Bilionário irá apostar em Bitcoin e ouro
Temendo recessão na economia global, bilionário irá apostar em Bitcoin e outro como reserva de valores confiáveis.
A economia global e a questão geopolítica são assuntos abordados diariamente em todos os continentes. Para o bilionário Paul Tudor Jones, fundador da Tudor Investment Corporation, uma grande recessão na economia global está por vir e os investidores deverão se preparar para a situação. Segundo Tudor, apostar em Bitcoin e ouro como reserva de valores confiáveis é uma boa estratégia para um futuro próximo.
“Os sinais de uma recessão iminente são evidentes. Então, o que está acontecendo é o motivo pelo qual provavelmente entraremos em recessão em algum momento do primeiro trimestre do próximo ano, provavelmente porque o mercado de títulos, simplesmente por meio da oferta e da demanda, proporcionará mais aumentos de taxas porque nós ainda não temos um preço de compensação para dívidas de longo prazo. E assim, esses aumentos nas taxas provavelmente nos levarão à recessão”, afirmou Paul Tudor Jones.
Em meio às instabilidades geopolíticas, a economia mundial se torna uma incógnita para os próximos meses e anos. Diante desta situação, Tudor afirma que até mesmo para investidores mais conservadores o Bitcoin é um meio para se resguardar de possíveis problemas econômicos que possam surgir. O bilionário não deixa de falar sobre reservas de ouro, porém, entende que o ativo digital mencionado é interessante, ainda mais por ser a inovação financeira do século XXI.
Bitmain é acusada de não pagar salário dos funcionários
Após ser acusada de não pagar o salário de funcionários, Bitmain afirma que apenas não foram pagos apenas o salário de desempenho de algumas pessoas.
A Bitmain, conhecida mundialmente por fabricar equipamentos para a mineração de Bitcoin, foi acusada de não pagar o salário de seus funcionários no mês de setembro. Conforme divulgado pela jornalista chinesa e especialista em criptomoedas, Colin Wu, a empresa acabou não tendo fluxo de caixa positivo e suspendeu o pagamento dos funcionários.
“Aviso relativo à suspensão do pagamento de parte dos salários de todos os trabalhadores em setembro. Em setembro, o fluxo de caixa operacional da empresa não se tornou positivo, o progresso de algumas máquinas de mineração não está à altura do padrão. Decisão: suspender temporariamente o pagamento de parte dos salários de todos os empregados em setembro”, diz o comunicado em mandarim que vazou na internet.
Em contrapartida, a Bitmain se defendeu das acusações que vinha sofrendo sobre não pagar o salário dos seus funcionários. Por meio de comunicado, a fabricante de equipamentos para mineração de Bitcoin disse que o salário-base de seus funcionários foi pago normalmente, sendo que apenas os bônus por desempenho de algumas pessoas acabaram não sendo depositados.
“Na tarde do dia 7 de outubro, a Bitmain pagou os salários de setembro, informando que apenas não pagou o salário de desempenho de algumas pessoas. O salário-base foi liberado normalmente no dia 30 de setembro”, diz a nota da Bitmain.
Mesmo em meio a notícia de crise, a Bitmain está lançando novas ASICs que devem mexer com o mercado de mineração de Bitcoin. O novo modelo da empresa, o S21, promete entregar 200 TH/s, quase quatro vezes mais que seu modelo anterior, o S17. O equipamento, que já está à venda no site da empresa e será entregue a partir de 2024, está sendo negociado na casa dos US$ 7 mil.
Thiago Finch considera Bitcoin um investimento arriscado
Segundo o milionário Thiago Finch, quem for investir em Bitcoin, tem de aplicar valores que pode perder.
O Nômade Milionário, popularmente conhecido como Thiago Finch, revelou que atualmente não possui investimentos em Bitcoin e expressou uma certa desconfiança em relação às criptomoedas. Segundo ele, a orientação é ‘investir apenas uma quantia que estejam dispostos a perder
Entretanto, Finch também admitiu que, se pudesse retroceder no tempo, teria investido na moeda digital. “Atualmente, não tenho Bitcoin. Contudo, se tivesse a oportunidade de voltar atrás, certamente investiria.”
Thiago Finch é um dos nomes mais proeminentes do marketing digital, ostentando uma grande influência e notáveis ganhos no mercado. Em suas redes sociais, ele exibe um estilo de vida luxuoso e oferece mentorias e cursos sobre como prosperar no universo do marketing digital.
Atualmente, o milionário conta com uma base de seguidores que ultrapassa os 2,5 milhões. A cada lançamento de seu curso, o sucesso é garantido. Vale ressaltar que não se trata de um investimento acessível a todos, uma vez que o custo é significativo e as vagas são limitadas.
