Inflação teve alta em junho
Dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas
O mês de junho fechou com alta na inflação. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de junho com inflação de 0,36%. A taxa ficou maior se comparada com o mês de maio, quando houve deflação de 0,54%. A pesquisa foi realizada nas principais capitais do sul, sudeste, centro-oeste e nordeste do país.
O setor que mais colaborou para a inflação do último mês foi o do transporte. Como exemplo, podemos citar a gasolina, que subiu 3,28% em junho. Contudo, não foi só este setor que apresentou aumento. A alta dos preços também afetou os setores de alimentação (0,57%), vestuário (0,08%), saúde e cuidados pessoais (0,18%), despesas diversas (0,19%) e comunicação (0,88%).
Já a inflação de saída das fábricas, que é medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), registrou a alta de 1,22% no mês de maio. Contudo, o valor é menor que no mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do IPP em 2020 é de 3,37% e nos últimos doze meses alcança a marca de 4,60%.
Saiba o número de mortos e infectados pelo coronavírus no Brasil
O Brasil se tornou o segundo país do mundo com mais mortes pelo vírus
O Ministério da Saúde divulgou o balanço deste último domingo sobre a pandemia do coronavírus no Brasil. De acordo com este balanço, o Brasil chegou ao número de 43.332 mortos e 867.624 infectados pelo coronavírus.
Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, 388.492 pessoas se recuperaram do Covid-19. No entanto, 435.800 casos pela doença ainda estão ativos.
Somado a isso, a taxa de mortalidade por coronavírus no Brasil é de 20,6 mortes por 100 mil habitantes, neste momento. Além disso, o Brasil se tornou o segundo país com mais mortes e mais casos da doença no mundo todo, somente atrás dos Estados Unidos.
Agronegócio bate recorde mesmo em meio à pandemia
Setor registrou US$ 10,9 bilhões em exportações apenas em maio
Falar da pandemia do Covid-19 e das crises que por ela foram geradas está cada vez mais corriqueiro. No entanto, alguns setores ainda se mantém fortes mesmo diante de um problema que afeta o mundo inteiro. O agronegócio é um deles e parece que a crise ainda não chegou neste ramo. Ao menos é isso que mostra os dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.
De acordo com os números informados, somente no último mês de maio foram comercializados US$10,9 bilhões em exportações referentes ao agronegócio brasileiro. Isso significa um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2019, sendo o recorde histórico para o mês citado. Num geral, isso corresponde em 60% de tudo que o país exportou em maio.
A soja foi a principal responsável por esses números, correspondendo à US$ 5,2 bilhões das exportações do agronegócio. Itens como carne bovina, açúcar e café verde também tiveram papel importante para o recorde do mês ter sido alcançado. Por outro lado, as importações referentes ao agronegócio recuaram 29% em maio deste ano. Mas não é só isso, as exportações dos demais produtos brasileiros caíram 38% em maio deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado.
Aviação brasileira é atingida com força pelo coronavírus
Setor encolheu cerca de 90% durante o estado de pandemia
A pandemia de Covid-19 está afetando o mundo e as consequências disso são os diversos problemas enfrentados nos mais variados setores da economia. Isso já não é uma novidade, mas com o passar dos dias os números vão ficando mais evidentes. No Brasil, um dos setores que mais está sofrendo com o coronavírus é o da aviação.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o mercado aéreo brasileiro sofreu uma retração de 90% em relação ao número de voos. Segundo a agência, a pandemia do coronavírus fez com que os brasileiros desistissem de andar de avião e, consequentemente, a demanda pelos voos acabou por diminuir.
Por outro lado, os principais aeroportos do país seguem operando, apesar do baixo fluxo de passageiros. É evidente que há uma maior rigidez para evitar a transmissão do vírus. As limpezas foram reforçadas, há mais dispensadores de álcool gel, as manutenções nos sistemas de climatização são feitas com mais frequência, há a medição da temperatura das pessoas, dentre outras ações.
