Produção de motocicletas apresenta bons números
Produção de motocicletas apresenta melhores números em sete anos.
Aos poucos, a economia vem voltando ao normal, afinal pandemia de Covid-19 parece se aproximar do fim. Dentre os setores que vem apresentando números positivos até agora está o das motocicletas. Nos cinco primeiros meses de 2022, a produção apresentou alta de 22,9% se comparado ao mesmo período do ano passado. Isso significa que foram produzidas 569,6 mil unidades no Polo Industrial de Manaus, número bem maior que as unidades produzidas nos primeiros cinco meses de 2021. Esses são os melhores números desde 2015.
Conforme divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o setor vem se recuperando das perdas geradas pela pandemia. No mês de maio, por exemplo, foram fabricadas 129,8 mil unidades, ou seja, 15,5% a mais do que o que foi produzido no mês de abril, o que confirma os bons números na produção de motocicletas. Já em relação a maio do ano passado, o crescimento foi de 25%.
Já em relação às vendas de motocicletas no varejo, os números também seguem em alta. Nos cinco primeiros meses de 2022, foram comercializadas 515.724 unidades, ou seja, 25,6% a mais do que no mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o mês de maio registrou o maior número de emplacamentos do ano com 133.344 unidades, ou seja, uma alta de 23,8% em relação a abril e de 20,8% em relação a maio do ano passado. Este é o melhor mês de maio desde 2012.
Aeroporto de Congonhas será leiloado
Seguindo a onda de leilões, Aeroporto de Congonhas também será leiloado.
Já não há mais novidade que os aeroportos administrados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estão sendo repassados para a iniciativa privada. Com isso, blocos de leilões de aeroportos brasileiros estão acontecendo, sendo que muito em breve o Aeroporto de Congonhas, um dos principais e mais movimentados do país, também será repassado à iniciativa privada.
Segundo Marcelo Sampaio, ministro de Infraestrutura do Brasil, o Aeroporto de Congonhas será leiloado junto com os aeroportos de Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG) no próximo dia 18 de agosto. Segundo o ministro, a inclusão do Aeroporto de Congonhas num bloco com terminais menores é uma estratégia para o desenvolvimento de aeroportos de menor porte, mas que também possuem um papel importante na aviação do interior do país.
“Onde nós colocamos um aeroporto de grande porte onde ele é lucrativo, superavitário junto com outros aeroportos que não tem aí a vantajosidade, talvez, do lucro, mas são aeroportos importantes quando nós falamos de interiorizar a nossa infraestrutura, democratizar o acesso à nossa aviação”, disse o ministro em entrevista ao “A Voz do Brasil”
.Outro aeroporto importante que entrará no bloco de leilões é o de Belém, no Pará, sendo que os demais terminais que estarão nesse bloco serão da região do Pará. Os aeroportos do Campo de Marte (SP) e de Jacarepaguá (RJ), usados mais na aviação executiva, e os aeroportos Santos Dumont e Galeão também deverão ser repassados à iniciativa privada por meio de blocos de leilões.
Produção de veículos apresentou crescimento
Na passagem entre abril e maio, produção de veículos apresentou crescimento.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, divulgou nesta terça-feira (7) o balanço mensal referente a produção de veículos no país. Segundo a associação, a produção de veículos apresentou um crescimento na passagem entre os meses de abril e maio. Durante o mês de maio, foram fabricadas 205,9 mil unidades, ou seja, houve um aumento de 10,7% em relação a abril.
Já em relação ao mesmo período de 2021, a produção de veículos também apresentou um crescimento. Em maio do ano passado, a produção ficou 6,8% abaixo do que foi produzindo no mesmo mês de 2022. Por outro lado, se comparado aos cinco primeiros meses de 2021, a produção de veículos apresentou uma queda de 9,5%, tendo sido produzidos até maio 888,1 mil veículos. A falta de componentes em todo mundo tem prejudicado as montadoras nas suas linhas de produção.
“O problema de semicondutores ainda persiste. Devagar a situação tem, não se normalizado, mas se tornado menos crítica. Mas ainda um grande desafio para as fábricas entregarem e manterem o nível de produção”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
Já no tocante às vendas, a passagem entre abril e maio apresentou uma queda de 0,9%, tendo sido emplacadas 187,1 mil unidades em maio. Já no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a retração é maior, acumulando uma queda de 17% em relação ao mesmo período de 2021, com a venda de 740 mil unidades.
“Tokenização” da economia veio para ficar
De acordo com o presidente do Banco Central, “tokenização” da economia veio para ficar.
Já não é mais novidade que os assuntos ligados à criptoativos, NFTs, tokens e ativos financeiros digitais estão cada vez mais em alta. Observando muito bem esse cenário, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que o movimento da “tokenização” da economia é a principal tendência a ser debatida logo à frente. Segundo Campos Neto, o assunto passou à frente das discussões sobre criptoativos e CBDC (Moeda Digital do Banco Central, na sigla em inglês).
