Banco do Brasil irá liberar valores para recuperação de lavouras
Banco do Brasil irá liberar valores para recuperação das lavouras atingidas por geadas.
Estados como Paraná, São Paulo e Minas Gerais, sofreram com as fortes geadas do mês de julho e isso acabou destruindo muitas lavouras. Por conta desta situação, haverá liberação de valores por parte do Banco do Brasil para a recuperação das lavouras atingidas. O comunicado foi feito em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, que contou com as presenças do presidente Jair Bolsonaro, ministros e autoridades.
Ao todo, mais de R$2 bilhões serão destinados para o financiamento de recuperação de lavouras que foram atingidas pela geada. O Banco do Brasil afirmou que as regiões acima mencionadas tiveram grandes prejuízos, principalmente no que se refere ao cultivo de cana-de-açúcar e café. Segundo Tereza Cristina, ministra da Agricultura, mais de 200 mil hectares de cafezais foram atingidos por geadas no Paraná, São Paulo e Minais Gerais.
“A gente ainda tem uma estimativa de 18% a 20% de perdas, mas que ainda leva um tempo para verificar o tamanho real das perdas que ocorreram com as geadas”, disse a ministra.
A liberação de valores chega num momento importante para ajudar os agricultores. Dos mais de R$ 2 bilhões que serão liberados, R$ 1,3 bilhão é proveniente do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), enquanto outro R$ 1 bilhão será da carteira de crédito rural do próprio Banco do Brasil, que também irá beneficiar as lavouras de cana-de-açúcar que também foram afetadas pela geada.
Paulo Guedes diz que a economia do Brasil está sob controle
Tudo está sob controle! Isso é o que afirma Paulo Guedes em relação à economia do Brasil. O ministro nega que o país esteja no caminho errado.
Em evento realizado pela Associação Brasileira da Propriedade Industrial (ABPI) nesta segunda-feira (23), Paulo Guedes, ministro da economia, garantiu que o país não está perdendo o controle econômico. Segundo Guedes, tudo está sob controle, além disso, o Brasil vem crescendo e que o déficit nas contas públicas está caindo de maneira muito significativa.
“Não há o menor fundamento, do ponto de vista estritamente econômico, para dizer que o Brasil está perdendo o controle. É exatamente o contrário: o Brasil atravessou a maior crise fiscal, a maior depressão de tempos modernos e se recuperou em tempo recorde. Na verdade, os fundamentos continuam indicando que estamos na direção certa. Fomos a 10,5% do PIB [Produto Interno Bruto] de déficit, neste ano já caímos para 1% e a previsão é de que ano que vem seja 0,3%. Ou seja, praticamente acabou o déficit”, declarou o ministro.
Ainda de acordo com o ministro, a economia não estava apenas sob controle, pois também vinha em grande crescimento em 2021. Porém, culpou uma possível antecipação na corrida eleitoral por prejudicar o avanço do crescimento econômico neste ano.
“Estávamos realmente decolando e, agora, há uma espécie de antecipação das eleições, que, evidentemente, tem impacto sobre as expectativas. Essa antecipação naturalmente prejudica. Causa muito barulho”, disse Guedes.
Crescimento tem um alto custo
Apesar de Paulo Guedes afirmar que a economia do país vem se recuperando, não se pode negar que isso vem tendo um alto custo. O cidadão brasileiro vem sentindo no bolso a dificuldade de conseguir fazer a sua manutenção mais básica. A inflação no país segue alta, sendo que a alegação para tal feito é justamente o controle econômico, pois há a necessidade de arrecadação.
Com um salário mínimo de R$1.100,00 e com os preços de alimentação e moradia nas alturas, a população vem se tornando refém dos problemas econômicos no país. Outro ponto que prejudica o consumidor é a grande desvalorização do Real frente ao Dólar, o que também causa uma grande alta nos preços de determinados produtos. Como exemplo, podemos citar os combustíveis, onde o litro da gasolina já passa dos R$ 7 reais em alguns lugares do país.
Frigoríficos podem fechar as portas no Mato Grosso
Por falta de matéria-prima, frigoríficos podem fechar as portas no Mato Grosso.
Já não é mais novidade que a inflação vem tomando conta do país, além disso, o Real está cada vez mais desvalorizado perante o dólar. Isso acaba afetando diretamente o mercado interno, tanto que frigoríficos podem fechar as portas no Mato Grosso por falta de matéria-prima. A informação foi divulgada pelo Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Mato Grosso (Sindifrigo-MT).
