Jared Gross diz que instituições estão se afastando das criptomoedas

De acordo com Jared Gross, estrategista da JPMorgan, as instituições estão se afastando das criptomoedas.
A JPMorgan Asset Management é a ramificação de gestão de recursos de terceiros da JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo. Seu estrategista e diretor-gerente, Jared Gross, afirmou que a maioria dos grandes investidores institucionais estão se afastando das criptomoedas. De acordo com Gross, as instituições estão aliviadas por se manterem longe dos ativos digitais.
Em entrevista à Bloomberg, Jared Gross disse que a volatilidade do preço das criptomoedas é o que mais afasta as instituições. Em sua fala, o diretor-gerente da JPMorgan Asset Management ainda afirmou que o Bitcoin e os demais criptoativos não se tornaram uma alternativa ao ouro e uma proteção contra a inflação, algo que muitos esperavam.
“Como uma classe de ativos, as criptomoedas são efetivamente inexistentes para a maioria dos grandes investidores institucionais. A volatilidade é muito alta e a falta de um retorno intrínseco que você pode apontar torna isso muito desafiador. A maioria dos investidores institucionais provavelmente está respirando aliviada por não ter entrado nesse mercado e provavelmente não o fará tão cedo”, disse Jared Gross.
Em que pese as divergências entre os investidores sobre os ativos digitais, o que se sabe é que em 2022 o mercado sofreu grandes perdas. Inúmeras corretoras acabaram quebrando e o preço das criptomoedas caíram drasticamente, não existindo uma previsão de nova valorização. Quem também tem sofrido com a situação são as corretoras de criptomoedas, pois além da baixa no preço das moedas digitais também houve um grande aumento no custo da energia, tornando mais cara e menos rentável a operação.
Guilherme Haddad é o novo diretor-geral da Binance no Brasil

Sobrinho de Fernando Haddad, Guilherme Haddad, foi anunciado como diretor-geral da Binance no Brasil.
O atual cenário político brasileiro vive um período de transição, pois a partir do dia 1ª de janeiro de 2023 Luiz Inácio Lula da Silva reassume a presidência do Brasil. Com isso, o futuro presidente e sua equipe já estão trabalhando na organização dos ministérios e alguns deles já tem nomes conhecidos. Curiosamente, a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou Guilherme Haddad Nazar como seu novo diretor-geral de operações no Brasil.
O ponto curioso mencionado é que Nazar é sobrinho de Fernando Haddad, ex-prefeito da cidade de São Paulo e que será o novo ministro da Fazenda do Brasil. É bem verdade que não há informações que comprovem que a indicação de Guilherme para diretor-geral da Binance no Brasil tenha ligação com o cargo de seu tio Fernando no ministério mencionado, porém, é algo que gera questionamentos.
Independentemente do vínculo familiar entre Guilherme e Fernando Haddad, o que se sabe é que o novo diretor-geral da Binance no Brasil tem uma carreira consolidada no ramo empresarial. Guilherme foi vice-presidente e general manager da Loft, empresa de tecnologia para o setor imobiliário, além isso, além disso, também já atuou como chefe de operações do Uber no Brasil. Em setembro deste ano, Guilherme chegou à Binance para atuar como country manager, sendo que agora foi promovido.
Guilherme Haddad Nazar irá assumir o cargo de diretor-geral da Binance no Brasil que estava vago desde julho de 2021. A última pessoa no cargo foi Ricardo Da Ros, que pediu demissão da corretora de criptomoedas sob a alegação de um “desalinhamento de expectativas”.
Nassim Taleb chama investidores de criptomoedas de burro

