Metrô de Belo Horizonte e Parque da Chapada dos Guimarães são privatizados

Em leilão realizado na B3, metrô de Belo Horizonte e Parque da Chapada dos Guimarães passaram à iniciativa privada.
A onda de privatizações ocorrida no Brasil nos últimos anos também atingiu o metrô de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e o Parque da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Em leilão realizado na B3, a bolsa de valores do país, a Comporte Participações e a Parques Fundos de Investimento de Participação e Infraestrutura garantiram concessões pelo período de 30 anos.
Em relação ao metrô de Belo Horizonte, a Comporte Participações deu um lance de R$ 25,7 milhões, 33% a mais do que os R$ 19,3 milhões pedidos inicialmente. Com a arrematação, a empresa será obrigada modernizar e ampliar a Linha 1 e a concluir as obras da Linha 2, além de ter que fazer todo o gerenciamento da operação dos serviços de transporte de passageiros do metrô da capital mineira.
Já a Parques Fundos de Investimento de Participação e Infraestrutura pagou R$ 1 milhão para garantir a arrematação no leilão, valor que corresponde a 9% a mais do que o estipulado no edital. A previsão é que sejam investidos R$18,5 milhões no Parque da Chapada dos Guimarães, sendo que a concessionária deverá reformar as trilhas, melhorar os estacionamentos, implantar um sistema de transporte interno no parque e construir estruturas para visitação, dentre outras melhorias.
Guilherme Haddad é o novo diretor-geral da Binance no Brasil

Sobrinho de Fernando Haddad, Guilherme Haddad, foi anunciado como diretor-geral da Binance no Brasil.
O atual cenário político brasileiro vive um período de transição, pois a partir do dia 1ª de janeiro de 2023 Luiz Inácio Lula da Silva reassume a presidência do Brasil. Com isso, o futuro presidente e sua equipe já estão trabalhando na organização dos ministérios e alguns deles já tem nomes conhecidos. Curiosamente, a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou Guilherme Haddad Nazar como seu novo diretor-geral de operações no Brasil.
O ponto curioso mencionado é que Nazar é sobrinho de Fernando Haddad, ex-prefeito da cidade de São Paulo e que será o novo ministro da Fazenda do Brasil. É bem verdade que não há informações que comprovem que a indicação de Guilherme para diretor-geral da Binance no Brasil tenha ligação com o cargo de seu tio Fernando no ministério mencionado, porém, é algo que gera questionamentos.
Independentemente do vínculo familiar entre Guilherme e Fernando Haddad, o que se sabe é que o novo diretor-geral da Binance no Brasil tem uma carreira consolidada no ramo empresarial. Guilherme foi vice-presidente e general manager da Loft, empresa de tecnologia para o setor imobiliário, além isso, além disso, também já atuou como chefe de operações do Uber no Brasil. Em setembro deste ano, Guilherme chegou à Binance para atuar como country manager, sendo que agora foi promovido.
Guilherme Haddad Nazar irá assumir o cargo de diretor-geral da Binance no Brasil que estava vago desde julho de 2021. A última pessoa no cargo foi Ricardo Da Ros, que pediu demissão da corretora de criptomoedas sob a alegação de um “desalinhamento de expectativas”.
Brasileiros aderem ao uso de energia solar

