Consumo de vinho aumentou
Consumo de vinho aumentou durante a pandemia
A pandemia do coronavírus afetou o mundo de uma forma que ninguém esperava. Além das mortes, a economia também foi afetada, sendo que até a rotina das pessoas acabou mudando. Com viagens canceladas e com as restrições para usufruir de bares e restaurantes, o consumo de vinho aumentou entre 2019 e 2020. De acordo com a Wine Intelligence, empresa de pesquisas do setor, mesmo num ano de incertezas econômicas, o consumo surpreendeu.
Entre 2019 e 2020, houve um aumento de pelo menos três milhões de consumidores regulares de vinho, ou seja, consumidores que tomam a bebida pelo menos uma vez por mês. Isso representa um aumento de mais de 8%, ou seja, alcançou a marca de 39 milhões de consumidores regulares. Este número, se somado aos 44 milhões de brasileiros que consomem o produto, mas não de maneira regular, estima-se que 40% da população do país consuma a bebida.
Como dito, o consumo de vinho aumentou neste último ano, sendo que os consumidores regulares também passaram a beber mais. Se tratando de litros vendidos, houve um aumento de 28% em relação à 2019, alcançando a marca história de 200 milhões de litros. Atualmente, o Brasil aparece na 74ª posição de consumo de vinho no mundo.
Contas públicas de novembro tiveram saldo negativo
Com o pior resultado para o mês desde 2016, contas públicas de novembro tiveram saldo negativo.
Gerir um país do tamanho do Brasil não é fácil, em meio a uma pandemia as coisas acabam se tornando ainda pior. Esse foi um dos motivos para existir um resultado negativo nas finanças do país. De acordo com a informação divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional, as contas públicas de novembro tiveram saldo negativo em novembro.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) acabou registrando um déficit primário de R$ 18,241 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2016. Naquela época, o déficit alcançou a incrível marca de R$ 44,324 bilhões. Agora, se comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento real (descontada a inflação) do déficit foi de 5,5%.
As contas públicas de novembro tiveram saldo negativo e isso não tem como mudar. Por outro lado, o resultado de novembro acabou sendo bem melhor do que os economistas esperavam. A expectativa era que o déficit primário alcançasse a casa dos R$ 55,1 bilhões, o que felizmente não ocorreu.
“Assim como nos meses anteriores, o déficit observado em novembro é influenciado pelo aumento das despesas do Poder Executivo decorrentes de medidas de combate à crise da Covid-19”, informa o Tesouro Nacional.
O ano de 2020 realmente foi atípico e a economia foi bastante afetada, além disso, os gastos para combater o Covid-19 acabaram afetando as finanças públicas. No aglomerado geral, de janeiro a novembro, o déficit primário atingiu R$ 699,105 bilhões, sendo que no mesmo período do ano passado o valor era de R$ 80,428 bilhões.
Chega ao fim o auxílio-emergencial
Caixa deposita última parcela e chega ao fim o auxílio-emergencial.
Uma das medidas para amenizar a crise econômica no país foi a instituição do auxílio-emergencial. O benefício visava ajudar trabalhadores informais que tiveram suas atividades prejudicadas por conta das restrições causadas pela pandemia. No entanto, tudo que começa tem um final, tanto que a Caixa deposita hoje a última parcela do benefício e chega ao fim o auxílio emergencial.
Os primeiros beneficiários passaram a receber os R$ 600 ainda no mês de abril (R$1200 para mulheres chefe de família) e a previsão era que fossem pagas três parcelas. Entretanto, o país seguiu – e segue – sofrendo com os efeitos da pandemia, o que fez com que o governo federal prorrogasse o auxílio até o final de 2020, porém, com o valor de R$ 300 reais.
Não há como negar que o benefício ajudou muitas pessoas, principalmente as mais vulneráveis, mas ainda existem preocupações. Hoje a Caixa irá pagar a última parcela aos beneficiários nascidos em dezembro e, depois, chega ao fim o auxílio-emergencial. A maior preocupação é pelo fato do país ainda estar sofrendo com os efeitos da pandemia e sem o valor do auxílio muitas famílias poderão ficar ainda mais em vulnerabilidade.
Outro aspecto que pode acabar sendo afetado com o fim do auxílio-emergencial é a retomada do crescimento econômico. É bem verdade que os economistas afirmaram que haverá um crescimento em 2021, mas o início da retomada poderá ser bem mais lento pela falta do dinheiro do auxílio-emergencial, afinal ele foi fundamental para movimentar o mercado.
