Bitcoin apresenta queda
Possível aumento de juros faz com que Bitcoin e outras criptomoedas apresentem quedas.
O investimento em criptomoedas vem aumentando consideravelmente ao redor do mundo, tanto que já não pode ser considerado novidade. Por outro lado, muito se discute em questão de regulamentação e taxação sobre os ativos digitais, sendo que isso pode afetar o valor de mercado das criptomoedas. Prova disso é que o Bitcoin (BTC) vem operando em queda por conta dos temores com aumento de juros nos Estados Unidos.
O Bitcoin, que já chegou a operar próximo aos US$ 70 mil, tem operado nesta segunda-feira (25) na casa dos US$ 38.500,00 e o seu valor pode baixar ainda mais. Segundo economistas, o BTC pode chegar a operar entre US$ 32 e US$ 35 mil, longe do patamar de estabilização de US$ 42 mil. O cenário de incertezas entre os investidores por conta dos riscos macroeconômicos e geopolíticos, além da pressão sentida nas bolsas de valores tem afetado o valor de mercado. Além disso, os investidores estão mais sensíveis ao impacto do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, semelhante ao que ocorreu em 2014 e 2018.
“O BTC não conseguiu manter o nível esta semana e foi rejeitado novamente. Continuamos a ver níveis de US$ 38 mil atuando como suporte, mas testes contínuos dessa faixa podem resultar em um colapso para US$ 32 mil a US$ 35 mil. No lado positivo, US$ 42 mil continua sendo uma forte resistência. No momento, não há grandes catalisadores de alta no horizonte e o BTC provavelmente cairá para essa faixa ou recuará ainda mais para baixo antes que uma acumulação mais agressiva possa começar”, disse DiPasquale, CEO da BitBull Capital, ao CoinDesk.
É importante destacar que a queda do Bitcoin acabou puxando outras criptomoedas para baixo. Nesta segunda-feira (25), todas as 20 maiores criptos em valor de mercado apresentaram queda.
Maiores corretoras de criptomoedas do mundo
Em meio à expansão da comercialização de ativos digitais, Forbes listou as maiores corretoras de criptomoedas do mundo.
O mercado de ativos digitais está cada vez mais em alta e muitos já vivem só das operações no ramo. Por mais que seja um setor relativamente novo, já existem quase 600 corretoras de criptomoedas ativas no mundo, porém, não é algo simples escolher com qual corretora operar. Visando aprofundar mais o assunto e facilitar a vida o investidor, a Forbes Digital Assets divulgou uma lista com as 60 maiores corretoras de criptomoedas do mundo.
Em sua lista, a Forbes analisou que há uma grande variação de operação entre as corretoras, principalmente no que se refere aos custos, a qualidade e a segurança das empresas. A revista norte-americana também se baseou na conformidade regulatória para apresentar as 60 maiores corretoras de criptomoedas para operar, além de analisar pontos como regulamentação, popularidade e produtos ofertados.
Abaixo, confira a lista divulgada pela Forbes:
1 | Coinbase
Maior bolsa de criptomoedas dos EUA, a Coinbase abriu o capital na Nasdaq por meio de registro direto no valor de US$ 86 bilhões, o maior da história. É regulada pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York com uma licença para moedas virtuais, atende a 44 estados dos EUA e tem autorização bancária do estado de Nova York. Oferece o maior número de moedas e mercados entre as bolsas de criptomoedas dos EUA e está lançando um mercado de NFTs e um serviço de derivativos.
2 | Kraken
Regulada nos EUA, Reino Unido e jurisdições seletas do Pacífico Asiático, a Kraken, sediada nos EUA, é voltada a negociantes de criptomoedas intermediários e avançados. Atende a todos os estados dos EUA, exceto Nova York e Washington, e dispõe de uma licença bancária do estado de Wyoming, embora não tenha iniciado esse tipo de atividade. Recentemente, apresentou uma prova de reservas de US$ 19 bilhões em ativos de clientes, uma das únicas bolsas a fazê-lo até hoje. Possui 13 licenças diferentes em todo o mundo e declarou ter planos para um IPO este ano. Sua taxa de 16 pontos-base para “makers” é inferior à de outras grandes empresas reguladas. É a única empresa da Classe A que conta com uma bolsa de futuros.
3 | Robinhood
Corretora de valores de capital aberto sediada nos EUA e regulada pela SEC, a Robinhood oferece negociação de ações e criptomoedas sem comissão. O número de ativos para negociação é relativamente baixo (sete) em comparação com a maioria das corretoras especializadas em criptomoedas. Tem mais de 2 milhões de clientes em uma lista de espera para obter uma carteira que envia criptomoedas para endereços externos. Devido ao baixo custo de entrada e à oferta simples, é adequada para iniciantes. O valor dos criptoativos sob custódia é bastante alto, US$ 22 bilhões.
4 | Crypto.com
Sediada em Singapura e regulada nos EUA, a Crypto.com pagou US$ 700 milhões pelo direito de colocar seu nome no antigo estádio Staples Center de Los Angeles. Oferece 169 moedas e 349 pares para negociação. Tem um volume negociado superior ao da Coinbase, apesar de sua taxa de 40 pontos-base para negociações de nível básico, relativamente cara.
