e eficiência. Além disso, mantém compatibilidade com Ethereum, facilitando a transição de projetos e integração de ferramentas.
Essencial para jogos Web3, a Ronin suporta cunhagem e comércio de NFTs, promovendo economias de jogo tokenizadas. Como uma blockchain focalizada em jogos, a Ronin destaca-se ao reduzir barreiras para desenvolvedores e jogadores, impulsionando a evolução dos jogos descentralizados globalmente.
Visa lança mecanismo para converter criptomoedas em moeda fiduciária

Mecanismo lançado pela Visa irá converter diretamente Bitcoin e outras criptomoedas em moeda fiduciária sem precisar passar por corretoras.
A Visa, uma das maiores operadoras de cartão de crédito e sistemas de pagamento do mundo, lançou um novo mecanismo que deve ajudar os investidores de criptomoedas e outros ativos digitais. A partir de agora, seus usuários de 145 países poderão converter Bitcoin e outras criptomoedas em moeda fiduciária sem precisar de uma corretora centralizada. Isso quer dizer que o usuário poderá converter o seu ativo digital em real, dólar ou euro, por exemplo, por dentro do sistema da Visa.
Além de converter e poder sacar valores, o usuário também poderá efetuar pagamentos com o seu cartão Visa, sendo que a conversão das criptomoedas em moeda fiduciária acontecerá automaticamente. Ao todo, mais de 130 milhões de estabelecimentos ao redor do mundo aceitam Visa e o sistema da empresa, que foi desenvolvido em parceria com a startup Transak, é capaz de converter mais de 40 criptomoedas diferentes.
“Ao permitir saques com cartão em tempo real por meio do Visa Direct, a Transak está oferecendo uma experiência mais rápida, simples e conectada para seus usuários, tornando mais fácil a conversão de criptomoedas em moedas fiduciárias”, disse Yanilsa Gonzalez-Ore, chefe da Visa Direct, em entrevista ao Coindesk.
É importante destacar que ao longo dos últimos anos a Visa começou a explorar com mais intensidade o mercado das criptomoedas e ativos digitais. Com o lançamento do seu novo mecanismo, a empresa avança significativamente dentro do mercado de saques, conversões e pagamentos com criptomoedas.
Os impactos do novo imposto sobre Criptomoedas