China terá a maior economia mundial
Em menos de dez anos, China terá a maior economia mundial
É impossível não dizer que 2020 foi um ano preocupante, afinal a pandemia do coronavírus ceifou vidas e atingiu diretamente a economia do mundo. No entanto, na contramão disso, pelo menos na parte econômica, um país asiático tem muito a comemorar. De acordo com o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR na sigla em inglês), em menos de dez anos a China terá a maior economia mundial.
Conforme divulgado pelo centro de estudos britânico, a pandemia de Covid-19 fez com que a expectativa da China assumir o primeiro lugar reduzisse em cinco anos. Anteriormente, era esperado que a China assumisse a liderança da economia mundial apenas em 2033. Com isso, os chineses tendem a ultrapassar os Estados Unidos ainda nesta década no que se trata de riquezas produzidas.
Cabe destacar que o país asiático foi o primeiro a confirmar a existência do coronavírus, porém agiu de maneira rápida e, apesar dos inúmeros casos, conseguiu frear a disseminação do Covid-19. Já em relação à economia, diferentemente da maioria dos países, a China não terminará o ano em recessão econômica. Para ficar mais claro, o PIB chinês deverá aumentar em 2,0% em 2020, enquanto isso, o PIB dos Estados Unidos deverá ter um recuo de 5,0%.
BRASIL
Como mencionado, a China terá a maior economia mundial bem antes do previsto e isso são efeitos da pandemia. Por outro lado, a situação no Brasil seguiu outros rumos, fazendo com que o oposto aconteça. Segundo a CEBR, existe uma estimativa que o Produto Interno Brasileiro caia 5,0% em 2020, sendo que em 2021 se espera que haja um crescimento de 3,3%.
Dentre os países com as maiores economias do mundo, o Brasil aparece apenas na 12ª colocação e, de acordo com o centro de estudos britânico, o país só alcançará a 9ª posição em 2035. Conforme o relatório, o maior país da América do Sul ainda sofre com as instabilidades políticas e econômicas desde a profunda recessão ocorrida em 2016. Além disso, o mercado de trabalho brasileiro também ainda sofre as consequências da recessão de 2016, sendo que com a pandemia de coronavírus a situação acabou se agravando.
Petrobras concluiu a venda de sua participação na Liquigás
Petrobras concluiu a venda de sua participação na Liquigás e receber R$ 4 bilhões.
Em anúncio realizado ontem (23), a Petrobras concluiu a venda de sua participação na Liquigás. A Copagaz – Distribuidora de Gás S.A. e a Nacional Gás Butano Distribuidora adquiriram a participação da estatal brasileira pelo valor de R$ 4 bilhões. A Liquigás Distribuidora S.A. atua no ramo de engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP).
A estatal brasileira vem se desfazendo de algumas empresas e de participações visando otimizar o seu portfólio e destinar melhor os seus recursos. Para Roberto Castello Branco, a venda da Liquigás chega num momento oportuno, pois a Petrobras irá diminuir suas dívidas e poderá investir em ativos de classe mundial.
“Estamos focando naquilo que sabemos fazer melhor e que traz mais valor para os nossos acionistas. A maximização do retorno sobre o capital empregado é um dos pilares do nosso Plano Estratégico para o para o quinquênio 2021-2025. A Copagaz e a Nacional Gás Butano têm grande expertise em comercialização e distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP) e darão continuidade ao fornecimento com qualidade e segurança aos consumidores brasileiros”, disse o presidente da estatal.
Como visto, a Petrobras concluiu a venda de sua participação na Liquigás e os compradores estão muito satisfeitos com a negociação. Para Celso Rocha, diretor superintendente da Nacional Gás, a negociação representa um marco importante na história da Nacional Gás e no setor de GLP. Além disso, afirmou que a empresa irá aumentar seus negócios e consolidar sua atuação na região Sul e Sudeste do país.
Liquigás
A Liquigás é subsidiária integral da Petrobras e atua no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil. A empresa está presente em quase todos os estados brasileiros, e conta com 23 centros operativos, 19 depósitos, uma base de armazenagem e carregamento rodoferroviário e uma rede de aproximadamente 4.800 revendedores autorizados, tendo cerca de 21,4% de participação de mercado.
Copagaz, Nacional Gás e Itaúsa
A Copagaz, fundada em 1955, comercializa mais de 620 mil toneladas de GLP por ano, destacando-se como a quinta maior empresa de GLP do Brasil. A companhia conta com uma equipe de mais de 1.800 colaboradores diretos e uma rede de revendas com 2.700 representantes. A empresa distribui GLP para cerca de 1.800 municípios, localizados em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal.
