Google e Coinbase fecham parceria
A partir de 2023 usuários do Google poderão efetuar pagamentos através da Coinbase.
O Google anunciou nesta terça-feira (11) que fechou uma parceria com a Coinbase para que seus usuários possam efetuar pagamentos através de criptomoedas. A partir de 2023, os usuários do Google Cloud poderão realizar pagamentos com Bitcoin e Ethereum, tudo isso através da Coinbase. Thomas Kurian, CEO do Google Cloud, falou sobre a nova parceria.
“Estamos orgulhosos que a Coinbase tenha escolhido o Google Cloud como seu parceiro estratégico de nuvem e estamos prontos para atender ao próspero ecossistema global de clientes e parceiros da Web3. Nosso foco é facilitar o uso para todos os clientes aproveitarem nossa escalabilidade, confiabilidade, segurança e serviços de dados, para que possam se concentrar na inovação no espaço Web3”, disse Kurian.
Já o fundador e CEO da Coinbase, Brian Armstrong, não escondeu a felicidade da parceria fechada com o Google. Armstrong ainda afirmou que, assim como sua equipe, também está muito animado com o futuro que liga as duas empresas.
“Não poderíamos pedir um parceiro melhor para ajudar a executar nossa visão de construir uma ponte confiável no ecossistema Web3”, disse Brian Armstrong.
Atualmente, o Google é a quarta maior empresa do mundo em valor de mercado e grande parte dos seus serviços são onlines e estão em todo o mundo. Já a Coinbase é uma plataforma online segura para compra, venda, transferência e armazenamento de criptomoedas com sede em San Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Hackers roubam milhões de dólares da Binance
O mundo das criptomoedas sofreu um duro golpe após hackers invadirem o sistema da Binance, causando milhões de prejuízo.
A fase das critpmoedas não é das melhores e foi ainda pior agora para a Binance Coin, que sofreu um ataque hacker, culminando na perda de US$ 568 milhões. Este foi mais um duro golpe aos ativos digitais, afetando negativamente a segurança.
Através de suas redes sociais, o co-fundador da Binance, Changpeng Zhao, informou que a situação está controlada.
Os setores de segurança da BlockSec e da Paradigm, duas empresas de criptomoedas, havia indicado que a Binance havia sido hackeada e que dois milhões dos ativos digitais tinha sido roubados, em duas transações realizadas.
Além do valor roubado (US$ 568 milhões), o hacker havia conseguido tirar da conta da Binance mais US$ 87 milhões, no entanto, não conseguiu sacar por que a Binance Smart Chain foi bloqueada. Foi o próprio Yajin Zhou, CEO da BlockSec, quem informou.
Binance terá que devolver R$ 600 mil a cliente que foi hackeado
Justiça brasileira determinou que a Binance terá que devolver R$ 600 mil a cliente que foi hackeado.
Não é mais novidade que o mundo digital chegou para ficar, tanto que inúmeros investidores têm redirecionado suas ações ao mercado de ativos digitais. Contudo, assim como em qualquer área, também há pessoas más intencionadas, sendo que no mundo digital os hackers são os mais conhecidos. Um cliente da Binance foi vítima de hackers e acabou perdendo R$ 600 mil, porém, para a sua sorte, o desfecho foi positivo para si, pois a justiça brasileira determinou que a corretora devolvesse o dinheiro.
De acordo com Raphael Souza, advogado da vítima, as 6.257 operações de trading em um período de menos de 2 horas foram consideradas atípicas pela justiça, pois difere bastante do método usual do investidor realizar suas operações. Com isso, o entendimento foi que houve falha da Binance em não bloquear as transações, o que resultou na condenação para devolver R$ 600 mil à vítima do ataque cibernético.
“O juiz considerou que as transações realizadas foram atípicas. Isto é, incompatível com o perfil do investidor, uma vez que ocorreram 6.257 operações de trading em um período de menos de 2 horas. Assim, o magistrado entendeu que as transações deveriam ter sido bloqueadas pelos motores antifraudes da exchange, pelo que condenou a corretora de criptomoedas a restituir ao investidor quase 600 mil reais que ainda serão corrigidos e acrescidos de juros de 1% ao mês”, disse o advogado em entrevista ao portal Livecoins.
A Binance, que na última segunda-feira (03) inaugurou escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro visando um melhor atendimento aos seus clientes, não se manifestou sobre o caso até o presente momento.
Kim Kardashian é multada por conta de criptomoeda
Após divulgação de criptomoeda, Kim Kardashian teve de pagar multa milionária.