A nova lei sobre mais um imposto sobre as criptomoedas impacta na Declaração de Rendimentos no Exterior.
A legislação recentemente sancionada, Lei 14.754/2023, trouxe uma significativa mudança no cenário tributário das criptomoedas. O novo imposto, implementado em 12 de dezembro de 2023, estabelece uma alíquota única de 15% para os investimentos realizados no exterior. As disposições legais entraram em vigor em 1º de janeiro de 2024.
Com as alterações promovidas pela nova lei, os ativos virtuais e as carteiras digitais passam a ser classificados como aplicações financeiras no exterior. Essa reclassificação resulta em mudanças na alíquota de tributação que deve ser aplicada a esses ativos.
Contudo, é importante salientar que nem todos os investimentos em ativos digitais serão classificados como aplicações financeiras fora do Brasil. A definição específica dessa categorização para os ativos virtuais estará sujeita às normativas da Receita Federal do Brasil, conforme explicitado no § 3º do Art. 3º da Lei 14.754/2023.
Até agora, presume-se que essa diretriz abrangerá exclusivamente os ativos virtuais custodiados em plataformas de câmbio estrangeiras que não possuam domicílio fiscal no Brasil.
Portanto, os ativos digitais adquiridos no território brasileiro por intermédio de corretoras locais permanecerão sujeitos à sistemática tributária convencional de criptoativos. Esta envolve a apuração do Ganho de Capital, com um teto de isenção estabelecido em até R$ 35.000,00 para alienações no período mensal.
Os principais impactos da nova lei
A tributação no cenário das criptomoedas seguia uma abordagem abrangente até o dia 21 de dezembro do ano passado, fundamentada no cálculo do Ganho de Capital, com alíquotas variando de 15% a 22,5% (sendo esta última aplicada apenas a ganhos que ultrapassavam R$ 30 milhões).
A partir de 01/01/2024, o cálculo do Ganho de Capital passa a ser direcionado exclusivamente aos ativos virtuais mantidos no Brasil, incluindo-se, por analogia, os ativos virtuais em corretoras nacionais.
A tributação dos ativos virtuais classificados como aplicação financeira no exterior será fixada em 15%, sem levar em consideração o montante negociado, representando a única incidência de imposto em criptomoedas.
Juntamente com a revisão na tributação das criptomoedas, conforme estipulado pela Lei 14.754/2023, há uma mudança significativa na declaração de impostos para pessoas físicas. Agora, anualmente, na Declaração de Ajuste Anual (DAA), também conhecida como Declaração do Imposto de Renda, os rendimentos provenientes de aplicações financeiras no exterior devem ser declarados e tributados.
Outro aspecto crucial abordado pela nova legislação, destacado na seção IV da mesma, é a compensação de prejuízos. Essa disposição torna-se fundamental para os contribuintes, delineando as regras e procedimentos para a compensação de eventuais perdas decorrentes de investimentos. Essa abordagem mais detalhada e específica reflete a intenção do governo em proporcionar uma regulamentação mais abrangente e transparente no âmbito das criptomoedas.
Conforme explicitado no texto legislativo, a compensação de prejuízos será restrita a operações entre aplicações financeiras no exterior. Essa compensação, para ser efetivada, requer a apresentação de documentação hábil e idônea que comprove as perdas. Essa medida visa assegurar uma abordagem rigorosa e transparente no tratamento das transações, promovendo a conformidade e a integridade no cenário das criptomoedas.
Regularização com a Receita Federal
O artigo 44 do Capítulo III – Disposições Finais da Lei 14.754/2023 traz uma inovação significativa ao estabelecer que todas as exchanges de criptoativos são obrigadas a reportar as movimentações de seus usuários tanto para a Receita Federal do Brasil quanto para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Essa prática já é adotada pelas corretoras nacionais de criptoativos. Com a promulgação da nova lei, as corretoras estrangeiras também serão obrigadas a seguir esse mesmo procedimento, reportando as atividades de seus usuários tanto para a Receita Federal do Brasil quanto para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A adoção efetiva por parte das corretoras estrangeiras para seguir o mesmo padrão de declaração das corretoras nacionais ainda permanece incerta. Não há, até o momento, informações claras sobre se a declaração será uniforme ou se as corretoras estrangeiras terão requisitos específicos. Ainda é necessário aguardar orientações mais detalhadas para entender como essa exigência será implementada pelas corretoras que operam fora do Brasil.
Criptomoedas não poderão ser compradas com cartão de crédito na Coreia do Sul

A Coreia do Sul quer proteger as transações e combater o uso inapropriado de fundos nas corretoras de criptomoedas.
A Coreia do Sul avança no caminho da regulamentação das criptomoedas, pois a Comissão de Serviços Financeiros (FSC) do país apresenta uma série de iniciativas para abordar as inquietações crescentes em torno da utilização de ativos digitais.
Dentre as alterações significativas propostas pela FSC, destaca-se a proibição da aquisição de ativos digitais por meio de cartões de crédito. A intenção é combater atividades especulativas e prevenir o uso impróprio de recursos em plataformas de câmbio, tanto nacionais quanto internacionais.
A FSC ainda argumenta que essa proibição desempenhará um papel crucial na redução da lavagem de dinheiro e na contenção da transferência ilícita de fundos para o exterior.
A entidade reguladora sul-coreana ainda planeja ampliar as opções de financiamento para empresas especializadas em crédito, introduzindo alternativas adicionais para a captação de recursos.
Tais medidas englobam a potencial emissão de títulos negociáveis por parte de empresas de cartão e capital, ampliando suas possibilidades para além das transações vinculadas diretamente às suas operações centrais.
A relação da Coreia do Sul com os ativos digitais
Em um movimento para fortalecer a regulamentação sobre transações envolvendo criptomoedas, a FSC revelou alterações significativas.
Atualmente, as corretoras locais estão sujeitas à legislação que demanda a verificação de identidade em transações de depósito e retirada. No entanto, há uma brecha significativa, pois as empresas estrangeiras não precisam aderir a essas regras.
A FSC está determinada a corrigir essa disparidade, buscando fechar essa lacuna regulatória e aplicar requisitos uniformes a todas as corretoras, independentemente de sua origem.
Em conformidade com informações da mídia local, o vice-presidente da FSC reafirmou o compromisso da autoridade em harmonizar a proteção dos investidores com o estímulo à inovação tecnológica. A agência convida ativamente empresas e investidores a compartilharem suas perspectivas sobre as alterações propostas até o dia 13 de fevereiro.
Estas medidas evidenciam a abordagem cautelosa da Coreia do Sul na administração dos riscos vinculados às criptomoedas e ao mercado financeiro em sua totalidade. O país busca garantir um ambiente de investimento estável e seguro por meio dessas iniciativas.
Argentina permite a celebração de contratos em Bitcoin