De acordo com o Sindifrigo-MT, a menor oferta de gado tem prejudicado principalmente os frigoríficos de menor porte, que vendem para o mercado interno e têm menor capacidade de absorver altas de preços dos bovinos. Isso faz com que a falta de gado para abate possa fazer com que frigoríficos acabem fechando as portas no Mato Grosso, estado da maior produção de carne bovina do país.
Em 2020, as 33 industrias frigoríficas do Mato Grosso operaram apenas 58,57% da capacidade de abate, sendo que a quantidade de animais abatidos caiu de 5,3 para 5,1 milhões. Por outro lado, o faturamento aumentou 45%, o que mostra que o valor do gado tem subido cada vez mais. Por conta da alta do dólar, tanto animais vivos como a própria carne são enviadas para o exterior, o que prejudica o mercado interno.
“Mesmo com a redução no número de abate, a arrecadação aumentou em 45%, em decorrência dos preços maiores. Bons números a serem comemorados, se não fossem os problemas que atingem a indústria no Estado”, disse o presidente da Sindifrigo-MT, Paulo Bellincanta.
Falta de gado
Conforme nota divulgada pela Sindifrigo-MT, a falta de cabeças de gado também influencia diretamente na alta dos preços. Isso faz com que a concorrência entre as industrias seja ainda maior, o que faz com que os preços se elevem. De acordo com as informações divulgadas, o abate de matrizes e novilhas nos últimos anos acabou gerando uma redução nos rebanhos.
Por conta da alta do dólar, as indústrias frigoríficas maiores conseguem ter um equilíbrio maior em suas finanças, mas prejudicam os pequenos frigoríficos. Segundo Bellicanta, está na hora do Estado intervir de alguma maneira para proteger os frigoríficos de menor porte, assim evitando o fechamento de empresas e as demissões. Atualmente, os frigoríficos empregam 25.560 pessoas no Mato Grosso.
Crescimento no número de voos
Número de voos apresentou mais um crescimento.
Por mais que a pandemia ainda não tenha acabado, aos poucos as coisas vão voltando ao seu lugar. Prova disso é que pela quarta vez consecutiva o número de voos domésticos no país apresentou crescimento. Só no presente mês, as companhias aéreas registraram uma média de 1680 voos diários, o que significa 70% da média de março de 2020, quando a pandemia do coronavírus começou.
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com base nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a associação, o crescimento no número de voos em agosto só não foi melhor que em janeiro, quando chegou a alcançar 75% da média anterior ao início da pandemia. Para Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, a vacinação tem sido importante para a retomada dos voos.
“A imunização está avançando, com boa parte dos maiores de 18 anos já imunizados com a primeira dose em diversas localidades. A chegada da vacina para mais públicos é essencial para mantermos essa escalada nos números”, afirmou.
Embraer registra lucro líquido
É bem verdade que a Embraer não registrava um lucro líquido desde o primeiro trimestre de 2018, porém a pandemia acabou tornando a sua situação pior. Contudo, a fabricante de aviões também vem sentindo que os efeitos da pandemia estão diminuindo. Conforme boletim divulgado, houve o registro de lucro líquido ajustado de R$ 212,8 milhões no segundo trimestre deste ano. No ano passado, a Embraer amargou um prejuízo de R$ 1,32 bilhão.
Ainda de acordo com a empresa, sua receita líquida alcançou R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que representou aumento de 107% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Para alcançar estes números, a Embraer informou que os negócios da empresa apresentaram crescimentos significativos, entre eles a aviação comercial e executiva, com 261% e 74%, respectivamente.
Queda na produção de veículos
Falta de peças ocasionou queda na produção de veículos.
Por mais que a economia venha melhorando, os impactos da pandemia do Covid-19 ainda estão sendo sentidos em alguns setores. Prova disso é que a falta de peças acabou gerando uma queda na produção de veículos no mês de julho. De acordo com o balanço divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), houve uma retração de 4,2% se comparado ao mesmo período do ano passado.
Quando se trata de números exatos, a queda na produção de veículos fica ainda mais clara. Em julho deste ano, foram produzidos 163,6 mil veículos, sendo que no mesmo mês de 2020 a produção alcançou a marca de 170,7 mil, mais de sete mil unidades de diferença. A falta de componentes, especialmente os semicondutores, foi o que mais impactou as linhas de montagens.