A Nacional Gás é a empresa de energia do Grupo Edson Queiroz que atua há 70 anos na distribuição de GLP em todo território nacional, destacando-se como uma importante empresa de GLP no Brasil. A companhia atende cerca de 7,5 milhões de lares mensalmente e aproximadamente 15 mil empresas, por meio de uma rede de 38 filiais e 3.500 revendedores.
A Itaúsa é uma holding brasileira de investimentos, de capital aberto, com mais de 45 anos de trajetória. A empresa investe em setores relevantes para a economia – financeiro, bens de consumo e infraestrutura –, e conta com um portfólio consistente, formado por marcas que lideram seus mercados e estão presentes em mais de 50 países.
Bancos irão abrir na véspera de natal
De acordo com a Febraban, bancos irão abrir na véspera de natal
Com a proximidade do final de ano, alguns horários de estabelecimentos acabam sofrendo alterações. Quem não fica fora disso são as agências bancárias, que terão horários alterados para atendimento ao público. Na realidade, os bancos irão abrir na véspera de natal, mas estarão fechadas nos dias 25 e 31 de janeiro, além de 1º de janeiro de 2021.
Segundo as informações divulgadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos irão abrir na véspera de natal por duas horas apenas na parte da manhã. O horário de atendimento será das 09h às 11h no horário de Brasília, enquanto os demais estados que estão em outro fuso horário, o atendimento será das 08h às 10h do horário local.
Abaixo, confirma a nota divulgada pela Febraban:
“Com a proximidade das festas de final de ano, a FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos informa o funcionamento dos bancos no período.
No dia 24/12 (quinta-feira), as agências bancárias abrem para atendimento ao público em horário especial:
Horário Expediente ao público no dia 24 de dezembro
Regiões | Hora Local | Hora de Brasília |
Estados com horário igual ao de Brasília-DF | 9h às 11h | 9h às 11h |
Estados com diferença de 1 hora em relação à Brasília – DF | 8h às 10h | 9h às 11h |
Estados com diferença de 2 horas em relação à Brasília – DF | 8h às 10h | 10h às 12h |
O último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias, será 30 de dezembro. Já no dia 31 (quinta-feira), as instituições financeiras não abrem para atendimento.
Importante ressaltar que as agências bancárias não funcionam em feriados oficiais sejam eles municipais, estaduais ou federais. Dessa forma, os bancos não funcionarão nos dias de Natal (25/12) e Confraternização Universal (01/01).
A população poderá utilizar os canais alternativos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.
Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone e etc) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.
“Mesmo durante feriados, os canais eletrônicos e caixas eletrônicos funcionam normalmente, facilitando a vida do consumidor”, ressalta o diretor-adjunto de Operações da FEBRABAN, Walter Tadeu de Faria.
Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).”
Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF
Buscando recursos por conta da pandemia, Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF
Estar na pele das autoridades políticas em meio a uma pandemia não deve ser nada fácil, pois tem que cuidar da saúde sem comprometer a economia. Ainda buscando minimizar os efeitos dos problemas gerados pelo Covid-19, o Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina).
De acordo com o Banco latino-americano, o total a ser emprestado para o Ministério da Economia é de US$ 350 milhões, algo em torno de R$ 1,8 bilhão. Desde o mês de agosto já havia a aprovação do empréstimo ao Brasil, contudo, apenas nesta semana foi oficializado o aporte financeiro.
“O financiamento complementará as iniciativas fiscais já em curso no país e reforçará as medidas econômicas anticíclicas voltadas a reduzir os efeitos da pandemia do coronavírus no país”, consta na nota emitida pelo CAF.
Como visto, o Brasil teve seu empréstimo aprovado junto ao CAF, mas, antes disso, o CAF já havia aberto uma linha de crédito que chegava aos US$ 2,5 bilhões, além de ter oferecido US$ 400 mil em doações aos países. O CAF, também conhecido como Corporación Andina de Fomento, foi fundado no início dos anos 1970, tendo sido constituído por 19 países – 17 da América Latina e do Caribe mais Portugal e Espanha – e por 13 bancos privados.
O Brasil é apenas um associado da corporação, enquanto Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela são os principais acionistas.
Comércio paulistano vem apresentando recuperação nas vendas
Dados da primeira quinzena de dezembro mostram que o comércio paulistano vem apresentando recuperação nas vendas.
