Os impactos do novo imposto sobre Criptomoedas
A nova lei sobre mais um imposto sobre as criptomoedas impacta na Declaração de Rendimentos no Exterior.
A legislação recentemente sancionada, Lei 14.754/2023, trouxe uma significativa mudança no cenário tributário das criptomoedas. O novo imposto, implementado em 12 de dezembro de 2023, estabelece uma alíquota única de 15% para os investimentos realizados no exterior. As disposições legais entraram em vigor em 1º de janeiro de 2024.
Com as alterações promovidas pela nova lei, os ativos virtuais e as carteiras digitais passam a ser classificados como aplicações financeiras no exterior. Essa reclassificação resulta em mudanças na alíquota de tributação que deve ser aplicada a esses ativos.
Contudo, é importante salientar que nem todos os investimentos em ativos digitais serão classificados como aplicações financeiras fora do Brasil. A definição específica dessa categorização para os ativos virtuais estará sujeita às normativas da Receita Federal do Brasil, conforme explicitado no § 3º do Art. 3º da Lei 14.754/2023.
Até agora, presume-se que essa diretriz abrangerá exclusivamente os ativos virtuais custodiados em plataformas de câmbio estrangeiras que não possuam domicílio fiscal no Brasil.
Portanto, os ativos digitais adquiridos no território brasileiro por intermédio de corretoras locais permanecerão sujeitos à sistemática tributária convencional de criptoativos. Esta envolve a apuração do Ganho de Capital, com um teto de isenção estabelecido em até R$ 35.000,00 para alienações no período mensal.
Os principais impactos da nova lei
A tributação no cenário das criptomoedas seguia uma abordagem abrangente até o dia 21 de dezembro do ano passado, fundamentada no cálculo do Ganho de Capital, com alíquotas variando de 15% a 22,5% (sendo esta última aplicada apenas a ganhos que ultrapassavam R$ 30 milhões).
A partir de 01/01/2024, o cálculo do Ganho de Capital passa a ser direcionado exclusivamente aos ativos virtuais mantidos no Brasil, incluindo-se, por analogia, os ativos virtuais em corretoras nacionais.
A tributação dos ativos virtuais classificados como aplicação financeira no exterior será fixada em 15%, sem levar em consideração o montante negociado, representando a única incidência de imposto em criptomoedas.
Juntamente com a revisão na tributação das criptomoedas, conforme estipulado pela Lei 14.754/2023, há uma mudança significativa na declaração de impostos para pessoas físicas. Agora, anualmente, na Declaração de Ajuste Anual (DAA), também conhecida como Declaração do Imposto de Renda, os rendimentos provenientes de aplicações financeiras no exterior devem ser declarados e tributados.
Outro aspecto crucial abordado pela nova legislação, destacado na seção IV da mesma, é a compensação de prejuízos. Essa disposição torna-se fundamental para os contribuintes, delineando as regras e procedimentos para a compensação de eventuais perdas decorrentes de investimentos. Essa abordagem mais detalhada e específica reflete a intenção do governo em proporcionar uma regulamentação mais abrangente e transparente no âmbito das criptomoedas.
Conforme explicitado no texto legislativo, a compensação de prejuízos será restrita a operações entre aplicações financeiras no exterior. Essa compensação, para ser efetivada, requer a apresentação de documentação hábil e idônea que comprove as perdas. Essa medida visa assegurar uma abordagem rigorosa e transparente no tratamento das transações, promovendo a conformidade e a integridade no cenário das criptomoedas.
Regularização com a Receita Federal
O artigo 44 do Capítulo III – Disposições Finais da Lei 14.754/2023 traz uma inovação significativa ao estabelecer que todas as exchanges de criptoativos são obrigadas a reportar as movimentações de seus usuários tanto para a Receita Federal do Brasil quanto para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Essa prática já é adotada pelas corretoras nacionais de criptoativos. Com a promulgação da nova lei, as corretoras estrangeiras também serão obrigadas a seguir esse mesmo procedimento, reportando as atividades de seus usuários tanto para a Receita Federal do Brasil quanto para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A adoção efetiva por parte das corretoras estrangeiras para seguir o mesmo padrão de declaração das corretoras nacionais ainda permanece incerta. Não há, até o momento, informações claras sobre se a declaração será uniforme ou se as corretoras estrangeiras terão requisitos específicos. Ainda é necessário aguardar orientações mais detalhadas para entender como essa exigência será implementada pelas corretoras que operam fora do Brasil.
