Brasil vira prioridade para a Coinbase
Mirando expansão global, Coinbase tem Brasil como prioridade.
O mundo dos ativos digitais já é uma realidade, o que faz com que as principais corretoras do mundo visem expandir seus negócios. Para a Coinbase, exchange mais popular dos Estados Unidos, o Brasil passou a ser uma prioridade na sua estratégia de expansão global. De acordo com a corretora, o avanço da regulamentação das criptomoedas e o alto número de usuários se tornaram importantes para a decisão.
Conhecida como “Go Broad, Go Deep”, o projeto de expansão da Coinbase visa atingir um bilhão de usuários ao redor do mundo. E foi justamente por conta do grande plano de expansão que o Brasil entrou na mira da exchange norte-americana, logicamente aliado à regulamentação das criptomoedas.
“Para operacionalizar a diversificação de nossos negócios globalmente, estamos seguindo nossa estratégia de expansão “Go Broad, Go Deep”, alinhando-nos com o envolvimento dos governos na economia cripto. Nosso objetivo é atingir 1 bilhão de usuários globalmente, e o Brasil é um mercado crucial no caminho para alcançar esse marco”, disse Fábio Plein, diretor regional da Coinbase.
É importante lembrar que recentemente houve a aprovação da Lei 14.478/22, que estabelece um conjunto de regras para as corretoras que queiram atuar no país, sendo supervisionadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com a regulamentação das criptomoedas, o Brasil dá um grande passo para que o mercado de ativos digitais ganhe mais força dentro do país.
Elon Musk pede que usuários saquem bitcoins de corretoras
Além de Elon Musk, Jack Dorsey também sugeriu que usuários realizassem saques de seus bitcoin.
O mundo dos ativos digitais acabou se movimentando nesta quinta-feira (7) após publicações de Jack Dorsey, fundador do Twitter (atualmente X), e Elon Musk, fundador da Tesla, SpaceX e atual dono do X. Nas redes sociais, Dorsey publicou uma mensagem sugerindo que os usuários retirassem seus bitcoins de corretoras, muito por conta da criação da sua própria carteira para o criptoativos, o que parece que teve aprovação de Musk.
Em uma tradução direta, Jack Dorsey postou “tire seus bitcoins das exchanges”, deixando um link da Bitkey, carteira de bitcoin que pertence à Block, uma de suas empresas. Logo em seguida, Elon Musk respondeu a publicação do ex-dono do Twitter. O bilionário norte-americano, em tradução direta, disse “se as chaves não são suas, os bitcoins não são seus”, em alusão às corretoras que mantém como privadas as chaves dos ativos de seus usuários.
É bem verdade que as publicações podem ter tido um pouco de marketing por conta da nova empresa de Dorsey. No entanto, corretoras têm sido alvos frequentes de hackers e muitas perderam diversos bitcoins de usuários que estavam sob custódia. Além disso, recentemente, uma corretora brasileira afirmou não possuir os bitcoins negociados em sua plataforma.
Nubank vai permitir saques em Bitcoin
Além do Bitcoin, Nubank irá permitir o saque de outras criptomoedas a partir de 2024.
A partir de 2024 o Nubank deve expandir suas operações dentro dos ativos digitais. Recentemente, a instituição introduziu em seu aplicativo o USDC, versão digital do dólar, por ser uma stablecoin bastante negociada pelos brasileiros. Porém, o banco digital brasileiro não vai parar por aí, tanto é que vai permitir saques em Bitcoin e outras criptomoedas a partir do próximo ano.
Em comunicado enviado ao portal Livecoins, o Nubank confirmou a liberação de saques em Bitcoin e outras criptomoedas. Segundo a instituição financeira, os novos serviços serão liberados aos poucos para os seus usuários, mostrando não só a diversificação para os investidores, mas também o avanço e expansão do Nubank dentro do mundo dos ativos digitais.
Já em relação ao USDC, o dólar digital, a criptomoeda tornou-se uma opção mais segura aos investidores por conta da pouca volatilidade que possui. Seu valor está diretamente atrelado ao preço do dólar normal, o que não gera grandes riscos em relação a variação de mercado. De acordo com o Nubank, a inclusão deste ativo foi apenas um passo rumo à sua expansão no setor de criptomoedas.