“Várias fábricas parando por semanas ou dias têm impactado de forma bem forte”, disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Se por um lado houve queda na produção de veículos no mês de julho, por outro, o acumulado anual segue sendo positivo. Conforme divulgado pela Anfavea, o país registrou um crescimento de 45,8% na produção de veículos entre janeiro e julho, isso em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, já foram produzidas 1,3 milhão de unidades em 2021.
Economia bilionária no Executivo federal
Trabalho remoto gerou economia bilionária no Executivo federal.
Se você perguntar para qualquer pessoa se ela gostaria que a pandemia do Covid-19 estivesse acontecendo certamente ela irá dizer que não. No entanto, isso é uma realidade e dentro desta situação há formas de aprender coisas novas e a gerar economia. Prova disso é que o trabalho remoto dos servidores públicos federais gerou uma economia bilionária no Executivo federal.
De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, entre março de 2020, começo da pandemia, até o último mês de junho, foi registrada uma economia de R$ 1,419 bilhão no Executivo federal. A economia bilionária se refere às despesas com diárias, passagens e locomoção, energia elétrica, água e esgoto e cópias e reprodução de documentos.
Trabalho remoto pode ser permanente
Segundo o Ministério da Economia, cerca de 190 mil servidos públicos federais ainda estão trabalhando de maneira remota, sendo que isso equivale a 32% do total. Apesar do trabalho remoto ter sido forçado, a economia bilionária que vem gerando no Executivo federal faz com que o Ministério da Economia pense em adotar de maneira permanente o trabalho remoto em algum dos seus órgãos. Até o momento, nove órgãos federais completaram o processo de adesão ao Programa de Gestão (PG) da pasta mencionada.
Em relação aos ministérios, aderiram ao programa de maneira permanente as pastas da Economia, da Cidadania, do Desenvolvimento Regional. Também estão integrando a lista a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Controladoria-Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
Impostômetro mostra que brasileiro está pagando mais imposto
Marca expressiva alcançada pelo impostômetro mostra que cada vez mais o brasileiro paga imposto.
Na madrugada de domingo (01), o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançou a marca de R$ 1,5 trilhão. O medidor acabou mostrando que o brasileiro está pagando ainda mais imposto do que no último ano, pois este valor só foi alcançado no final de setembro em 2020. O número se refere aos tributos federais, estaduais e municipais.
De acordo com a ACSP, o fato do Impostômetro ter alcançado a marca de R$ 1,5 trilhão em menos tempo que o ano passado está diretamente ligado com a recuperação da economia. Com o avanço da vacinação, a pandemia tende a diminuir o seu ritmo e a economia deve começar a melhorar. Contudo, os dados não mentem quando mostram que o brasileiro está pagando mais imposto.
“Boa parte do aumento da arrecadação deste ano é explicada pela melhora da economia, que está menos sujeita a restrições de funcionamento”, disse Marcel Solimeo, economista da ACSP.
No entanto, a alta na arrecadação tributária não diz respeito somente à melhora na economia do país. Conforme divulgado pela associação, a alta nos preços dos produtos e serviços colaboraram para isso. Ainda fez questão de lembrar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 8,6% em doze meses e o Índice Geral de Preços (IGP), de 33%.
Itaú Unibanco deixa a administração da XP
Após aprovação do Banco Central, Itaú Unibanco deixa a administração da XP.
A XP Inc. é uma das maiores empresas brasileiras de gestão de investimentos e está havendo mudanças na sua administração. O Banco Central aprovou a cisão e o Itaú Unibanco está deixando a administração da empresa. A alteração societária só foi aprovada após uma análise concorrencial e prudencial. De acordo com o BC, houve uma transferência das ações da XP Inc., de titularidade do Itaú Unibanco S/A, para a XPart, uma nova empresa do grupo Itaú, com sede nos Estados Unidos e não pertencente ao conglomerado bancário Itaú Unibanco.
“A XPart, por sua vez, torna-se parte do acordo de acionistas com a XP, com os mesmos direitos e obrigações atribuídos até então ao Itaú Unibanco, de modo que o conglomerado bancário Itaú Unibanco deixa de participar da administração da XP”, diz a nota do BC.