Bitcoin pode cair até o patamar de US$ 30 mil
Arthur Hayes, co-fundador do BitMEX, afirma que Bitcoin pode apresentar queda e chegar a US$ 30 mil.
O co-fundador do BitMEX, o bilionário Arthur Hayes, fez uma análise que chamou a atenção no mundo das criptomoedas. Hayes, que havia previsto a queda do Bitcoin quando os ETFs fossem lançados nos Estados Unidos, o que acabou acontecendo, agora fez uma nova análise sobre a maior criptomoeda do mundo. Segundo o bilionário, o Bitcoin poderá cair até a casa dos US$ 30 mil por conta de mudanças nas políticas econômicas.
“Acho que o Bitcoin encontrará um fundo entre US$ 30.000 e US$ 35.000. Acredito que o Bitcoin cairá antes da decisão de renovação do BTFP em 12 de março. Eu não esperava que isso acontecesse tão cedo, mas acho que o Bitcoin vai cair. À medida que o SPX e o NDX se desfazem devido a uma mini crise financeira em março, o Bitcoin subirá à medida que liderará a eventual conversão de cortes de taxas e conversas sobre impressão de dinheiro em nome do Fed”, disse Arthur Hayes.
A avaliação de Hayes, fundamentada em sua vivência no setor e na observação das tendências macroeconômicas, concentra-se em um cenário que apresenta desafios iminentes para o Bitcoin diante das transformações econômicas. Em sua análise, ressalta a interação dinâmica e, de certa forma, complexa entre as ações e pronunciamentos da Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, e do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Segundo ele, essa dinâmica exerce uma influência direta no mercado financeiro, sobretudo no comportamento do Bitcoin.
No momento final da redação desta matéria, o Bitcoin estava sendo negociado na casa dos US$ 39.841,00.
Vírus em sistema operacional da Apple rouba criptomoedas
O sistema operacional de computadores da Apple, o MacOS, está sofrendo com vírus que roubam criptomoedas e Bitcoins dos usuários.
Usuários do sistema operacional MacOS, da Apple, estão enfrentando uma ameaça de vírus que atinge diretamente o sistema por meio de softwares piratas. Investidores de criptomoedas, Bitcoins e outros ativos estão sendo alertados sobre os riscos de roubo.
Segundo um comunicado de alerta da Kaspersky, o vírus afeta principalmente dispositivos que utilizam o MacOS Ventura na versão 13.6 ou mais recente. Os criminosos inserem o vírus por meio de aplicativos comuns, e quando o usuário baixa e executa o aplicativo, o malware se instala automaticamente no computador.
O principal objetivo desse vírus é obter acesso às carteiras digitais de Bitcoin, visando controlar as contas e substituí-las para roubar as criptomoedas.
Como Funciona:
O método de infecção do malware começa com um programa conhecido como ‘ativador’, integrado nos arquivos de aplicativos pirateados. Esse programa não apenas força a instalação, mas também a execução do malware, abrindo uma brecha para a entrada dos hackers no sistema.
A Kaspersky destaca que a execução desse ataque revela uma sofisticação considerável. Modificar apenas alguns bytes em um software pirata é suficiente para garantir o sucesso dessa operação.
Um exemplo concreto desse processo é observado na carteira Exodus, em que o malware modifica o arquivo main/index.js. A partir do momento em que o aplicativo comprometido é ativado, o processo de roubo de dados é desencadeado.
“Essas duas funções têm propósitos semelhantes: verificar se o dispositivo contém uma carteira de criptomoedas relevante e, em caso afirmativo, substituí-la por uma falsa”, diz a nota da empresa de segurança.
A análise da Kaspersky também revela que esse método de ataque é dinâmico, com os hackers responsáveis por atualizar continuamente o código para manter sua eficácia.
Os usuários do MacOS devem estar atentos ao alerta essencial: é crucial realizar o download de softwares apenas de fontes confiáveis e verificar cuidadosamente a autenticidade dos aplicativos para evitar cair vítima desse tipo de cibercrime.
