Produção da Petrobras em alta
Assim como nos trimestres anteriores, produção da Petrobras apresentou alta.
A Petrobras divulgou o seu balanço trimestral e assim como nos dois primeiros trimestres, apresentou alta na sua produção. O terceiro trimestre de 2021 teve um aumento de 1,2% se comparado com o trimestre que passou. Segundo o Relatório de Produção e Vendas, o aumento na produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural alcançou 2,83 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).
“O resultado confirma a boa performance operacional da companhia num cenário ainda de restrições em função da pandemia de covid-19. O aumento da produção neste trimestre é devido, principalmente, à entrada em operação em agosto do FPSO Carioca (campo de Sépia) e à maior média de produção no trimestre do FPSO P-70 (campo de Atapu), que atingiu a capacidade máxima no início de julho, confirmando o bom desempenho dos poços e da plataforma”, disse, em nota, a estatal brasileira.
Venda nos derivados do petróleo também tiveram crescimento
Com grandes reservas, baixo risco e custos competitivos, Sépia e Atapu, que estão localizados no pré-sal da Bacia de Santos, estão sendo consideradas excepcionais. Com sua produção em alta, outra coisa que chamou a atenção no boletim da Petrobras foi o aumento nas vendas dos derivados do petróleo, principalmente da gasolina, do diesel e do QAV (querosene de aviação).
“As vendas de derivados neste trimestre alcançaram volumes de 1,9 milhão de barris por dia (bpd), 10,7% maiores do que no trimestre anterior, com aumento na comercialização de todos os produtos, destacando-se o crescimento da gasolina, do diesel e do QAV [querosene de aviação]. A produção de derivados nas refinarias também subiu 11% no mesmo período devido à maior demanda do mercado interno e maior disponibilidade das unidades de refino com a conclusão de paradas programadas de manutenção concentradas no trimestre anterior”, informou a estatal.
Bolsonaro nega ter responsabilidade por crise econômica
Mesmo com país passando por uma crise econômica, Bolsonaro nega sua responsabilidade.
É bem verdade que a economia está, aos poucos, começando a voltar ao normal, mas isso não muda o fato de o Brasil estar vivendo uma forte crise econômica. A população brasileira vem sofrendo cada vez mais com a alta no preço dos combustíveis, da energia e dos alimentos, tanto que o índice de pobreza e fome no país subiu significativamente. Em meio a esse turbilhão, o presidente da república, Jair Bolsonaro, nega ter responsabilidade pelo que vem acontecendo e se mostrou tranquilo quanto às críticas.
“O tempo todo eu sou o responsável por tudo, se é assim, ache um cara melhor, sem problema nenhum. Tem muita gente boa candidata por aí. Vou cumprir meu mandato, sem problema nenhum, fazer o que é possível”, disse o presidente.
Responsabilidade dos estados e municípios
Como de costume, Jair Bolsonaro atacou os governos estaduais e municipais por terem adotados medidas restritivas no combate ao coronavírus, afirmando que a responsabilidade pela crise econômica é dos governantes mencionados. Segundo o presidente, o país está pagando a conta do “fica em casa”, como chama as medidas restritivas que foram adotadas para tentar reduzir o número de contaminados pelo Covid-19.
“Os problemas existem, o que é duro é a incompreensão. Muitos de vocês apoiaram ficar em casa, agora a conta chegou. E não chegou toda a conta, ainda, vai chegar mais. Combustível, energia elétrica, alimentação. Agora, a pior coisa que tem é desesperar, é achar uma pessoa responsável por seu insucesso. Responsável é quem adotou essa política”, concluiu o presidente.
Em ano pré-eleitoral e com a sua popularidade caindo, Bolsonaro se apega à criação do Auxílio Brasil, que irá substituir o Bolsa Família, para tentar conter a queda em seus apoiadores. O auxílio, que deve entrar em vigor em 2022, poderá alcançar os R$ 400 mensais, valor este sendo destinado às famílias de baixa renda. O benefício será parcialmente financiado com dinheiro fora do teto de gastos, a regra que limita o avanço dos gastos públicos à inflação.