Bitcoins e outras criptomoedas agora passam a ser aceitas em contratos internacionais da Argentina.
Nesta quinta-feira (21), Diana Mondino, que é a ministra de Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, confirmou através da rede social ‘X’ (antigo Twitter), que o país passará a aceitar a partir de janeiro de 2024, a celebração de contratos em Bitcoin, outras criptomoedas e commmodites físicas.
há uma grande divergência dentro do governo argentino com relação aos modelos tradicionais dos contratos com base na moeda fiduciária. Esse movimento com relação ao Bitcoin é considerado uma revolução no cenário e conta com o otimismo dos especialistas do mercado.
O novo Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) foi assinado pelo novo presidente, Javier Milei. Essa medida é vista como inovadora, que busca novas maneira de investimento e comércio.
Este decreto revoga as importantes disposições do Código Civil e Comercial, que sofreu uma reformulação em 2015. Até o momento, era possível estipular os contratos de moeda internacional para serem liquidados através dos pesos argentinos. Isso gerava discussões e divergências jurídicas nas transações.
A divulgação da novidade por Diana Mondino, logo já viralizou e foi tratado como um novo marco para a integração dos ativos digitais na economia Argentina, que passa por grande crise.
Com isso, a Argentina abre oportunidades para novos mercados, em novas áreas da economia, para empresas e pessoas. Por conta da integração do Bitcoin à economia Argentina, o país terá mais opções para transações e protegendo de certa forma, a inflação.
Se por um lado gera oportunidades, por outro, gera desafios e incertas com relação aos contratos de longo prazo. No entanto, o mercado das criptomoedas reagiu de forma positiva a essa novidade do governo argentino.
JPMorgan afirma que Ethereum irá superar o Bitcoin

Previsão do JPMorgan para 2024 é que o Ethereum supere o Bitcoin.
A maior e mais famosa criptomoeda do mercado é o Bitcoin, mas em 2024 pode haver mudanças, ao menos é o que diz a previsão do banco JPMorgan. De acordo com os analistas da instituição financeira, que foram liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, o Ethereum deve superar o Bitcoin no próximo ano.
Segundo a previsão da JPMorgan, isso se atribui à esperada atualização EIP-4844, também conhecida como Protodanksharding, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre do próximo ano. Com a atualização, a expectativa é que haja um aumento significativo na rede Ethereum.
“Acreditamos que no próximo ano o Ethereum irá se reafirmar e recuperar participação de mercado dentro do ecossistema de criptomoedas, o principal catalisador é a atualização EIP-4844, que deverá ocorrer durante a primeira metade de 2024. Acreditamos que esta atualização provavelmente será um passo maior para melhorar a atividade da rede Ethereum, ajudando assim o Ethereum a ter um desempenho superior”, diz a previsão da JPMorgan.
O Protodanksharding é considerado uma progressão na aplicação do Danksharding, uma abordagem mais eficaz de sharding para Ethereum. A técnica se diferencia do sharding convencional ao incorporar blobs de dados, que são conjuntos temporários de informações vinculados aos blocos.