FTX pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins
Venda bilionária de Bitcoins estaria ligada à FTX, corretora que decretou falência no final de 2022.
A FTX, corretora de criptomoedas criada por Sam Bankman-Fried (SBF) e que decretou falência no final de 2022, pode estar por trás de venda bilionária de Bitcoins. De acordo com informações divulgadas pela CoinDesk, a exchange possuia ativos no GBTC, fundo da Grayscale que recentemente foi convertido em um ETF.
Ao todo, a FTX teria 22 milhões de cotas de GBTC e acabou vendendo suas participações. Tratando-se de números, cada cota de GBTC estaria avaliada em 0,00089 Bitcoin (BTC), ou seja, os 22 milhões corresponderiam a 19.650 Bitcoins, aproximadamente R$ 4 bilhões na cotação atual. Outro indício que faz crer que a FTX estaria por trás da venda bilionária de Bitcoins foi o fato de Alameda Research, também fundada por Sam Bankman-Fried, retirar um processo que movia contra a Grayscale.
Se confirmada a venda dos GBTCs da FTX, isso é algo que pode beneficiar bastante os investidores que tinham dinheiro presos com a corretora de SBF. Por mais que o valor estimado em R$ 4 bilhões não cubra todos os prejuízos causados aos seus clientes, a FTX poderia minimizar o impacto do prejuízo que causou. Vale lembrar que em outubro do ano passado a nova diretoria da exchange afirmou que estaria pronta para começar a pagar os seus antigos clientes.
Trump lança 3 coleções de NFTs na blockchain do Bitcoin
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está marcando cada vez mais a sua presença no mundo dos tokens não fungíveis (NFTs).
Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, expande sua presença no universo das criptomoedas ao lançar três coleções exclusivas de tokens não fungíveis (NFTs). A mais recente delas, batizada de “The MugShot Edition”, promete apresentar obras exclusivas na blockchain do Bitcoin.
Pela primeira vez, um NFT com a marca Trump será registrado no inovador protocolo Ordinal. Essa abordagem permite o registro de dados únicos, como obras de arte e itens colecionáveis, diretamente na blockchain do Bitcoin, utilizando satoshis, a menor fração da criptomoeda.
A incursão contínua de Donald Trump no universo dos NFTs coincide com sua busca pela liderança no partido republicano, reforçando seu compromisso recente de resistir à introdução do dólar digital.
A estratégia estruturada de Trump na participação em NFTs acrescenta uma dimensão única à corrida eleitoral de 2024, enquanto ele explora abordagens únicas para estabelecer conexões com os eleitores.
Trump inicia venda de NFTs na Blockchain do Bitcoin
Apenas 200 unidades destes NFTs exclusivos da “Trump Digital Trading Cards: MugShot Edition” serão geradas, com apenas 99 disponíveis para aquisição, conforme informações oficiais divulgadas no site.
Os procedimentos para adquirir esses NFTs na blockchain do Bitcoin serão detalhados posteriormente, sendo o processo gerenciado pela plataforma Magic Eden.
A proposta desperta interesse, especialmente considerando a relação de Trump com o Bitcoin, evidenciada por um tweet de 2019 em que o ex-presidente norte-americano afirmou não ser um entusiasta das criptomoedas.
Adicionalmente, indivíduos que adquirirem uma quantidade significativa de NFTs terão a oportunidade exclusiva de participar de um elegante jantar de gala com o ex-presidente em seu resort Mar-a-Lago.
Inovação Global em Marketing de NFTs: O Universo de Trump
Globalmente, essas iniciativas revelam uma abordagem de marketing inovadora, explorando o valor simbólico e a exclusividade. Essas estratégias têm o potencial de influenciar tanto a demanda quanto os preços no mercado de colecionáveis digitais.
As condições estabelecem que os recém-lançados “Trump Digital Trading Cards: MugShot Edition” não poderão ser transferidos até 31 de dezembro de 2024, possivelmente afetando a demanda pela terceira coleção.
A coleção inaugural demonstrou volatilidade em relação a eventos na carreira política de Trump, com aumentos no preço-base seguindo seus avanços na indicação republicana para 2024.
