Venda de veículos apresentou alta no primeiro trimestre
Primeiro trimestre do ano registrou alta na venda de veículos.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou nesta semana o balanço de vendas de veículos novos no primeiro trimestre de 2023. Conforme os números apresentados, o número de venda de veículos apresentou uma alta de 21% se comparado ao mesmo período do ano passado. Isso significa dizer que foram vendidas 878.817 unidades nos três primeiros meses deste ano contra 726.272 unidades do mesmo período em 2022.
No entanto, mesmo com o crescimento nas vendas de veículos, o presidente da Fenabrave, Andreta Jr, afirma que o mercado de venda de automóveis passa por um cenário desafiador. De acordo com Andreta Jr, o setor ainda não se recuperou da pandemia e sequer apresentou os números que tinha em 2019. Para piorar, o consumidor tem perdido o seu poder de compra, o que preocupa.
“Estamos diante de um cenário, novamente, desafiador para 2023, que apresenta alto endividamento das famílias, aumento da inadimplência, além da alta de juros e seletividade de crédito por parte das instituições financeiras, o que vem restringindo a demanda por parte do consumidor, que vem perdendo seu poder de compra”, disse o presidente da Fenabrave.
No balanço divulgado pela Fenabrave, ainda constou que houve um aumento na venda de automóveis na passagem de fevereiro para março. Segundo o balanço, houve um crescimento de quase 50%, sendo que um dos motivos para a porcentagem ser grande foi o fato de março ter tido mais dias úteis que fevereiro.
Produção de veículos apresenta crescimento
No mês de julho, a produção de veículos encerrou com alta e 219 mil carros fabricados.
A Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou o balanço da produção de veículos no Brasil e houve uma alta de 33,4%, com 219 mil carros fabricados somente no mês de julho deste ano. A comparação foi feita com o mesmo período do ano passado.
O crescimento na venda de veículos novos foi de 3,7% em julho, com 182 mil sendo vendidos. Se comparado a junho deste ano, o crescimento foi de 2,2% nas vendas dos carros. No entanto, em comparação com 2021, o acumulado do ano está em queda de 12%, com 1,1 milhões de veículos vendidos.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, informou que mesmo havendo crescimento, das vendas se mantiveram estáveis o maior volume de vendas ocorreu para os frotistas, com 50 mil unidades vendidas. De acordo com ele, a diferença não foi gritando, mas causou impacto no setor automotivo, por isso, é preciso analisar.
“A alta de juros e a restrição ao crédito naturalmente gera maior dificuldade de acesso, porque nosso setor depende fundamentalmente do crédito. Há uma redução que continua desde que os juros aumentaram e a participação das vendas à vista e a prazo começa a se distanciar. Neste ano 35% das vendas são a prazo e 65% à vista. No ano passado era exatamente o oposto”, disse Márcio.
Exportação de veículos
Assim com a produção e as vendas de veículos apresentaram alta em julho, as exportações seguiram o mesmo caminho. Se comparado com o mesmo mês de 2021, houve crescimento de 76,3% na exportação de veículos, sendo 41,9 mil vendas para fora do Brasil. Já no acumulado do ano até aqui, o crescimento foi 28,7%, com 288,2 mil carros exportados para o exterior.
“Percebe-se uma pequena retração ocasionada por questões na Argentina. Mas ainda assim é motivo de comemoração porque o setor continua mantendo um bom nível de exportações”, completou o presidente da Anfavea.
Um reflexo do aumento na produção de veículos foi a quantidade de novos empregos gerados na indústria. O crescimento foi de 1,1% no número de novos empregos no setor, em comparação com o mesmo período de 2021. Até momento, são cerca de 103,8 mil trabalhadores nas montadoras, com alta de 1,3% se comparado a junho.
Queda na venda de veículos
Segundo a Anfavea, janeiro apresentou queda na venda de veículos
Segundo a divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mês de janeiro apresentou queda na venda de veículos se comparado ao mês de dezembro de 2021. De acordo com a entidade, foram vendidos 126,5 mil veículos no primeiro mês do ano, o que representa uma queda de 38,5%, além disso, significa uma retração de 26,5% se comparado ao mesmo mês do ano passado.