5 | FTX
Bolsa que está em rápido crescimento (avaliada em US$ 32 bilhões) e é comandada pelo jovem prodígio Sam Bankman-Fried, de 29 anos, a FTX se tornou rapidamente uma das maiores bolsas do mundo em volume, em grande medida por explorar o mercado de derivativos de criptomoedas. Já possui entidades reguladas nos EUA e no Japão e opera em mais de 100 países em todo o mundo. Tom Brady, Stephen Curry, Gisele Bündchen, David Ortiz e Kevin O’Leary são seus endossantes remunerados.
6 | Binance
Maior bolsa de criptomoedas do mundo em volume informado, a Binance oferece aos clientes uma enorme variedade de pares de criptomoedas – mais de 1600 – nos mercados à vista, de derivativos e de finanças descentralizadas (DeFi). A maior parte de seu volume está em futuros perpétuos de ether e bitcoin. A licença de prestadora de serviços de criptoativos no Bahrein recém-anunciada pela Binance indica que a gigante está tomando medidas na direção certa em termos de conformidade regulatória. Em 2021, a empresa teria passado por várias inspeções regulatórias referentes a seu programa de combate à lavagem de dinheiro.
7 | Huobi Global
Fundada na China em 2013, a Huobi é voltada a negociantes intermediários e avançados. Além de oferecer mercados à vista para mais de 200 ativos, a empresa também fornece derivativos, serviços de margem, mesas para negociação fora da bolsa (OTC) e corretagem de primeira linha. Sofreu acusações de lavagem (“wash trading”). Encerrou todas as atividades na China em 2021 e agora executa suas operações em Singapura. É regulada no Japão, em Gibraltar e em Luxemburgo.
8 | Gemini
Fundada pelos irmãos Winklevoss em 2013, a Gemini é uma corretora de criptomoedas sediada e regulada nos EUA e fortemente apoiada em sua imagem de promoção da conformidade regulatória. Também é dona da plataforma de NFTs Nifty Gateway. A empresa levantou US$ 400 milhões com a Morgan Creek Digital em novembro de 2021, a uma avaliação de US$ 7,1 bilhões. Suas taxas são intermediárias, e o número de moedas e mercados está um pouco abaixo da média.
9 | GMO Coin
Uma das maiores bolsas de criptomoedas japonesas, a GMO Coin oferece um dos menores custos de negociação do setor, -1 ponto-base para “makers” e 5 pb para “takers” (em ienes japoneses), em nove pares de criptomoedas. Sua empresa controladora, o GMO Internet Group, também é dona da maior corretora de câmbio de varejo do mundo, a GMO Click Securities.
10 | eToro
Empresa regulada globalmente, a eToro tem uma avaliação de US$ 9,6 bilhões e oferece negociação de múltiplos ativos a mais de 1,5 milhão de clientes e 19 milhões de usuários. É regulada na Europa, nos EUA e em outras regiões. Os spreads para clientes de varejo são muito altos (vão de 75 a 490 pontos-base, dependendo da criptomoeda), mas sua unidade eToroX cobra uma taxa baixa, de 5 pontos-base por negociação.
11 | Interactive Brokers
Corretora de valores sediada nos EUA e regulada globalmente, a Interactive Brokers oferece muitas classes de ativos, inclusive criptomoedas, a uma base de clientes exigente. Seu custo por negociação (18 pontos-base) está entre os mais baixos, mas sua oferta de criptomoedas ainda é limitada. Ótima opção para quem negocia múltiplas classes de ativos.
12 | IG
O IG Group é um nome de peso na oferta de derivativos financeiros para um público de varejo global exigente, com milhares de títulos para negociação, inclusive uma pequena seleção de criptomoedas. Nos EUA, sua unidade tastytrade oferece futuros e opções de bitcoin e ethereum a taxas baixas. Ao valor de 50 pb, o serviço de CFD (contrato por diferença) para criptomoedas, oferecido a clientes de fora dos EUA, é barato no contexto das empresas de CFD, mas caro em relação àquelas que trabalham com criptomoedas à vista.
13 | Bithumb
Uma das “quatro grandes” bolsas reguladas na Coreia, a Bithumb oferece mais de 250 pares para negociação a uma taxa de 20 pontos-base para “makers” e 25 pb para “takers”. A maior parte da liquidez está em won coreano (KRW). Empresas bancárias e de tecnologia independentes já analisaram as práticas de segurança cibernética e conformidade regulatória da Bithumb.
14 | Plus500
Corretora registrada no Reino Unido e regulada globalmente, a Plus500 oferece contratos por diferença (CFDs) em várias classes de ativos, como ações, índices, câmbio e também dez mercados de criptomoedas. Grande patrocinadora esportiva em nível mundial, ela é forte concorrente do IG Group e da eToro. Devido à natureza alavancada dos CFDs, eles são arriscados; não são oferecidos nos Estados Unidos.