Bitcoin supera Tesla e Meta em valor de mercado
Valor de mercado do Bitcoin superou empresas famosas como Tesla e Meta.
Falar de criptomoedas no final de 2023 é algo bastante normal, não sendo surpresa para a maioria das pessoas. O principal ativo digital do mercado hoje em dia é o Bitcoin (BTC), sendo que a moeda virtual alcançou uma marca histórica. Nesta segunda-feira (04), o Bitcoin ultrapassou empresas como Tesla, Berkshire Hathaway e Meta em valor de mercado.
Ao operar acima dos US$ 41.000 nesta segunda-feira, o Bitcoin alcançou o valor de mercado de US$ 813 bilhões. Assim, ultrapassou a Tesla (de Elon Musk), a Berkshire Hahaway (de Warren Buffet) e a Meta (antigo Facebook) em valor de mercado. As empresas citadas atualmente valem US$ 753 bilhões, US$ 771 bilhões e US$ 812 bilhões, respectivamente.
O cálculo do valor de mercado do Bitcoin foi feito em relação à sua quantidade disponível no mercado vezes o seu valor unitário. Assim, o valor de 19.561.025 Bitcoins multiplicados pelo seu preço unitário, US$ 41.562, alcançou a marca de US$ 813 bilhões, deixando a criptomoeda mais famosa do mundo na nona colocação em termos de valor de mercado.
À sua frente, o Bitcoin vê a Nvidia, uma multinacional de tecnologia e que tem seu valor de mercado estimado em US$ 1,12 trilhão. Para romper a barreira do “trilhão”, o Bitcoin precisará passar a valer unitariamente US$ 51.122, o que de acordo com especialistas do mercado pode acontecer muito em breve.
Novo CEO da Binance diz que corretora está mais forte do que nunca
Vivendo nova fase, Binance tem CEO que afirma que a corretora vive um momento sólido no mercado.
A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, enfrentou alguns problemas em termos regulatórios recentemente, inclusive tendo sofrido alguns processos. Em meio à turbulência, também viu seu criador e presidente Changpeng Zhao renunciar ao seu cargo, porém, para Richard Teng, novo CEO da empresa, a exchange está mais forte do que nunca.
Em sua primeira publicação como novo CEO da Binance, Richard Teng mostrou-se otimista com o futuro da corretora, mesmo que recentemente tenha passado por alguns problemas. Segundo Teng, a exchange já virou a página e está mais forte do que nunca para os próximos anos, tendo pedindo ainda que os usuários confiassem na empresa e em sua segurança.
“Viramos a página dos desafios históricos da Binance e estamos, de fato, mais fortes hoje do que nunca. Vocês devem sentir confiança na solidez financeira, segurança e proteção da empresa. Mantemos um suporte de 1:1 para cada ativo do usuário. Os seus ativos estão protegidos”, disse Richard Teng.
Outro ponto destacado pelo novo CEO da Binance é que está ansioso começar a atuar de vez nas incumbências do seu novo cargo. Segundo Teng, existe a intensão de trabalhar com as lideranças globais em termos de marcos regulatórios para as criptomoedas, assim garantindo com que os investidores do setor mantenham a confiança nas operações.
“À medida que iniciamos a próxima fase do crescimento responsável da Binance, estou animado com a oportunidade de participar de uma conversa significativa com os legisladores globais, para garantir que os investidores em criptomoedas permaneçam confiantes no futuro do setor e para envolver e educar os próximos bilhões de usuários para que possamos trabalhar para garantir a sustentabilidade a longo prazo das criptomoedas”, concluiu Richard Teng.
Importante economista afirma que Bitcoin é inútil
Economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais afirma que o Bitcoin é inútil.
Com o avanço da tecnologia, o uso de ativos digitais cresceu bastante entre a população mundial. Hoje, as criptomoedas fazem parte do cotidiano dos investidores, mas parece que nem todo mundo é a favor do uso de moedas digitais. Prova disso, é que um dos economistas mais importantes do mundo afirmou que o Bitcoin, principal criptoativos do mercado, é inútil.
