Desestatização tem novo secretário

Após saídas, Desestatização tem novo secretário
Não vem sendo raras as informações de saídas do Ministério da Economia nos últimos meses. Os motivos para as saídas dos cargos são os mais variados, passando por motivos pessoais e chegando à não concordância com a forma que o governo conduz às situações. No entanto, não é só de notícia ruim que se vive, pois a Secretaria Especial de Desestatização tem novo secretário.
O substituto de Salim Matar, que deixou o cargo nos últimos dias, será Diogo Mac Cord de Faria. O decreto com a nomeação do novo secretário já foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e Paulo Guedes, Ministro da Economia, sendo que já houve a publicação no Diário Oficial da União.
A Secretaria Especial de Desestatização tem novo secretário e o currículo do seu mais recente responsável é bastante interessante. Antes de assumir a pasta atual, Diogo Marc Cord de Faria era secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia.
Mac Cord é engenheiro mecânico e doutor em engenharia pela USP (Universidade de São Paulo), tendo se especializado no setor elétrico. Além disso, se tornou mestre em administração pública pela famosa Universidad de Harvard, nos Estados Unidos, onde o foco de sua especialização foi investimentos em infraestrutura.
Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB

Cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB em relação ao período pré-pandemia
Já não é mais novidade que a pandemia causada pelo coronavírus afetou o mundo de várias maneiras. Os mais variados setores da economia estão enfrentando problemas, entretanto, parece que nem todo mundo sofrerá com a crise. De acordo com a Tendências Consultorias, cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB (Produto Interno Bruto) em relação ao período pré-pandemia.
As produções agrícolas e minerais farão com que Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, terminem o corrente ano com acréscimo em seu Produto Interno Bruto. A variação ficará entre 0,5% e 2,7%. Se por um lado cinco estados brasileiros deverão elevar o seu PIB, por outro, alguns estados sentirão de maneira reversa os efeitos da pandemia. Estados como Ceará, Sergipe, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal, sofrerão com a retração entre 7% e 8,9% no PIB.
Recuperação da economia brasileira
Em relação ao cenário econômico do país, o comentarista Miguel Daoud, do Canal Rural, afirmou que a recuperação da economia passará diretamente pelo setor agropecuário.
“A saída para a recuperação da economia brasileira é pela agropecuária. Mesmo em um cenário pós-pandemia e que vai impactar muitos países, existe um grande mercado de produção e venda de alimentos, uma área onde o Brasil é marcado por sua competência” disse Miguel Daoud, que ainda completou: “quando falamos sobre crescimento, significa que o país vai gerar mais rendas, empregos e impostos, com isso, o Brasil passa a distribuir renda e as pessoas consomem mais. Esse crescimento é muito complicado de alcançar porque é preciso alinhar alguns investimentos internos e externos. Precisamos dar uma maior atenção a agropecuária, na questão dos endividamentos de produtores, financiamentos e linhas de crédito, porque só assim, o Brasil voltará a crescer.”
Linha de crédito para autônomos

Presidente Jair Bolsonaro sanciona lei que permite linha de crédito para autônomos
O país vem vivendo uma forte crise sanitária e econômica, tudo isso gerado pela pandemia do coronavírus. Em meio aos inúmeros infectados e as inúmeras mortes, uma boa notícia surgiu nesta sexta-feira. Foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro uma lei que permite linha de crédito para autônomos. Esta é mais uma medida tomada para tentar reduzir os impactos financeiros.
A Lei nº 14.045/2020, que trata sobre o assunto, servirá para auxiliar os profissionais que atuem como pessoa física, como advogados, corretores e arquitetos. Esta linha de crédito especial, como já dito, será destinada a profissionais liberais com nível técnico ou superior, porém nem todos terão acesso. Aqueles que são sócios de pessoa jurídica ou tenham qualquer vínculo de emprego não poderão aderir ao programa.
A linha de crédito para autônomos foi criada dentro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Assim, quem se interessar em aderir ao programa, poderá solicitar até 50% do rendimento anual informado na Declaração de Ajuste Anual de 2019. O teto para cada interessado será de R$ 100 mil.
Em relação ao prazo para pagamento, os profissionais liberais terão trinta e seis meses para realizarem o adimplemento, sendo que até oito meses poderão ser de carência com juros capitalizados. A taxa de juros será de 5% ao ano mais a taxa Selic.
Auxílio emergencial poderá ser estendido