Nesta segunda-feira (03), a celebridade Kim Kardashian foi multada em US$ 1,26 milhão, após fazer divulgação de criptomoeda pelo Instagram, sem especificar que se tratava de uma propaganda paga. Foi a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) que anunciou a multa.
A publicação de Kim Kardashian era sobre as criptomoedas da EMAX, que são da EthereumMax. Vale lembrar que a celebridade é uma das pessoas mais populares da rede social, com mais de 331 milhões de seguidores.
De acordo com a SEC, a multa é de US$ 1 milhão, somado a mais 260 mil, que corresponde a quantia cobrada pela Kardashian, só que com juros. Ela concordou em pagar a multa e ainda concordou em não divulgar mais nada sobre criptomoedas pelos próximos três anos.
“Este caso é um lembrete de que, quando celebridades ou pessoas influentes endossam oportunidades de investimento, incluindo ativos de criptomoedas, não significa que esses produtos de investimento sejam adequados para todos os investidores”, disse Gary Gensler, presidente da SEC.
Que completou: “Encorajamos os investidores a considerarem os potenciais riscos e oportunidades de um investimento em vista de seus próprios objetivos financeiros.”
Além disso, ele contou que Kim Kardashian está satisfeita por resolver o caso e deseja deixar para atrás.
Queda nos valores das criptomoedas
O Bitcoin foi uma das criptomoedas a apresentar queda em seus valores, chegando a 5%.
Os valores das criptomoedas apresentaram uma nova queda neste início de semana, após receios com as regulamentações e diminuição dos investimentos feitos pelos investidores dos ativos digitais. Além disso, outro fator que culminou nesta queda foi o aumento das taxas de juros em todo o mercado.
A criptomoeda de maior valor do mercado dos ativos digitais é o Bitcoin, que apresentou queda de 5%, ficando no valor de US$ 18.387. Já a Ether, que é considerada a segunda cripto mais exponente, apresentou queda de 3%, chegando ao valor de US$ 1.285. Além disso, a moeda apresentou queda de mais 10% nas últimas 24 horas.
A Blockchain Ethereum apresentou uma forte atualização, cujo nome é Merge, modificando o processo de transações e reduzindo o uso de energia.
Por conta da mudança de estrutura, houve rumores de que isso pode impactar em uma possível regulamentação extra, até porque, houve queda também no valor do token. Com isso, as negociações envolvendo a atualização, foram canceladas.
O COO da plataforma de criptomoedas de Cingapura Stack Funds, Matthew Dibb, contou que “É especulação sobre o que pode ou não acontecer” falando sobre os rumores de regulamentação.
“Muito do hype saiu dos mercados desde a fusão. Foi realmente um evento do tipo vender as notícias”, completou.
Matthew ainda acrescentou que o Éter deve chegar em US$ 950 nas próximas semanas. “Olhando para o cenário agora, tanto fundamentalmente quanto tecnicamente, não parece bom. Não há nenhum catalisador imediato de alta que possamos ver que irá sustentar esses mercados e trazer muito dinheiro novo e liquidez”, finalizou.
Maior fazenda de minerar Bitcoin na Argentina é inaugurada
Empresa canadense inaugurou a maior fazenda da Argentina de minerar Bitcoin.
Quando o assunto é criptomoedas sabemos que não é algo mais estranho, afinal os ativos digitais estão cada vez mais em alta, mesmo havendo algumas oscilações em seus preços de mercado. Além das famosas negociações de compra e venda de criptoativos, há também pessoas e empresas que focam na mineração de moedas digitais. Sobre mineração, a Argentina teve inaugurada a maior fazenda de minerar Bitcoin do país.
A Bitfarms, empresa canadense que atua no ramo há alguns anos, confirmou o início das operações de mineração de Bitcoin da sua segunda fazenda na América do Sul. A fazenda da Argentina, que está localizada em Rio Cuarto, é a maior do país e no total é a décima em operação da empresa canadense. As outras fazendas da Bitfarms para mineração de Bitcoin estão distribuídas entre os Estados Unidos, Canadá e Paraguai.
“Estamos orgulhosos de iniciar a produção antes do planejado em nosso primeiro armazém de 50 MW em Rio Cuarto, marcando nossa 10ª instalação de mineração e 4º país agora em produção”, disse Geoff Morphy, CEO da Bitfarms.
A mineração de Bitcoin não é uma novidade e, na realidade, é uma atividade essencial para a rede, pois acaba gerando segurança para transações descentralizadas realizadas ao redor do mundo. Ainda é importante destacar que são necessários equipamentos específicos para a atividade de mineração. Segundo Geoff Morphy, a operação argentina começa com uma equipe forte e que no futuro haverá a expansão da operação na fazenda de Rio Cuarto.
