5 milhões de empresas fecharam desde a pandemia
Um pouco mais de 5 milhões de empresas que foram abertas na pandemia já encerram suas atividades.
Na pandemia da Covid-19, cerca de 10 milhões de novas empresas foram abertas no Brasil e desde então, mais de 5 milhões delas já encerram suas atividades. Esses dados são da Plataforma Neoway, da empresa B3 de Big Data Analytics e Inteligência Artificial para empresas.
O setor de serviços foi o mais afetado pela economia e o fechamento das empresas desde a pandemia chegou a 65%, o que representa 2,8 milhões de negócios fechados. Já o setor do comércio, teve 1,3 milhão de empresas fechadas, seguido pela indústria, com 303 mil empresas encerradas.
Segundo os dados da pesquisa, o microempreendedor individual (MEI), foi quem apresentou o maior número de encerramentos, chegando a um total de 80%, representando 3,2 milhões de empresas.
Ainda de acordo com o levantamento, o estado com de São Paulo que mais teve fechamento de empresas desde a pandemia, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e o Rio Grande do Sul.
“Esses dados confirmam a percepção de que negócios com baixa maturidade empresarial têm menos condições de competir no mercado e estão mais propensos a fechar as portas.” disse a VP de Marketing da Neoway, Fernanda Baggio.
Que completou: “É de suma importância identificar os níveis em que as companhias estão. Isso será fundamental para entender seus desafios e definir caminhos e soluções adequados aos seus obstáculos de crescimento.”
Varejo deve faturar R$, 2,5 bilhões com a páscoa
De acordo com a CNC, faturamento do varejo brasileiro com a páscoa deve chegar a R$ 2,5 bilhões.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nesta semana a estimativa de faturamento do varejo brasileiro no período de páscoa. De acordo com a CNC, o comercio varejista deve faturar R$ 2,5 bilhões, ou seja, deverá apresentar um crescimento de quase 3% se comparado à 2022. Contudo, em comparação à 2019, período anterior à pandemia, a tendência é que haja uma retração de 2,7%.
Em entrevista à Agência Brasil, o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, informou que existem algumas razões para o faturamento do varejo brasileiro ser menor se comparado com o período de páscoa de 2019. Entre elas, estão a alta dos preços e o fato de que a páscoa não tem um apelo tão grande como outras datas comemorativas.
“Essa data comemorativa deve ficar aquém do nível de vendas de 2019. E, basicamente, são duas razões para isso. A primeira razão é o comportamento dos preços, com a alta da inflação. Os preços dos alimentos têm subido bastante e os itens específicos da Páscoa devem ter aumento de 8%. Se confirmado esse reajuste, será a maior alta desde 2016. O segundo fator para o faturamento do setor ser menor que o de 2019 é que a Páscoa não é uma data comemorativa com apelo tão grande como o Natal, dia das Mães e a Black Friday”, disse Fábio Bentes.
De acordo com a CNC, o maior volume de vendas na páscoa deverá se concentrar nos estados de São Paulo (R$ 977,02 milhões), Minas Gerais (R$ 273,11 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 243,99 milhões).
Comércio apresenta crescimento nas vendas
As vendas no comércio apresentaram alta no mês de setembro.
O setor de vendas no comércio apresentou alta do mês de agosto para setembro deste ano. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) aponta que o crescimento foi de 1,1%.
Além disso, os dados mostram que o a média móvel trimestral do varejo também apresentou alta, de 0,3% e 3,2% se comparado a setembro do ano passado. No entanto, acumulado do ano, houve alta de 0,8% e no acumulado de 12 meses, o setor teve uma queda de 0,7%.
Já a receita nominal do varejo teve alta de 0,2% em comparação com agosto, e 13,7% com relação a setembro de 2021. Além disso, apresentou alta de 15,5% no acumulado do ano inteiro e 13,5% no acumulado de 12 meses.
Confira as atividades que apresentaram em alta:
- Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%),
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%)
- Combustíveis e lubrificantes (1,3%)
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%),
- Tecidos, vestuário e calçados (0,7%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,6%).
Vendas no varejo apresentam crescimento
Segundo o IBGE, as vendas no varejo apresentaram crescimento no mês maio.
Do mês de abri a maio, o setor de vendas no varejo apresentou crescimento de 0,1% e essa foi a quinta alta consecutiva. No entanto, ainda assim, o indicador mostra que o crescimento tem caído desde janeiro deste ano, quando o aumento foi de 2,3% no volume.
