Número de desempregados cai no Brasil
A taxa de desemprego no Brasil atingiu a maior queda desde 2014.
Nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que o número de pessoas desempregadas no Brasil apresentou uma grande queda, sendo a maior desde 2014 entre os terceiros trimestres. De acordo com os dados, essa taxa de ocupação bateu 7,7% entre os meses de julho a setembro.
Em 2014 o terceiro trimestre apresentou baixa de 6,9% na taxa de desemprego no Brasil. Em fevereiro de 2015, a taxa chegou a ficar e 7,5%, mais baixa ainda do que a registrada nesta terça.
Em comparação com o ano passado no mesmo período, a taxa de brasileiros sem emprego era de 8,7%.
Durante o intervalo de tempo entre julho e setembro, testemunhamos uma queda de 3,8% no número de desempregados em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,316 milhões de pessoas. Isso marca uma redução notável de 12,1% em comparação ao mesmo período no ano passado.
No último trimestre, observou-se um aumento de 0,9% na população empregada em comparação com o segundo trimestre do ano, atingindo um recorde de 99,838 milhões de pessoas, de acordo com os registros históricos da Pnad, iniciados em 2012. Em relação ao mesmo período de 2022, o crescimento foi de 0,6%.
Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE, destaca que o crescimento histórico da população ocupada foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que havia sido significativamente impactado pela pandemia.
Durante o terceiro trimestre, o rendimento real habitual foi calculado em 2.982 reais, representando um aumento de 1,7% em comparação com o trimestre encerrado em junho e um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Detalhes dos empregos
No período de três meses encerrado em setembro, o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada atingiu 37,361 milhões, o que representa um aumento de 1,6% em comparação com o trimestre anterior e um acréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mesmo período, o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada registrou um incremento de 1,2%, totalizando 13,263 milhões. Isso representa um aumento de 0,4% em relação ao ano anterior.
A taxa de informalidade correspondeu a 39,1% do total de ocupados, ligeiramente abaixo dos 39,2% registrados no trimestre anterior.