15 | KuCoin
Ostentando uma oferta robusta de moedas (mais de 500) e taxas baixas, a KuCoin é uma das maiores bolsas de criptomoedas do mundo. Em 2020, ela sofreu um dos maiores roubos em bolsa quando hackers surrupiaram mais de US$ 275 milhões em criptomoedas, embora quase todo o fruto do roubo tenha sido recuperado posteriormente. Sediada nas Seychelles, a KuCoin não é regulada e não tem licença para atender a clientes dos EUA.
16 | CME Group
Bolsa de derivativos norte-americana de 100 anos, o CME Group lançou seu serviço de futuros de bitcoin no final de 2017 e agora tem quatro contratos de futuros de criptomoedas (inclusive futuros de ether, de micro bitcoin e de micro ether) e dois contratos de opções de criptomoedas que os negociantes treinados em derivativos podem acessar por meio de contas em mercados futuros de commodities (FCMs).
17 | bitFlyer
Uma das maiores bolsas de criptomoedas japonesas, a bitFlyer é regulada no Japão, nos EUA e na Europa. Ele restringe sua oferta ao bitcoin e, particularmente, ao bitcoin contra o iene (BTC/JPY), disponível a uma taxa de 15 pontos-base para “makers” e “takers”.
18 | FTX.US
Afiliada norte-americana de sua empresa homônima, a FTX.US está ganhando impulso rapidamente no mercado dos EUA, apesar de sua oferta relativamente limitada no mercado à vista (26 moedas). Recentemente, ela adquiriu a LedgerX, uma empresa de derivativos regulada pela CFTC, e lançou um mercado de NFTs.
19 | CEX.IO
Bolsa de criptomoedas fundada em 2013, a CEX.IO é sediada no Reino Unido e regulada no Reino Unido, Europa continental, Estados Unidos e Canadá. Embora focada principalmente no varejo, a CEX.IO agora está entrando no espaço institucional com serviços de corretagem de primeira linha, negociação de margem e APIs. Oferece mais de 100 ativos para negociação.
20 | CashApp
Pertencente à Square Inc., a CashApp lançou em 2017 o serviço de criptomoedas para seus atuais 30 milhões de usuários ativos mensais. Limita-se ao bitcoin e cobra taxas altas, que variam de 75 a 300 pontos-base e são adequadas para os iniciantes. A CashApp permite pagamentos a carteiras de criptomoedas externas.
21 | SoFi
Empresa sediada e regulada nos EUA, a SoFi oferece investimentos em múltiplos ativos, como ações, fundos negociados em bolsa e 30 criptomoedas. A taxa de 125 pontos-base por negociação de criptomoedas é salgada e, por não oferecer carteira externa, ela é adequada apenas para iniciantes.
22| OKX
Anteriormente conhecida como OKEx, a OKX é uma bolsa não regulada com sede nas Seychelles. As taxas baixas, os rendimentos altos do “staking” e a ampla gama de produtos têm sido seus principais atrativos. Não atende a clientes norte-americanos. Em 2020, bloqueou as retiradas por seis semanas, quando um detentor de chave privada foi preso e a empresa não tinha outro plano de contingência para esse tipo de situação.
23 | Blockchain.com
A empresa levantou US$ 537 milhões com empresas de capital de risco, o que elevou sua avaliação a US$ 5,2 bilhões. A Blockchain.com é uma entidade registrada nos EUA, sediada em Miami e regulada em determinados estados dos EUA. Ostenta 37 milhões de usuários de carteira, e suas taxas se situam na média da Classe A.
24 | Upbit
Uma das maiores bolsas de criptomoedas da Coreia, ela também é regulada na Tailândia, Indonésia e Singapura. Tem mais de 8 milhões de clientes e negocia uma média de US$ 4 bilhões por dia, a maior parte em wons coreanos (KRW); sua oferta de moedas é grande.
25 | Gate.io
Não regulada, a Gate.io conta com a maior variedade de moedas (mais de 1200) e pares (mais de 2200) disponível; afirma processar mais de US$ 12 bilhões em volume negociado por dia. A bolsa oferece negociação à vista, de margem e de derivativos, além de empréstimo de criptomoedas e mineração de liquidez, entre outros produtos e serviços. Não atende a clientes norte-americanos.
26 | Bitbank
Fundada em 2015, a Bitbank é uma das principais bolsas de criptomoedas do Japão em volume negociado. Oferece 13 tokens de negociação contra as principais criptomoedas e o iene japonês (JPY). É voltada ao mercado interno, operando apenas com “onramps” de depósito fiduciário em ienes japoneses; contas corporativas internacionais podem ser aceitas.
27 | Liquid
A Liquid, sediada no Japão, e sua subsidiária Quoine foram compradas pela FTX em fevereiro de 2022, o que proporcionou a esta última licença para operar legalmente no Japão e em Singapura. Em agosto de 2019, a Liquid sofreu um ataque de hackers no valor de US$ 97 milhões em criptomoedas.