“O que está no centro do debate? Acho que não é sobre cripto ou CBDC, é sobre esse movimento de “tokenização”, que você pode colocar valor e pode negociar coisas na forma de “tokens”, disse Campos Neto, nesta segunda-feira (6), no Valor’s Crypto Summit Rio 2022, evento que é promovido pela Valor Capital Group.
Para Roberto Campos Neto, o movimento da “tokenização” veio para ficar e isso decorre de um grande avanço tecnológico. Além disso, o presidente do Banco Central afirmou que a tecnologia é uma maneira de tornar a intermediação financeira mais barata e inclusiva.
O que é a “tokenização”?
Tokenização nada mais é do que a transformação de um ativo real em um ativo digital, fragmentado em unidades criptografadas (os tokens). As transações desses tokens ocorrem dentro de uma blockchain, que é uma rede computacional descentralizada de registro público e seguem algumas funcionalidades de comunicação e interação pré-programadas na sua origem. Esses tokens são criados de tal forma que podem ser subdivididos, negociados e armazenados em tecnologia de contabilidade descentralizada (DLT).
Petrobras anuncia aumento no preço do querosene de aviação
Assim como os demais combustíveis que tiveram seus preços elevados pela Petrobras, querosene de aviação também sofre alta no preço.
Uma das coisas que mais tem incomodado o brasileiro nos últimos anos são os constantes aumentos nos preços dos combustíveis. Normalmente, a Petrobras faz anúncios sobre a mudança nos valores da gasolina, etanol e diesel, mas desta vez o querosene de aviação foi a vítima da alta dos preços. Segundo a estatal, o preço médio do querosene de aviação (QAV) foi elevado em 11,4%.
A Petrobras informou que o aumento no preço do querosene de aviação é algo normal, pois o reajuste é previsto em contrato e ocorre há aproximadamente 20 anos. Ainda informou que a elevação no QAV busca o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo.
“A Petrobras esclarece que os preços de venda de querosene de aviação (QAV) às companhias distribuidoras são ajustados mensalmente, sendo definidos através de fórmula contratual negociada pelas empresas. Essa prática é adotada há aproximadamente 20 anos, desde o primeiro contrato comercial entre Petrobras e distribuidoras. Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, disse a Petrobras.
Livre concorrência
A estatal também informou que não existe monopólio na produção e importação do querosene de aviação, afinal o mercado brasileiro de combustíveis é aberto e de livre concorrência. Também afirmou que as distribuidoras e os revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.
“O mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”, afirmou a Petrobras.Agora, com a alta no preço do querosene de aviação, as passagens aéreas, que já estavam com preços elevados, sofrerão um impacto ainda maior. Isto é dito, pois as aeronaves de grande utilizam este combustível para o seu funcionamento.
Petrobras lança site com informações sobre preços dos combustíveis
Visando maior transparência e acesso ao consumidor, Petrobras lança site com informações sobre preços dos combustíveis.
Uma das coisas que mais tem incomodado os brasileiros nos últimos tempos são os constantes aumentos nos preços dos combustíveis. Contudo, a Petrobras alega que a responsabilidade não é sua, pois a variação dos preços decorre do mercado internacional. Visando maior transparência, a estatal lançou nesta quarta-feira (01) um site com informações relativas aos preços dos combustíveis.
No novo site lançado pela Petrobras (preços.petrobras.com.br), de forma didática e com facilidade visual, a estatal traz informações sobre as parcelas envolvidas na formação dos valores da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) e, ainda, sobre a formação dos preços ao consumidor final. Ainda é possível filtrar os valores pela média nacional ou por estados, considerando os impostos estaduais e outras variáveis locais. A medida é reforçada pela empresa visando sua transparência com o consumidor.
“Entre os reconhecimentos da companhia, pode-se citar o prêmio de destaque entre as ganhadoras do Troféu Transparência concedido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) às empresas com melhor qualidade e a transparência em suas demonstrações contábeis. Além disso, o Portal de Transparência da Petrobras recebeu, ano passado, a nota máxima na avaliação da Controladoria-Geral da União (CGU), atendendo a 100% dos requisitos de transparência definidos pelo órgão”, disse a estatal.
Por fim, a Petrobras ainda afirmou que por mais que tenha lançado um novo site, tem prestado esclarecimentos às autoridades regulatórias, sobre defesa da concorrência e dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de maneira regular.
Confiança do consumidor em baixa
Na passagem entre abril e maio, confiança do consumidor registrou baixa.
Por conta de o país estar vivendo em meio a uma pandemia, as pessoas acabam se retraindo um pouco em relação as suas ações e pensamentos sobre o futuro. Prova disso é que muitos ainda mantêm os pés no chão em relação aos seus atos, o que fez com que confiança do consumidor apresentasse baixa em sua passagem entre os meses de abril e maio.
De acordo com os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor registrou uma queda de 3,1 pontos na passagem dos referidos meses. O Índice de Confiança do Consumidor alcançou a marca de 75,5 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, tendo voltado a cair após a suba do mês anterior.