O uso de energia solar aumentou muito entre os brasileiros e a economia pode ser de até 90%.
A utilização de energia solar vem crescendo muito no Brasil e atualmente ocupa a 3ª colocação no setor em geração de energia, ficando atrás somente da Eólica e Elétrica. De acordo com informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a economia com a utilização dessa energia pode ser de até 90%.
Segundo as informações da Absolar, o Brasil bateu a marca de 19 gigawatts (GW) de potência em energia solar fotovoltaica. Desses 19, 13 vem diretamente das instalações em telhados, fachadas e terrenos de pequeno porte. Os outros 4 GW vem diretamente das usinas de maior porte.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), até o início de 2023, a capacidade de instalação pode dobrar. Este é um marco para o setor que cada vez vem crescendo mais no país.
Rodrigo Sauaia, que é o presidente da Absolar, explicou os motivos pelo grande crescimento de instalações de energia solar no Brasil. Segundo ele, um dos principais motivos são os grandes reajustes nas contas de luz e a outra, é as reduções nos valores para instalações das placas.
Segundo dados da Absolar, graças a energia solar, desde 2012 foram garantidos R$ 10 milhões em novos investimentos no país, bem como 640 mil novos empregos. Além disso, os cofres públicos registraram uma arrecadação no valor de quase R$ 40 bilhões.
Como funciona?
Além de não produzir resíduos e poluição, a energia solar é famosa por sua fonte limpa. De acordo com a Absolar, esse tipo de energia já evitou que 28 milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) fossem gerados na eletricidade.
Ainda que sejam diversos os benefícios da energia solar, não é algo com custo tão baixo que e que seja bastante acessível. Isso porque, o custo de instalação para residências gira em torno de R$ 25 mil e para empresas, em torno de R$ 200 mil.
No entanto, Rodrigo Sauia acredita que os valores para a instalação das placas irão diminuir. Além disso, o valor pago mensalmente será abaixo do valor que antes era pago da conta de luz e o investimento nas placas é recuperado em pouco tempo.
Nassim Taleb chama investidores de criptomoedas de burro

Considerado um guru do mercado financeiro, Nassim Taleb chamou investidores de criptomoedas de burro.
O escritor líbano-americano Nassim Taleb, considerado um por muitos um guru do mercado financeiro, causou polêmica nesta semana. Declaradamente contra o mercado de ativos digitais, Nassim Taleb chamou os investidores de criptomoedas de burros e idiotas através de suas redes sociais.
“Nem todos os idiotas adotam criptomoedas, mas todas as pessoas que as adotam são idiotas, ou seja, burras de uma maneira especial: há um parafuso faltando em algum lugar (para alguns) de um cérebro que funciona de outra forma. Você pode usar as criptomoedas em um currículo como um marcador de uma futura falência”, disse Taleb.
O escritor, que outrora foi defensor do Bitcoin e das demais criptomoedas, afirmou que via os ativos digitais como algo positivo, porém, com o passar do tempo, viu que tudo relacionado ao tema não passava de uma farsa. Em seu comentário, Nassim Taleb ainda diz que não foi cegado por uma esperança na nova tecnologia.
“Sim, eu tinha esperança nas criptomoedas, mas não era o que eu esperava e, conforme me aprofundei na blockchain, vi que era uma farsa para os bitolados da tecnologia. Eu nunca fui cegado pela esperança”, concluiu o escritor.
É importante lembrar que no início do mês Nassim Taleb se envolveu em outra polêmica. Em meio ao caos e ao colapso da FTX, o líbano-americano sugeriu Sam Bankman-Fried, então CEO da corretora, fosse preso e responsabilizado pelos atos ilegais cometidos e pelos prejuízos causados aos investidores.
Core Scientific entra com pedido de recuperação judicial

Core Scientific, uma das maiores mineradoras de criptomoedas, entra com pedido de recuperação judicial.
A crise no mercado de ativos digitais vem afetando diretamente investidores, corretoras e as mineradoras de criptomoedas. Prova disso é que a Core Scientific, uma das maiores mineradoras de criptomoedas do Estados Unidos, entrou com um pedido de recuperação judicial. A empresa se baseou no Chapter 11 (Capítulo 11) da Lei de Falências norte-americana para buscar a proteção contra a falência.
Enfrentando inúmeros problemas por conta da desvalorização das criptomoedas e os crescentes custos da energia, a empresa não viu alternativa a não ser entrar com um pedido de recuperação judicial. Segundo informações obtidas pelo Giro Econômico, a Core Scientific ainda gera um fluxo de caixa positivo e a expectativa é de seguir operando para pagar seus credores.
Como mencionado, a desvalorização das criptomoedas foi uma das principais causas para a empresa adotar a medida de proteção. A Core Scientific viu o preço do Bitcoin, principal ativo explorado, cair de US$ 69.000,00 em novembro de 2021 para US$ 16.800,00 em dezembro deste ano, ou seja, uma perda significativa desde que abril seu capital no ano passado.
Para piorar a situação, a Core Scientific viu seu preço de mercado cair para US$ 78 milhões, ou seja, suas ações perderam 98% do valor, pois à época da abertura de seu capital sua avaliação era de US$ 4,3 bilhões.
Números atualizados da Covid-19