28 | PayPal
A empresa de pagamentos mundialmente conhecida PayPal e sua subsidiária Venmo prestam serviços de criptomoedas a seus mais de 400 milhões de usuários ativos. A oferta de criptomoedas da empresa é limitada a bitcoin, ethereum, litecoin e bitcoin cash e, como a taxa é alta, ela é aceitável para os iniciantes.
29 | Bitstamp
A Bitstamp é sediada no Reino Unido e sua afiliada norte-americana é regulada nos EUA pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York. Oferece 53 moedas e 134 mercados; suas taxas a partir de 50 pontos-base são altas em comparação com as de seus pares da Classe A.
30 | Bittrex
Bolsa fundada em 2014 e sediada nos EUA. Oferece mercados de negociação para mais de 800 criptoativos e ações tokenizadas. Recentemente, lançou uma plataforma de ofertas iniciais de bolsa, a Bittrex Global Starting Block, para ajudar novos tokens a conseguir liquidez por conta própria com a base de usuários integrada dela.
31 | Bybit
A Bybit oferece uma ampla gama de ferramentas de negociação avançadas para negociantes experientes, com alavancagem de até 100 vezes. Não cobra taxas de retirada nem de depósito, mas cada transferência tem uma taxa fixa de mineração, independentemente do valor da negociação. A plataforma não está disponível nos EUA, mas, desde 2020, está registrada na Rede de Combate a Crimes Financeiros (FinCEN) e na maioria dos estados dos EUA como entidade transmissora de dinheiro.
32 | Bitfinex
Bolsa não regulada de propriedade da iFinex, a Bitfinex é controladora do Tether, a maior stablecoin do mundo. Em agosto de 2016, hackers violaram o sistema de segurança da bolsa e roubaram cerca de 120 mil bitcoins de seus clientes, no valor de aproximadamente US$ 70 milhões na época e mais de US$ 4 bilhões a preços atuais. Não é regulada nos EUA.
33 | Binance.US
Parceira da BAM Trading Services, a Binance.US é uma entidade que aluga tecnologia da Binance e cujo proprietário majoritário é o CEO da Binance, Changpeng Zhao. A BAM dispõe de licenças de entidade transmissora de dinheiro na FinCEN e na maioria dos estados dos EUA. A oferta de produtos da Binance.US abrange 72 moedas e 158 mercados, e ela cobra taxas baixas.
34 | TradeStation
Corretora de valores sediada e regulada nos EUA (de propriedade do conglomerado financeiro japonês Monex Group), a TradeStation oferece múltiplos ativos, inclusive cinco criptomoedas. Sua plataforma de negociação é particularmente poderosa e adequada para negociantes avançados, embora sua taxa de 30 pontos-base seja média.
35 | Lbank
Bolsa de criptomoedas de origem desconhecida, a Lbank se caracteriza pelo alto tráfego e a grande variedade de produtos e conduz suas atividades sem supervisão regulatória. Muitos clientes da empresa são de mercados emergentes, como a Argentina, e ela não aceita clientes dos EUA nem da China continental.
36 | Coincheck
Bolsa de criptomoedas japonesa pertencente ao Grupo Monex, a Coincheck oferece pares de negociação baseados no iene contra 17 criptoativos diferentes. Também tem um mercado de NFTs na fase beta e oferece serviços de empréstimo e pagamento de contas. Em 2018, sofreu um dos maiores ataques de hackers da história, tendo perdido US$ 530 milhões.
37 | Indodax
Maior bolsa regulada da Indonésia, a Indodax conta com nada menos do que 5 milhões de clientes. Oferece quase 200 mercados de criptomoedas à vista em rúpias indonésias (IDR), além de derivativos de criptomoedas em IDR e mercados DeFi.
38 | BitPanda
Sediada na Áustria e focada no varejo, a Bitpanda tornou-se o primeiro unicórnio do país em março de 2021, a uma avaliação de US$ 4,1 bilhões, financiada, em parte, pelo bilionário norte-americano da tecnologia Peter Thiel. Oferece serviços de negociação em mais de 50 criptoativos, bem como ações, ETFs e metais preciosos. Também licencia suas soluções exclusivas para bancos e para outras fintechs.
39 | Bitso
Uma das maiores bolsas de criptomoedas da América Latina, a Bitso, sediada no México, oferece pares de negociação com 22 criptomoedas diferentes. Também está implementando um programa de recompensas e um serviço de pagamentos internacionais. Não atende a clientes norte-americanos.
40 | ErisX
Sediada em Chicago e regulada pela CFTC, a ErisX oferece contratos futuros e à vista de criptomoedas a empresas institucionais e clientes de varejo, alguns dos quais investem em criptomoedas por meio de contas de aposentadoria autodirigidas. A ErisX oferece negociação gratuita para “price makers” à vista e futuros de criptomoedas – apenas a taxa da FCM se aplica. Fez um acordo para ser adquirida pela Cboe no final de 2021 e passará a ser a Cboe Digital assim que o acordo for fechado.
41 | LMAX Digital
Bolsa de criptomoedas sediada e regulada em Gibraltar, a LMAX Digital atende a um público de investidores de varejo e empresas institucionais exigentes e de alto nível. Oferece cinco moedas e 19 pares de negociação; é conhecida por sua tecnologia de negociação e sua qualidade de execução, sendo que sua liquidez é estável e suas taxas de “maker” e “taker” (2 pontos-base e 6 pb) são bastante baixas.
