Brasil elege o novo ministro da Justiça

O ex-ministro Sérgio Moro pediu demissão após não concordar com o presidente intervindo nas investigações da PF
Com o pedido de demissão do ex-ministro Sérgio Moro, o Brasil teve de eleger um novo ministro da Justiça e Segurança Pública, trata-se do ex-policial, Jorge Oliveira. Seu cargo anterior era o da Secretaria-Geral da Presidência da República, a qual comandava. A nomeação do novo ministro deve ocorrer ainda hoje (domingo 26), no DOU (Diário Oficial da União).
Jorge de Oliveira Francisco, o novo ministro, se pronunciou por meio de sua conta oficial no Twitter. “Juntos com o presidente por um Brasil melhor”. “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!”.
Abaixo, a publicação do novo ministro da Justiça:
Petrobras irá diminuir a operação na extração de Petróleo

62 plataformas entrarão em hibernação por conta da baixa no preço internacional do petróleo
A Petrobras anunciou nesta semana que 62 de suas plataformas entrarão em modo de hibernação. Elas se encontram nos campos de águas rasas das bacias de Campos, Sergipe, Potiguar e Ceará. Segundo a estatal, a grande baixa no preço internacional do petróleo foi fundamental para que a atitude tenha sido tomada.
De acordo com a Petrobras, está é uma das ações que precisaram ser tomadas para preservar empregos e garantir a sustentabilidade da empresa. Em comunicado, ainda mencionaram que esta é a pior crise na indústria do petróleo nos últimos cem anos. A divulgação desta atitude foi divulgada apenas nesta semana, porém a estatal informou que o mercado já sabia da decisão desde o final do mês de março.
Com a inutilização destas plataformas, a Petrobras irá deixar de produzir diariamente 23 mil barris de petróleo. A estatal informou que com a baixa do preço do barril fica inviável manter a extração e produção ativa.
“Dessas plataformas, 80% não são habitadas, e os empregados que atuam nas demais unidades habitadas não serão demitidos. Todos serão realocados para outras unidades. Caso haja interesse, outra opção é a adesão ao Plano de Desligamento Voluntário (PDV), conforme prevê o plano de pessoal para gestão de portfólio”, disse a empresa.
A crise causada pela pandemia do COVID-19 influenciou na diminuição da demanda por petróleo e seus derivados. No Brasil, já se consegue perceber a queda de preço nas bombas de combustíveis, principalmente na gasolina. Em questão global, a guerra dos preços vem acontecendo a pouco mais de um mês, quando Rússia e Arábia Saudita decidiram aumentar a sua produção mesmo com o preço do barril em queda. Para se ter uma ideia, recentemente o barril com o petróleo tipo Brent chegou a operar na casa dos US$ 20, menor nível desde o início dos anos 2000.
Coronavírus: Aviões de passageiros são permitos para transportar cargas

O texto permite que as empresas aéreas mudem as partes que seriam para transporte de passageiros
Medida aprova que aviões de passageiros são permitidos para uso de transporte de cargas por conta do coronavírus e enquanto durar a pandemia no Brasil. Somado a isso, essas diretrizes foram aprovadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), numa decisão na qual foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta quarta-feira (15).
O texto permite que as empresas aéreas mudem as partes que seriam para transporte de passageiros, na qual adapta para transporte de caras, como os assentos.
“Os detentores de certificado de operador aéreo que desejem operar em acordo com esta decisão devem cumprir integralmente as diretrizes aprovadas”, diz a Anac.
“maximizar a capacidade de entrega contínua de produtos e insumos essenciais nesse momento de pandemia, como alimentos, suprimentos médicos e equipamentos de proteção individual (EPI), além de outros produtos hospitalares”, enfatizou.
Coronavírus: R$ 25,3 milhões foram gastos para trazer brasileiros de volta

De acordo com o levantamento, foi revelado que o governo gastou R$ 2.200 para repatriar cada brasileiro
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Ministério das Relações Exteriores já gastou R$ 24,3 milhões fretando aviões para trazer brasileiros de volta para o Brasil. Isso porque, esses brasileiros sofreram com os cancelamentos de vôos por conta da pandemia, ficando presos no exterior. Cerca de 12 mil brasileiros foram repatriados.
Esses dados foram levantados pelo Portal R7, na qual revelou que o governo gastou R$ 2.200 para repatriar cada brasileiro. Somado a isso, os dados demonstram que a Embaixada do Brasil em Lisboa, no Portugal, pagou cerca de R$ 8,3 para trazer os brasileiros de volta a seu país de origem.
Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores informou que 5 mil brasileiros ainda aguardam sua volta para o Brasil. Somado a este fato, os consulados e embaixadas do Brasil no exterior, trabalham veementemente para atender todos os cidadãos brasileiros que precisa retornar para suas famílias.
Essa pasta ainda pede que os brasileiros fora do país procurem o serviço diplomático brasileiro nos países na qual se encontram no momento.
Abaixo, veja os valores que foram gastos das embaixadas do Brasil no exterior:

Setor de turismo sofre grande queda no faturamento em março

A queda alcança 84% em relação ao mesmo período do ano anterior
A pandemia do COVID-19 segue fazendo suas vítimas no Brasil. O aumento de casos confirmados e mortes vem crescendo. Contudo, não é só na saúde que o caos está instalado. A economia vem sofrendo muito com a quarentena e o isolamento social. Um dos setores que sofreu uma grande perda foi o turismo e os números dimensionam a crise.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), houve uma queda de faturamento de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente na segunda quinzena de março, o setor de turismo perdeu em torno de R$ 11 bilhões devido aos problemas relacionados ao coronavírus.
Um número que impressiona foi o dos cancelamentos de voos domésticos e internacionais. A média diária nos primeiros dias do mês de março era de 4%, no entanto, alcançou a marca de 88% no final do mês. Os quatro principais aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro tiveram uma taxa de cancelamento superior a 80% no final do último mês. Para piorar, os aeroportos de cidades como Goiânia e Salvador chegaram a zerar o número de voos em alguns dias.
Ainda não há uma previsão para a retomada da economia no país, sendo que tudo dependerá do avanço ou não da pandemia do COVID-19.
O Brasil é a favor e apoia renúncia de Nicolás Maduro

O objetivo dos EUA é a de que o ditador e o autoproclamado presidente da Venezuela saiam de uma forma democrática
Os Estados Unidos de Donald Trump apresentou uma proposta para que haja uma renúncia conjunta de Nicolás Maduro e Juan Guaidó, com o Brasil tendo apoiado a proposta. A ideia dos EUA é a de que o ditador e o autoproclamado presidente da Venezuela saiam de uma forma democrática. É o que informa o Ministério das Relações Exteriores, na qual publicou nesta quarta-feira (1º).
De acordo com o Itamaraty, o Brasil é a favor da “proposta de uma Moldura Institucional para a Transição Democrática na Venezuela”, que foi apresentada pelos EUA. Somado a isso, disse que é um “instrumento capaz” de favorecer a democracia na Venezuela.
“De maneira convergente com a proposta, o governo considera que somente a realização de eleições presidenciais livres, justas e transparentes poderá pôr fim à grave crise política, econômica e humanitária por que passa a Venezuela”, disse.
“Considera, igualmente, que a saída de Nicolás Maduro é condição inicial para o processo, uma vez que ele carece de qualquer legitimidade para ser parte numa transição autêntica”, finalizou.
Fronteira do Brasil com a Venezuela seguira fechada

A principal alegação do fechamento da fronteira se dá por conta do coronavírus (Covid-19)
A portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi publicada nesta última terça-feira (31), na qual irá manter a fronteira de Brasil e Venezuela fechada por mais 30 dias, por conta do coronavírus. Somado a isso, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, já havia anunciado que iria prorrogar o fechamento da fronteira, a qual já havia determinado no dia 19 de março.
A principal alegação do fechamento da fronteira se dá por conta do coronavírus (Covid-19), por conta de razões sanitárias proibindo principalmente a entrada de venezuelanos no Brasil.
No entanto, conformem já havia sido determinado pelo governo, brasileiros, autoridades e profissionais que estiverem cumprindo missões humanitárias, não serão afetados por essa restrição, caso estejam autorizados pelo governo. Além disso, quem for pego pelas autoridades descumprindo esta decisão, será deportado e não poderá mais pedir refúgio, somado a ter de responder por processo civil e penal.
Coronavírus: Fim da quarentena não seria a solução para a economia