Antes de existir a pandemia de Covid-19, a média semanal de voos no Brasil era de 15 mil. Após a existência do coronavírus acabou baixando para cerca de 1200 voos semanais. Isso já vem gerando forte impacto no setor, principalmente na América do Sul, onde empresas aéreas já solicitaram recuperação judicial. Segundo informações colhidas com especialistas, a normalidade no setor de aeroportos e empresas aéreas deverá voltar ao normal somente em dois anos.
Jair Bolsonaro diz que o Brasil derrotou o nazismo na Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra, o Brasil enviou 25.700 militares ao front, mas 450 deles não voltaram
Neste domingo (7), em diversas partes do Brasil estão ocorrendo protestos contra o governo de Jair Bolsonaro, alguns com grupos de anti-facistas. Dessa forma, Bolsonaro escreveu em sua conta oficial no Twitter, dizendo que o Brasil derrotou o nazismo e o fascismo na Segunda Guerra Mundial.
Na Segunda Guerra, o Brasil enviou 25.700 militares ao front, mas 450 deles não voltaram. Somado a isso, Bolsonaro publicou uma imagem do Brasil da FEB (Força Expedicionária Brasileira), que lutou junto aos aliados contra o regime Benito Mussolini, entre os anos de 1943 e 1945.
A imagem publicada por Bolsonaro é de uma cobra fumando cachimbo, pois na época, as pessoas diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra.
Abaixo, veja o tweet do presidente:
Concessão de crédito alcança quase R$ 1 trilhão em menos de três meses
Dados divulgados pela Febraban correspondem a um período entre março e maio
A crise econômica vem afetando tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas. Isso é um reflexo da pandemia do Covid-19 que, ao menos no Brasil, parece estar longe de acabar. Desta forma, algumas medidas precisam ser tomadas para tentar minimizar os efeitos da crise. Isso faz com que as negociações em relação à concessão de crédito acabem sendo movimentadas.
De acordo com dados divulgados pela Febranban (Federação Brasileira de Bancos), entre 1º de março a 22 de maio de 2020 as concessões de crédito alcançaram a marca de R$ 914,2 bilhões, ou seja, quase R$ 1 trilhão. Esses números são relativos às contratações, renovações e suspensão de parcelas.
Conforme informações divulgadas pela federação, 9,7 milhões de contratos em dia foram negociados por instituições financeiras dentro do período mencionado, o que corresponde a um saldo devedor de R$ 550,1 bilhões. Já a soma das parcelas suspensas que foram repactuadas alcança a marca de R$ 61,5 bilhões.
Um ponto positivo a ser destacado é que consumidores e empresas passaram a ter um período de carência para efetuar o adimplemento de suas obrigações. Segundo a Febraban, o prazo varia entre 60 e 180 dias. Ainda conforme a federação, a maioria dos beneficiados com esta prorrogação são pequenos empresários e pessoas físicas, que totalizam R$ 33,1 bilhões em créditos.
LATAM Airlines entra com pedido de recuperação judicial nos EUA
Entretanto, pedido não envolve todas suas subsidiárias
Que os efeitos gerados pela pandemia do Covid-19 vêm assolando a economia não é mais novidade. Um dos setores que mais vem sofrendo com quedas é o da aviação. Nesta terça-feira (26), mais uma grande empresa aérea precisou tomar atitudes para conseguir superar as perdas causadas pelo coronavírus.
A Latam Airlines e suas subsidiárias no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos, entraram com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos devido ao impacto nas operações gerado por conta da pandemia. As afiliadas do Brasil, Paraguai e Argentina não estão inseridas no processo de reestruturação de dívidas.
“A LATAM Airlines Group S.A. e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos iniciaram hoje uma reorganização e reestruturação voluntária de sua dívida sob a proteção do Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos, com o apoio das famílias Cueto e Amaro, e da Qatar Airways, dois dos maiores acionistas da LATAM. Diante dos efeitos da COVID-19 no setor mundial de aviação, esse processo de reorganização oferece à LATAM a oportunidade de trabalhar com os credores do grupo e outras partes interessadas para reduzir sua dívida, acessar novas fontes de financiamento e continuar operando, enquanto adapta seus negócios a essa nova realidade” – diz o comunicado emitido pela empresa.