42 | itBit
Bolsa sediada e regulada nos EUA, a itBit oferece negociação à vista em nove criptomoedas a taxas baixas para clientes institucionais e de varejo. Pertence à Paxos, entidade regulada como um banco norte-americano, criadora do PAX dollar (USDP, uma das principais stablecoins) e provedora de tecnologia de criptomoedas para empresas como PayPal, Interactive Brokers e Revolut.
43 | Phemex
Bolsa registrada em Singapura sob uma licença provisória, já que a cidade-estado ainda não tem regulamentos para bolsas de criptomoedas, a Phemex oferece 53 criptomoedas à vista, mas a maior parte de suas negociações vem de contratos perpétuos de BTC e ETH. Oferece uma das taxas mais baixas (-2,5 pb) para “price makers” de derivativos de criptomoedas.
44 | Coinone
Uma das “quatro grandes” bolsas sul-coreanas que passaram com sucesso por validações de conformidade regulatória e de TI realizadas por partes externas, a Coinone oferece pares de negociação contra 192 ativos digitais. Devido à pressão regulatória a partir de 24 de janeiro, a bolsa não está mais permitindo que os usuários retirem fundos para carteiras não verificadas.
45 | AscendEX
Bolsa de criptomoedas sediada em Singapura e não regulada, a AscendEx oferece mais de 300 mercados de USDT à vista, além de dezenas de mercados de derivativos de USDT; as taxas são baixas, e não são permitidos clientes dos EUA nem da China continental.
46 | Korbit
Uma das “quatro grandes” bolsas sul-coreanas, a Korbit oferece pares de negociação contra 83 criptomoedas diferentes. Pertencente à Nexon, gigante dos games, ela foi a primeira bolsa sul-coreana a lançar um mercado de NFTs.
47 | Luno
Sediada em Londres, a Luno foi adquirida pelo Digital Currency Group de Barry Silbert em 2020. A empresa se concentra principalmente em atender a mercados emergentes de toda a África e Ásia. O serviço focado no varejo oferece atualmente negociações em bitcoin e ethereum.
48 | XT.com
Registrada nas Seychelles em 2018 e sediada em Singapura, a XT.com é uma bolsa de criptomoedas não regulada que cobra taxas baixas e oferece mais de 300 mercados de criptomoedas à vista, além de futuros de criptomoedas em mais de 40 mercados e “staking”. Não está autorizada a atender a quem reside nos EUA.
49 | BTCTurk
Bolsa sediada na Turquia, a BTCTurk afirma ter sido lançada em 2013. Seu serviço BtcTurk Pro é voltado ao público turco, com uma oferta de mais de 100 mercados de criptomoedas em liras turcas. A empresa não é regulada e não aceita clientes dos EUA.
50 | Invest Voyager
Bolsa de criptomoedas de capital aberto sediada no Canadá e que oferece negociação isenta de taxa com mais de 80 criptoativos, a Invest Voyager gera receitas a partir de spreads. Também conta com um cartão de débito Mastercard que permite que os usuários gastem criptomoedas, além de oferecer rendimentos de até 12% em 36 ativos na plataforma.
51 | HitBTC
Registrada nas Ilhas Virgens Britânicas em 2013 e sediada no Chile, a HitBTC é uma bolsa não regulada com uma grande oferta de produtos nos mercados de criptomoedas à vista e derivativos. Não atende a clientes dos EUA.
52 | BitMEX
Bolsa de criptomoedas sediada nas Seychelles e não regulada, a BitMEX foi pioneira em contratos futuros perpétuos. Esses contratos, oferecidos a taxas baixas, são o principal atrativo da empresa. Em 2021, órgãos reguladores dos EUA contestaram o programa de combate à lavagem de dinheiro da BitMEX e impuseram à bolsa uma multa de US$ 100 milhões. A empresa tem planos de se tornar regulada futuramente, e seu novo CEO acaba de adquirir um banco alemão.
53 | OKCoin
Sediada nos EUA, a OKCoin atende a investidores institucionais e de varejo em mais de 190 países e territórios. Os usuários de varejo podem comprar mais de 50 criptomoedas diferentes com várias moedas fiduciárias e obter rendimento com o Earn, recurso de DeFi e “staking” da OKCoin.
54 | Zaif
Uma das primeiras bolsas de criptomoedas licenciadas no Japão, a Zaif surgiu logo após o infame colapso de outra bolsa de bitcoins japonesa, a Mt. Gox. A plataforma oferece pouquíssimos ativos, mas cobra taxas baixas.
55 | Poloniex
Bolsa sediada no Panamá e não regulada, a Poloniex oferece um grande número de tokens e moedas a uma taxa baixa (14 pb). Ganhou destaque originalmente durante a mania das ICOs de 2017-2018. Depois, em 2018, foi comprada pela Circle, emissora primária da stablecoin USDC, por US$ 400 milhões. Atualmente, um de seus donos é Justin Sun, criador do blockchain Tron. Em agosto de 2021, a Poloniex concordou em pagar à SEC um acordo sem investigação de culpa no valor de US$ 10 milhões por operar uma bolsa não registrada.