Novo produto da Tesla só poderá ser comprado em dogecoin
Elon Musk confirmou que novo produto da Tesla só poderá ser comprado através de dogecoin.
O bilionário Elon Musk é um dos principais empresários do mundo, tendo seu nome ligado frequentemente às empresas Tesla e SpaceX, que são de sua propriedade. Porém, o empresário também frequentemente é visto abordando temas relacionados às criptomoedas, inclusive falando quais os ativos digitais são os seus preferidos. Agora, a mais nova ação ligada à Musk e a Tesla é um produto que está sendo lançado e só poderá ser comprado em dogecoin.
O novo produto lançado pela Tesla é um apito para colecionadores, sendo que o seu custo será de 1 mil dogecoins, que com a cotação atual de US$ 0,061 custaria cerca de 60 dólares cada. Já o brasileiro, tendo em vista que a moeda corrente do país é o Real, teria que desembolsar cerca de R$ 310,00, sem considerar o frete para o envio, para adquirir o apito da Tesla.
Criada em 2013 pelos engenheiros de software Jackson Palmer e Billy Mark, a dogecoin faz parte da carteira de Elon Musk desde 2021, sendo que o empresário afirmou deter apenas três tipos de criptomoedas: dogecoin, ether e bitcoin. Dentre as criptomoedas que possui, a dogecoin, conhecida como a cripto dos memes, é a favorita do bilionário americano.
Apesar do comunicado emitido pela Tesla e por Elon Musk, a dogecoin não teve uma grande elevação em seu preço. Nas últimas 24 horas, a criptomoeda apresentou apenas uma leve alta de 0,5%.
Vasco agora possui uniformes em NFT
Além do início das vendas dos uniformes, o Vasco decidiu anunciar seus uniformes criados em NFT.
O Vasco anunciou o lançamento de suas coleções de ativos digitais colecionáveis, bem como os seus uniformes em NFT. Acessando o site vasco.tibs.app é possível adquirir os ativos colecionáveis.
Buscando um meio de facilitar para os torcedores, para adquiri os NFTs do Vasco, não será preciso a utilização de criptomoedas. Com isso, é possível efetuar a compra utilizando o PIX, bem como cartões de crédito e débito.
O Vasco lançou sua coleção de NFTs através de uma parceria com a Block4, conforme anunciado pelo clube carioca através de suas redes sociais. A parceria foi fechada ainda em janeiro deste ano.
“Considerando que o Vasco tem no seu DNA o pioneirismo e sempre buscou liderar processos de iniciativas inovadoras, nada mais justo que ampliar e digitalizar o colecionismo através dos NFTs”, disse Rogério Portugal, responsável pelo Departamento de Marketing e Novos Negócios do Vasco na época do fechamento da parceria.
Confira o anúncio do Vasco:
O Vasco e a Block4 já efetuaram o lançamento de outras NFTs, como a coleção do maior ídolo do clube, Roberto Dinamite. Além disso, também há ativos de jogos importantes e históricos do clube carioca.
Cidade do Sergipe lança criptomoeda própria
Visando estimular o comércio local, cidade do Sergipe lança criptomoeda própria.
Já não é mais novidade que o assunto referente à ativos digitais está cada vez mais em alta no mundo e no Estado do Sergipe isso não poderia ser diferente. Visando estimular o comércio local, a cidade de Indiaroba lançou a sua própria criptomoeda e a mesma só terá validade dentro do próprio município. O estudo para a criação da “Aratu” vinha ocorrendo desde o ano de 2017.
“Através de um estudo realizado pela Universidade Federal do Sergipe (UFS) em 2017, constatamos que apenas 800 mil dos 4 milhões de reais destinados à população não foram evadidos para outras regiões. Atualmente, mesmo com uma folha de pagamento avaliada em 6 milhões mensais, este cenário se agrava, pois, o e-commerce já está muito presente no cotidiano de vários munícipes”, disse o prefeito de Indiaroba ao portal Livecoins.
O pequeno município sergipano conta com uma população de aproximadamente 15 mil habitantes e a maioria dos seus munícipes estavam circulando suas finanças em outros municípios ou através de lojas virtuais. Com a criação da criptomoeda, a expectativa é que haja um fomento na economia local e isso animou bastante os empresários e comerciantes de Indiaroba.
“Além do caráter social e econômico que beneficia a captação e circulação de recursos em escala municipal, acreditamos que a implementação do token também poderá contribuir para a melhoria de outros setores atrelados ao município, como a saúde, a educação e a infraestrutura”, disse o representante dos empresários locais.
Além da criação da criptomoeda “Aratu”, também foi criado no município o Banco Popular de Indiaroba.