Considerado um guru do mercado financeiro, Nassim Taleb chamou investidores de criptomoedas de burro.
O escritor líbano-americano Nassim Taleb, considerado um por muitos um guru do mercado financeiro, causou polêmica nesta semana. Declaradamente contra o mercado de ativos digitais, Nassim Taleb chamou os investidores de criptomoedas de burros e idiotas através de suas redes sociais.
“Nem todos os idiotas adotam criptomoedas, mas todas as pessoas que as adotam são idiotas, ou seja, burras de uma maneira especial: há um parafuso faltando em algum lugar (para alguns) de um cérebro que funciona de outra forma. Você pode usar as criptomoedas em um currículo como um marcador de uma futura falência”, disse Taleb.
O escritor, que outrora foi defensor do Bitcoin e das demais criptomoedas, afirmou que via os ativos digitais como algo positivo, porém, com o passar do tempo, viu que tudo relacionado ao tema não passava de uma farsa. Em seu comentário, Nassim Taleb ainda diz que não foi cegado por uma esperança na nova tecnologia.
“Sim, eu tinha esperança nas criptomoedas, mas não era o que eu esperava e, conforme me aprofundei na blockchain, vi que era uma farsa para os bitolados da tecnologia. Eu nunca fui cegado pela esperança”, concluiu o escritor.
É importante lembrar que no início do mês Nassim Taleb se envolveu em outra polêmica. Em meio ao caos e ao colapso da FTX, o líbano-americano sugeriu Sam Bankman-Fried, então CEO da corretora, fosse preso e responsabilizado pelos atos ilegais cometidos e pelos prejuízos causados aos investidores.
Binance removerá criptomoedas da sua plataforma

Sem dar maiores explicações, Binance removerá criptomoedas da sua plataforma.
Se você lida com ativos digitais ou pelo menos busca informações sobre o assunto certamente já ouviu falar da Binance. Em meio a um momento complicado e de oscilações na economia digital, a maior corretora de criptomoedas do mundo informou que irá remover quatro criptos de sua plataforma.
Sem dar maiores informações, a Binance confirmou que a partir de quinta-feira (15) as criptomoedas Augur (REP), Bitcoin Standard Hashrate Token (BTCST), Mithril (MITH) e Tribe (TRIBE) não estarão mais em sua plataforma. A corretora ainda informou que os investidores deverão sacar as criptomoedas mencionadas até o dia 23 de março de 2023.
O anúncio da retirada de criptomoedas da sua carteira acabou mexendo com o mercado e com o preço das criptos. Nas últimas 24 horas, a Augur (REP) perdeu 4,3% do seu preço e a Tribe despencou 7,4% no mesmo período. Contudo, para as duas criptomoedas mencionados a queda em seu preço de mercado não foi das piores se comparada aos outros dois ativos digitais que serão retirados pela Binance.
O preço da Mithril (MITH) despencou 28,8% após o anúncio da Binance e só não teve um resultado pior que a Bitcoin Standard Hashrate Token. A BTCST viu o seu preço despencar 46,6% desde o anúncio, prejudicando bastante a sequência do projeto. Agora, as criptomoedas que serão excluídas da Binance podem ser encontradas apenas em corretoras de menor porte.
Site de apostas esportivas libera aposta polêmica

Um site de apostas esportivas está permitindo que seus usuários apostem na próxima corretora de criptomoedas que irá falir.
O ramo das apostas esportivas, seja de maneira recreativa ou profissional, é algo que tem dominado o mundo inteiro. Neste liame, uma casa de apostas gerou polêmica ao introduzir em seu site um tipo de aposta bastante inusitado. Se valendo das polêmicas e quebra recente de corretoras de criptomoedas, a casa liberou seus usuários a apostarem em qual será a próxima corretora que irá à falência.
Enquanto investidores estão preocupados com a custódia de seus fundos, o site de apostas aproveita a instabilidade do mercado para liberar a aposta polêmica. O BetOnline disponibilizou dez corretoras de criptomoedas em seu site, dentre elas a Binance, Coinbase, KuCoin, Robinhood, Crypto.com, Bitfinex e Kraken.
Em sua lista polêmica, a Coinbase, a Binance e a Kraken são as corretoras de criptomoedas que aparecem com a menor probabilidade de quebra, com 3,8%, 4,8% e 6,3, respectivamente. Por outro lado, o site de apostas indicou que a Crypto.com é a que tem a maior probabilidade de quebra, com incríveis 33,3%, o que irritou possíveis holders do token nativo da corretora, o CRO.
Seguindo a lista de corretoras de criptomoedas com maior probabilidade de ir à falência de acordo com o BetOnline, temos a eToro com 26,7% de chances de quebra e a KuCoin, que possui 22,2% de probabilidade segundo o site de apostas. Na lista ainda aparecem corretoras como Gemini e Binance.US. Conforme mostra o site, o prazo final da aposta é o dia 1º de janeiro de 2023.