Além de vender seus produtos digitais, como mentoria e cursos, ele dá palestras e conselhos investimentos, finança e desenvolvimento pessoal.
Sobre os Bitcoins, Thiago Finch abriu o jogo através de um podcast, o Inteligência LTDA, em uma espécie de entrevista completa, onde o empresário abre a sua vida.
“Desculpa aí ao pessoal do Bitcoin, desculpa aí pessoal de carteira eletrônica esse tipo de coisa, mas cara, eu não sou fã. […] quando eu vejo uma moeda valer X reais em um dia e no dia seguinte tem uma queda da metade do seu valor, eu posso estudar isso, mas nunca vou tratar isso como meu negócio principal” disse Finch sobre os ativos digitais.
O milionário afirmou estar consciente de que algumas pessoas conquistaram a riqueza por meio do mercado de Bitcoin, porém, ressalta que para alcançar tal feito, dedicaram-se a estudos intensivos de 12 a 14 horas diárias. Ele pessoalmente não considera esse nível de dedicação um objetivo viável.
“Eu não vou estudar 12 horas por dia por uma coisa que pode levar metade da minha grana da noite pro dia, sinto muito, mas não vou.”
Arrependimento em não comprar Bitcoin no passado
Apesar de manifestar uma certa desconfiança em relação ao Bitcoin e às criptomoedas, Thiago Finch admitiu arrepender-se de não ter investido no passado.
“Não tenho Bitcoin. Mas se eu pudesse voltar no tempo, eu comprava” disse. Que completou: “sempre coloquem uma grana que sabem que podem perder.”
“Eu não gosto de investimentos que tem esse nível de variação, cara, sinto muito, foi mal. Depois falam que o que eu faço é arriscado. Tem gente que fica investindo em Bitcoin, tem que tomar muito cuidado porque minha recomendação para você que entra em mercados de alto risco como esse. E tem risco, sim, não adianta falar que não tem, mesmo que você acabe estudando muito a depender da sua grana, sempre coloque uma grana que você sabe que possa perder, beleza? … Essa é a recomendação que eu te dou para moedas virtuais.” finalizou.
Binance promove mudanças em relação a criptomoedas
A Binance tomou a decisão de remover mais alguns pares de criptomoedas.
A maior corretora de criptomoedas do mercado, a Binance, tomou a decisão de remover novamente alguns pares dos ativos digitais. No total, 20 pares de criptomoedas serão removidos.
De acordo com as informações, essas mudanças servem para proteger os clientes e seguir com o mercado realizando negociações de alto nível. Em agosto, mais de 80 pares dos criptoativos foram removidos.
Os pares de criptomoedas que foram removidos, incluindo as que possuem um volume menor e liquidez baixa. Dentre os pares removidos, estão algumas famosas, como Basic Attention Token (BAT), Zilliqa (ZIL), Cardano (ADA) e Polygon (MATIC).
Ainda que os pares tenham sido removidos, a Binance informa que será possível negociar os ativos por meio de outros pares.
Confira os pares a serem removidos:
“AUDIO/BUSD, BAT/BUSD, BSW/BUSD, CITY/BUSD, CVX/BUSD, FORTH/BUSD, JUV/BUSD, MOB/BUSD, OGN/BUSD, OMG/BUSD, PLA/BUSD, POLS/BUSD, REI/BUSD, RSR/BUSD, SCRT/BUSD, TVK/BUSD, DADA/BIDR, MATIC/BIDR, UTK/BUSD e ZIL/BIDR.”
Ainda de acordo com a corretora, a remoção dos pares citados não significa que as ditas criptos serão extintas. Afinal, não houve grandes baixas e perdas envolvendo os ativos.
Além disso, a Binance orientou os usuários, a pararem de utilizar suas Binance USD (BUSD), que foi o ativo digital restrito pelo governo estadunidense no início de 2023. A orientação é que sejam utilizadas outras criptos.
“Os usuários são incentivados a converter suas BUSD em outros ativos disponíveis na Binance antes de fevereiro de 2024.” É o que diz parte da nota da corretora. Para conferir a nota completa, clique aqui.
Minerador encontra sozinho bloco de Bitcoin
Diferentemente do usual, bloco de Bitcoin foi encontrado por minerador que operava sozinho.
Uma situação que não é tão habitual acabou acontecendo no mundo das moedas digitais. Um minerador minerou sozinho o bloco 803.821 do Bitcoin, tendo faturado o equivalente a R$ 800 mil. A situação não é tão comum, pois a maioria dos investidores que mineram criptomoedas se unem em grupos, assim lucram menos, mas possuem maior consistência na obtenção de ativos digitais.