A declaração foi dada por Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), instituto que foi criado por 38 bancos de 29 países em virtude da crise da dívida internacional que ocorreu na década de 1980. Para Brooks, o Bitcoin é um ativo inútil e só está sendo valorizado por conta das ações do FED, o Banco Central dos Estados Unidos.
“O Bitcoin continua a provar — repetidamente — que é um ativo inútil. Os preços de mercado para o Fed (azul) tornaram-se recentemente mais pacíficos e — grande surpresa — o Bitcoin subiu (preto). Bitcoin é apenas mais um contrato futuro do Fed. É melhor você apenas negociar os futuros”, disse Robin Brooks.
É importante destacar que esta não é a primeira vez que o economista-chefe do IFF ataca as criptomoedas. No mês de março, Robin Brooks afirmou que o Bitcoin era uma bolha e que só ficava em evidência quando havia alguma ação do FED. Segundo Brooks, a criptomoeda não possui nenhuma função de armazenamento de valor e não traz nenhum benefício de diversificação.
A nova carteira da Binance
A Binance lançou de forma oficial a sua nova carteira e segundo a própria plataforma, o usuário será o único com acesso à conta.
A maior plataforma de negociação de criptomoedas global, a Binance, está apresentando ao mercado a Binance Web3 Wallet, uma carteira de custódia própria. Conforme divulgado oficialmente, essa carteira suportará uma variedade de criptomoedas e proporcionará acesso a airdrops únicos.
Uma das distinções primordiais em relação a outras carteiras é que a Binance Web3 Wallet dispensará o uso do conjunto de 12 palavras como método de backup. Em vez disso, a carteira da Binance implementa um protocolo denominado ‘computação multi-partes’, conhecido como MPC em inglês.
A custódia da chave privada da carteira será fragmentada em três componentes distintos. Enquanto uma dessas partes permanecerá no dispositivo do usuário, a segunda será mantida pela Binance e a terceira será criptografada em um serviço de nuvem, tal como o Google Drive ou o iCloud.
Para obter acesso à carteira, será imperativo possuir duas das partes desta chave. Em outras palavras, mesmo em caso de perda de um dos três fragmentos, o usuário ainda terá a capacidade de acessar seus fundos.
Entretanto, a plataforma enfatiza que se trata de uma carteira de custódia própria. Dessa forma, o usuário detém o controle exclusivo de seus fundos e, em caso de perda de duas partes das chaves, poderá resultar na perda das criptomoedas associadas.
Os benefícios da nova carteira
Como observado anteriormente, uma das características proeminentes da nova carteira de criptomoedas da Binance é sua atratividade para usuários mais jovens. Estes indivíduos buscam uma solução no mercado que lhes inspire mais confiança, sem a necessidade de delegar a administração de seus fundos a terceiros.
Outra característica distintiva da Binance Web3 Wallet é o acesso a produtos exclusivos oferecidos pela corretora. Além dos serviços relacionados ao DeFi e programas de ganhos, os usuários também desfrutarão de privilégios exclusivos, como a participação em airdrops, proporcionando a oportunidade de ganhar criptomoedas.
Por último, a Binance enfatiza a importância da simplicidade, facilitando a exploração de uma ampla gama de produtos.
O principal intuito da custódia das criptomoedas
Para muitos, a capacidade de autocustódia é a principal distinção entre as criptomoedas e o sistema monetário convencional. Isso significa que os investidores não necessitam confiar seu capital a intermediários, mantendo completo controle sobre suas finanças.
Contudo, o CEO da Binance, Changpeng Zhao, já fez declarações polêmicas ao afirmar que 99% das pessoas correm o risco de perder suas criptomoedas ao optar por carteiras de custódia própria. Na ocasião, enfatizou que a maioria das pessoas pode não ter o conhecimento necessário para manter o backup de suas carteiras de forma segura.
Apesar de a Binance já contar com outra carteira de custódia própria, a Trust Wallet, a Binance Web3 Wallet e sua nova abordagem para backup visam empoderar investidores menos experientes. A carteira já está disponível para download no aplicativo da Binance.