O Ministério da Saúde atualizou os números da Covid-19 no Brasil.
O Ministério da Saúde atualizou os números da Covid-19 no Brasil. De acordo com os dados do painel, somente nas últimas 24 horas, foram registrados novos 42.681 casos da doença no país, além de 181 mortes.
Com estes novos números, o Brasil chegou a um total de 36.044.441 e o número de mortes chegou a 692.461 desde que a pandemia da Covid-19 iniciou no país.
As autoridades de saúde monitoram 661.052 casos e 3.190 óbitos são investigados. Isso porque, as análises dessas mortes não foram completas sobre a causa.
Já o número de pessoas que se recuperou da doença, chegou a 34.690.928 desde o início da pandemia no país. Esses dados correspondem a 96,2% das pessoas infectadas no Brasil.
Nubank Cripto adiciona duas novas criptomoedas à sua plataforma

Antes operando apenas com Bitcoin e Ethereum, Nubank Cripto adicionou duas novas criptomoedas à sua plataforma.
O Nubank é o maior banco digital da América Latina e entre suas divisões existe o Nubank Cripto, seção de ativos digitais da instituição. Nesta última terça-feira (20), foi confirmada a inserção de duas novas criptomoedas na plataforma de negociações da Nubank Cripto. Agora, Polygon (MATIC) e Uniswap (UNI) se juntam ao Bitcoin (BTC) e ao Ethereum (ETH) e podem ser negociadas através da plataforma.
Clientes da Nubank Cripto poderão comprar e vender as criptomoedas mencionadas através da plataforma, contudo, não podem efetuar saques e depósitos. Os investidores terão seus ativos digitais custodiados pela Paxos, empresa líder em infraestrutura de blockchain e que garante a proteção dos ativos.
Em nota, a Nubank afirmou que ao adicionar novas criptomoedas à sua plataforma está democratizando a adoção dos ativos digitais na América Latina. Além disso, disse que o objetivo é fazer com que as pessoas se interessem em iniciar suas jornadas no mercado financeiro digital. Segundo a instituição, pelo menos 2 milhões de usuários já compraram ou venderam criptomoedas desde o lançamento da sua plataforma.
Sabendo que o mercado de ativos digitais vem se vendo em meio à algumas polêmicas, a Nubank Cripto afirma que a experiência de compra e venda de criptomoedas é simples, segura e acessível se ocorrer em sua plataforma, pois há a custodia da Paxos com os ativos digitais.
Corretora chinesa remove criptomoedas

Assim como fez a Binance, corretora chinesa removeu criptomoedas de sua plataforma.
Recentemente o Giro Econômico informou que a Binance havia retirado criptomoedas de sua plataforma. Agora, foi a vez Houbi Global seguir o mesmo caminho e anunciar algumas retiradas. Ao todo, a corretora chinesa removeu 16 criptomoedas de sua plataforma, incluindo o Huobi Pool Token (HPT), seu token focado em mineração.
Com sede nas Ilhas Seychelles, a corretora chinesa tomou a sua decisão em remover as criptomoedas apoiada na conformidade vigente da plataforma em relação às “Regras de Gerenciamento de Tokens”. Sendo assim, a partir da próxima sexta-feira (23) a Houbi Global não irá permitir a negociação dos criptoativos que estão em sua lista de inclusão, tanto que já solicitou aos seus usuários que fechem as suas ordens.
De acordo com a Houbi Global, serão excluídas as seguintes criptomoedas: BitcoinHD (BHD); Crypto Neo-value Neural System (CNNS); Beechat (CHAT); Clash of Lilliput (COL); FairGame (FAIR); Game.com (GTC); Hydro Protocol (HOT); Huobi Pool Token (HPT); LinkEye (LET); Medicalchain (MTN); Monfter (MONFTER); Rikkei Finance (RIFI); Topchain (TOPC); Ultrain (UGAS); Xmax (XMX); Yuan chain (YCC).
Após o anúncio da exclusão dos referidos tokens, o CNNC teve uma queda de 17% em seu preço de mercado, sendo seguido pelo COL, que registrou uma perda de 12% em seu valor.
Donald Trump é acusado de plágio

