Corretora de criptomoedas é hackeada

Após ser hackeada, corretora de criptomoedas congela saques e depósitos de seus clientes.
Nos últimos dias vêm sendo recorrentes as notícias sobre ataques cibernéticos às corretoras de criptomoedas. A mais nova vítima dos hackers foi a ZB Exchange, que precisou congelar os saques e depósitos de seus clientes para “resolver problemas operacionais”. Segundo a corretora, houve uma falha repentina em alguns dos seus principais aplicativos, o que ocasionou o congelamento das operações.
“Devido à falha repentina de alguns aplicativos principais, estamos respondendo a esses problemas. Para manter seus ativos protegidos, suspendemos temporariamente os serviços de Depósito e Retirada enquanto resolvemos o problema. Forneceremos uma atualização assim que concluída”, disse a ZB Exchange através das redes sociais.
Apesar de ter anunciado que houve apenas problemas nos seus aplicativos, a comunidade ligada ao mercado de ativos digitais acredita que a empresa foi mais uma a ser hackeada pelos criminosos cibernéticos. Após a descoberta do ataque, a ZB Token, criptomoeda da corretora, acabou tendo uma grande perda de valor de mercado.
A ZB Exchange, antiga CHBTC, foi fundada em 2013 na China e foi uma das maiores corretoras de criptomoedas do seu país até a proibição das operações. A corretora deixou de operar na China em 2017 e desde então possui escritórios Dubai, Malásia, Cingapura, Austrália, Rússia, Coreia do Sul, Hong Kong, Suíça e Estados Unidos.
A ZB Exchange agradeceu aos seus clientes pela compreensão no momento de instabilidade e afirmou que está trabalhando para resolver os problemas.
Plataforma de criptomoedas da Nubank bate 1 milhão de usuários

Em apenas um mês de criação, a plataforma do Nubank, da compra de criptomoedas bateu a marca de 1 milhão de usurários.
O Nubank anunciou que sua plataforma de compras de criptomoedas bateu a marca de 1 milhão de usuários, com menos de um mês de lançamento. O nome da plataforma é Nubank Cripto e ela permite que sejam negociados Bitcoins e Ethereum.
A Nubank Cripto foi lançada em maio, com a principal promessa sendo a possibilidade de comprar e vender criptomoedas utilizando o próprio aplicativo. Além disso, os valores giram a partir de R$ 1 e não há necessidade de ser criada uma nova conta para o uso da plataforma.
Inicialmente, a plataforma era um serviço experimental, sendo testado apenas pela liberação da Nubank a pessoas selecionadas. Já no fim de junhos, todos os clientes do banco já tinham a possibilidade de utilizar a plataforma. Desde a semana passada, qualquer usuário pode negociar as criptomoedas através do aplicativo.
A expectativa era de que a plataforma foi bem aceita pelo público, no entanto, o Nubank não esperava que fosse tão rápido. Assim como conta Thomaz Fortes, o líder da área de criptomoedas da empresa.
“Essa extraordinária conquista de 1 milhão de clientes no mundo cripto em tão pouco tempo mostra que estamos no caminho certo, bem posicionados e em linha com nosso propósito de democratizar as criptomoedas e proporcionar ao cliente acesso a novas oportunidades financeiras.”
Como funciona
A plataforma de negociações de criptmoedas da Nubank permite a compra e venda também de Ethereum. Somado a isso, a empresa estuda incluir outras criptos na plataforma, expandindo ainda mais.
O valor investido é a partir de R$ 1 e é possível efetuar a negociação de frações das criptomoedas e não apenas as unidades inteiras. As negociações são registradas através da infraestrutura de blockchain da Paxos.
Até o momento, não é possível fazer negociações e transferências entre carteiras digitais, visto que o serviço é de apenas compra e venda, bem como o acompanhamento dos ativos adquiridos pelos usuários.
Hackers roubam US$ 1 milhão em tokens

Hackers atacaram streaming de música e roubaram US$ 1 milhão em tokens.
A plataforma Audius (AUDIO), que oferece streaming de música tokenizada, teve um grande prejuízo no final de semana. A plataforma foi invadida de maneira sofisticada por hackers que roubaram, até o momento, US$ 1 milhão em tokens da empresa. O grupo de invasores acabou explorando o próprio sistema de governança da Audius, que permite que a comunidade vote em decisões futuras de acordo com o saldo em tokens AUDIO na carteira – quem tem mais criptos vota com maior peso.
Para efetuarem o golpe com sucesso, o grupo de hackers precisou de duas fases, pois a primeira não saiu como o esperado. Na primeira delas, os criminosos lançaram uma proposta que delegava 10 trilhões de criptos AUDIO a um contrato inteligente, mas ela falhou após não receber votos da comunidade. Já na segunda situação, optaram por lançar uma segunda proposta, dessa vez solicitando a transferência de 18 milhões de tokens AUDIO do projeto para um determinado contrato inteligente controlado por eles devido a um bug no código, o que foi aceito pela comunidade.
Com isso, os hackers roubaram 18 milhões de criptoativos AUDIO e realizaram a troca por 700 Ethereum (ETH), o que equivale no momento a US$ 1 milhão. Os criminosos se utilizaram da estratégia Tornado Cash para esconder a origem dos valores. Segundo informações, o restante dos criptoativos da Audius estão seguros e correções no sistema de segurança foram implantados para não ocorrer novos roubos.
Celsius Network entra com pedido de falência