Para Dr. Con Kolivas, que é responsável pela ckpool, o minerador teve muita sorte de minerar sozinho o bloco de Bitcoin. Segundo Kolivas, com o poder computacional do minerador, ele levaria ao menos 7 anos para conseguir realizar este feito dada à dificuldade atual da mineração.
“Parabéns ao minerador bc1q2za que com ~1 PH de hashrate resolveu o 277º bloco solo no ckpool! Um minerador desse tamanho só resolveria um bloco sozinho a cada 7 anos, em média, na dificuldade atual”, disse Dr. Con Kolivas.
Pela descoberta do bloco 803.821 do Bitcoin, o minerador ganhou como recompensa 6,19 Bitcoins, o que equivale a R$ 800 mil reais. De acordo com Con Kolivas, se o minerador estivesse em um “pool”, seu lucro anual será o equivalente a R$ 6.620,00, ou seja, demoraria mais de 100 anos para alcançar o feito de juntar R$ 800 mil.
Coinspaid perde US$ 37,3 milhões após ataque de hackers
Hackers levaram US$ 37,3 milhões da Coinspaid após ataque.
Com o avanço da tecnologia, o mercado de ativos digitais cresceu significativamente. Em contrapartida, os crimes cibernéticos também avançaram neste meio tempo e mais uma corretora de criptomoedas foi vítima de criminosos. A Coinspaid, que atua em diversos país, inclusive no Brasil, foi atacada por hackers que levaram o equivalente a US$ 37,3 milhões em Bitcoin e outros criptoativos.
De acordo com as primeiras investigações, o Grupo Lazarus, ligado ao governo da Coréia do Norte, seria o responsável pelo ataque levou US$ 37,3 milhões da corretora. Em comunicado em seu blog oficial, a Coinspaid confirmou o ataque de hackers e listou outras empresas que foram vítimas do grupo criminoso.
“Em 22 de julho, CoinsPaid sofreu um ataque de hacker, resultando no roubo de US$ 37,3 milhões. Suspeitamos que o Grupo Lazarus, uma das organizações de hackers mais poderosas, seja responsável. Sua lista de vítimas também inclui as principais empresas do mundo: Sony (USD 81M), Axie Infinity (USD 625M), Horizon Bridge (USD 100M), Atomic Wallet (USD 100M) e Alphapo (USD 23M)”, diz o comunicado da Coinspaid.
Diversas empresas de análise blockchain, como Binance e Chainalysis, estão ajudando nas investigações. Segundo Max Krupyshev, CEO da Coinspaid, a empresa irá se recuperar do baque sofrido e irá seguir trabalhando para que os hackers sejam punidos pela justiça. Por fim, a corretora afirmou que os fundos de seus clientes não foram atingidos pelo ataque e estão disponíveis.
Regulação das criptomoedas evolui nos EUA
O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, encaminhou o processo de regulação das criptomoedas.
Nesta semana, o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos, evoluiu na questão da regulação das criptomoedas. O Projeto de Lei (PL) sobre detalhes dos ativos foi aprovado nesta última quarta-feira (27).
Essa PL detalha os ativos digitais e busca um fortalecimento sob a tutela da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), além da concretização sobre a influência da Exchange Commission (SEC).
Este foi considerado um grande passo para os simpatizantes das criptomoedas, já que o governo estadunidense sempre deixou claro ser contra esses ativos. Inclusive, esta foi a primeira vez que houve uma votação em pleno Congresso sobre o assunto.
A PL foi aprovada pelos republicanos do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, além dos democratas que são a favor das criptos. O próprio representante da Câmara de Nova York, Ritchie Torres, foi a favor.
É bem verdade que este foi um avanço dos EUA na relação dos ativos digitais, no entanto, ainda há a votação do Senado e isso deixa uma incerteza no ar. Isso porque, nesta etapa, haverá uma forte pressão e membros democratas que são contra as criptomoedas.
Argentina aumenta preço da energia para mineradoras de Bitcoin
Mineradoras de Bitcoin irão pagar mais caro na energia na Argentina.
Em nota divulgada na última terça-feira (25), o Ministério da Economia da Argentina anunciou uma mudança que irá afetar diretamente as mineradoras de Bitcoin. Conforme comunicado, o preço da energia para mineradoras de Bitcoin e outras criptomoedas irá aumentar, assim como para empresas que consomem muita energia no país.