Em fevereiro deste ano, a taxa chegou em 1,4%, com crescimento de 0,8% em abril. Esses dados foram coletados e divulgados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na análise móvel trimestral, o comércio varejista apresentou alta de 0,7%, enquanto no acumulado do ano, o setor apresentou um aumento de 1,8%. No entanto, se comparado com maio de 2021, as vendas no varejo apresentaram queda de 0,2% e de 0,4% no acumulado dos últimos 12 meses.
De abril a maio, seis das oito atividades do varejo tiveram alta, enquanto apenas duas apresentaram queda.
Confira abaixo (alta):
- Livros, jornais, revistas e papelaria (5,5%);
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,6%);
- Tecidos, vestuário e calçados (3,5%),
- Combustíveis e lubrificantes (2,1%),
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2%);
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1%).
Confira abaixo (queda):
- Artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%);
- Móveis e eletrodomésticos (-3%).
O crescimento da receita nominal foi de 0,4% e ocorreu de abril a maio, sendo 2,8% na média móvel trimestral, 17% na comparação com maio do ano passado e 16,8% no acumulado ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi de 13,6%.
Confiança do comércio em baixa
Mês de setembro apresentou recuo na confiança do comércio.
Com o avanço da vacinação contra o Covid-19, a atividade econômica do país começou a melhorar. No entanto, a perspectiva de melhora na economia ainda gera dúvidas, pois outros fatores podem atrapalhar de maneira significativa. A inflação alta e a grande carga tributária acabam atingindo diretamente a população e o seu poder de compra, o que faz com que a confiança do comércio apresentasse um recuo em setembro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Confiança do Comércio (Icom) apresentou um recuo de 6,8 pontos em setembro, alcançando a marca de 94,1 pontos, a menor desde o mês de maio. Esta foi a primeira queda na confiança do comércio após quatro altas consecutivas. Segundo Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do Ibre/FGV, além de problemas com a inflação, o resultado negativo deriva de uma combinação de piora tanto da percepção sobre o volume de vendas no presente quanto das expectativas.
“A maior cautela dos consumidores tem sido um obstáculo importante, assim como a inflação recente e o cenário ainda delicado do mercado de trabalho. A pandemia se mostra mais controlada, mas ainda é um elemento que adiciona incerteza na recuperação do setor nos próximos meses”, disse Tobler.
Os seis principais seguimentos do setor do comércio apresentaram queda na confiança no mês de setembro. Isso aconteceu por conta da combinação da piora na percepção com o momento presente quanto o futuro. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 5,9 pontos, atingindo 99,1 pontos, já o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 7,3 pontos, ficando na casa de 89,4 pontos.
Setor de serviços paulistano registra alta no primeiro semestre
De acordo com a FecomercioSP, setor de serviços paulistano registrou alta no primeiro semestre.
Aos poucos, a economia do país vem voltando ao normal, tudo isso por conta da desaceleração da pandemia do Covid-19. É importante destacar que a vacinação contra o coronavírus tem papel de destaque para a retomada da atividade econômica no país. Na capital paulista, por exemplo, o setor de serviços regirou considerável alta no primeiro semestre se comparado ao mesmo período de 2020.
De acordo com a FecomercioSP, com base na Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), o setor de serviços paulistano alcançou um faturamento 20,9% superior se comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em números, significa um faturamento de R$ 252 bilhões nos seis primeiros meses do ano, R$ 43,6 bilhões superior ao período anterior.
“Destacaram-se, em relação a 2020, os setores de agenciamento, corretagem e intermediação (26%); jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (22,1%); metodologia e comunicação (46,2%); representação (22,3%); saúde (25,8%); Simples Nacional (24,4%); e técnico-científico (35,6%). Na contramão, ficou educação, com resultado negativo de 1,1%”, informou a FecomercioSP.
Expectativa boa para o segundo semestre
Baseando nas condições socioeconômicas atuais, a FecomercioSP acredita que o setor de serviços paulistano também deverá registrar uma alta no segundo semestre. De acordo com a entidade, a expectativa é que exista um crescimento de 16,9% em relação ao ano passado, totalizando um faturamento de RS 297 bilhões. Apesar de o panorama ser favorável, as condições da pandemia e novas variantes do Covid-19 acabam gerando algumas incertezas.
“Historicamente, o segundo semestre costuma apontar resultados melhores que o primeiro, no entanto, a conjuntura atual ainda é de incertezas, com surgimento de novas variantes, inflação elevada – com efeitos na renda e na inadimplência – e, principalmente, com o risco de racionamento de energia, que já afeta os custos e as despesas das empresas, além de reduzir o poder de compra dos consumidores”, afirmou a FecomercioSP.
Como visto, o setor de educação registrou resultado negativo no primeiro semestre, porém há um setor que vem sofrendo ainda mais com a pandemia: o turismo. Segundo dados da PCSS, o segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados teve resultados negativos de 39,1%, em relação ao ano passado, e de 67,3%, na comparação com 2019. Somente com a estabilização da pandemia a tendência é que as atividades voltem ao normal.