A Regulamentação de Stablecoins pelo Banco Central da Inglaterra
Banco Central da Inglaterra Planeja Regulamentação sem considerar USDT e USDC como Ameaças
Na data de hoje (segunda-feira 6), o Banco Central da Inglaterra demonstrou interesse em estabelecer regulamentações para as stablecoins, que são criptomoedas com seu valor vinculado a um ativo estável. Em um extenso documento recém-divulgado, a instituição examina os possíveis riscos e vantagens dessas inovações dentro do âmbito financeiro.
A instituição financeira expõe que as stablecoins têm o potencial de proporcionar “vantagens em termos de custo, conveniência e funcionalidade”. No entanto, ressalta a necessidade de regulamentação para assegurar a segurança e a sustentabilidade das práticas envolvidas com essas criptomoedas.
Atualmente, a Tether (USDT) detém a maior capitalização de mercado, avaliada em R$ 420 bilhões. Surpreendentemente, o volume de negociações diárias desta stablecoin é duas vezes superior ao do Bitcoin nesta manhã.
As stablecoins, além de conquistarem um amplo público em economias mais frágeis, como o Brasil, apresentam uma estabilidade que as torna atrativas para o comércio. No entanto, o Banco da Inglaterra não expressa preocupação com esses ativos, vendo-os predominantemente restritos ao universo das criptomoedas e utilizados principalmente em transações financeiras.
“Atualmente, as stablecoins são usadas principalmente para liquidar transações, ou para armazenar valor, em mercados de criptoativos”, é o que diz a nota do BC inglês, que completou: “Mas há propostas para que sejam mais amplamente utilizadas para pagamentos no dia a dia, competindo com o dinheiro vivo e com o dinheiro dos bancos comerciais, que são as formas de dinheiro que estão disponíveis hoje.”
A emissão das diretrizes regulatórias do BC inglês
No início, o Banco Central da Inglaterra enfatiza o potencial das stablecoins como o próximo estágio da evolução monetária. Como ilustração, aponta para a capacidade de facilitar transações rápidas e econômicas, tanto a nível nacional quanto internacional.
“[As stablecoins] podem oferecer maior funcionalidade e programabilidade — a capacidade de automatizar a transferência de valor de forma mais ampla e eficiente através de ‘contratos inteligentes’”, é o que diz a nota do banco inglês, que enfatiza: “Elas poderiam competir as formas de dinheiro e os sistemas de pagamento existentes.”
Apesar disso, a instituição não confia na capacidade da indústria de se autorregular e, por esse motivo, propõe a implementação de regulamentações para as stablecoins. Uma das principais preocupações reside na solidez dos bancos diante de uma eventual transição para esses novos ativos digitais.
A nota oficial do Banco Central Inglês ainda ressalta que “durante um estresse bancário em todo o sistema, a disponibilidade de novas formas de dinheiro digital ofereceria uma forma adicional de levantar dinheiro do sistema bancário, o que poderia aumentar a proporção de depósitos bancários retirados”
O Banco ainda destaca que Tether (USDT) e USDCoin (USDC) não seriam abarcadas por tais regulamentações. Em suma, a instituição considera que essas stablecoins operam principalmente dentro do ecossistema das criptomoedas, sem exercer um impacto significativo nos pagamentos cotidianos.
Em outras palavras, o banco argumenta que essas stablecoins operam principalmente no contexto das criptomoedas e têm um impacto limitado nas transações do dia a dia.
“Stablecoins denominadas em libras esterlinas que se destinam a ser amplamente utilizadas para pagamentos diários por famílias e empresas no Reino Unido seriam provavelmente reconhecidas como sistemicamente importantes.”
Desvendando o mundo das criptomoedas
Entenda de uma vez por todas o que são, como investir e os riscos envolvidos nas criptomoedas.
Nos últimos anos, o universo das criptomoedas tem despertado o interesse de investidores e entusiastas de todo o mundo. Mas afinal, o que são criptomoedas? Como é possível investir nesse mercado e quais são os riscos envolvidos? Vamos explorar essas questões de forma clara e objetiva neste artigo.