Ex-presidente do Banco Central afirma que uma 2ª crise iria se instalar no país
Os efeitos da pandemia gerada pelo coronavírus vêm surtindo efeitos, seja na saúde, seja na economia. O presidente Jair Bolsonaro e empresários defendem o término da quarentena em que o país se encontra, tudo isso com o foco para não existir problemas maiores na economia do país. Tanto o presidente como o empresariado defendem o chamado isolamento vertical, onde somente as pessoas das áreas de risco devem ficar em isolamento.
Contrariando isso, o ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, defendeu o isolamento total, assim como determinam as autoridades de saúde. Fraga disse que a economia do país sofreria ainda um segundo baque caso o isolamento total não existisse. O ex-presidente do Banco Central, que vem de uma família de médicos, acredita que o fim da quarentena não seria bom para o país e que o foco deve ser no salvamento de vidas.
“É evidente que a opção é salvar vidas. Mas eu não creio que a economia se beneficiaria tanto (de uma suspensão da quarentena, que faria mais vítimas). E, num segundo momento, a economia poderia levar a um segundo baque” – disse.
Fraga ainda mencionou que quase 40% da população brasileira é idosa, portadora de doença crônica ou ambos. Salientou também que as pessoas não devem voltar a trabalhar como antes e o consumo será bastante baixo.
“Os que ficarão expostos são muito numerosos e vulneráveis. Nossa rede de hospitais, como aliás em boa parte do mundo, não estava preparada para uma emergência desse tamanho, seria uma catástrofe social. Isso foi ventilado no Reino Unido, e eles rapidamente desistiram. A ideia de que há uma relação de troca entre saúde e economia, na minha avaliação e de meus colegas do Ieps (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), é que não é bem assim. As pessoas já estão muito assustadas e não vão sair consumindo mesmo que se decrete o fim do isolamento de repente” completou.
A divergência entre qual caminho tomar é grande, pois o executivo federal e empresários estão focados na economia do país. No entanto, estados e municípios seguem com decretos visando a saúde da população, assim como determinam os órgãos de saúde. As próximas semanas serão muito importantes para ver quais caminhos serão seguidos, pois tudo depende da análise do desenvolvimento ou não do vírus dentro do Brasil.
Coronavírus: Bolsonaro critica o isolamento e diz que a vida tem de voltar ao normal

“Caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”
Na noite desta terça-feira, Jair Bolsonaro falou em TV aberta e criticou o isolamento social por conta do coronavírus. Além disso, na manhã desta quarta-feira, o presidente voltou a defender e citar a reabertura de todo o comércio no país, por meio de seu twitter oficial.
Somado a isso, alguns estados como Rio de Janeiro e São Paulo, decretaram uma quarentena oficial de 15 dias, na qual obrigou o fechamento de escolas, faculdades e o comércio em si, deixando aberto apenas postos de gasolina, áreas da saúde e mercados.
Em seu post no twitter, Bolsonaro diz que o Brasil deve fazer de tudo para que a vida dos idosos seja preservada e também a de portadores de comorbidades. Isso porque, são do grupo de risco do coronavírus.
Abaixo, veja a publicação de Jair Bolsonaro:
Pronunciamento na TV:
Ontem, terça-feira 24, na TV, Bolsonaro criticou a indicação dos especialistas e o isolamento social por conta do coronavírus. “O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, como proibição de transporte, fechamento de comércio e confinamento em massa”, disse.
Para Bolsonaro, 90% dos brasileiros não apresentaram reação ao coronavírus. “O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Então, por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs, com menos de 40 anos de idade. Devemos, sim, é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nossos queridos pais e avós. Respeitando as orientações do Ministério da Saúde”, explicou o presidente.
Além disso, Bolsonaro diz ter histórico de atleta e que não teria problemas caso fosse infectado pelo coronavírus. “caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”, afirma.
Governo publicou no DOU novas regras para quem deseja entrar no Brasil

Essa portaria foi assinada pelos ministros Sérgio Moro, Tarcísio de Freitas, Luiz Henrique Mandetta e Walter Souza Braga Netto
O Governo Federal publicou em uma edição extra do DOU (Diário Oficial da União), uma nova portaria em edição extra com novas regras para quem deseja entrar no Brasil. Em uma destas regras, foi adicionada uma proibição para a vinda de passageiros do Irã.
Visto que, nas regras anteriores já não podiam entrar no Brasil passageiros da China, Malásia, Austrália, Japão, União Europeia, Islândia, Reino Unido, Suiça, Grã Bretanha, Irlanda do Norte e Coreia.
Essa portaria foi assinada pelos ministros Sérgio Moro, Tarcísio de Freitas, Luiz Henrique Mandetta e Walter Souza Braga Netto. Além disso, possui a duração de 30 dias.
Porém, vale ressaltar que as regras para entrar no Brasil não se aplicam a: Brasileiros, nato ou naturalizados; imigrantes com prévia autorização de residência em território brasileiro e profissional na qual esteja em missão a serviço.
Somado a isso, de acordo com o texto da portaria, está seguindo todas as instruções e recomendações Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na qual, este novo texto irá facilitar burocracias para os brasileiros as quais tentarem voltar para o Brasil e situações de estrangeiros em conexões aéreas.