Após a divulgação dos danos, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, afirmou que a queda na venda de veículos foi significativa, porém já era esperado devido janeiro ser um mês com vendas mais baixas.
“Foi uma queda relevante com relação a dezembro, que foi um mês muito bom, nós puxamos bastante a produção e o emplacamento, em grande parte para entregar muitos veículos pendentes de meses anteriores por falta dos semicondutores. Janeiro já é esperado uma queda, como acontece todos anos, mas tivemos alguns aspectos que impactaram ainda mais esse resultado, como o alto volume de emplacamento em dezembro, o desequilíbrio na cadeia de suprimentos, e tivemos uma transição no sistema de emplacamentos, como veículos que foram vendidos, mas não foram emplacados no mês de janeiro. Mas esse tema já foi resolvido e o emplacamento já voltou ao normal em fevereiro”, disse Moraes.
Chuvas e avanço da pandemia também influenciaram
Conforme informado pelo presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos também foi motivada por outros fatores. As chuvas de verão e o avanço da pandemia com a variante Ômicron também acabaram interferindo nas vendas em janeiro.
“Tivemos chuvas acima da média em regiões importante como São Paulo, que é o maior mercado, que impactaram na frequência de consumidores de lojas e inclusive fecharam algumas lojas que tiveram problemas adicionais como alagamentos em determinadas regiões, e obviamente, a variante Ômicron que está afetando a cadeia como um todo, os fornecedores, os fabricantes e o varejo”, afirmou Moraes.
Em relação ao ano de 2022, Luiz Carlos Moraes diz que a Anfavea mantém os pés no chão e trabalha com números realistas. Segundo o presidente da entidade, a alta nas taxas de juros pode desestimular bastante a compra de veículos, tanto que já trabalham com uma restrição de oferta.
Venda de veículos apresenta queda
Segundo a Anfavea, houve queda na venda de veículos.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgou nesta segunda-feira (8) o balanço sobre a venda de veículos do mês de outubro, que apresentou queda se comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com o levantamento, 162,3 mil veículos foram emplacados.
No entanto, segundo os dados de janeiro a outubro houve um crescimento de 9,5% com relação ao mesmo período de 2020, sendo vendidos 1,7 milhões de veículos.
De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos no mês de outubro é mais por conta do reflexo de dificuldades que as indústrias vêm enfrentando com a falta de matéria prima, um problema que hoje é mundial. Segundo o mandatário, esse problema deve se arrastar até no mínimo, 2022.
“2022 continuará sendo um ano de grandes desafios na entrega de semicondutores no setor automotivo”, disse Luiz Carlos.
Como visto, segundo a Anfavea, a venda de veículos apresentou queda em outubro, em comparação com o mesmo período no ano passado.
Queda na venda de veículos
Junho apresentou queda na venda de veículos.
O país ainda vem sentindo os efeitos da pandemia do Covid-19 e é lógico que as oscilações de mercado irão acontecer. Prova disso, é que houve queda na venda de veículos no mês de junho se comparado com o mês de maio. No mês que passou, 182,5 mil veículos foram licenciados, enquanto isso, em maio, houve o registro de 188,7 mil, ou seja, uma queda de 3,3%.
No entanto, como já dito, é normal que o mercado ainda oscile por conta dos efeitos da pandemia. Apesar do mês de junho ter apresentado queda na venda de veículos, o saldo de 2021 é bastante positivo. O primeiro semestre apresentou um crescimento de 32,8%, ao totalizar 1.074,2 veículos licenciados. Já em comparação com junho de 2020, houve um aumento de 37,4% nas vendas. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com o Luis Carlos Moraes, presidente da Anfavea, a queda na venda de veículos no mês de junho se deu por conta da baixa oferta de semicondutores na indústria, problema este que vem afetando as indústrias do mundo inteiro. Segundo Moraes, a falta de semicondutores pode tenha impedido a produção de algo entre 100 mil e 120 mil novos veículos nos seis primeiros meses de 2021.