Após congelar saques e transferências de seus clientes, Celsius Network entra com pedido de falência.
O banco de criptomoedas Celsius Network congelou no último mês saques e transferências de seus clientes alegando condições “extremas” de mercado. A medida, que deixou 1,7 milhão de clientes incapazes de resgatar ativos, também teve como alegação a exploração de opções, incluindo transações e reestruturação de passivos. É bem verdade que até começou a pagar credores nos últimos dias, porém acabou entrando com um pedido de falência na justiça norte-americana.
O Departamento de Regulação Financeira do estado norte-americano de Vermont já havia informado que a Celsius Network estava profundamente insolvente e que não possuía ativos e liquidez para honrar suas obrigações com clientes e outros credores. Contudo, a empresa afirmou ter ativos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, com uma quantia equivalente em passivos estimados, porém optou pelo pedido de falência por ser o mais viável no momento.
“Esta é a decisão certa para nossa comunidade e empresa. Temos uma equipe forte e experiente para liderar a Celsius nesse processo. Estou confiante que, quando olharmos para a história da Celsius, veremos isso como um momento decisivo, onde agir com determinação e confiança serviu à comunidade e fortaleceu o futuro da empresa”, disse Alex Mashinsky, CEO e fundador da Celsius.
A Celsius se amparou no capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos para fundamentar o seu pedido. O referido capítulo permite que a empresa continue as operações enquanto cumpre as obrigações com os credores. Isso é geralmente feito ao propor um plano de reorganização para ser aprovado tanto pelos credores quanto por uma equipe jurídica.
Este é o terceiro caso de falência registrada nos últimos meses, sendo que antes da Celsius a Three Arrows Capital (3AC) e a Voyager Digital também já haviam decretado falência.
NFTs poderão ser compradas com o cartão Mastercard

Os cartões Mastercard agora poderão ser usados para a compra de NFTs, sem precisar utilizar criptomoedas.
O mercado dos tokens não-fungíveis vem crescendo cada vez mais e diversas empresas do mundo inteiro estão aproveitando as oportunidades. Como é o caso da Mastercard, a gigantesca empresa de pagamentos e agora seus cartões poderão ser utilizados para a compra de NFTs. Com isso, os interessados não precisarão mais de criptomoedas para efetuar as compras.
De acordo com a Mastercard, cerca de 2,9 bilhões de titulares de cartões poderão adquirir NFTs através de diversas plataformas. Como: NFT Immutable X, Candy Digital, The Sandbox, Mintable, Spring, Nifty Gateway e com o provedor de infraestrutura Web 3 MoonPay.
O vice-presidente executivo de ativos digitais e parcerias da blockchain com a Mastercard, Raj Dhamodharan, comentou sobre a novidade.
“Com 2,9 bilhões de cartões Mastercard em todo o mundo, essa mudança pode ter um grande impacto no ecossistema NFT.”
Antes de divulgar o lançamento deste grande projeto, a Mastercard fez uma pesquisa com mais de 35 mil pessoas em mais de 40 países. De acordo com a pesquisa, 45% dos entrevistados comprariam uma NFT ou ao menos pensariam na hipótese.
Ainda segundo a pesquisa, cerca de metade das pessoas entrevistas desejam uma maior flexibilidade na compra e a opção de pagamento com criptomoedas ou então cartão de crédito ou débito.
Lá em janeiro deste ano, a Coinbase, Exchange de criptos dos Estados Unidos havia comunicado que iria se tornar parceira da Mastercard visando tornar a compra de NFTs ainda mais acessível. Além disso, um dos objetivos era o de aumentar o número de clientes, expandir para diferentes tipos de públicos.
“Tokenização” da economia veio para ficar