Atualmente, os NFTs da coleção inaugural têm um preço-base de cerca de 0.315 Ethereum, ou aproximadamente US$ 766, enquanto a segunda coleção está avaliada em torno de 0.0412 ETH, ou cerca de US$ 100.
Bitcoin se torna o segundo maior ETF nos Estados Unidos
Bitcoin ultrapassou a prata e se consolidou como segundo maior ETF nos Estados Unidos.
Os investimentos em ativos digitais, principalmente em criptomoedas já é algo consolidado ao redor do mundo. Prova disso é que o Bitcoin se tornou o segundo maior ETF (fundos negociados em bolsa) nos Estados Unidos em termos de ativos sob gestão (AUM). A criptomoeda ultrapassou a prata e agora somente está atrás do ouro.
A consolidação do Bitcoin como veículo de investimento fez com que se tornasse o segundo maior ETF nos Estados Unidos. Segundo informações veiculadas pelo “The Block”, os ETFs de Bitcoin agora detêm mais de 28 bilhões de dólares em ativos, ultrapassando os 11,5 bilhões de dólares em AUM de cinco ETFs de prata. Já o ouro, principal fundo negociado, possui um valor de US$ 96,3 bilhões, em 19 ETFs.
A ascensão veloz dos Exchange-Traded Funds (ETFs) de Bitcoin decorre de uma tendência de diversificação nas carteiras de investimento e de uma apreciação mais abrangente do valor singular que o Bitcoin proporciona. Essa mudança é especialmente destacada ao se considerar o papel tradicionalmente atribuído à prata como investimento em commodities.
Bitcoins podem ser usados para pagar aluguel na Argentina
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina.
O dono de um apartamento na Argentina firmou um inovador contrato de locação, marcando um marco ao optar por receber os pagamentos em Bitcoin. Essa decisão pioneira surge após a revogação da Lei do Aluguel pelo presidente Javier Milei, efetivada por meio de um extenso Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) com mais de 300 páginas, em vigor desde 30 de dezembro.
Essa transação inovadora será gerenciada pela Fiwind, uma empresa argentina especializada em transações com criptomoedas. Um representante da empresa afirmou à imprensa argentina que: “Esta é a primeira vez na Argentina que um contrato é celebrado em Bitcoin. É uma novidade para nós.”
De acordo com informações divulgadas pelo jornal, o contrato especifica que a taxa de aluguel será estabelecida em bitcoins, equivalendo a 100 USDT, uma stablecoin vinculada ao dólar americano.
Na prática, isso implica que o locatário compromete-se a realizar transferências mensais de cerca de 100 dólares, equivalente a 0,0021 BTC na cotação atual, para o proprietário. Para simplificar o processo, ambas as partes, usuárias ativas da plataforma Fiwind, concordaram em conduzir exclusivamente pela empresa todas as operações relacionadas ao contrato.
Locações em Moedas Digitais e a Revolução Financeira
Sob a legislação atualizada, os contratos de aluguel na Argentina agora podem ser formalizados em moeda local ou estrangeira, atendendo à preferência das partes interessadas. Essa adaptação reflete um movimento global em direção à digitalização e inovação nos setores financeiro e imobiliário, abrindo novas perspectivas para a integração de criptomoedas em transações cotidianas.
O processo para efetuar o pagamento do aluguel envolve a conversão dos pesos argentinos, disponíveis na conta bancária ou carteira virtual do inquilino, em Bitcoins por meio da plataforma Fiwind.
Ao evidenciar a adaptabilidade do mercado imobiliário à inovação tecnológica, o contrato também destaca a crescente confiança no Bitcoin como um meio legítimo de pagamento. Este cenário poderá impulsionar um aumento na adoção de transações digitais em diversos setores da economia argentina.
Ascensão das Criptomoedas na Argentina
Nos últimos anos, o interesse por criptomoedas na Argentina tem experimentado um notável aumento, especialmente como uma alternativa para contornar os desafios provenientes da inflação elevada e das restrições cambiais.
Com a adesão de uma postura mais liberal por parte do governo em relação às criptomoedas, a expectativa é que surjam mais transações semelhantes no futuro, potencialmente catalisando uma transformação nos setores imobiliário e financeiro do país.