56 | Mercado Bitcoin
A MercadoBitcoin.com.br é possivelmente a maior bolsa de criptomoedas do Brasil e, juntamente com a Bitso, uma das maiores da América Latina. A empresa está registrada no Brasil, mas o país ainda carece de um quadro regulatório para criptomoedas. Oferece algumas dezenas de criptomoedas, DeFi tokens, tokens utilitários, fan tokens e outros ativos digitais tokenizados.
57 | Deribit
Sediada no Panamá, a Deribit foi lançada em 2016 como uma bolsa offshore de derivativos de criptomoedas com grande foco em opções de criptomoedas; gera mais de US$ 5 bilhões em volume diário desse tipo de opção – de longe, o mais alto. Apesar da falta de credenciais regulatórias, a empresa tem um público sólido, composto por exigentes negociantes institucionais e de varejo. As taxas são baixas.
58 | Bibox
Empresa registrada na Estônia com licença limitada (combate à lavagem de dinheiro) de uma entidade suíça autorizada, mas que não é regulada como bolsa de criptomoedas. Consta que tem mais de 10 milhões de usuários; sua oferta inclui mais de 400 mercados, mineração DeFi, “grid trading” e derivativos de criptomoedas.
59 | ZB.com
Esta bolsa sediada em Samoa e não regulada afirma ter surgido na China em 2013, e o tráfego da web mostra que a maioria dos visitantes é proveniente da Índia, da China e de outros mercados emergentes. Não está registrada para atender a clientes dos EUA. Oferece suporte a 80 criptoativos à vista, bem como derivativos e negociação de margem.
60 | CoinZoom
Sediada em Utah, a CoinZoom está registrada em todos os territórios e os 50 estados dos EUA. A bolsa oferece recursos tanto para os negociantes experientes quanto para os iniciantes, com mais de 70 pares de criptomoedas à vista, bem como serviços de cartão. As taxas geralmente partem de 36 pontos base, o que está próximo da média das entidades reguladas nos EUA.
Tapa de Will Smith vira NFT
Após Will Smith dar um tapa na cara de Chris Rock, o ocorrido virou NFT.
O tapa desferido por Will Smith em Chris Rock chamou a atenção do mundo inteiro e ainda é um dos assuntos mais comentados do momento. O fato ocorreu no último domingo (27), durante a premiação do Oscar e, além de todos os memes criados, surgiu também uma NFT (Token não-fungível).
O ator mundialmente conhecido perdeu a cabeça durante a cerimonia do Oscar, quando o também ator Chris Rock, fez uma piada com o cabelo da esposa do Will, que sofre com uma doença e por isso sofre queda de cabelo. O ator então se levantou e desferiu um tapa no rosto do apresentador.
A cena icônica deu surgimento a moeda cujo nome é Will Smith Inu (WSI), que foi criado e está sendo comercializado através da plataforma UniswapUNI/USDlogo. Em pouco tempo, a moeda bateu incríveis 730% e ainda na tarde desta terça-feira (29), a NTF estava sendo vendida a US$0.0000008518, é o que informa o site CoinMarketCap.
O ocorrido que mostra Will Smith desferindo o tapa na cara de Chris Rock está sendo comercializado nas plataformas de NFT, como OpenSea e LooksRare. Há uma coleção criada, chama de Will Smith Sla Dao, que já conta com mais de 2 mil itens e 744 donos. O preço mínimo de cada arquivo é de 0.0001 Ethereum, cerca de US$ 0,34 na cotação atual.
No entanto, a página da coleção se pronunciou e informou que as artes não possuem ligação direta com Will Smith. Além disso, não foram confirmadas informações com moedas virtuais com o nome do ator.
Após fala de Elon Musk, criptomoedas apresentam valorização
Valorização das criptomoedas se deu após Elon Musk afirmar que não irá vender suas reservas.
Já não é mais novidade que o mercado de ativos digitais está em alta e o investimento na área é significativo. Tanto famosos como anônimos estão investindo no setor e os retornos podem ser significativos se forem bem analisados. Em relação às criptomoedas, três delas apresentaram valorização após uma fala de Elon Musk nas redes sociais, não sendo a primeira vez que isso acontece.
Dono da Tesla e da SpaceX, questionou seus seguidores sobre o que eles achavam sobre a inflação nos próximos anos, tendo em vista que suas empresas vinham sofrendo uma pressão significativa de inflação em matérias-primas e logística. Ainda no assunto, Elon Musk afirmou que acredita que haverá uma intensificação do Bitcoin, em oposição à fuga de dinheiro, débito e ações de valor. Sua fala fez com que algumas criptomoedas apresentassem uma valorização, ainda mais após afirmar que não irá se desfazer de seus ativos.
