Crescimento do turismo no Brasil
Em 2020 o Brasil registrou crescimento no turismo, mas ainda foi mais baixo que em 2019.
O Brasil registrou, em maio, crescimento no setor do turismo, num faturamento de R$ 9,6 bilhões, sendo 47,5% maior do que maio do ano passado. Porém, se comparado ao mesmo mês do ano de 2019, que era antes do início da pandemia da Covid-19, o país apresentou redução de 31,2% no faturamento do turismo.
Os dados do crescimento do turismo no Brasil em 2020 foram divulgados hoje (sexta-feira 16), através da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Além disso, em maio, o transporte aquaviário foi o único dos grupos de atividades analisados pela FecomercioSP, que conseguiu ultrapassar o momento pré-pandemia, tendo alta registrada em 20% no faturamento se comparado ao mesmo mês em 2019. Já o transporte aéreo, é o que registra a menor queda com relação a 2019, de 50,5% – variação similar à da redução da demanda de passageiros, na mesma comparação, de 43%.
Em maio deste ano, o ramo dos restaurantes e alojamentos tiveram faturamento de R$ 2,8 bilhões, sendo 33,5% abaixo do garantido em maio de 2019. Assim, a variação foi muito próxima do grupo de atividades culturais, recreativas e esportivas (-33,8%), que também sofreu por conta do isolamento social.
Já o conjunto de atividades que envolve agências, operadoras de turismo e locação de veículos, registrou uma queda de 13,2% em maio, se comparado a 2019 o setor de transporte terrestre registrou redução de 6,6%.
“A vacinação ainda é a principal variável para os turistas voltarem a viajar com segurança e para os empresários se planejarem de forma mais sólida”, diz, em nota, a FecomercioSP. “Iniciativas como a redução das restrições, a ampliação das ofertas dos serviços turísticos e a aceleração da vacinação em todo o país são fundamentais para uma melhora gradativa e mais consistente do setor”.
Como visto, mesmo o Brasil tendo registrado crescimento no setor do turismo em 2020, ainda assim ficou abaixo com relação a comparação de 2019.