Chelsea pode perder patrocínio de corretora de criptomoedas

Crise no setor de ativos digitais pode fazer com que o Chelsea perca patrocínio de corretora de criptomoedas.
No dia 12 de maio de 2022, a Amber Group assinou um contrato de patrocínio com o Chelsea, um dos maiores times do mundo. O acordo seria para a empresa divulgar a marca da sua corretora de criptomoedas, a WhaleFin, junto ao clube. No entanto, de acordo com rumores, a parceria pode chegar ao fim antes mesmo do final do presente ano.
De acordo com informações que circulam nos bastidores do mercado financeiro digital, a Amber Group não estaria conseguindo suportar a crise provocada pelo colapso da FTX e estaria cogitando pôr fim à sua parceira com o Chelsea. Para piorar a situação, a Bloomberg divulgou que além do fim da parceria com os Blues a Amber Group irá demitir cerca de 40% dos seus funcionários por conta dos problemas financeiros enfrentados.
Em contrapartida, a Amber Group foi às redes sociais afirmando que circulam informações falsas vinculadas ao seu nome. Em tom misterioso, a empresa afirmou que em breve seus advogados irão emitir um comunicado oficial sobre os acontecimentos e que medidas legais já estão sendo tomadas por conta das informações falsas que estão espalhando.
“Em relação a certas alegações falsas contra Amber hoje, nosso advogado emitirá uma declaração oficial em breve e tomará possíveis ações legais”, diz a publicação.
Além da parceria com o Chelsea para estampar a sua marca de criptomoedas, a Amber Group também possui uma parceria com o espanhol Atlético de Madrid, que disputa a primeira divisão nacional.
Mynt libera saque de criptomoedas

Corretora do BTG Pactual, Mynt passou a liberar saque e depósitos de criptomoedas.
A Mynt, corretora de criptomoedas do BTG Pactual, passou a liberar saques e depósitos de criptomoedas de seus clientes. Um dos motivos para a liberação dessas operações é o fato de que muitos investidores querem ter a posse e custódia de seus criptoativos, por isso a empresa optou por facilitar a vida de seus clientes. Portanto, a partir de agora os usuários poderão realizar os saques e depósitos de bitcoin, ethereum e as demais criptos da plataforma.
“Estruturamos, desde o início, nossa plataforma com custódia própria por ser um importante diferencial de mercado e sobretudo algo fundamental para a segurança dos nossos clientes. Com essa novidade trazemos ainda mais transparência e confiança para nossas operações”, disse Marcel Monteiro, head de operações da Mynt, ao portal Livecoins.
Já o BTG Pactual, informou que com a volatilidade dos criptoativos e com os problemas recentes de segurança e de falência, como foi o caso da FTX, tem trabalhado para levar segurança aos clientes. Portanto, a possibilidade de sacar e depositar criptomoedas através de Mynt é uma forma de passar credibilidade e confiança num momento de instabilidade do mercado.
“Em momentos de volatilidade e desafios no mercado, estamos trazendo uma novidade para descomplicar o investimento em cripto, em um ambiente seguro e confiável, com a solidez do BTG Pactual. Se você está inseguro com o mercado, essa é a hora de trazer segurança para as suas criptomoedas. Seguimos acreditando na tecnologia, e trabalhando para superar os desafios deste novo mercado, promovendo novas formas de acesso e conhecimento ao segmento”, diz o comunicado da instituição.
Em relação à Mynt, ela é considerada a primeira corretora de criptomoedas de um banco no Brasil, sendo um aplicativo do BTG Pactual. Para realizar depósitos e saques através da Mynt, será necessário possuir uma conta válida na plataforma.
Roubo de criptomoedas pode aumentar durante a Copa do Mundo