Em meio à pandemia, auxílio emergencial poderá ser estendido até o final do ano
Quando o coronavírus virou notícia, não se tinha noção da proporção de como o vírus iria se alastrar e afetar o mundo. Em meio à pandemia, a crise econômica afetou empresas e as próprias pessoas, fazendo com que a falta de emprego e dinheiro virasse realidade. Como a situação ainda não se estabilizou, ao menos no Brasil, o auxílio emergencial poderá ser estendido até o final do ano.
Ontem (19), em ato realizado no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou as medidas provisórias 944/20 e 975/20, que tratam do Programa Emergencial de Suporte a Empregos e que cria o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, respectivamente. Durante sua fala, Bolsonaro abordou o assunto da prorrogação do auxílio emergencial.
“Hoje eu tomei café com o Rodrigo Maia no Alvorada, também tratamos desse assunto do auxílio emergencial. Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, os R$ 600 é muito. Alguém da Economia falou em R$ 200, eu acho que é pouco. Mas dá para chegar num meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade e nós possamos então continuar naquele ritmo ascendente que terminamos e começamos o início desse ano”.
Auxílio Emergencial
O auxílio emergencial foi instituído no início da pandemia e concede de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família) aos trabalhadores informais e população mais pobre. Ao todo, quase 70 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados com o programa. De acordo com a Caixa Econômica Federal, já foi pago mais de R$ 161 bilhões aos beneficiários, valor superior ao planejado inicialmente pelo governo federal.
Nova baixa no Ministério da Economia

Subsecretário de Política Macroeconômica é a nova baixa no Ministério da Economia
Justamente quando o país vem vivendo uma das maiores crises já enfrentadas, o governo acaba sofrendo com mais problemas. Desta vez, o subsecretário de Política Macroeconômica deixa o cargo e é a mais nova baixa no Ministério da Economia. De acordo com Vladimir Kuhl Teles, sua saída do cargo foi por motivos pessoais e que irá voltar para São Paulo. Sua saída já foi publicada no Diário Oficial da União.
Esta saída poderia passar despercebida, pois era apenas o “número dois” da secretaria liderada por Adolfo Sachsida. No entanto, as frequentes baixas no Ministério da Economia chamam a atenção. Prova disso, é que o próprio ministro da pasta, Paulo Guedes, afirmou que estava havendo uma debandada de secretários por conta de divergências nas conduções dos processos.
A nova baixa no Ministério da Economia veio pouco tempo após Salim Matar e Paulo Uebel anunciarem que estavam deixando o ministério. O primeiro era secretário de Desestatização e o segundo era quem comandava a parte de Desburocratização. Antes deles, Joaquim Levy, Marcos Cintra, Mansueto Almeida e Bruno Novaes também haviam deixado seus cargos no Ministério da Economia.
Ministérios terão créditos extras

Após sanção de Projeto de Lei, ministérios terão créditos extras
Foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro o Projeto de Lei 14.037/2020. Com ele (o projeto de lei), haverá a suplementação de valores e os ministérios terão créditos extras. A sanção já foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) e, com isso, os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Justiça e Segurança Pública e da Defesa terão disponibilizados quase R$ 617 milhões.
Com a liberação desses valores, os ministérios poderão desenvolver seus trabalhos com mais fôlego, inclusive criando novos projetos. Dentre os projetos que serão beneficiados com este crédito suplementar estão a Operação de Garantia da Lei e da Ordem na Amazônia Legal, a Operação Verde Brasil 2, ações relacionadas com a prevenção e o enfrentamento ao delito e à violência, além da criação da política nacional pesqueira e aquícola em Bananeiras.
Como já dito, os ministérios terão créditos extras para desenvolverem atividades ligadas às suas áreas. Estes recursos são derivados, dentre outros meios, do superávit financeiro no balanço patrimonial da União em 2019, recursos próprios financeiros e recursos vinculados a aplicações em políticas públicas específicas. A anulação de dotações orçamentárias, no valor de R$ 451 milhões, também é tida como origem do dinheiro a ser usado pelos três ministérios.
Vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo

Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo
A pandemia do coronavírus chegou com força ao Brasil no mês de março e, desde então, as consequências vêm sendo sofridas. A parte econômica é uma das mais atingidas por conta do vírus e a preocupação dos empresários é legítima. Em meio à crise, vendas do dia dos pais sofreu queda em São Paulo, sendo que isso era esperado devido à situação em que o país se encontra.
Em pesquisa realizada pelo Sindilojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo), 76% dos empresários entrevistados relataram que suas lojas tiveram queda nas vendas em relação à 2019. Por outro lado, 24% seguiram na contramão e informaram que tiveram aumento em suas vendas se comparado com o ano passado.
De acordo com o Sindilojas-SP, o curto período para o funcionamento do comércio também afetou nas vendas. Atualmente, as lojas podem funcionar apenas pelo período de seis horas diárias.
“Uma vez que os estabelecimentos comerciais já estão adaptados aos protocolos sanitários e de distanciamento social para atendimento ao público e também já implantaram as regras de proteção com os seus colaboradores, o Sindilojas-SP solicita, tanto para a prefeitura municipal quanto para o governo estadual, o retorno do horário de funcionamento das lojas para oito horas”, disse, através de nota, o sindicato.
Em relação aos números de aumento e queda nas vendas, acabou acontecendo uma variação. Dos entrevistados, 46% alegaram que a queda variou entre 50% e 90%, enquanto o restante notou uma diferença entre 10% e 40% em suas vendas. Já os que relataram aumento nas vendas, 92% tiveram um acréscimo de 10% a 40%, enquanto o restante vendeu 70% ou mais que no último ano.
Golpes em sites falsos de leilões de veículos

