Franquias apresentam aumento de faturamento no segundo trimestre
A melhoria na economia brasileira também favoreceu o ramo das franquias, que apresentaram aumento de 12% em seus faturamentos no segundo trimestre.
Um cenário econômico mais favorável impulsionou o setor de franquias, que alcançou um crescimento nominal de 12,8% no segundo trimestre de 2024. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a receita do setor aumentou de R$ 54,3 bilhões para R$ 61,2 bilhões entre abril e junho.
No primeiro semestre, o faturamento totalizou R$ 121,8 bilhões, refletindo um crescimento acumulado de 15,8%. Os segmentos que mais contribuíram para esse avanço foram Saúde, Beleza, Bem-Estar, Alimentação e Casa e Construção.
Esse crescimento é um indicativo da recuperação econômica do Brasil, que registrou um aumento de 2,5% no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior. O setor de serviços, em particular, teve um desempenho positivo, com uma alta de 3% tanto nos primeiros quanto nos segundos trimestres de 2024, impulsionada pelo aumento do consumo interno e pela demanda em turismo e tecnologia.
Além disso, a recuperação do mercado de trabalho, o aumento real dos salários e o controle da inflação contribuíram para o resultado. No entanto, especialistas acreditam que uma redução na Taxa Selic, atualmente acima de 10,5% ao ano, poderia ter potencializado ainda mais o crescimento do setor.
Tom Moreira Leite, presidente da ABF, ressaltou que o crescimento robusto do setor de franquias evidencia a confiança do mercado e seus impactos positivos na economia, como a criação de empregos. O franchising surge como uma opção atraente para empreendedores, oferecendo modelos de negócios bem estruturados com suporte e infraestrutura das franqueadoras.
A pesquisa também revelou um aumento de 3,85% no número de trabalhadores nas franquias, totalizando 1,67 milhão de empregos. O setor viu um crescimento de 4,3% no número de franquias, atingindo 183.151 operações. Os segmentos que mais atraíram novos negócios foram Saúde, Beleza e Bem-Estar, com um aumento de 21,7%, seguidos por Alimentação e Casa e Construção, com crescimentos de 16,4% e 15,1%, respectivamente.