Inicialmente, o período do aumento no preço da energia para mineradoras de Bitcoin e outras criptomoedas é válido de 1º de agosto até 31 de outubro, sendo que pode haver prorrogação do prazo. A partir de agora, o custo do consumo de energia será de 17.240 pesos argentinos por Megawatt-hora, o equivalente a R$ 300 por hora. O aumento do custo da energia está ligado a um estudo divulgado pela Secretaria de Energia do Ministério da Economia em 2022.
“O consumo de energia elétrica da atividade de mineração de criptomoedas apresenta um perfil de consumo caracterizado por sua intensidade e consistência, tanto a cada hora quanto sazonalmente, cuja emergência apresenta desafios à infraestrutura da área de concessão à qual eles se conectam”, diz parte do estudo conduzido pelo governo argentino.
Entre fevereiro e abril do ano passado, o governo argentino, com base no referido estudo, também aumentou a tarifa de energia para as mineradoras de criptomoedas. Agora, torna a aumentar o preço, o que está preocupando as empresas ligadas ao ramo de ativos digitais.
Mineradora de Bitcoin irá utilizar energia de Itaipu
Usina hidrelétrica de Itaipu irá fornecer energia para mineradora de Bitcoin.
O mercado de criptoativos, mesmo que apresente algumas oscilações de mercado, segue em alta. Prova disso é que a empresa canadense Bitfarms irá expandir a sua operação de mineração de Bitcoin no Paraguai. A gigante do ramo de mineração de ativos digitais adquiriu dois contratos de compra de energia ecológica, ou seja, ira utilizar a energia produzida na usina hidrelétrica de Itaipu.
A escolha pelo Paraguai se deu por conta do baixo custo da energia elétrica no país sul-americano. Em relação ao começo das operações, a Bitfarms pretende começar a operar o mais breve possível, principalmente por conta da aproximação do novo halving do Bitcoin, ou seja, uma atualização que irá reduzir pela metade a emissão da principal criptomoeda do mundo e que está prevista para a metade do ano que vem.
“À medida que nos aproximamos do próximo halving, estamos alavancando nossa experiência em design de fazendas e aproveitando nossa experiência operacional para ampliar nossa presença geográfica e otimizar recursos globais de energia subutilizados”, disse Geoff Morphy, CEO da Bitfarms.
Em relação aos custos, Geoff Morphy afirmou que cada kWh terá o custo de 3,9 centavos de dólar, isso antes da aplicação do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). Outro ponto destacado pelo CEO da Bitfarms é que o Paraguai, por conta da usina de Itaipu, possui abundância de energia renovável excedente, o que garante um contrato voltado à energia sustentável.
Bitcoin pode virar moeda de IA
O bilionário Arthur Hayes, estima que em pouco tempo o Bitcoin deve ser adotado como a moeda da Inteligência Artificial (IA).
Arthur Hayes, que é o Fundador da BitMEX, uma corretora de criptomoedas, acredita que nos próximos 3 anos, a Inteligência Artificial (IA) passará a utilizar Bitcoin como moeda. Hayes escreveu um artigo sobre o assunto, o qual ele demonstra otimismo no crescimento da economia global por conta da IA.
“Esse dinheiro recém-criado desejará investir em algo que prometa dar à economia global uma nova vida. Nesta década, acredito que isso estará relacionado a tudo que envolva IA e robótica. Enquanto muitos outros setores ‘chatos’ da economia enfrentarão escassez de capital, as empresas de IA e robótica serão inundadas com mais dinheiro do que necessitam neste estágio de desenvolvimento.” disse Arthur.
De acordo com Hayes, é provável que a IA passe a utilizar Bitcoin e isso deve combinar duas manias diferentes.
“Se o Bitcoin for visto como provável de ser – ou mesmo começar a ser – usado pelas IAs, poderemos presenciar a combinação de duas manias distintas em uma mega mania: a mania de querer escapar da inflação dentro do sistema financeiro fiduciário e a mania de querer possuir uma parte da próxima fase da evolução humano + computador. A sobreposição dessas duas manias provavelmente levará os investidores a pagar um valor excessivo pelo crescimento, elevando o valor da rede do Bitcoin a níveis absurdos.”
O bilionário ainda acredita que isso deve fazer com que muitos investidores migrem para a IA e o Bitcoin muito em breve. “Acredito que o pico do investimento insano em crescimento ocorrerá no período de 2025 a 2026.”
Para completar, Arthur Hayes afirma que o Bitcoin é a moeda ideal para qualquer IA. “É puramente digital, resistente à censura, comprovadamente escasso e seu valor intrínseco é totalmente dependente do custo da eletricidade. Não há nada hoje que chegue perto de desafiar o Bitcoin nesses aspectos.”