Ao permitir pagamentos de aluguel em Bitcoin, o contrato posiciona a Argentina como líder em inovação de criptomoedas na América Latina. Essa escolha reflete uma abordagem progressista e adaptativa diante das transformações econômicas globais, podendo servir como modelo para outras nações explorarem a integração de criptomoedas em suas economias.
X, antigo Twitter, encerra Suporte a NFTs e introduz pagamentos P2P
Elon Musk decidiu mudar diversas coisas no ‘X’, antigo Twitter, e uma delas, foi remover a área de suporte a NFTS.
A plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, encerrou discretamente o suporte aos NFTs (Tokens Não-Fungíveis) em perfis, marcando o término de uma era de adoção iniciada há dois anos.
Os rumores da remoção foram confirmados por meio do portal Livecoins, que verificou a ausência da opção nos perfis dos usuários. Em uma reviravolta surpreendente na última terça-feira (9), Elon Musk, o magnata por trás da plataforma X, revelou uma série de modificações que agitaram a comunidade de adeptos da rede social.
A partir de 10 de janeiro de 2024, não foram encontradas referências aos NFTs, indicando uma mudança repentina na política da empresa. Intrigantemente, uma captura de tela de 9 de janeiro de 2024 ainda exibia esses ativos, evidenciando uma alteração silenciosa por parte da plataforma.
A interrupção do suporte aos NFTs no Twitter ocorre dois anos após a implementação iniciada em janeiro de 2022. Nessa fase, a rede social ainda operava como uma empresa de capital aberto, sob a liderança do empresário bilionário Jack Dorsey. Essa mudança sinaliza um desdobramento significativo na trajetória da plataforma em relação aos ativos não fungíveis.
Novos Meios de Pagamento
Apesar do encerramento do suporte aos NFTs pelo X em 2024, a rede social reafirmou seus planos de introduzir novas formas de pagamento.
Essa iniciativa surge em meio ao anúncio do Twitter sobre transações peer-to-peer, programadas para iniciar em 2024. Essa mudança sugere a possibilidade de introduzir uma alternativa para transferência de fundos dentro da plataforma. O comunicado reflete a intenção da rede social em proporcionar maior autonomia aos usuários, ao mesmo tempo em que cria novas oportunidades no âmbito comercial.
Ainda não está definido se as transações serão realizadas em criptomoedas ou em redes específicas do X. A comunidade global permanece atenta às atualizações, aguardando mais detalhes sobre essa novidade.
Aprovação histórica da SEC para ETFs de Bitcoin
Essa aprovação da SEC em relação aos ETFs de Bitcoin representa uma nova era para investimentos em criptomoedas.
Em uma virada significativa para o mercado de criptomoedas, a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos anunciou a aprovação de 11 fundos de índice negociados em bolsa (ETFs) lastreados em Bitcoin. Essa decisão marca uma mudança considerável para o setor, oferecendo aos investidores uma maneira regulamentada de acessar a principal criptomoeda do mundo.
Após uma década de pedidos e especulações, a SEC finalmente deu sinal verde para instrumentos ETFs de Bitcoin, superando preocupações anteriores com a volatilidade do mercado. Essa aprovação representa um marco importante, refletindo a crescente aceitação institucional e a demanda dos investidores por alternativas regulamentadas no universo das criptomoedas.
Conheça os 11 ETFs Aprovados por Gigantes Financeiros:
- ARK and 21Shares: $ARKB
- Bitwise: $BITB
- BlackRock (iShares): $IBTC
- Fidelity: $FBTC
- Franklin: $EZBC
- Grayscale: $GBTC
- Hashdex: $DEFI
- Invesco Galaxy: $BTCO
Facilitando o Acesso ao Bitcoin: ETFs para Investidores Médios
Esses ETFs, propostos por gigantes financeiros como BlackRock, Fidelity e outros, prometem proporcionar aos investidores exposição ao preço do Bitcoin sem a necessidade de possuírem a criptomoeda diretamente. A medida visa tornar o investimento em Bitcoin mais acessível e seguro, representando um avanço significativo na evolução do mercado de criptomoedas.
Desafios Superados: Resiliência do Bitcoin Após Incidente na SEC
A divulgação ocorre em um momento delicado para o Bitcoin, com a rápida recuperação dos preços após um comunicado falso da SEC evidenciando a resiliência e o interesse contínuo na criptomoeda.