Apesar de seguir com suas operações, a Latam viu cair drasticamente o número de vôos por conta do fechamento de fronteiras. Antes da crise, a holding brasileira-chilena operava cerca de 1400 voos diários para 26 países. Após o começo da pandemia a empresa chegou a reduzir em 95% as operações, tendo demitido uma grande quantidade de funcionários.
É importante lembrar que a Latam Airlines não foi a primeira empresa de aviação da América Latina a buscar amparo na legislação de falência dos Estados Unidos. Antes disso, a Avianca Holdings já havia solicitado a recuperação judicial.
Brasil irá contratar mais 5 mil profissionais da saúde
Estas serão contratações temporárias para ajudar no combate ao Covid-19
O Brasil irá contratar temporariamente mais 5.158 profissionais da saúde para ajudar no combate ao novo coronavírus. Isso foi autorizado pelo governo federal e já está publicado no DOU (Diário Oficial da União).
Além disso, os contratos dos novos contratados terão a duração de até seis meses, com prazo final estipulado para o dia 31 de dezembro de 2020. Dessa forma, o Ministério da Saúde será o responsável por colocar os novos profissionais em seus cargos.
Abaixo, veja as vagas disponíveis:
– Médico intensivista (192 vagas)
– Enfermeiro intensivista (100 vagas)
– Fisioterapeuta intensivista (60 vagas)
– Médico para unidade aberta (606 vagasa)
– Médico UBS (18 vagas)
– Enfermeiro (698 vagas)
– Fisioterapeuta (684 vagas)
– Técnico de enfermagem (2.259 vagas)
– Técnico em laboratório (101 vagas)
– Farmacêutico (102 vagas)
– Nutricionista (57 vagas)
– Biomédico (61 vagas)
– Fonoaudiólogo (120 vagas)
– Psicólogo (100 vagas)
Chega a São Paulo o quinto avião com máscaras vindo da China
O Brasil já recebeu aproximadamente 25 milhões de máscaras cirúrgicas
Na madrugada deste domingo (17), chegou em São Paulo o quinto vôo fretado através do Ministério da Infraestrutura, com uma enorme carga de máscaras cirúrgicas. Essas cargas foram compradas pelo Governo Federal e irão para os Estados com o intuito de auxílio no combate ao coronavírus.
Somado a isso, o Brasil já recebeu aproximadamente 25 milhões de máscaras cirúrgicas, o que da cerca de 120 toneladas de equipamentos, sendo um total de 240 milhões através do Ministério da Saúde.
Essa quinta carga de máscaras chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, na madrugada deste domingo, às 4h35.
Coronavírus: Equipamentos de saúde foram enviados para o Ceará e Amazonas
No Brasil, até o breve momento são mais de 7,3 mil infectados e 585 mortes pelo novo coronavírus
Neste último final de semana, foi enviado pelo governo federal, equipamentos médicos de saúde para os estados do Ceará e Amazonas, a qual são os mais prejudicados por conta da pandemia do novo coronavírus. Somado a isso, só para a capital Fortaleza foram enviadas quatro mil unidades de álcool líquido e 56 mil equipamentos de proteção individual, como aventais, luvas, máscaras cirúrgicas, toucas e protetores faciais.
Além disso, 20,7 mil testes rápidos e 30 ventiladores pulmonares estão sendo destinados para o estado. Nesta última segunda-feira 4, essas informações foram divulgadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto.
Já Manaus irá receber 31 toneladas de álcool em gel e 200 cilindros de oxigênio. Dessa forma, o ministro da saúde, Nelson Teich, está pessoalmente na cidade para acompanhar a situação do sistema de saúde, a qual sofre grande crise. No Brasil, até o breve momento são mais de 7,3 mil infectados e 585 mortes pelo novo coronavírus.