A maior criptomoedas do mercado, o Bitcoin, foi primeiro a apresentar um crescimento o seu valor, tendo registrado uma alta de 1,7%. Já o Ethereum, conseguiu uma valorização de 2,4% após a fala de Elon Musk. Enquanto isso, a Dogecoin apresentou um crescimento de 10% em seu valor, sendo a segunda vez que se valoriza após uma fala de Elon Musk. Vale lembrar que as criptomoedas citadas são as únicas utilizadas pelo fundador da Tesla e da SpaceX.
Bolsas de criptomoedas não irão banir a Rússia
Mesmo em meio à invasão à Ucrânia, bolsas de criptomoedas não irão banir a Rússia.
Um dos assuntos mais comentados das últimas semanas é a invasão da Rússia na Ucrânia, que vem gerando destruição e mortes. A maioria dos países vem impondo duras sanções à Rússia, mas quem não está afim de se envolver nessa briga são as bolsas de criptomoedas. Prova disso, é que a Binance e Coinbase, duas das principais bolsas do setor, não irão restringir usuários russos.
Recentemente, países do G7 se uniram para buscar alguma forma de proibir que a Rússia consiga operar em criptomoedas, tudo isso para que as sanções políticas e econômicas feitas até então sejam ainda mais impactantes. Porém, as bolas de criptomoedas consideram injusto banir usuários que não possuem culpa pelo problema geopolítico de seu país.
“Acreditamos que todos merecem acesso a serviços financeiros básicos, a menos que a lei diga o contrário. A bolsa, porém, implementará uma proibição geral caso o governo dos Estados Unidos decida por impor uma”, disse Brian Armstrong, presidente-executivo da Coinbase.
Já a Binance, através de um porta-voz, enviou um e-mail à Reuters informando que não irá congelar unilateralmente milhões de contas de usuários inocentes. Tanto a decisão da Binance como da Coinbase estão indo em desencontro com as sanções que estão sendo feitas pelo mercando financeiro tradicional, porém afirmaram que estão bem equipadas para evitar o abuso de suas plataformas por parte dos russos.
Criptomoedas disparam com guerra na Ucrânia
Guerra na Ucrânia fez com que preço das criptomoedas disparassem.
Não tem assunto mais comentando nos últimos dias do que a guerra da Ucrânia. A invasão russa em solo ucraniano vem deixando mortos e destruição, além disso, vem fazendo com que pessoas deixem o país do leste europeu. Porém, o conflito entre os países mexeu com o mercado de ativos digitais, tanto que o preço das criptomoedas acabaram disparando.
Após haver quedas nos preços na última semana, as principais criptomoedas do mundo viram seus valores subirem consideravelmente nesta terça-feira (01). O Bitcoin (BTC), por exemplo, subiu mais de 6% nas últimas 24 horas, chegando a ser negociado a US$ 43.734, o equivalente a R$ 225.684,93. Já o Ethereum (ETH) e o Tezoz (XTZ), registraram uma alta de 4% e 3,2, respectivamente.
Ações da Rússia impactaram o mercado
Na última semana, com o anúncio de Vladmir Putin que a Rússia iria invadir a Ucrânia, os preços das criptomoedas acabaram despencando. Conforme as ameaças foram se tornando reais e com o começo da guerra na Ucrânia, os demais países do mundo começaram a criar sanções contra os russos e isso fez com que os preços das criptomoedas voltasse a subir.
Com inúmeras sanções econômicas, o preço do rublo, moeda russa, despencou 30% frente ao dólar. Temendo uma desvalorização maior e uma forte crise econômica, os cidadãos russos acabaram recorrendo às criptomoedas. Conforme levantamento divulgado pela Kaiko, com o início da guerra na Ucrânia, o volume de negociações de criptomoedas em rublo atingiram a máxima em nove meses.
Em contrapartida às sanções econômicas e a desvalorização da sua moeda, o governo da Rússia passou a impor algumas medidas para evitar uma crise maior. Segundo decreto que passa a valer a partir de hoje (01), cidadãos russos não poderão transferir dinheiro para o exterior. Outro ponto que chama a atenção é que os exportadores locais estão obrigados a converter em rublos 80% da sua receita obtida através de moeda estrangeira. Por fim, buscando evitar maiores prejuízos com as sanções econômicas aplicadas pelos países do Ocidente, o Banco Central Russo irá aumentar sua taxa básica de juros de 9,5% para 20%.
Banco Central planeja regulamentar criptomoedas
Intenção do Banco Central é regulamentar as criptomoedas até o final do ano.
O mercado de ativos digitais está cada vez mais em alta, mas ainda muitas dúvidas existem quanto ao seu funcionamento e garantias legais, principalmente no Brasil. No entanto, parece que a situação tende a mudar muito em breve, principalmente no que se refere à criptomoedas. De acordo com informações o jornal A Folha de São Paulo, o Banco Central planeja regulamentar as criptomoedas até o final do ano.
Ainda segundo o periódico, a proposta com a regulamentação das criptomoedas deve ser enviada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Congresso Nacional ainda no 1° trimestre de 2022. A mudança de postura e a aceleração para tratar do assunto se dá por conta do aumento no número de casos de golpe envolvendo as criptomoedas.