A queda na produção e venda de veículos também acabou afetando os postos de trabalho. Conforme divulgado pela Anfavea, houve queda de 1,3% nos números de emprego no setor automobilístico. No mês de maio, haviam 104,082 postos de trabalho no setor, enquanto isso, em junho, houve redução para 102.732. Se comparado com o mesmo período de 2020, a queda é ainda maior, alcançando 2,6%.
Venda de veículos apresentou alta
Em março deste ano, a venda de veículos apresentou alta de 15,78% se comparado ao ano passado.
Somente no mês de março, a venda de veículos apresentou alta de 15,78% se comparado ao ano passado. Essa e outras informações foram divulgadas através da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Em comparação com o mês de fevereiro, houve crescimento de 13,16% com o emplacamento de 189.405 veículos. Já se considerar o emplacamento de todos os segmentos automotivos, como: Automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e entre outros; o crescimento é de 8,26% com relação ao resultado de março de 2020, quando a pandemia da Covid-19 estava ainda no início.
No mês de março, foram vendidos 269.944 veículos, apresentando aumento de 11,52% com relação a fevereiro.
Já no acumulado de todos os meses do ano, de janeiro até março, a queda foi de 6,55% na venda de todos os segmentos de veículos se comparado ao mesmo período do ano passado.
Fenabrave
De acordo com a Fenabrave, todos os segmentos seguem sofrendo por conta de problemas envolvendo abastecimento de produtos através da indústria, que é afetada pela falta de peças e outros componentes por conta da paralisação em diversas unidades fabris.
“Os concessionários de veículos estão passando por um período muito difícil. Em 2020, quando ocorreu a primeira onda da pandemia da covid-19, tínhamos estoques, e a indústria trabalhava sem problemas de abastecimento. Hoje os estoques praticamente não existem, tanto nas concessionárias como nos pátios das montadoras. A falta generalizada de peças e componentes vem provocando a paralisação das linhas de montagem de várias montadoras, prejudicando a oferta de veículos”, disse Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave.
Que completou: “Muitas dessas vendas já tinham sido realizadas nos meses anteriores, e os clientes estavam aguardando a entrega dos veículos, pelos fabricantes, o que ocorreu em março. Isso justifica o bom desempenho do mês, mesmo com o fechamento do comércio em estados importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.”
Dessa forma, no mês de março, a venda de veículos apresentou alta de 15,78% se comparado ao ano passado.
Vendas de veículos tiveram queda em 2020
De acordo com a Fenabrave, vendas de veículos tiveram queda em 2020.
O ano que passou ficará marcado na história, pois foi quando se instalou uma pandemia que até hoje não chegou ao fim. Os problemas causados por ela são notórios, pois muitas pessoas perderam a vida, além de ter afetado drasticamente a economia global. No Brasil, por exemplo, as vendas de veículos tiveram queda em 2020.
Os dados, que foram divulgados hoje (05) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mostram como a retração no comércio de veículos novos atingiu o país. No geral, a venda de veículos zero quilômetro representou uma queda de 21,6% se comparado ao mesmo período de 2019. Isso significa que foram emplacados 3,16 milhões de veículos no ano que passou, abaixo dos 4,03 que foram emplacados em 2019.
Se tratando de automóveis, a retração alcançou a marca de 28,5%, ou seja, foram comercializados 1,61 milhão de carros em 2020, porém, em 2019, as vendas atingiram 2,26 milhões. Quem também sofreu com a crise econômica foi o setor das motocicletas, onde foi notória a queda nas vendas. Segundo a Fenabrave, foram vendidas 915,5 mil motocicletas em 2020, ou seja, uma queda de 15% em relação à 2019.
Como vimos, as vendas de veículos tiveram queda em 2020 no Brasil, sendo que o setor dos pesados também sofreu com a pandemia. Os ônibus, por exemplo, registaram uma queda de 33% nas vendas, o que significa a comercialização de 18,2 mil unidades durante todo o último ano. Já os caminhões, apresentaram uma retração de 12,3%, totalizando aproximadamente 90 mil veículos emplacados em 2020.