Novas leis da União Europeia sobre criptomoedas
A União Europeia aprovou as novas regras com relação as criptomoedas.
Nesta quinta-feira (20), a União Europeia aprovou o novo conjunto de regras envolvendo as criptomoedas. A aprovação foi sobre o Makets in Crypto-Assets (MiCA), cujo principal intuito é o de atualizara legislação sobre o tema. No total, foram 517 votos a favor do projeto, 38 votos contra e 18 abstenções.
Esse conjunto de leis é considerado o mais rígido envolvendo os ativos digitais no mundo inteiro. Dessa forma, esse mesmo modelo será imposto nos 27 países que integram o bloco econômico. Além disso, há uma estimativa de que os outros países também se inspirem no projeto.
A indústria das criptomoedas vem cobrando por uma transparência maior e definições sobre as regulamentações dos ativos por parte dos Estados Unidos. Enquanto isso não acontece, os países tentam pressionar utilizando o MiCA.
Entenda o MiCA
O MiCA começou a ser utilizado em 2018 com o crescimento das criptomoedas na União Europeia, se adequando ao novo sistema econômico. De lá para cá, já houve diversas alterações no texto.
Confira o que escreveu o Parlamento Europeu: “O MiCA cobrirá criptoativos que não são regulamentados pela legislação de serviços financeiros existente.”
Não houve grandes objeções sobre a proposta, que foi aprovada de forma simples. Essas novas leis envolvendo as criptos passará a valer a partir de julho de 2024.
Gerdau e setor automotivo devem sofrer com o acordo de livre comércio entre UE e Mercosul
A primeira avaliação para o setor de comércio, automotivo, de peças, dentre outros são negativo, visto que o acordo é mais favorável para as empresas europeias
O Brasil, no momento, tem uma tarifa de importação para automóveis de 35%, excluindo México e Mercosul. Com a redução dessa taxa, a concorrência européia poderá dificultar muito o setor doméstico. A Associação dos fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA) elogiou muito o acordo, e previu um crescimento consideravelmente bom para a indústria automotiva da UE.
“Há um potencial real de crescimento na indústria automotiva da UE, levando em conta o tamanho do mercado do Mercosul, tanto em termos de população quanto de PIB”, declarou o secretário-geral da Acea, Erik Jonnaert.
As companhias de autopeças também deverão ser afetadas. Neste setor as tarifas de importação variam entre 14% e 18%, e o Brasil, atualmente, importa 4,2 bilhões em peças da Europa.
Outro setor que também pode sofrer com o acordo, é o setor siderúrgico, como Usiminas (USIM5), Gerdau(GGBR4) e CSN (CSNA3). A empresa produtora de aços do Brasil fez uma crítica ao acordo de livre comércio nesta segunda-feira, afirmando que o acordo não será positivo para o setor.
“Com o acordo, a indústria brasileira do aço perde a preferência em relação ao Mercosul e ainda corre risco de ter material de países fora do bloco da União Europeia, entrando no mercado por meio de empresas da região travestido de material local”, citou o Instituto Aço Brasil (IAbr).
Segundo o Instituto de Aço Brasil, os produtores de aços brasileiros possuem uma ociosidade de 34% na capacidade instalada.
Bolsonaro comemora acordo comercial com a União Europeia: “HISTÓRICO” – cita o mandatário
O atual presidente comemorou muito o acordo fechado entre a Mercosul e a União Europeia, um dos acordos comerciais mais esperados nos últimos anos.
Nessa Sexta-feira, aconteceu um dos acordos vinha sendo aguardado há décadas entre a Mercosul e a União Europeia. Este acordo pode trazer um grande potencial econômico para o país. O presidente Bolsonaro comemorou muito este marco numa de suas redes sociais:
“Histórico! Nossa equipe, liderada pelo Embaixador Ernesto Araújo, acaba de fechar o Acordo Mercosul-UE, que vinha sendo negociado sem sucesso desde 1999. Esse será um dos acordos comerciais mais importantes de todos os tempos e trará benefícios enormes para nossa economia”, – escreveu Bolsonaro
O mandatário brasileiro destacou que “Juntos, Mercosul e UE representam 1/4 da economia mundial e agora os produtores brasileiros terão acesso a esse enorme mercado”. E também não deixou de agradecer às pessoas que o ajudaram: “Parabenizo também os Ministros Paulo Guedes e Tereza Cristina, bem como as equipes de seus ministérios, pelo empenho neste objetivo. GRANDE DIA!”
Logo após, Tereza Cristina, ministra da Agricultura respondeu, no twitter, o presidente Bolsonaro: “Momento aguardado há 20 anos! Um grande dia para todos nós! Obrigada, presidente!”
Argentina
Quem também se manifestou nas redes sociais foi o ministro da Fazenda da Argentina, Nicolás Dujovne. O ministro fez a seguinte publicação na sua conta do Twitter:
“A assinatura do acordo Mercosul-UE é um fato histórico. O acordo tem um potencial enorme para aumentar os investimentos, fundamental para conseguir um crescimento sustentado, a geração de emprego e a redução da pobreza no nosso país”, citou Nicolás Dujovne