Consumo nos Lares Brasileiros encerrou 2022 em alta
Dados comprovam que em 2022 o Consumo nos Lares Brasileiros teve crescimento.
Os últimos anos foram complicados para os brasileiros, seja por conta da pandemia, da inflação e até mesmo o jogo político que mexeu com a economia. No entanto, uma notícia relacionada ao consumo teve um aspecto positivo. De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Consumo nos Lares Brasileiros terminou 2022 apresentando um crescimento de 3,89% se comparado a 2021.
Segundo a Abras, o indicador que mede o Consumo nos Lares Brasileiros permaneceu em alta por conta das altas acumuladas ao longo dos meses de outubro (3,02%), novembro (3,52%), dezembro (3,89%). Já entre a passagem entre novembro e dezembro foi ainda maior, pois registrou um crescimento de 15,19% no consumo dos brasileiros. Em relação a dezembro de 2021, o crescimento mensal representou 6,23%.
A pesquisa da Abras envolveu todos os tipos de lojas existentes, sendo que os números se baseiam nas vendas dos atacarejos, supermercados convencionais, lojas de vizinhança, hipermercados, minimercados e e-commerce. Conforme divulgado pela associação, os auxílios do governo federal também influenciaram para que 2022 registrasse alta no Consumo nos Lares Brasileiros.
“As medidas de estímulo à economia, adotadas pelo governo federal sustentaram o consumo nos lares brasileiros ao longo de 2022. No cenário macroeconômico, a deflação no preço dos alimentos básicos, o pagamento do pacote de benefícios sociais, o aumento do emprego formal deu impulso ao consumo de forma ainda mais expressiva no último trimestre”, disse Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
Já para 2023 a previsão é que haja um crescimento de 2,5% no consumo nos lares e isso também está ligado com as ações do governo federal.“O reajuste do salário mínimo em percentual acima da inflação, a manutenção do pagamento do Bolsa Família em R$ 600 e o pagamento (previsto a partir de março) de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda devem trazer recursos que são destinados à composição da cesta de abastecimento dos lares”, concluiu Marcio Milan.