O fato do Itaú Unibanco ter deixado a administração da XP e passado suas ações para a XPart não irá gerar riscos ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). Aliás, o Acordo em Controle de Concentração (ACC), celebrado entre o Banco Central e as empresas controladas pelo Itaú Unibanco e pela XP Controle Participações, foi encerrado. De qualquer forma, o BC afirma que seguirá analisando o mercado visando preservar a concorrência.
“Não obstante, é importante ressaltar que o Banco Central do Brasil permanecerá vigilante aos efeitos concorrenciais de movimentações societárias ocorridas nos mercados sob sua supervisão, podendo adotar medidas de ajuste que se façam necessárias à preservação da concorrência”, afirma o BC.
Intenção de Consumo das Famílias segue crescendo
Fatores externos fazem com que a Intenção de Consumo das Famílias siga crescendo.
É bem verdade que a pandemia do Covid-19 ainda não acabou, mas com o andamento da vacinação a tendência é que as coisas comecem a normalizar. Este foi um dos fatores que fizeram a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) seguir crescendo, porém a estabilidade no mercado de trabalho e a disponibilização do auxílio emergencial foram fundamentais para isso acontecer.
“A maior confiança das famílias na estabilidade da tendência positiva do mercado de trabalho, a disponibilização do auxílio emergencial e uma maior parcela da população já vacinada favoreceram as condições de consumo”, disse José Roberto Tadros, presidente da CNC.
De acordo com os resultados da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o indicador da Intenção de Consumo das Famílias alcançou 68,4 pontos, atingindo o maior nível desde o mês de abril. No entanto, apesar de seguir crescendo, segue abaixo dos 100 pontos, ou seja, abaixo do que é considerado o nível de satisfação.
Nível de Consumo Atual também cresceu
A expectativa das famílias brasileiras é que o momento atual seja de progresso e melhoras, o que faz o índice de Intenção de Consumo subir e, consequentemente, melhora o Nível de Consumo Atual. Este último, apresentou uma melhora de 2,2%, tendo alcançado a marca de 53,1 pontos, sua melhor marca desde o mês de março.
“Esse avanço foi resultado da melhora nas condições de consumo, com redução no percentual de famílias que consideram o seu consumo menor (59% contra 60,3% no mês passado e 62,6% em julho de 2020) e crescimento ainda mais intenso do que no mês anterior (4,7%) na percepção do momento para compra de duráveis”, disse Catarina Carneiro da Silva, economista da CNC e responsável pela pesquisa.
Tarifas de distribuidoras de energia irão subir no Rio Grande do Sul
Aneel autoriza e tarifas de cinco distribuidoras de energia irão subir no Rio Grande do Sul.
Os consumidores de cinco distribuidoras de energia do Rio Grande do Sul vão sentir no bolso a diferença em suas contas. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou hoje (20) o reajuste nas tarifas de energia de cinco distribuidoras. Os novos valores começarão a valer a partir da próxima quinta-feira (22) e irá afetar 120,8 mil unidades dentro do estado.
De acordo com Aneel, as tarifas das empresas Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar), Hidropan Distribuição de Energia, Mux Energia, Nova Palma Energia e Departamento Municipal de Energia de Ijuí (DEMEI) terão aumento. Conforme divulgado pela agencia, uma série de medidas precisaram ser tomadas para que o aumento não fosse ainda maior.
“As empresas Eletrocar e Hidropan tiveram seus índices tarifários atenuados pela reversão do empréstimo da conta-covid, já a revisão da Mux Energia foi amenizada pelo uso de créditos de PIS/Cofins. No caso da Nova Palma, foram quatro ações de redução que juntas totalizaram impacto do reajuste”, disse a Aneel.
Valor dos reajustes
É importante frisar que as tarifas das distribuidoras de energia que irão subir não irão afetar todo o Rio Grande do Sul, ou seja, será em alguns pontos específicos do estado. O reajuste médio da tarifa da Eletrocar, que atende 38,4 mil em Carazinho, será de 4,18%. Já os 18 mil consumidores de Panambi, que recebem energia via Hidroplan, terão suas contas aumentadas em 6,45%.
O reajuste tarifário na Mux, que atende quase 12 mil consumidores em Tapejara, alcançará a marca 8,93%, a maior dentre as distribuidoras. Em relação ao reajuste da Nova Palma, que atende quase 17 mil consumidores em Faxinal do Soturno, o aumento será de 5,59%. Por fim, as mais de 35 mil unidades de Ijuí irão ver um reajuste de 8,24% nas tarifas do Departamento Municipal de Energia (DEMEI).