Os golpes em sites falsos de leilões de veículos estão cada dia mais frequentes, tendo sido registradas mais de 52 mil vítimas
O número de golpes e fraudes cresceu muito no Brasil durante a pandemia do Covid-19. Um dos principais no momento são os golpes em sites falsos de leilões de veículos, já tendo feito mais de 52 mil vítimas em todo o país.
Os golpes em sites falsos de leilões de veículos acontecem como se fosse um leilão do próprio Detran. O intuito desse golpe é atrair os compradores para veículos com preços muito baixos, convencendo as pessoas a fazerem depósitos dos lances realizados para fecharem a compra. No entanto, o carro nunca é entregue e alguns dos golpistas até avisam que se trata de um golpe, após o depósito realizado.
Para se ter uma boa noção do tamanho deste problema, só nos meses de junho e julho deste ano, quase 900 páginas com essa fraude foram identificadas. Além disso, até o momento os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram como os estados em que as pessoas mais caíram nos golpes dos estelionatários.
Os golpistas se esforçam muito para fazer com que os anúncios pareçam o mais convincente possível, com fotos dos carros em pátios, anunciando IPVA pago e até mesmo o nome do Detran (Departamento de Trânsito). Através do nome do Detran, os estelionatários usam imagens de veículos como se tivessem sido apreendidos pelo órgão e colocando endereços do Detran do estado anunciado.
Veículos
A maioria dos veículos anunciados nos golpes são de muito baixo custo e por serem de leilões, as vítimas acabam não percebendo que se trata de um golpe. A maioria dos modelos são anunciados por metade ou até mesmo menos da metade do valor da Tabela FIPE. Como por exemplo: carros como Palio e Siena, que são anunciados pelo valor de R$ 6.100; Honda Fit aparece por um pouco mais, R$ 7.100.
As vítimas são atraídas pelos baixos valores e acabam depositando o lance na conta dos estelionatários, que convencem as pessoas a realizar o depósito o mais rápido possível.
A empresa de segurança dfndr lab informa que os carros nunca são entregues, pois não passa de uma fraude. “Acreditando que fizeram um bom negócio, as vítimas fazem o depósito na conta bancária do golpista e nunca recebem o veículo. Quando tentam contestar o pagamento, são ignoradas”, disse Emilio Simoni, diretor da empresa.
Vítimas
Uma das vítimas chegou até a postar o seu caso no Youtube, informando um dos sites e contando como foi. Além disso, ele disse que existem diversos sites da mesma maneira, que quem olha acaba não percebendo que é um golpe. Ele ainda passa dicas de como identificar possíveis fraudes.
Abaixo, veja o vídeo colocado por uma das vítimas no Youtube:
Uma outra vítima que preferiu não se identificar, também falou sobre após tentar comprar um veículo num destes supostos leilões de veículos. Segundo a vítima, em uma entrevista ao programa de TV Balanço Geral, da Record, ela deu um lance no valor de R$ 15 mil e fez a transferência bancária. Após isso, a mulher conta que ao conversar para que fosse feita a entrega, os responsáveis pelo leilão falaram que se tratava de um golpe e nada mais.
No telefone com os estelionatários, um deles disse a ela “nem venha atrás do carro, que a senhora caiu em um golpe”.
Abaixo, veja os casos confirmados em cada estado até o momento:
– São Paulo: 15.241
– Rio de Janeiro: 7.250
– Minas Gerais: 4.357
– Paraná: 2.465
– Bahia: 2.076
– Rio Grande do Sul: 2.043
– Santa Catarina: 1.525
– Alagoas: 1.252
– Goiás: 1.194
– Ceará: 1.168
O site do “Leilão Seguro” informa alguns dos sites falsos de leilões, permitindo que você faça uma busca e ainda possui a opção para você denunciar, caso ache algum.
Abaixo, o link do site, que já contém 996 sites falsos registrados:
https://www.leilaoseguro.org.br/falsos/
Outros dois sites falsos:
Mercantil Leilão – https://www.mercantilleilao.com/br/
(Este denunciado por uma vítima no Youtube)
Amaral Gurgel – https://amaralgurgelleiloes.com/br/
Abaixo, veja dicas de como se prevenir dos golpes:
Uma das principais dicas, que inclusive é dada por diversos especialistas em segurança, é a de nunca se cadastrar em sites de leilões antes de pesquisar bem sobre a reputação dos mesmos. Uma das alternativas é verificar em locais como “Reclame Aqui” para ver se há pessoas enganadas ou qualquer outro tipo de reclamação.
Como é muito comum os estelionatários usarem o nome do Detran, uma boa dica é fazer uma busca diretamente no site oficial do órgão, para ver se tal evento está mesmo acontecendo através da plataforma do leiloeiro do órgão.
Evite e desconfie sempre antes de colocar seus dados pessoais e bancários em algum cadastro online. Faça diversas buscas para testar a veracidade de cada site e produto que venha a ser anunciado.
Uma das ações imprescindíveis para evitar qualquer golpe simples é obter antivírus e outras questões de segurança nos aparelhos eletrônicos. Prestar atenção na URL dos Links também é algo muito importante para evitar golpes, caso não tenha a verificação de segurança, não é uma boa ideia prosseguir no link.
Principalmente em sites de leilões, verifique se os leiloeiros são pessoas físicas e faça uma busca dessa pessoa para verificar se é credenciado para tal atividade. Além disso, é muito importante que haja um endereço físico para que os compradores interessados possam ver o que está sendo leiloado online. Estas são apenas algumas dicas para a prevenção contra os golpes cada vez mais frequentes na internet.
Eletrobrás registra lucro bilionário no segundo trimestre