Racionamento de energia não deve acontecer
Governo Federal não trabalha com a hipótese de racionamento de energia.
Um dos assuntos mais comentados dos últimos tempos no Brasil é referente à crise hídrica que o país vem enfrentando. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a escassez de chuvas no país para a geração de energia é a pior em 91 anos, sendo que os reservatórios estão cada vez mais baixos. No entanto, o Governo Federal não trabalha com a hipótese de racionamento de energia.
Durante a abertura da 40ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX) 2021, promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o país não corre risco de racionamento de energia, mesmo com a notória crise hídrica. Segundo Albuquerque, desde o ano passado o governo vem analisando a situação e tomando medidas para não haver o desabastecimento.
“É importante destacar que estamos vencendo a batalha, ou seja, com base nas mais recentes projeções apresentadas no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, não trabalhamos com a hipótese de racionamento tendo em vista todas as medidas que estão sendo tomadas desde outubro de 2020”, afirmou o ministro.
Em sua fala, Bento Albuquerque também enfatizou que todos os leiloes realizados até o momento foram um sucesso e que eles foram fundamentais para evitar o racionamento de energia.
“Somente nos últimos certames, foram investidos R$ 40 bilhões, resultando em uma expansão bastante expressiva, em torno de 13% na geração e 15% na transmissão, fundamental neste momento esse período de escassez hídrica”, concluiu o ministro.
Produção de motocicletas apresentou queda em setembro
Mesmo com a queda na produção de motocicletas em setembro, números do ano são animadores.
A Abraciclo, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, divulgou nesta quarta-feira (13) os dados da produção de motocicletas no mês de setembro. Segundo a associação, houve uma queda de 11,9%, o que significa 108.948 unidades produzidas ante as 123.722 que foram fabricadas no mês de agosto.
Por outro lado, se o mês de setembro apresentou queda na produção de motocicletas, o acumulado de 2021 é positivo. De acordo com a Abraciclo, foram fabricadas 896.558 unidades neste ano, o que corresponde a um aumento de 29,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, as oscilações são normais e as fabricantes estão operando normalmente.
“No momento todas as associadas operam normalmente. A produção de motocicletas é verticalizada e a maioria das peças foi nacionalizada, o que reduz nossa dependência de fornecedores externos. Dessa forma, o setor não é tão impactado pela falta de insumos como acontece com outros setores da indústria”, disse Fermanian.
Setor em plena recuperação
Ainda segundo Fermanian, até o final do ano a produção de motocicletas deverá alcançar à casa de 1,2 milhão de unidades, comprovando a recuperação do setor. A alta dos combustíveis, assim como a possibilidade de poder utilizar motocicletas para o trabalho, também influenciam na produção e venda das motocicletas.
“As associadas estão acelerando o seu ritmo de produção para atender a demanda. Além disso, mantêm a programação de lançamentos para ampliar a oferta de produtos e atender às exigências do consumidor. “Além disso, é uma alternativa de deslocamento seguro para evitar a aglomeração do transporte público e fonte de renda para aqueles que passaram a atuar nos serviços de entrega, um setor que já vinha crescendo e ganhou impulso ainda maior durante a pandemia”, concluiu o presidente da Abraciclo.
Produção industrial em queda
Pelo terceiro mês seguido, produção industrial registra queda.
O avanço da vacinação contra o Covid-19 vem gerando uma certa expectativa sobre a melhora da atividade econômica. No entanto, o mundo ainda vem sentindo os reflexos da pandemia, tanto que a produção industrial registrou a terceira queda seguida. Na passagem de julho para agosto, a produção industrial acabou registrando uma retração de 0,7%.
De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alguns fatores colaboram para a queda na produção industrial. A falta de matéria prima e insumos para a produção de bens finais é um dos principais motivos para ter sido registrada mais uma retração no setor.