O Que São Criptomoedas?
Criptomoedas são formas de dinheiro digital que utilizam a criptografia para garantir a segurança das transações e controlar a criação de novas unidades. A mais conhecida delas é o Bitcoin, mas existem centenas de outras, cada uma com suas características únicas.
Como Investir em Criptomoedas?
Para investir em criptomoedas, o primeiro passo é escolher uma plataforma de negociação confiável, conhecida como exchange. Após se cadastrar e verificar sua identidade, você pode depositar fundos na conta e começar a comprar e vender criptomoedas. É importante realizar uma pesquisa sobre as moedas em que está interessado e acompanhar o mercado de perto.
Diversificação e Gestão de Riscos
Assim como em qualquer investimento, é crucial diversificar sua carteira de criptomoedas. Não coloque todos os seus recursos em uma única moeda, distribua seus investimentos em diferentes ativos para reduzir os riscos. Além disso, esteja ciente de que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e pode sofrer variações significativas em curtos períodos de tempo.
Segurança e Armazenamento
A segurança é uma preocupação fundamental ao lidar com criptomoedas. Utilize carteiras digitais seguras para armazenar suas moedas. As carteiras de hardware oferecem um nível adicional de proteção, pois mantêm suas chaves privadas offline, longe de possíveis ameaças online.
Regulamentação e Impostos
É essencial estar ciente das regulamentações locais relacionadas a criptomoedas. Em muitos países, a legislação sobre o assunto ainda está em evolução, e é importante estar atualizado para evitar problemas legais. Além disso, é crucial entender as implicações fiscais de seus investimentos em criptomoedas e declará-los corretamente.
Investir em criptomoedas pode ser uma oportunidade emocionante, mas é crucial fazê-lo de forma consciente e informada. Pesquise, diversifique e esteja ciente dos riscos envolvidos. Mantenha-se atualizado sobre as regulamentações e busque aconselhamento financeiro, se necessário. Com as devidas precauções, o mundo das criptomoedas pode ser uma adição valiosa ao seu portfólio de investimentos.
CVM brasileiro suspende operações de corretora de criptomoedas no país
De acordo com o CVM brasileiro, a corretora de criptomoedas estaria operando sem autorização no país.
A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) emitiu um stop order, ou seja, uma ordem de suspensão de atividades para a 4XC e para a 4xCube Ltd por não possuírem autorização para atuarem no país. Tanto a corretora de criptomoedas como a empresa acima mencionadas estavam captando clientes por meio de seus sites, porém, não possuíam autorização do órgão regulador brasileiro para desempenharem tal atividade.
“Restou evidenciada a existência de indícios de que a corretora 4XC, de responsabilidade da empresa 4xCube Ltd, através do site https://4xc.com/pt/, busca captar clientes residentes no Brasil para a realização de operações com valores mobiliários e a empresa acima citada não detém autorização desta Comissão de Valores Mobiliários para atuar como intermediário de valores mobiliários”, diz parte do trecho do declaratório da CVM.
Por não possuírem autorização para atuar no Brasil, tanto a 4XC (corretora de criptomoedas) e a 4xCube Ltd (empresa responsável pela 4XC) foram orientadas a suspender as atividades. Caso sigam operando, estarão sujeitas à multa diária de R$ 1.000,00 por descumprirem a ordem emitida pelo CVM brasileiro.
“determina-se à corretora 4XC e à empresa 4xCube Ltd, a imediata suspensão de qualquer oferta pública, de forma direta ou indireta, a investidores residentes no Brasil de oportunidades de investimento em valores mobiliários, por qualquer meio, alertando que a não observância da presente determinação sujeitará tanto as referidas empresas, como toda e qualquer pessoa que porventura venha a ser identificada como participante dos atos que se reputam como irregulares, à imposição de multa cominatória diária, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas antes da publicação deste Ato Declaratório”, diz o trecho final do ato declaratório da CVM.
A redação do Giro Econômico buscou junto à 4XC e à 4xCube Ltd um posicionamento após o ato ordinatório da CVM, porém, não obteve sucesso.