Estudo de segurança digital acredita que roubo de criptomoedas pode aumentar durante a Copa do Mundo.
A Copa do Mundo é um evento que ocorre apenas de quatro em quatro anos e é muito esperado pelas pessoas e não só pelos fãs de futebol. No entanto, um evento como este também abre margens para criminosos agirem e buscar enriquecer ilicitamente. Prova disso é que um estudo realizado por uma empresa de segurança digital confirmou que o roubo de criptomoedas pode aumentar significativamente durante o período do mundial.
De acordo com um levantamento realizado pela Kaspersky, mais de 11 mil e-mails fraudulentos contendo imagens e textos relacionados à Copa do Mundo foram identificados nos últimos doze meses. Para piorar a situação, a tendência é que a situação piore nos próximos dias, pois a Copa do Mundo encerrará apenas na segunda quinzena de dezembro.
É importante destacar que os golpes e roubos não se referem somente às criptomoedas, mas também em relação à roubo de dinheiro, dados e informações pessoais das vítimas. Em entrevista ao portal Livecoins¸ Rogerio Tarelho, líder da plataforma de segurança e continuidade da Flowti afirmou que os hackers costumam atacar ainda mais no período de Copa do Mundo.
“A Copa do Mundo é um evento que muita gente, e várias vezes uma oferta para aproveitar o torneio, ou até uma ‘promoção’ que use a imagem do Mundial podem parecer tentadoras. Por isso é essencial redobrar o cuidado e a atenção para não estar à mercê do ataque de hackers”, disse Tarelho.
Desta forma, é importante que as pessoas redobrem o cuidado neste período, pois mensagens via e-mail, SMS ou WhatsApp podem ser fraudulentas. Além disso, se proteger com sistemas de antivírus e phishing também podem ajudar significativamente.
Banco inglês proíbe transações com corretoras de criptomoedas

Sob a alegação de “eventos recentes”, banco inglês proíbe transações com corretoras de criptomoedas.
Os eventos recentes relacionados aos escândalos da FTX vêm gerando diversos efeitos colaterais e, desta vez, foi a vez do banco inglês Starlink Bank buscar alternativas para proteger seus clientes. De acordo com o comunicado do banco digital, estão proibidas todas as transações para corretoras de criptomoedas e outras plataformas de ativos digitais.
O Starling Bank não mencionou especificamente que o escândalo da FTX, que gerou prejuízo em mais de 1 milhão de investidores, tenha sido o fator derradeiro para tomar a decisão. Contudo, os indícios levam a crer que essa blindagem se deu por conta dos eventos recentes que envolvem a referida corretora. Desta forma, seus clientes não poderão mais transacionar criptomoedas através de suas contas, seja para compra ou venda de ativos digitais.
“Estamos constantemente revisando como mantemos você e seu dinheiro seguro. Como parte dessas análises, não oferecemos mais suporte à compra e venda de criptomoedas por cartão de débito, transferência bancária em libras esterlinas ou transferência bancária em outras moedas. Tomamos essa decisão para ajudar a proteger nossos clientes. Não cobraremos por nenhum pagamento recusado”, disse o banco em nota.
A medida adotada pelo Starling Bank, mesmo sendo um banco digital, não chama a atenção. Isto é dito, pois Santander, RBS, Lloyds e Barclays, principais bancos do país, também adotaram medidas para restringir as operações relacionadas às criptomoedas. Todas as instituições financeiras mencionadas afirmam que as ações visam proteger o cliente e seu patrimônio de situações prejudiciais.
Shell entrará no ramo da mineração de Bitcoin

Gigante do ramo do Petróleo, Shell entrará no ramo da mineração de Bitcoin.
A Shell é uma empresa conhecida mundialmente, sendo uma gigante no ramo petrolífero, pois é uma das maiores produtoras de petróleo do planeta. No entanto, a empresa não se limita a operar apenas no ramo dos combustíveis, tanto que está entrando no mundo das criptomoedas. Prova disso é que a empresa britânica passará a atuar no ramo do Bitcoin, operação diversa da sua habitualidade. A informação foi divulgada pela Bitcoin Magazine, empresa que fechou parceria com a Shell por dois anos e irá patrocinar as próximas duas edições da Bitcoin Conference.
A entrada da Shell no mercado de mineração de Bitcoin não visa a própria mineração em si, mas sim em fornecer produtos para melhorar o desempenho das máquinas. Como a eficiência dos equipamentos de mineração é uma grande preocupação dos mineradores, a imersão das ASICs em fluidos de refrigeração é uma alternativa para resolver os problemas e é aí que a Shell entra.
“A Shell Lubricants está comprometida em fornecer aos clientes alternativas de redução de carbono e um dos benefícios mais importantes do fluido de resfriamento de imersão é a sustentabilidade e a energia renovável”, disse Darian Gonzalez, que trabalha para a Shell.
É importante destacar que a divisão Shell Lubricants não entraria no ramo de refrigeração para máquinas de mineração de Bitcoin totalmente no escuro. Isto é dito, pois a empresa já oferece soluções de imersão em fluido para outras indústrias como de data centers.