“O resultado de agosto não difere muito do panorama que a gente já vem apresentando ao longo de 2021. Claro que isso tem os efeitos da pandemia sobre os processos produtivos. Fica bem evidente esse desarranjo das cadeias produtivas, bem exemplificado pelo desabastecimento de matérias-primas, de insumos para a produção de bens finais. Fica também muito bem evidenciado o encarecimento dos custos de produção, isso sob a ótica da oferta”, disse André Macedo, gerente da pesquisa.
Por um lado, se houve queda na produção industrial nos últimos três meses, por outro, 2021 apresenta números positivos, assim como os últimos doze meses. Segundo a pesquisa, o setor acumula ganho de 9,2% no ano e de 7,2% nos últimos 12 meses. Porém, se comparado com o período pré-pandemia e com o recorde histórico, a produção industrial está abaixo 2,9% e 19,1%, respectivamente.
Confiança do comércio em baixa
Mês de setembro apresentou recuo na confiança do comércio.
Com o avanço da vacinação contra o Covid-19, a atividade econômica do país começou a melhorar. No entanto, a perspectiva de melhora na economia ainda gera dúvidas, pois outros fatores podem atrapalhar de maneira significativa. A inflação alta e a grande carga tributária acabam atingindo diretamente a população e o seu poder de compra, o que faz com que a confiança do comércio apresentasse um recuo em setembro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o Índice de Confiança do Comércio (Icom) apresentou um recuo de 6,8 pontos em setembro, alcançando a marca de 94,1 pontos, a menor desde o mês de maio. Esta foi a primeira queda na confiança do comércio após quatro altas consecutivas. Segundo Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio do Ibre/FGV, além de problemas com a inflação, o resultado negativo deriva de uma combinação de piora tanto da percepção sobre o volume de vendas no presente quanto das expectativas.
“A maior cautela dos consumidores tem sido um obstáculo importante, assim como a inflação recente e o cenário ainda delicado do mercado de trabalho. A pandemia se mostra mais controlada, mas ainda é um elemento que adiciona incerteza na recuperação do setor nos próximos meses”, disse Tobler.
Os seis principais seguimentos do setor do comércio apresentaram queda na confiança no mês de setembro. Isso aconteceu por conta da combinação da piora na percepção com o momento presente quanto o futuro. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 5,9 pontos, atingindo 99,1 pontos, já o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 7,3 pontos, ficando na casa de 89,4 pontos.
Confiança do consumidor está em baixa
Na passagem de agosto para setembro, houve uma baixa na confiança do consumidor.
É notório que a atividade econômica do país vem melhorando, muito por conta da vacinação contra o coronavírus. No entanto, os efeitos da pandemia do Covid-19 ainda afetam a vida da população e faz com que incertezas acabem sendo geradas. Prova disso é que a confiança do consumidor anda em baixa e foi o que ficou registrado na passagem entre os meses de agosto e setembro.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 6,5% na passagem entre os meses acima mencionados. Assim, o indicador chegou aos 75,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, sendo o menor nível desde abril deste ano (72,1 pontos). A inflação e o desemprego colaboraram para que houvesse queda na confiança do consumidor. Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV, falou sobre o assunto.
“A confiança dos consumidores brasileiros caiu expressivamente em setembro, confirmando a interrupção da tendência de recuperação iniciada em abril, após a segunda onda de covid-19. A queda foi determinada pela combinação de fatores que já vinham afetando a confiança em meses anteriores, como a inflação e desemprego elevados, e de novos fatores, como o risco de crise energética e o aumento da incerteza econômica e política com impacto mais acentuado sobre as expectativas em relação aos próximos meses”, disse a pesquisadora.
Como visto, a confiança do consumidor anda em baixa, porém outros índices apresentaram quedas. O Índice de Situação Atual, por exemplo, chegou a casa dos 68,8 pontos, o que significa o recuo de um ponto. Enquanto isso, o Índice de Expectativas apresentou um recuo de 9,8 pontos, ficando na casa dos 81,1 pontos.
Vendas no comércio paulistano apresentaram crescimento
Vendas da primeira quinzena de setembro no comércio paulistano apresentaram crescimento.