Sem dúvidas 2020 foi um ano muito complicado, afinal a pandemia do coronavírus afetou diretamente a economia do país. Na maior cidade do Brasil, São Paulo, o ano foi de perdas, principalmente no comércio. No entanto, é possível se notar uma perspectiva de melhora no mês atual. Os dados da primeira quinzena de dezembro mostraram que o comércio paulistano vem apresentando recuperação nas vendas.
Segundo o balanço da Associação Comercial de São Paulo, tendo por base o levantamento de dados feito pela Boa Vista, que é a administradora dos serviços de proteção ao crédito, os primeiros quinze dias de dezembro apresentaram um aumento de 0,4% nas vendas do varejo se comparado ao mesmo período de 2019.
Por outro lado, para o economista Marcelo Solimeo, isso não representa um real crescimento econômico, pelo contrário, trata-se apenas da recuperação das perdas que aconteceram. Em outras palavras, o comércio está se reequilibrando após um ano de grandes prejuízos e o real crescimento só irá acontecer a partir de 2022.
“Os números mostram que apenas devemos zerar as perdas de dezembro comparadas com as do período similar do ano passado; não é um crescimento econômico. Crescimento, mesmo, só acreditamos que vá ocorrer em 2022, se não houver pandemia por muito tempo em 2021”, disse o economista.
ANAC aprovou mais uma rodada de leilões de aeroportos
Visando conceder a administração à iniciativa privada, ANAC aprovou mais uma rodada de leilões de aeroportos
Não é novidade que a privatização de alguns setores está sendo prioridade na atual gestão do governo federal e na aviação não é diferente. Visando conceder a administração à iniciativa privada, ANAC aprovou mais uma rodada de leilões de aeroportos. Ao todo, a sexta rodada de concessão aeroportuária irá englobar 22 aeroportos de todo o país.
Os documentos jurídicos aprovados ontem (17) tratam do próprio leilão e das minutas dos contratos de licitação. Os interessados na concessão dos aeroportos, deverão entregar suas propostas até o dia 1º de abril de 2021, sendo que o leilão da concessão acontecerá poucos dias depois, no dia 7. Segundo a ANAC (Agência Nacional de aviação Civil), a concessão será de aeroportos do Bloco Sul, Bloco Central e Bloco Norte.
O Bloco Sul é composto pelos aeroportos das cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Bacacheri, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. Enquanto isso, os aeroportos do Bloco Central estão localizados em Goiânia, em Goiás, São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Teresina, no Piauí; Palmas, no Tocantins; e Petrolina, em Pernambuco. Enquanto isso, os aeroportos do Bloco Norte são os das cidades de Manaus, Tabatinga e Tefé, no Amazonas; Porto Velho, em Rondônia; Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre; e Boa Vista, em Roraima.
Sobre valores, cada bloco terá um valor específico, sendo eles: R$ 47.865.091,02 para Bloco Norte, R$ 130.203.558,76 para o Bloco Sul e R$ 8.146.055,39 para o Bloco Central. Atualmente, 67% do tráfego aéreo brasileiro está sob administração da iniciativa privada, podendo aumentar mais 11% com a concessão dos aeroportos mencionados.
Salário mínimo deverá aumentar mais que o previsto
Em 2021, salário mínimo deverá aumentar mais que o previsto inicialmente.
É quase unanimidade entre os trabalhadores brasileiros que os vencimentos que recebem são baixos, mas o salário mínimo deverá aumentar mais que o previsto em 2021. O governo federal aumentou para R$ 1.088 a estimativa do salário que inicialmente seria de R$ 1.067. Atualmente, o salário mínimo brasileiro é de R$ 1.045.
O novo valor será votado hoje (16) pelo Congresso, afinal ele irá alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano. Caso seja aprovado, o aumento no salário mínimo irá impactar as contas públicas em R$ 7,4 bilhões em 2021. É importante destacar que a cada R$1 que aumente, os gastos do governo aumentam em R$ 355 milhões.
O salário mínimo deverá aumentar mais que o previsto e isso não é por uma liberalidade do governo. Ocorre, que a atualização do valor é feita através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que apresentou uma grande variação desde agosto, quando foi calculado que o valor do salário mínimo seria de R$ 1.067. A equipe econômica do governo federal previa que o INPC terminaria o ano em 2,09%, no entanto, no final de novembro a previsão já passava dos 4%.
Entre o período de 2012 e 2019, o reajusta do salário mínimo nacional era baseado na fórmula que utilizava a variação do INPC do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país nos últimos dois anos. Contudo, a partir de 2020, o valor passou a ser corrigido apenas pelo INPC do ano anterior, mantendo-se dentro do previsto pela Constituição Federal.