Nos últimos dois anos, roubos e fraudes geraram um prejuízo de R$ 6,5 bilhões aos investidores. Além disso, o aumento de casos de lavagem de dinheiro através de ativos digitais fez com que a mobilização fosse maior. Segundo os números da Receita Federal e que foram repassados ao Banco Central, o mercado de moedas digitais movimenta cerca de R$ 130 bilhões anualmente no país. Havendo a regulamentação, os riscos de fraude serão menores, além de a fiscalização contra a lavagem de dinheiro ser maior.
Como será a regulamentação
Segundo especialistas no assunto, o Banco Central irá tratar os criptoativos como “veículos de investimento”. Em resumo, com a regulamentação, as criptomoedas tendem a ser equiparadas a investimentos mais tradicionais como ações na Bolsa de Valores e certificados de depósitos (CDs). Caso esse tipo de regulamentação seja aprovado, as corretoras deverão seguir regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ou seja, seriam obrigadas a ter uma sede no Brasil e guardar registros das negociações, que servirão para fiscalizar os possíveis crimes.
Mesmo havendo a regulamentação das criptomoedas no Brasil, não é intenção do Banco Central, pelo menos por enquanto, liberar as moedas digitais como meio de pagamento. Recentemente, o governo de El Salvador confirmou o Bitcoin como moeda de circulação legal e oficial no território do país.
FBI contará com unidade para investigar crimes associados às criptomoedas
Crimes associados às criptomoedas serão investigados por nova unidade do FBI.
Os investimentos em criptomoedas e NFTs estão cada vez mais em alta e muitos fatores podem influenciar em seus valores de mercado. Com isso, não causa estranheza que crimes relacionados a essas tecnologias comecem a existir. Por conta disso, o FBI passou a contar com uma unidade especial para investigar crimes associados às criptomoedas.
A nova unidade do FBI irá lidar diretamente com ransomware e outros delitos ligados a ativos digitais. O anúncio da criação da National Cryptocurrency Enforcement Team (NCET) – nome em inglês da unidade que irá investigar crimes associados às criptomoedas – foi feito nesta quinta-feira (17) pela vice-procuradora-geral Lisa Monaco. Segundo o comunicado divulgado à imprensa, a promotora Eun Young Choi será a encarregada de chefiar o departamento.
“Acho que estamos enviando uma mensagem de que criptomoedas e moedas virtuais não devem ser consideradas um porto seguro. O NCET aprimorará os esforços existentes da Divisão Criminal para fornecer suporte e treinamento às autoridades federais, estaduais, locais e internacionais para que possam desenvolver a capacidade de investigar e processar agressivamente crimes graves envolvendo criptomoedas e ativos digitais nos Estados Unidos e em todo o mundo”, disse Lisa Monaco.
Ainda em 2021, um primeiro passo foi dado para combater os crimes envolvendo NFTs e criptomoedas, tendo sido criado pelo Departamento de Justiça americano uma equipe focada em ativos digitais, composta por especialistas em combate à lavagem de dinheiro e crimes cibernéticos.
Empresa de criptomoeda dará nome à equipe da Porsche Cup
Porsche Cup terá equipe com nome de empresa de criptomoeda.
Já não é mais novidade que as criptomoedas estão cada vez mais em alta no mundo financeiro e dos investimentos. Aos poucos, o mercado imobiliário vai se adequando para aceitar os criptoativos como pagamento, enquanto isso, no mundo dos esportes, as moedas digitais, também aos poucos, vão se inserindo. Prova disso é que a atual edição da Porsche Cup terá uma equipe que levará o nome de uma empresa de criptomoeda.
A OAK Racing Team, que disputa a Porsche Cup no Brasil, passará a se chamar OAK Racing Team Dynasty. A Dynasty Global é uma plataforma de investimentos com base na Suíça, mas que foi criada por brasileiros. A empresa é a desenvolvedora da D¥Ns, que é uma criptonmoeda deflacionária, ou seja, ela é finita. O CEO e fundador da Dynasty, Eduardo Carvalho, afirmou que o investimento no automobilismo visa o crescimento da marca e que em breve também haverá investimento no futebol.
O que é a D¥Ns?
A D¥Ns, criptomoeda da Dynasty, é mais um criptoativo que está no mercado. O que chama a atenção é por ser uma criptomoeda deflacionaria, ou seja, possui apenas um número limitado. De acordo com Carvalho, todas as unidades da moeda digital já foram emitidas e de tempos em tempos a empresa recompra esses ativos e os queima, tornando a moeda mais escassa no mercado, fazendo com exista uma valorização.
“Todas as 21 milhões de moedas já foram emitidas, ninguém consegue emitir mais. De tempo em tempo, nós recompramos parte desses ativos com a receita de nossos aluguéis e queimamos, tiramos do mercado. Em outras palavras, esse processo aumenta a escassez da moeda no mercado. Se o investidor guardar o D¥Ns, ele aumenta sua participação ao longo do tempo”, explicou Eduardo Carvalho.
A Porsche Cup, competição que terá a Dynasty como nome de equipe, ainda não divulgou o calendário da temporada 2022.