Vendas no comércio paulistano apresentaram crescimento
Vendas da primeira quinzena de setembro no comércio paulistano apresentaram crescimento.
Sem dúvidas não temos como esquecer da pandemia do Covid-19, porém, é notório que as coisas estão voltando ao normal. Aos poucos, a economia do país vai melhorando e os números de alguns setores acabam comprovando isso. O comércio paulistano, por exemplo, apresentou um crescimento de 14,6% nas vendas na primeira quinzena de setembro segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Alguns fatores influenciaram para que as vendas do comércio paulistano apresentassem crescimento, sendo que o principal fator para a melhora nos números foi a melhoria nas condições da pandemia, afinal, com o avanço das vacinações, as restrições estão sendo cada vez menores. O balanço da ACSP também registrou um crescimento de 24,4% em comparação com o mesmo período de 2020.
“Hoje, ainda estamos recuperando o que foi perdido a partir do distanciamento social que começou no início de 2020. Só podemos considerar crescimento depois que atingirmos e superarmos os números de antes da pandemia”, disse Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP.
Por mais que a expectativa de melhora na economia seja grande, ainda mais com o avanço da vacinação, algumas situações ainda preocupam. De acordo com Solimeo, a alta da inflação, que compromete a renda da população, e a crise energética podem atrapalhar o comércio paulistano até o final de 2021.
“A vacinação continua acelerando a tendência para o varejo melhora, mas temos problemas que podem afetar o desempenho, como o aumento da inflação, que vai comprometer a renda da população, e que exige atenção do governo, e também a crise energética”, concluiu o economista.
Confiança do comércio apresentou queda
Se comparado a dezembro, confiança do comércio apresentou queda em janeiro.
Pela quarta vez consecutiva, a confiança do comércio apresentou queda. De acordo com o Índice de Confiança do Comércio, que é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acabou acontecendo uma queda de 0,9% em janeiro se comparado a dezembro do ano que passou. A confiança do comércio alcançou a marca de 90,8 pontos numa escala de 0 a 200.
“A piora segue influenciada pela redução no ritmo de vendas atual, resultado da cautela dos consumidores. Apesar do avanço das expectativas em relação aos próximos meses, a melhora ainda não reflete otimismo, apenas uma redução do pessimismo. Diante desse cenário, ainda não é possível vislumbrar uma retomada consistente do setor nos próximos meses, que depende da recuperação do mercado de trabalho e da confiança do consumidor”, afirmou Rodolpho Tobler, pesquisador da FGV.
A confiança do comércio apresentou queda em janeiro, sendo que três dos principais segmentos do comércio colaboram para que isso acontecesse. Já o Índice da Situação Atual apresentou queda de 3,6 pontos, atingindo a marca de 90 pontos, não ficando tão baixo desde junho de 2020. Este índice mede a confiança do empresário no momento atual.
Por outro lado, quando se trata do Índice de Expectativas, o assunto é diferente. Neste caso, o índice que apresenta a confiança no futuro subiu 2 pontos, alcançando a marca de 92,1.
Comércio paulistano vem apresentando recuperação nas vendas
Dados da primeira quinzena de dezembro mostram que o comércio paulistano vem apresentando recuperação nas vendas.
Sem dúvidas 2020 foi um ano muito complicado, afinal a pandemia do coronavírus afetou diretamente a economia do país. Na maior cidade do Brasil, São Paulo, o ano foi de perdas, principalmente no comércio. No entanto, é possível se notar uma perspectiva de melhora no mês atual. Os dados da primeira quinzena de dezembro mostraram que o comércio paulistano vem apresentando recuperação nas vendas.
Segundo o balanço da Associação Comercial de São Paulo, tendo por base o levantamento de dados feito pela Boa Vista, que é a administradora dos serviços de proteção ao crédito, os primeiros quinze dias de dezembro apresentaram um aumento de 0,4% nas vendas do varejo se comparado ao mesmo período de 2019.
Por outro lado, para o economista Marcelo Solimeo, isso não representa um real crescimento econômico, pelo contrário, trata-se apenas da recuperação das perdas que aconteceram. Em outras palavras, o comércio está se reequilibrando após um ano de grandes prejuízos e o real crescimento só irá acontecer a partir de 2022.
“Os números mostram que apenas devemos zerar as perdas de dezembro comparadas com as do período similar do ano passado; não é um crescimento econômico. Crescimento, mesmo, só acreditamos que vá ocorrer em 2022, se não houver pandemia por muito tempo em 2021”, disse o economista.