Após lançamento de sua coleção em NFT, Donald Trump é acusado de plágio.
Donald Trump, magnata norte-americano, lançou na última semana a sua coleção em NFT. Ao todo, foram lançados 45.000 tokens não fungíveis (NFT), sendo que os mesmos se esgotaram um dia após o seu lançamento, tendo movimentado US$ 1,08 milhão segundo a OpenSea. Mesmo com o sucesso, parece que algumas pessoas não ficaram satisfeitas e estão acusando o ex-presidente dos Estados Unidos de plágio.
De acordo com o jornalista Matthew Sheffield, as imagens dos cards da coleção em NFT de Donald Trump são baseadas em fotos protegidas por direitos autorais. Para piorar a situação, o portal CryptoVinco afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos poderá enfrentar um possível processo por uso indevido de imagens. Responsável pelas artes dos NFTs, a NFT INT LLC não se manifestou sobre o assunto.
“Parece que a imagem NFT de Donald Trump de si mesmo como um cowboy vem de uma imagem da Amazon que foi ligeiramente alterada”, disse Matthew Sheffield em seu Twitter.
Por mais que ainda não tenha havido uma confirmação sobre o suposto plágio nas artes da coleção em NFT de Donald Trump, alguns usuários usaram as redes sociais para criticar a qualidade das montagens. Além disso, os usuários inclusive encontraram marcas d’água que não foram retiradas na hora de realizar a edição dos cards.
O NFT mais caro de Donald Trump que foi vendido na OpenSea correspondeu a 37 ETH, ou seja, o equivalente a US$ 41.000. Trata-se da representação de uma imagem em preto e branco do ex-presidente norte-americano vestido com um smoking em frente a uma escada.
Criador do Ethereum critica Elon Musk

Além de criticar as ações de Elon Musk, criador do Ethereum falou que o novo dono do Twitter está a caminho do autoritarismo.
Não é novidade para ninguém que desde que Elon Musk assumiu o Twitter mudanças estão acontecendo nas redes sociais. No entanto, as atitudes do bilionário não estão sendo bem vistas, tanto que o criador do Ethereum, Vitalik Buterin, criticou Musk. Além das críticas, falou que o empresário tem agido de maneira autoritária e está defendendo interesses próprios desde que adquiriu a rede social.
A fala de Vitalik Buterin vai de encontro com as ações de Elon Musk, que recentemente baniu contas que não eram de seu interesse, principalmente a que mostrava a localização de seu jatinho particular, assim como o de outras celebridades. A maneira impositiva de Musk fez com que o criador da Ethereum também afirmasse que os procedimentos do CEO do Twitter parecessem com os de ditadores.
Após a falta do criador do Ethereum, uma nova ação polêmica de Musk acabou chamando a atenção do mundo. O dono do Twitter tem proibido redes sociais concorrentes de realizarem promoções pagas em sua plataforma, tendo proibido Instagram, Facebook, Mastodon, Truth Social, Nostr, dentre outras plataformas de interação social.
Uma prova que as ações de Elon Musk no Twitter não estão sendo bem vistas é que o próprio ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, se solidarizou com a Nostr e doou 14 unidades de Bitcoin para que a empresa pudesse seguir trabalhando em seu projeto. Em resposta ao fundador da Nostr, Dorsey falou que as proibições de Elon Musk não fazem sentido algum.
Em relação à Elon Musk, o magnata, que também é dono da Tesla e da SpaceX, desembolsou cerca de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 240 bilhões) para adquirir o Twitter em 2022.