Perspectivas para o Mercado: Novas Oportunidades e Desenvolvimentos Regulatórios
Analistas preveem que a aprovação dos ETFs de Bitcoin pode desencadear uma nova fase de investimentos institucionais e individuais, contribuindo para a estabilização e maturação do mercado de criptomoedas. Além disso, a regulamentação esperada trará mais segurança e transparência para os investidores, anteriormente navegando em um mercado relativamente não regulamentado.
Reconhecimento Significativo da Criptomoeda como Ativo Legítimo
Em resumo, a aprovação dos ETFs de Bitcoin pela SEC é vista como um passo significativo para simplificar o acesso ao Bitcoin, contribuindo para sua integração no sistema financeiro tradicional. A SEC reiterou a importância da diligência e compreensão dos riscos por parte dos investidores ao entrarem no mercado de criptoativos. Este marco representa o reconhecimento substancial da criptomoeda como uma classe de ativos válida e destaca a evolução contínua do seu papel no cenário financeiro global.
Bitcoin vira forma de pagamento em Honduras
A cidade de Honduras passou a adotar o Bitcoin como forma de pagamento para produtos e serviços.
A ilha de Próspera, situada em Honduras, oficializou a adoção do Bitcoin como unidade de referência, proporcionando a capacidade de utilizar a moeda digital para transações na compra de produtos e serviços.
O desdobramento, concretizado na sexta-feira passada (5), representa um evento significativo para a localidade, reconhecida como Zona de Emprego e Desenvolvimento Econômico (ZEDE), detentora de uma autonomia específica em relação às instâncias governamentais de Honduras.
O secretário técnico da região, Jorge Colindres, ressaltou a relevância da independência financeira, possibilitando aos habitantes a opção pela moeda de sua preferência em transações, contabilidade e quitação de impostos.
No entanto, é crucial salientar que essa decisão não implica na oficialização do Bitcoin como moeda legal em todo o território nacional, uma abordagem divergente da adotada por El Salvador.
Projeções e expectativa da utilização do Bitcoin como unidade de conta
Essa inovação em Próspera possibilita que organizações registradas conforme a Lei do Cadastro de Entidades Próspera empreguem o Bitcoin em todas as transações financeiras até o término do atual ano fiscal, com uma oportunidade estendida para novas entidades. O propósito é assegurar uma contabilidade padronizada e simplificar os processos tributários.
Organizações que decidirem adotar o Bitcoin como unidade de referência e posteriormente optarem por reverter essa escolha só poderão fazê-lo no próximo período fiscal. Além disso, as autoridades locais exigirão a utilização de uma plataforma de criptomoedas previamente aprovada, como Kraken ou Coinbase, para agilizar as operações.
A ZEDE Próspera almeja grandemente, vislumbrando atrair US$ 500 milhões em investimento estrangeiro e gerar 10.000 empregos diretos até 2025. Até o momento, a localidade registrou uma entrada de aproximadamente US$ 100 milhões e a criação de 1.200 postos de trabalho. Esses indicadores denotam um avanço notável rumo às suas metas ambiciosas.
Jorge Colindres também rebateu críticas acerca da constitucionalidade da medida, assegurando que a cidade está operando conforme o arcabouço legal e regulatório de sua autonomia específica como ZEDE.
Ainda está por se verificar de que forma essa implementação do Bitcoin impactará o progresso econômico e a atração de investimentos na cidade de Próspera, bem como se servirá de paradigma para outras localidades em Honduras ou mesmo em outros países.
A Próspera, estabelecida em maio de 2020 na Ilha Roatan, tem demonstrado uma postura inovadora no que diz respeito às criptomoedas, alinhando-se à abordagem adotada pelo vizinho El Salvador, que reconheceu o Bitcoin como moeda de curso legal em setembro de 2021.
Contudo, naquela ocasião, o Banco Central de Honduras afirmou que não poderia respaldar operações envolvendo criptomoedas.
“Qualquer transação realizada com este tipo de ativo virtual é de responsabilidade e risco de quem a realiza”, diz a nota oficial do Banco Central hondurenho em comunicado de março de 2022.