De acordo com o presidente do Banco Central, “tokenização” da economia veio para ficar.
Já não é mais novidade que os assuntos ligados à criptoativos, NFTs, tokens e ativos financeiros digitais estão cada vez mais em alta. Observando muito bem esse cenário, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que o movimento da “tokenização” da economia é a principal tendência a ser debatida logo à frente. Segundo Campos Neto, o assunto passou à frente das discussões sobre criptoativos e CBDC (Moeda Digital do Banco Central, na sigla em inglês).
“O que está no centro do debate? Acho que não é sobre cripto ou CBDC, é sobre esse movimento de “tokenização”, que você pode colocar valor e pode negociar coisas na forma de “tokens”, disse Campos Neto, nesta segunda-feira (6), no Valor’s Crypto Summit Rio 2022, evento que é promovido pela Valor Capital Group.
Para Roberto Campos Neto, o movimento da “tokenização” veio para ficar e isso decorre de um grande avanço tecnológico. Além disso, o presidente do Banco Central afirmou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira mais barata e inclusiva.
O que é a “tokenização”?
Tokenização nada mais é do que a transformação de um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas (os tokens). As transações desses tokens ocorrem dentro de uma blockchain, que é uma rede computacional descentralizada de registro público e seguem algumas funcionalidades de comunicação e interação pré-programadas na sua origem. Esses tokens são criados de tal forma que podem ser subdivididos, negociados e armazenados em tecnologia de contabilidade descentralizada (DLT).
Brasileiro investe em NFT e ganha viagem para o espaço

Após comprar NFT, um brasileiro ganhou uma viagem para o espaço através de sorteio.
O brasileiro Victor Hespanha é engenheiro de produção e ganhou uma viagem para um espaço, através de um sorteio após a compra de uma NFT da agência Crypto Space Agency (CSA). O mineiro de 28 anos de idade fará parte do quinto voo tripulado da Blue Origin, empresa espacial que foi fundada pelo criador da Amazon, Jeff Bezos.
Essa foi a primeira vez que Victor investiu em criptomoedas e NFts e de acordo com o engenheiro, ele comprou pensando no potencial de valorização futura, e não pelo sorteio. “Portanto, ganhar a viagem foi motivo de realização por parte do brasileiro. Estou realizando um sonho de criança por meio de um NFT, a ficha ainda está caindo” disse o engenheiro.
“Será uma experiência inesquecível para o Victor e que vai ao encontro da nossa missão: unir a tecnologia da indústria espacial com a inovação e o poder financeiro do mercado cripto para que a humanidade possa ter uma visão do futuro além da Terra”, disse Sam Hutchison, co-fundador da CSA através de um comunicado oficial.
Que completou: “Victor saiu do mundo real quando comprou seu primeiro NFT e agora está literalmente deixando o planeta. É um momento Matrix. A Web3 está borrando a linha entre fantasia e realidade, e o CSA está trazendo essas incríveis experiências para seus membros.”
Foram disponibilizados 5.555 NFTs Gen 1 no mercado dos tokens não fungíveis pela empresa e a promessa é a de mais oportunidades de viajar para o espaço aos investidores. O brasileiro vencedor do sorteio foi selecionado no dia 30 de abril e essa é a primeira campanha da Crypto Space Agency
Bitcoin apresenta queda

Possível aumento de juros faz com que Bitcoin e outras criptomoedas apresentem quedas.
O investimento em criptomoedas vem aumentando consideravelmente ao redor do mundo, tanto que já não pode ser considerado novidade. Por outro lado, muito se discute em questão de regulamentação e taxação sobre os ativos digitais, sendo que isso pode afetar o valor de mercado das criptomoedas. Prova disso é que o Bitcoin (BTC) vem operando em queda por conta dos temores com aumento de juros nos Estados Unidos.
O Bitcoin, que já chegou a operar próximo aos US$ 70 mil, tem operado nesta segunda-feira (25) na casa dos US$ 38.500,00 e o seu valor pode baixar ainda mais. Segundo economistas, o BTC pode chegar a operar entre US$ 32 e US$ 35 mil, longe do patamar de estabilização de US$ 42 mil. O cenário de incertezas entre os investidores por conta dos riscos macroeconômicos e geopolíticos, além da pressão sentida nas bolsas de valores tem afetado o valor de mercado. Além disso, os investidores estão mais sensíveis ao impacto do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, semelhante ao que ocorreu em 2014 e 2018.
“O BTC não conseguiu manter o nível esta semana e foi rejeitado novamente. Continuamos a ver níveis de US$ 38 mil atuando como suporte, mas testes contínuos dessa faixa podem resultar em um colapso para US$ 32 mil a US$ 35 mil. No lado positivo, US$ 42 mil continua sendo uma forte resistência. No momento, não há grandes catalisadores de alta no horizonte e o BTC provavelmente cairá para essa faixa ou recuará ainda mais para baixo antes que uma acumulação mais agressiva possa começar”, disse DiPasquale, CEO da BitBull Capital, ao CoinDesk.
É importante destacar que a queda do Bitcoin acabou puxando outras criptomoedas para baixo. Nesta segunda-feira (25), todas as 20 maiores criptos em valor de mercado apresentaram queda.