Segundo o informe da FGV, o Índice de Confiança do Consumidor acabou apresentando queda por conta das baixas expectativas dos consumidores brasileiros para os próximos meses. Isso pode ser comprovado com o Índice de Expectativas, afinal apresentou um recuo de 5,1 pontos, tendo alcançado a marca de 81 pontos. Isso se deu principalmente devido às avaliações sobre a situação financeira da família nos próximos meses.
Conforme informado pela pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas, Viviane Seda Bittencourt, os resultados dos últimos meses mostraram que a inflação e a dificuldade de obter emprego continuam impactando de forma negativa as famílias. Em relação à inflação especificamente, o governo federal informou que irá reduzir o imposto de importação de inúmeros produtos visando combater os efeitos da mesma.
Governo anuncia redução no imposto de importação
Tentando diminuir os efeitos da crise e da alta inflação, governo anuncia redução no imposto de importação de diversos produtos.
Já não é mais novidade que a população vem sofrendo drasticamente com o baixo salário e a alta dos preços de produtos e serviços. Por conta desta situação e visando combater a inflação e os efeitos da crise, o governo federal anunciou que irá reduzir alíquota do imposto de importação de alguns produtos. De acordo com o Ministério da Economia, a redução será de 10% e também visa conter os impactos decorrentes da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre os preços de insumos do setor produtivo.
Entre os principais produtos que terão redução na alíquota do imposto de importação estão feijão, carne, massas, biscoitos, arroz e materiais de construção, dentre outros itens. Além disso, 6.195 mercadorias, quase todos os bens importados, terão redução no imposto. A princípio, a medida terá validade até o final de 2023.
“A medida de hoje, somada à redução de 10% já realizada no ano passado, aproxima o nível tarifário brasileiro da média internacional e, em especial, dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, disse Lucas Ferraz, secretário de Comércio Exterior do ministério.
Segundo o governo federal, a medida irá resultar em R$ 1,434 trilhão de crescimento na corrente de comércio exterior (soma de importações e exportações), além de redução do nível geral de preços na economia brasileira.
Turismo brasileiro apresenta crescimento
O setor de turismo apresentou crescimento no mês de março.
Aos poucos, a pandemia vem perdendo força no país e com isso a atividade econômica do país vem voltando ao normal. Prova disso é que o setor de turismo apresentou um crescimento no mês de março se comparado com o mesmo período do ano passado. Levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), foi registrada uma alta de 43,5% ou R$ 4,8 bilhões em termos monetários.
Com um faturamento um faturamento de R$ 15,4 milhões em março, o setor de turismo se aproximou dos patamares anteriores à pandemia, ainda que os números sejam 7,1% inferiores quando comparados a março de 2019. Segundo a entidade, um dos principais fatores que colaboraram com este crescimento foi o desempenho do setor aéreo, que faturou R$ 4,4 bilhões, registrando um aumento de 113,5% em um ano, estando apenas 3,8% abaixo de março de 2019.
“Quatro fatores contribuíram para o crescimento do transporte aéreo no mês, dentre eles, maior contenção da variante Ômicron, demanda reprimida na pandemia, dias de carnaval no início do mês e redução quase total das restrições e do uso de máscaras. Além destes fatores, a alta do querosene de aviação influenciou o aumento no faturamento, ao fazer os preços das passagens subirem na segunda quinzena de março”, disse a FecomercioSP.
Os setores que também auxiliaram no crescimento do setor do turismo em março foram os de serviços de alojamento e alimentação, que cresceram 57,7% e registraram faturamento de R$ 4,45 bilhões, além das atividades culturais, recreativas e esportivas, que cresceram 33,2% e faturaram R$ 1,25 bilhão.
Economia brasileira apresenta crescimento
Primeiro trimestre de 2022 registrou um crescimento na economia brasileira.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira (17) o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), sendo que o mesmo mostrou que a economia brasileira apresentou um crescimento no primeiro trimestre de 2022. Em comparação com o último trimestre de 2021, houve uma melhora de 1,5% na atividade econômica do país, já na comparação entre fevereiro e março houve uma melhora de 1,8%.
Já em relação ao mesmo período do ano passado, a economia brasileira apresentou um crescimento de 2,4%, enquanto isso, apresentou uma melhora de 4,2% sem comparado com a passagem entre fevereiro e março de 2021. Tal melhora foi possível principalmente por conta do setor de serviços, além disso, a redução do nível pandêmico também tem auxiliado na melhora da atividade econômica no Brasil.
“O setor de serviços destacou-se no desempenho positivo do PIB. Por ter sido fortemente impactado pela pandemia, este setor tem tido bastante espaço para crescer e recuperar o nível de atividade que possuía antes da chegada da pandemia. Dentre as atividades que compõem o setor, apenas as de outros serviços e de administração, educação e saúde pública ainda não haviam recuperado, no quarto trimestre de 2021, o nível de atividade pré-pandemia”, disse Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
Ainda segundo a pesquisa, em relação a valores monetários, o FGV Ibre estima que o acumulado do PIB no primeiro trimestre, em valores correntes, foi de R$ 2,458 trilhões.