Sem dúvidas não temos como esquecer da pandemia do Covid-19, porém, é notório que as coisas estão voltando ao normal. Aos poucos, a economia do país vai melhorando e os números de alguns setores acabam comprovando isso. O comércio paulistano, por exemplo, apresentou um crescimento de 14,6% nas vendas na primeira quinzena de setembro segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Alguns fatores influenciaram para que as vendas do comércio paulistano apresentassem crescimento, sendo que o principal fator para a melhora nos números foi a melhoria nas condições da pandemia, afinal, com o avanço das vacinações, as restrições estão sendo cada vez menores. O balanço da ACSP também registrou um crescimento de 24,4% em comparação com o mesmo período de 2020.
“Hoje, ainda estamos recuperando o que foi perdido a partir do distanciamento social que começou no início de 2020. Só podemos considerar crescimento depois que atingirmos e superarmos os números de antes da pandemia”, disse Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP.
Por mais que a expectativa de melhora na economia seja grande, ainda mais com o avanço da vacinação, algumas situações ainda preocupam. De acordo com Solimeo, a alta da inflação, que compromete a renda da população, e a crise energética podem atrapalhar o comércio paulistano até o final de 2021.
“A vacinação continua acelerando a tendência para o varejo melhora, mas temos problemas que podem afetar o desempenho, como o aumento da inflação, que vai comprometer a renda da população, e que exige atenção do governo, e também a crise energética”, concluiu o economista.
Remédio contra o câncer tem imposto zerado
Atezolizumabe, remédio contra o câncer, tem imposto zerado.
O governo federal anunciou que cinco produtos terão isenção no imposto de importação daqui para frente e entre os que terão o seu imposto zerado está um remédio para o tratamento contra o câncer. Assim, o medicamento atezolizumabe entra na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), passando sua alíquota de 2% para 0% no imposto de importação. A aprovação se deu através do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia.
Agora com o imposto de importação zerado, o atezolizumabe tende a apresentar uma queda em seu preço. O medicamento é um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento de câncer metástico. Além do remédio, três tipos de próteses endoesqueléticas transfemurais – em titânio, fibra de carbono ou alumínio – viram suas alíquotas caírem de 4% para 0%.
“Governo Federal zera o imposto de importação de medicamento e de dispositivos para pessoas com deficiência. Media inclui anticorpo para tratamento de câncer metastático, próteses para perna e equipamentos para acessibilidade na área de informática”, manifestou-se Jair Bolsonaro, presidente da República, através das redes sociais.
Os teclados e softwares que tiveram suas alíquotas zeradas entraram na Lista de Bens de Informática e Telecomunicações (Lebit), sendo que todos eles são produtos de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência. Entre os principais dispositivos estão dois tipos de teclados especiais para computadores: o alternativo e programável e o teclado especial com possibilidade de reversão de função mouse/teclado. A redução da alíquota foi de 12% para 0%.
Vacinação contra a Covid-19 em jovens do Distrito Federal
O governador do Distrito Federal realizou um anúncio sobre a vacinação dos jovens contra a Covid-19.
Neste sábado (18), Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, se pronunciou dizendo que os jovens de 13 anos começarão a ser vacinados contra a Covid-19 a partir da próxima terça-feira (21). No entanto, essa decisão do governador vai contra a recomendação do Ministério da Saúde, a qual é de que apenas os adolescentes que tenham comorbidade ou privados da liberdade recebam o imunizante.
Além disso, segundo a pasta, há outros argumentos que dizem sobre não haver benefícios confirmados para a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes sem qualquer tipo de comorbidade.
Até o momento, apenas as vacinas da Pfizer/Biontech contam com a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a vacinação em adolescentes a partir dos 12 anos de idade.
O Distrito Federal não só iniciará a imunização dos adolescentes como também aplicará a dose de reforço nos idosos que moram em instituições de longo tempo.
De acordo com Ibaneis, o DF conta com o respaldo do Conass (Conselho Nacional de Saúde, o Conasems (Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
“E também da Anvisa, órgão regulador que autorizou a vacinação contra covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos com o imunizante da Pfizer”, completou o governador através do comunicado.
Como visto, o Distrito Federal iniciará a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes de 13 anos de idade.