Eletrobrás registra lucro bilionário no segundo trimestre e queda de despesas teve papel importante para isso acontecer
O país vem sofrendo com a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus e isso não é mais novidade. No entanto, uma empresa vem conseguindo superar este momento com bastante facilidade. Mesmo em meio à crise, Eletrobrás registralucro bilionário no segundo trimestre e hoje comemora os resultados. De acordo com a estatal, o faturamento líquido no trimestre foi de R$ 4,6 bilhões. Já o lucro Ebitda, que é quando não são considerados juros, impostos, depreciação e amortização, alcançou os R$ 7,8 bilhões.
A queda de despesas teve papel importante para que esses números fossem atingidos. Conforme Wilson Ferreira Junior, presidente da estatal, a redução de despesas com Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO) chegou a 26%.
“Um dos destaques do trimestre, bastante significativo para a Eletrobras, foi a redução de R$ 592 milhões em PMSO. O resultado, que consideramos uma conquista, é fruto de medidas permanentes de disciplina financeira adotadas nos últimos anos e que passaram a fazer parte do DNA da empresa”, afirmou o presidente da Eletrobrás.
Por outro lado, não foi só o “PMSO” que fez com que a Eletrobrás registrasse lucro bilionário no segundo trimestre. Os planos de demissão consensual e o projeto Orçamento Base Zero ajudaram bastante para que isso fosse alcançado. Para se ter ideia, este último (Orçamento Base Zero), sozinho, representou R$ 97 milhões de economia para a estatal brasileira.
Hoje, a Eletrobrás é responsável pela geração de por 30% da energia elétrica do país. Porém, entre abril e junho, período mais forte da pandemia, forneceu energia para 40% do país.
Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo

Mesmo que seja para garantir investimentos públicos no país, Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo
O país vem vivendo um momento conturbado por conta da pandemia do coronavírus e não se tem uma perspectiva de melhora. Contudo, o governo federal precisa fazer investimentos, mas não terá o apoio do Ministério da Economia. O ministro Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo. Este teto significa um limite estabelecido para que não haja o aumento de despesas no orçamento a ser elaborado para o ano seguinte.
O ministro da economia foi direto ao dizer que “não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a fura-tetos. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com ministro fura-teto”. Guedes ainda comentou que, por conta da pandemia do coronavírus, o Brasil teve que gastar mais dinheiro do que o previsto com a saúde. As declarações do ministro foram dadas em um encontro com o deputado Rodrigo Maia, que também defendeu esta linha de pensamento.
“Nossa decisão de estar aqui falando em conjunto é para mostrar para a sociedade brasileira, para o governo brasileiro, para o Legislativo brasileiro que nós queremos encontrar caminhos para melhorar a qualidade do gasto público, mas não será furando o teto de gastos. Não há jeitinho para resolver os problemas de gasto público no Brasil. Só tem um jeito, é reformar o Estado brasileiro”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.
DEMISSÕES NO MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Que Paulo Guedes é contra o furo no teto de gastos do governo já está claro, além disso, tem apoio do presidente da Câmara dos Deputados. Por outro lado, o ministério que comanda vem sofrendo com baixas nos últimos meses. As duas novas perdas do Ministério da Economia foram Salim Matar e Paulo Uebel.
O primeiro era o atual secretário especial de Desestatização e deixou o cargo, segundo Paulo Guedes, por conta da dificuldade nas privatizações. O segundo era secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e, de acordo com o ministro, deixou o cargo por conta da demora na reforma administrativa.
“Houve uma debandada. O que ele – Matar – me disse é que é muito difícil privatizar, que o establishment não deixa haver a privatização, que é muito difícil, muito emperrado, que tem que ter apoio mais definido, mas decisivo. O secretário Uebel, a mesma coisa. A reforma administrativa está parada, então ele reclama também que a reforma administrativa parou”.